São Paulo elimina Corinthians e volta à final da Copa do Brasil depois de 23 anos


Lucas Moura passeia em Morumbi em chamas e comanda a vitória são-paulina por 2 a 0; veja os gols

Por Ricardo Magatti
Atualização:

Lucas Moura não sabe se jogará a próxima temporada pelo São Paulo. Sabe, no entanto, que disputará, depois de 11 anos, outra final pelo time do coração. Em movimento semelhante a Raí em 1998, o meia-atacante retornou ao futebol brasileiro para defender o time que o revelou e foi fundamental para a classificação são-paulina à final da Copa do Brasil, conquistada com vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians nesta quarta-feira em um Morumbi inflamado.

O São Paulo jogará pela segunda vez uma final de Copa do Brasil. Persegue o título inédito, já que, em 2000, perdeu a decisão para o Cruzeiro. O adversário será Grêmio ou Flamengo. Caso seja o time rubro-negro, Dorival Júnior vai reencontrar a equipe com a qual venceu a Copa do Brasil no ano passado.

Foi Lucas, de volta ao Brasil depois de uma década na Europa, o principal protagonista de uma noite perfeita para o São Paulo, que amassou o Corinthians e levou apenas 12 minutos para desfazer a vantagem que o time alvinegro havia conquistado em Itaquera e 31 para passar ele a estar na frente do confronto.

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Um ponta rápido como tantos na Europa, Lucas é outro jogador no Brasil. Precisa de pouco espaço para desequilibrar e teve muitas lacunas. Jogando pelo meio, passeou em um Morumbi em chamas. Mas não foi ele o único a brilhar.

Lucas Moura foi o protagonista da classificação do São Paulo à final da Copa do Brasil Foto: Alex Silva/Estadão

Wellington Rato, candidato a ser sacado para o astro James Rodríguez jogar, foi mantido por Dorival Júnior entre os titulares e retribuiu a confiança do chefe com um golaço. O meio-campista aproveitou saída errada de Cássio com os pés, avançou pelo meio e acertou o ângulo em chute de rara felicidade. Aos 12 minutos estava igualado o confronto.

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Aos 31, a vantagem passou a ser são-paulina. Lucas, livre, fez o que quis com a defesa corintiana. Recebeu livre pelo meio, ergueu a cabeça e acionou Wellington Rato, que devolveu de cabeça. A bola cruzou a área até chegar na cabeça do camisa 7. Dono do primeiro tempo, ele fez o Morumbi, com recorde de público, explodir definitivamente com o seu gol.

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O Corinthians, abatido e encolhido em seu campo de defesa, apenas assistiu ao São Paulo jogar. Prova disso foram as 14 finalizações do time tricolor contra apenas uma da equipe alvinegra nos primeiros 45 minutos. Vanderlei Luxemburgo percebeu que errou em suas escolhas e sacou Bruno Méndez e Fausto Vera no intervalo. Uruguaio e o argentino foram dois dos piores em campo.

O Corinthians até passou a produzir mais ofensivamente. Mas continuou sendo pouco, tanto que o primeiro chute a gol saiu depois dos 30 minutos do segundo tempo. Foi pobre demais o futebol de um time sempre dependente do talento de Renato Augusto. O maestro alvinegro, desta vez, foi discreto e nada fez de especial.

O nome da noite foi, mesmo, Lucas Moura, que começou a jogada do que seria o terceiro gol são-paulino. Não foi porque Wellington Rato concluiu para fora o lance que começou com o camisa 7 driblando Murillo e passou pelos pés de Calleri.

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Calleri tenta de letra dentro da área em lance no Morumbi Foto: Alex Silva/Estadão

Nos minutos finais, o Corinthians pressionou como não havia feito, mas, desorganizado, insistiu como deu. O jovem Wesley tentou abrir a defesa são-paulina e o zagueiro Gil virou centroavante. Passou pelos pés de Giuliano, porém, a chance de o time alvinegro levar a disputa para os pênaltis. O meia bateu de chapa e mandou pra fora. Renato Augusto, nos acréscimos, também tentou, mas chutou cruzado e ninguém completou pro gol.

Respiraram aliviados os 62 mil torcedores do São Paulo no Morumbi. Desde 2015 o clube paulista não colocava tantos torcedores no estádio. Foi, portanto, o recorde de público em oito anos. Contra o Cruzeiro, na Libertadores daquele ano, foram 66.369.

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SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS

SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Beraldo e Welington; Pablo Maia, Rodrigo Nestor (Michel Araújo), Alisson (Gabriel Neves) e Wellington Rato (Juan); Lucas Moura e Calleri (Diego Costa). Técnico: Dorival Júnior.

CORINTHIANS: Cássio; Bruno Méndez (Fagner), Gil, Murilo e Fábio Santos (Matheus Bidu); Maycon, Fausto Vera (Matías Rojas), Renato Augusto, Ruan Oliveira (Giuliano) e Adson (Wesley); Yuri Alberto. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

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Gols: Wellington Rato, aos 12, e Lucas Moura, aos 31 do 1ºT.

Árbitro: Raphael Claus (Fifa/SP).

Cartões amarelos: Murillo, Gil.

Público: 62.093 torcedores.

Renda: R$ 8.500.325,00

Local: Estádio do Morumbi.

Lucas Moura não sabe se jogará a próxima temporada pelo São Paulo. Sabe, no entanto, que disputará, depois de 11 anos, outra final pelo time do coração. Em movimento semelhante a Raí em 1998, o meia-atacante retornou ao futebol brasileiro para defender o time que o revelou e foi fundamental para a classificação são-paulina à final da Copa do Brasil, conquistada com vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians nesta quarta-feira em um Morumbi inflamado.

O São Paulo jogará pela segunda vez uma final de Copa do Brasil. Persegue o título inédito, já que, em 2000, perdeu a decisão para o Cruzeiro. O adversário será Grêmio ou Flamengo. Caso seja o time rubro-negro, Dorival Júnior vai reencontrar a equipe com a qual venceu a Copa do Brasil no ano passado.

Foi Lucas, de volta ao Brasil depois de uma década na Europa, o principal protagonista de uma noite perfeita para o São Paulo, que amassou o Corinthians e levou apenas 12 minutos para desfazer a vantagem que o time alvinegro havia conquistado em Itaquera e 31 para passar ele a estar na frente do confronto.

Um ponta rápido como tantos na Europa, Lucas é outro jogador no Brasil. Precisa de pouco espaço para desequilibrar e teve muitas lacunas. Jogando pelo meio, passeou em um Morumbi em chamas. Mas não foi ele o único a brilhar.

Lucas Moura foi o protagonista da classificação do São Paulo à final da Copa do Brasil Foto: Alex Silva/Estadão

Wellington Rato, candidato a ser sacado para o astro James Rodríguez jogar, foi mantido por Dorival Júnior entre os titulares e retribuiu a confiança do chefe com um golaço. O meio-campista aproveitou saída errada de Cássio com os pés, avançou pelo meio e acertou o ângulo em chute de rara felicidade. Aos 12 minutos estava igualado o confronto.

Aos 31, a vantagem passou a ser são-paulina. Lucas, livre, fez o que quis com a defesa corintiana. Recebeu livre pelo meio, ergueu a cabeça e acionou Wellington Rato, que devolveu de cabeça. A bola cruzou a área até chegar na cabeça do camisa 7. Dono do primeiro tempo, ele fez o Morumbi, com recorde de público, explodir definitivamente com o seu gol.

O Corinthians, abatido e encolhido em seu campo de defesa, apenas assistiu ao São Paulo jogar. Prova disso foram as 14 finalizações do time tricolor contra apenas uma da equipe alvinegra nos primeiros 45 minutos. Vanderlei Luxemburgo percebeu que errou em suas escolhas e sacou Bruno Méndez e Fausto Vera no intervalo. Uruguaio e o argentino foram dois dos piores em campo.

O Corinthians até passou a produzir mais ofensivamente. Mas continuou sendo pouco, tanto que o primeiro chute a gol saiu depois dos 30 minutos do segundo tempo. Foi pobre demais o futebol de um time sempre dependente do talento de Renato Augusto. O maestro alvinegro, desta vez, foi discreto e nada fez de especial.

O nome da noite foi, mesmo, Lucas Moura, que começou a jogada do que seria o terceiro gol são-paulino. Não foi porque Wellington Rato concluiu para fora o lance que começou com o camisa 7 driblando Murillo e passou pelos pés de Calleri.

Calleri tenta de letra dentro da área em lance no Morumbi Foto: Alex Silva/Estadão

Nos minutos finais, o Corinthians pressionou como não havia feito, mas, desorganizado, insistiu como deu. O jovem Wesley tentou abrir a defesa são-paulina e o zagueiro Gil virou centroavante. Passou pelos pés de Giuliano, porém, a chance de o time alvinegro levar a disputa para os pênaltis. O meia bateu de chapa e mandou pra fora. Renato Augusto, nos acréscimos, também tentou, mas chutou cruzado e ninguém completou pro gol.

Respiraram aliviados os 62 mil torcedores do São Paulo no Morumbi. Desde 2015 o clube paulista não colocava tantos torcedores no estádio. Foi, portanto, o recorde de público em oito anos. Contra o Cruzeiro, na Libertadores daquele ano, foram 66.369.

SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS

SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Beraldo e Welington; Pablo Maia, Rodrigo Nestor (Michel Araújo), Alisson (Gabriel Neves) e Wellington Rato (Juan); Lucas Moura e Calleri (Diego Costa). Técnico: Dorival Júnior.

CORINTHIANS: Cássio; Bruno Méndez (Fagner), Gil, Murilo e Fábio Santos (Matheus Bidu); Maycon, Fausto Vera (Matías Rojas), Renato Augusto, Ruan Oliveira (Giuliano) e Adson (Wesley); Yuri Alberto. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Gols: Wellington Rato, aos 12, e Lucas Moura, aos 31 do 1ºT.

Árbitro: Raphael Claus (Fifa/SP).

Cartões amarelos: Murillo, Gil.

Público: 62.093 torcedores.

Renda: R$ 8.500.325,00

Local: Estádio do Morumbi.

Lucas Moura não sabe se jogará a próxima temporada pelo São Paulo. Sabe, no entanto, que disputará, depois de 11 anos, outra final pelo time do coração. Em movimento semelhante a Raí em 1998, o meia-atacante retornou ao futebol brasileiro para defender o time que o revelou e foi fundamental para a classificação são-paulina à final da Copa do Brasil, conquistada com vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians nesta quarta-feira em um Morumbi inflamado.

O São Paulo jogará pela segunda vez uma final de Copa do Brasil. Persegue o título inédito, já que, em 2000, perdeu a decisão para o Cruzeiro. O adversário será Grêmio ou Flamengo. Caso seja o time rubro-negro, Dorival Júnior vai reencontrar a equipe com a qual venceu a Copa do Brasil no ano passado.

Foi Lucas, de volta ao Brasil depois de uma década na Europa, o principal protagonista de uma noite perfeita para o São Paulo, que amassou o Corinthians e levou apenas 12 minutos para desfazer a vantagem que o time alvinegro havia conquistado em Itaquera e 31 para passar ele a estar na frente do confronto.

Um ponta rápido como tantos na Europa, Lucas é outro jogador no Brasil. Precisa de pouco espaço para desequilibrar e teve muitas lacunas. Jogando pelo meio, passeou em um Morumbi em chamas. Mas não foi ele o único a brilhar.

Lucas Moura foi o protagonista da classificação do São Paulo à final da Copa do Brasil Foto: Alex Silva/Estadão

Wellington Rato, candidato a ser sacado para o astro James Rodríguez jogar, foi mantido por Dorival Júnior entre os titulares e retribuiu a confiança do chefe com um golaço. O meio-campista aproveitou saída errada de Cássio com os pés, avançou pelo meio e acertou o ângulo em chute de rara felicidade. Aos 12 minutos estava igualado o confronto.

Aos 31, a vantagem passou a ser são-paulina. Lucas, livre, fez o que quis com a defesa corintiana. Recebeu livre pelo meio, ergueu a cabeça e acionou Wellington Rato, que devolveu de cabeça. A bola cruzou a área até chegar na cabeça do camisa 7. Dono do primeiro tempo, ele fez o Morumbi, com recorde de público, explodir definitivamente com o seu gol.

O Corinthians, abatido e encolhido em seu campo de defesa, apenas assistiu ao São Paulo jogar. Prova disso foram as 14 finalizações do time tricolor contra apenas uma da equipe alvinegra nos primeiros 45 minutos. Vanderlei Luxemburgo percebeu que errou em suas escolhas e sacou Bruno Méndez e Fausto Vera no intervalo. Uruguaio e o argentino foram dois dos piores em campo.

O Corinthians até passou a produzir mais ofensivamente. Mas continuou sendo pouco, tanto que o primeiro chute a gol saiu depois dos 30 minutos do segundo tempo. Foi pobre demais o futebol de um time sempre dependente do talento de Renato Augusto. O maestro alvinegro, desta vez, foi discreto e nada fez de especial.

O nome da noite foi, mesmo, Lucas Moura, que começou a jogada do que seria o terceiro gol são-paulino. Não foi porque Wellington Rato concluiu para fora o lance que começou com o camisa 7 driblando Murillo e passou pelos pés de Calleri.

Calleri tenta de letra dentro da área em lance no Morumbi Foto: Alex Silva/Estadão

Nos minutos finais, o Corinthians pressionou como não havia feito, mas, desorganizado, insistiu como deu. O jovem Wesley tentou abrir a defesa são-paulina e o zagueiro Gil virou centroavante. Passou pelos pés de Giuliano, porém, a chance de o time alvinegro levar a disputa para os pênaltis. O meia bateu de chapa e mandou pra fora. Renato Augusto, nos acréscimos, também tentou, mas chutou cruzado e ninguém completou pro gol.

Respiraram aliviados os 62 mil torcedores do São Paulo no Morumbi. Desde 2015 o clube paulista não colocava tantos torcedores no estádio. Foi, portanto, o recorde de público em oito anos. Contra o Cruzeiro, na Libertadores daquele ano, foram 66.369.

SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS

SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Beraldo e Welington; Pablo Maia, Rodrigo Nestor (Michel Araújo), Alisson (Gabriel Neves) e Wellington Rato (Juan); Lucas Moura e Calleri (Diego Costa). Técnico: Dorival Júnior.

CORINTHIANS: Cássio; Bruno Méndez (Fagner), Gil, Murilo e Fábio Santos (Matheus Bidu); Maycon, Fausto Vera (Matías Rojas), Renato Augusto, Ruan Oliveira (Giuliano) e Adson (Wesley); Yuri Alberto. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Gols: Wellington Rato, aos 12, e Lucas Moura, aos 31 do 1ºT.

Árbitro: Raphael Claus (Fifa/SP).

Cartões amarelos: Murillo, Gil.

Público: 62.093 torcedores.

Renda: R$ 8.500.325,00

Local: Estádio do Morumbi.

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