São Paulo decepciona no Allianz, cai para o Água Santa nos pênaltis e se despede do Paulistão


Time de Diadema medirá forças com o Red Bull Bragantino na próxima fase; semifinais terão apenas Palmeiras entre os grandes

Por Ricardo Magatti
Atualização:

O São Paulo é o terceiro dos grandes paulistas a decepcionar no Estadual. Na arena do Palmeiras, o Allianz Parque, o time de Rogério Ceni foi eliminado nas quartas de final do Paulistão ao perder nos pênaltis para o Água Santa depois de empatar sem gols um jogo ruim tecnicamente em que mostrou incompetência nas finalizações, pouca criatividade e perdeu dois atletas lesionados. Rafael até defendeu uma cobrança, mas Alisson e Méndez erraram suas batidas e decretaram a eliminação são-paulina.

As semifinais terão, portanto, duas zebras e apenas a presença de um dos considerados grandes, o Palmeiras. O atual campeão e dono da melhor campanha do torneio enfrenta em casa o Ituano, que eliminou o Corinthians. O Água Santa será adversário do Red Bull Bragantino, que deixou o Botafogo de Ribeirão Preto pelo caminho. Os dias e horários das partidas ainda serão definidos pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

O São Paulo mandou pela primeira vez em sua história um jogo no Allianz Parque. Existe um acordo entre as diretorias dos dois clubes que prevê reciprocidade. Como o Palmeiras jogou o clássico com o Santos no Morumbi no começo de fevereiro, o time tricolor, sem o Morumbi, tem a prerrogativa de jogar na arena palmeirense e assim o fez. O clube jogou no estádio do rival algumas vezes quando este ainda se chamava Palestra Itália.

continua após a publicidade
São Paulo para na forte defesa do Água Santa, empata sem gols no tempo normal e cai nos pênaltis. Foto: Rubens Chiri/ saopaulofc.net

Quase 40 mil são-paulinos estiveram no Allianz Parque. Eles viram um jogo dramático, tenso e nervoso. Do lado de fora, não houve incidentes. Alguns dos bares do tradicional reduto de palmeirenses abriram e receberam são-paulinos sem problemas. Tapumes metálicos de aço protegeram a sede social do clube alviverde, a loja oficial e a loja da Mancha Alvi Verde, principal organizada do time alviverde.

Quem esperava uma vitória tranquila se decepcionou. O time tricolor foi incapaz de suplantar o organizado sistema defensivo do Água Santa durante os 90 minutos.

continua após a publicidade

Até dominou o rival de Diadema no primeiro tempo. Mas foi um domínio sem efetividade, com poucos chutes em direção ao gol e muitos para fora. Luan, Luciano e David foram os que levaram mais perigo ao gol do Água Santa, que ensaiou uma pressão nos minutos finais, mas também não marcou.

Para piorar, a longa lista de desfalques são-paulina ganhou mais um integrante: o argentino Galoppo se lesionou no início da partida e deixou o gramado mancando e chorando. Com um problema no joelho, o artilheiro do Paulistão foi carregado até o vestiário. Erison entrou em seu lugar e depois foi substituído no segundo tempo.

Errático e instável, o São Paulo deveu futebol no segundo tempo, com apresentação ainda pior do que havia feito no primeiro. Teve vontade, garra, mas não criatividade. O jeito foi lançar bolas em profusão na área. Nenhuma delas resultou em gol.

continua após a publicidade

Na verdade, os visitantes foram melhores. Organizados e menos agredidos, se sentiram à vontade para também atacar pela esquerda. Reginaldo cruzou para Lucas Tocantins, que cabeceou perto da trave.

O Água Santa foi mais competente e sustentou o empate sem gols até o fim. Levou, então, a definição da última partida das quartas de final para os pênaltis, na qual também houve drama. A decisão só aconteceu nas cobranças alternadas depois de Alisson e Gabriel Inocêncio errarem nas primeiras cinco batidas, Méndez falhou na sua tentativa e decretou a eliminação são-paulina.

FICHA TÉCNICA

continua após a publicidade

SÃO PAULO 0 (5) x (6) 0 ÁGUA SANTA

  • SÃO PAULO: Rafael; Nathan, Beraldo, Alan Franco e Welington; Luan (Méndez), Nestor e Luciano; David (Pablo Maia), Rato (Caio Paulista) e Galoppo (Erison [Alisson]). Técnico: Rogério Ceni.
  • ÁGUA SANTA: Ygor; Reginaldo, Rodrigo Sam, Didi e Joilson (Marcondes); Thiaguinho, Igor Henrique (Kadi) e Lucas Dias (Patrick Alan); Lucas Tocantins (Gabriel), Bruno Mezenga e Bruno Xavier (Patrick Brey). Técnico: Thiago Carpini.
  • JUIZ: Vinicius Gonçalves Dias.
  • CARTÕES AMARELOS: Bruno Mezenga, Luciano, Rodrigo Sam, Patrick Allan.
  • PÚBLICO: 39.454 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.277.089,00.
  • LOCAL: Allianz Parque.

O São Paulo é o terceiro dos grandes paulistas a decepcionar no Estadual. Na arena do Palmeiras, o Allianz Parque, o time de Rogério Ceni foi eliminado nas quartas de final do Paulistão ao perder nos pênaltis para o Água Santa depois de empatar sem gols um jogo ruim tecnicamente em que mostrou incompetência nas finalizações, pouca criatividade e perdeu dois atletas lesionados. Rafael até defendeu uma cobrança, mas Alisson e Méndez erraram suas batidas e decretaram a eliminação são-paulina.

As semifinais terão, portanto, duas zebras e apenas a presença de um dos considerados grandes, o Palmeiras. O atual campeão e dono da melhor campanha do torneio enfrenta em casa o Ituano, que eliminou o Corinthians. O Água Santa será adversário do Red Bull Bragantino, que deixou o Botafogo de Ribeirão Preto pelo caminho. Os dias e horários das partidas ainda serão definidos pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

O São Paulo mandou pela primeira vez em sua história um jogo no Allianz Parque. Existe um acordo entre as diretorias dos dois clubes que prevê reciprocidade. Como o Palmeiras jogou o clássico com o Santos no Morumbi no começo de fevereiro, o time tricolor, sem o Morumbi, tem a prerrogativa de jogar na arena palmeirense e assim o fez. O clube jogou no estádio do rival algumas vezes quando este ainda se chamava Palestra Itália.

São Paulo para na forte defesa do Água Santa, empata sem gols no tempo normal e cai nos pênaltis. Foto: Rubens Chiri/ saopaulofc.net

Quase 40 mil são-paulinos estiveram no Allianz Parque. Eles viram um jogo dramático, tenso e nervoso. Do lado de fora, não houve incidentes. Alguns dos bares do tradicional reduto de palmeirenses abriram e receberam são-paulinos sem problemas. Tapumes metálicos de aço protegeram a sede social do clube alviverde, a loja oficial e a loja da Mancha Alvi Verde, principal organizada do time alviverde.

Quem esperava uma vitória tranquila se decepcionou. O time tricolor foi incapaz de suplantar o organizado sistema defensivo do Água Santa durante os 90 minutos.

Até dominou o rival de Diadema no primeiro tempo. Mas foi um domínio sem efetividade, com poucos chutes em direção ao gol e muitos para fora. Luan, Luciano e David foram os que levaram mais perigo ao gol do Água Santa, que ensaiou uma pressão nos minutos finais, mas também não marcou.

Para piorar, a longa lista de desfalques são-paulina ganhou mais um integrante: o argentino Galoppo se lesionou no início da partida e deixou o gramado mancando e chorando. Com um problema no joelho, o artilheiro do Paulistão foi carregado até o vestiário. Erison entrou em seu lugar e depois foi substituído no segundo tempo.

Errático e instável, o São Paulo deveu futebol no segundo tempo, com apresentação ainda pior do que havia feito no primeiro. Teve vontade, garra, mas não criatividade. O jeito foi lançar bolas em profusão na área. Nenhuma delas resultou em gol.

Na verdade, os visitantes foram melhores. Organizados e menos agredidos, se sentiram à vontade para também atacar pela esquerda. Reginaldo cruzou para Lucas Tocantins, que cabeceou perto da trave.

O Água Santa foi mais competente e sustentou o empate sem gols até o fim. Levou, então, a definição da última partida das quartas de final para os pênaltis, na qual também houve drama. A decisão só aconteceu nas cobranças alternadas depois de Alisson e Gabriel Inocêncio errarem nas primeiras cinco batidas, Méndez falhou na sua tentativa e decretou a eliminação são-paulina.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 0 (5) x (6) 0 ÁGUA SANTA

  • SÃO PAULO: Rafael; Nathan, Beraldo, Alan Franco e Welington; Luan (Méndez), Nestor e Luciano; David (Pablo Maia), Rato (Caio Paulista) e Galoppo (Erison [Alisson]). Técnico: Rogério Ceni.
  • ÁGUA SANTA: Ygor; Reginaldo, Rodrigo Sam, Didi e Joilson (Marcondes); Thiaguinho, Igor Henrique (Kadi) e Lucas Dias (Patrick Alan); Lucas Tocantins (Gabriel), Bruno Mezenga e Bruno Xavier (Patrick Brey). Técnico: Thiago Carpini.
  • JUIZ: Vinicius Gonçalves Dias.
  • CARTÕES AMARELOS: Bruno Mezenga, Luciano, Rodrigo Sam, Patrick Allan.
  • PÚBLICO: 39.454 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.277.089,00.
  • LOCAL: Allianz Parque.

O São Paulo é o terceiro dos grandes paulistas a decepcionar no Estadual. Na arena do Palmeiras, o Allianz Parque, o time de Rogério Ceni foi eliminado nas quartas de final do Paulistão ao perder nos pênaltis para o Água Santa depois de empatar sem gols um jogo ruim tecnicamente em que mostrou incompetência nas finalizações, pouca criatividade e perdeu dois atletas lesionados. Rafael até defendeu uma cobrança, mas Alisson e Méndez erraram suas batidas e decretaram a eliminação são-paulina.

As semifinais terão, portanto, duas zebras e apenas a presença de um dos considerados grandes, o Palmeiras. O atual campeão e dono da melhor campanha do torneio enfrenta em casa o Ituano, que eliminou o Corinthians. O Água Santa será adversário do Red Bull Bragantino, que deixou o Botafogo de Ribeirão Preto pelo caminho. Os dias e horários das partidas ainda serão definidos pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

O São Paulo mandou pela primeira vez em sua história um jogo no Allianz Parque. Existe um acordo entre as diretorias dos dois clubes que prevê reciprocidade. Como o Palmeiras jogou o clássico com o Santos no Morumbi no começo de fevereiro, o time tricolor, sem o Morumbi, tem a prerrogativa de jogar na arena palmeirense e assim o fez. O clube jogou no estádio do rival algumas vezes quando este ainda se chamava Palestra Itália.

São Paulo para na forte defesa do Água Santa, empata sem gols no tempo normal e cai nos pênaltis. Foto: Rubens Chiri/ saopaulofc.net

Quase 40 mil são-paulinos estiveram no Allianz Parque. Eles viram um jogo dramático, tenso e nervoso. Do lado de fora, não houve incidentes. Alguns dos bares do tradicional reduto de palmeirenses abriram e receberam são-paulinos sem problemas. Tapumes metálicos de aço protegeram a sede social do clube alviverde, a loja oficial e a loja da Mancha Alvi Verde, principal organizada do time alviverde.

Quem esperava uma vitória tranquila se decepcionou. O time tricolor foi incapaz de suplantar o organizado sistema defensivo do Água Santa durante os 90 minutos.

Até dominou o rival de Diadema no primeiro tempo. Mas foi um domínio sem efetividade, com poucos chutes em direção ao gol e muitos para fora. Luan, Luciano e David foram os que levaram mais perigo ao gol do Água Santa, que ensaiou uma pressão nos minutos finais, mas também não marcou.

Para piorar, a longa lista de desfalques são-paulina ganhou mais um integrante: o argentino Galoppo se lesionou no início da partida e deixou o gramado mancando e chorando. Com um problema no joelho, o artilheiro do Paulistão foi carregado até o vestiário. Erison entrou em seu lugar e depois foi substituído no segundo tempo.

Errático e instável, o São Paulo deveu futebol no segundo tempo, com apresentação ainda pior do que havia feito no primeiro. Teve vontade, garra, mas não criatividade. O jeito foi lançar bolas em profusão na área. Nenhuma delas resultou em gol.

Na verdade, os visitantes foram melhores. Organizados e menos agredidos, se sentiram à vontade para também atacar pela esquerda. Reginaldo cruzou para Lucas Tocantins, que cabeceou perto da trave.

O Água Santa foi mais competente e sustentou o empate sem gols até o fim. Levou, então, a definição da última partida das quartas de final para os pênaltis, na qual também houve drama. A decisão só aconteceu nas cobranças alternadas depois de Alisson e Gabriel Inocêncio errarem nas primeiras cinco batidas, Méndez falhou na sua tentativa e decretou a eliminação são-paulina.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 0 (5) x (6) 0 ÁGUA SANTA

  • SÃO PAULO: Rafael; Nathan, Beraldo, Alan Franco e Welington; Luan (Méndez), Nestor e Luciano; David (Pablo Maia), Rato (Caio Paulista) e Galoppo (Erison [Alisson]). Técnico: Rogério Ceni.
  • ÁGUA SANTA: Ygor; Reginaldo, Rodrigo Sam, Didi e Joilson (Marcondes); Thiaguinho, Igor Henrique (Kadi) e Lucas Dias (Patrick Alan); Lucas Tocantins (Gabriel), Bruno Mezenga e Bruno Xavier (Patrick Brey). Técnico: Thiago Carpini.
  • JUIZ: Vinicius Gonçalves Dias.
  • CARTÕES AMARELOS: Bruno Mezenga, Luciano, Rodrigo Sam, Patrick Allan.
  • PÚBLICO: 39.454 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.277.089,00.
  • LOCAL: Allianz Parque.

O São Paulo é o terceiro dos grandes paulistas a decepcionar no Estadual. Na arena do Palmeiras, o Allianz Parque, o time de Rogério Ceni foi eliminado nas quartas de final do Paulistão ao perder nos pênaltis para o Água Santa depois de empatar sem gols um jogo ruim tecnicamente em que mostrou incompetência nas finalizações, pouca criatividade e perdeu dois atletas lesionados. Rafael até defendeu uma cobrança, mas Alisson e Méndez erraram suas batidas e decretaram a eliminação são-paulina.

As semifinais terão, portanto, duas zebras e apenas a presença de um dos considerados grandes, o Palmeiras. O atual campeão e dono da melhor campanha do torneio enfrenta em casa o Ituano, que eliminou o Corinthians. O Água Santa será adversário do Red Bull Bragantino, que deixou o Botafogo de Ribeirão Preto pelo caminho. Os dias e horários das partidas ainda serão definidos pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

O São Paulo mandou pela primeira vez em sua história um jogo no Allianz Parque. Existe um acordo entre as diretorias dos dois clubes que prevê reciprocidade. Como o Palmeiras jogou o clássico com o Santos no Morumbi no começo de fevereiro, o time tricolor, sem o Morumbi, tem a prerrogativa de jogar na arena palmeirense e assim o fez. O clube jogou no estádio do rival algumas vezes quando este ainda se chamava Palestra Itália.

São Paulo para na forte defesa do Água Santa, empata sem gols no tempo normal e cai nos pênaltis. Foto: Rubens Chiri/ saopaulofc.net

Quase 40 mil são-paulinos estiveram no Allianz Parque. Eles viram um jogo dramático, tenso e nervoso. Do lado de fora, não houve incidentes. Alguns dos bares do tradicional reduto de palmeirenses abriram e receberam são-paulinos sem problemas. Tapumes metálicos de aço protegeram a sede social do clube alviverde, a loja oficial e a loja da Mancha Alvi Verde, principal organizada do time alviverde.

Quem esperava uma vitória tranquila se decepcionou. O time tricolor foi incapaz de suplantar o organizado sistema defensivo do Água Santa durante os 90 minutos.

Até dominou o rival de Diadema no primeiro tempo. Mas foi um domínio sem efetividade, com poucos chutes em direção ao gol e muitos para fora. Luan, Luciano e David foram os que levaram mais perigo ao gol do Água Santa, que ensaiou uma pressão nos minutos finais, mas também não marcou.

Para piorar, a longa lista de desfalques são-paulina ganhou mais um integrante: o argentino Galoppo se lesionou no início da partida e deixou o gramado mancando e chorando. Com um problema no joelho, o artilheiro do Paulistão foi carregado até o vestiário. Erison entrou em seu lugar e depois foi substituído no segundo tempo.

Errático e instável, o São Paulo deveu futebol no segundo tempo, com apresentação ainda pior do que havia feito no primeiro. Teve vontade, garra, mas não criatividade. O jeito foi lançar bolas em profusão na área. Nenhuma delas resultou em gol.

Na verdade, os visitantes foram melhores. Organizados e menos agredidos, se sentiram à vontade para também atacar pela esquerda. Reginaldo cruzou para Lucas Tocantins, que cabeceou perto da trave.

O Água Santa foi mais competente e sustentou o empate sem gols até o fim. Levou, então, a definição da última partida das quartas de final para os pênaltis, na qual também houve drama. A decisão só aconteceu nas cobranças alternadas depois de Alisson e Gabriel Inocêncio errarem nas primeiras cinco batidas, Méndez falhou na sua tentativa e decretou a eliminação são-paulina.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 0 (5) x (6) 0 ÁGUA SANTA

  • SÃO PAULO: Rafael; Nathan, Beraldo, Alan Franco e Welington; Luan (Méndez), Nestor e Luciano; David (Pablo Maia), Rato (Caio Paulista) e Galoppo (Erison [Alisson]). Técnico: Rogério Ceni.
  • ÁGUA SANTA: Ygor; Reginaldo, Rodrigo Sam, Didi e Joilson (Marcondes); Thiaguinho, Igor Henrique (Kadi) e Lucas Dias (Patrick Alan); Lucas Tocantins (Gabriel), Bruno Mezenga e Bruno Xavier (Patrick Brey). Técnico: Thiago Carpini.
  • JUIZ: Vinicius Gonçalves Dias.
  • CARTÕES AMARELOS: Bruno Mezenga, Luciano, Rodrigo Sam, Patrick Allan.
  • PÚBLICO: 39.454 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.277.089,00.
  • LOCAL: Allianz Parque.

O São Paulo é o terceiro dos grandes paulistas a decepcionar no Estadual. Na arena do Palmeiras, o Allianz Parque, o time de Rogério Ceni foi eliminado nas quartas de final do Paulistão ao perder nos pênaltis para o Água Santa depois de empatar sem gols um jogo ruim tecnicamente em que mostrou incompetência nas finalizações, pouca criatividade e perdeu dois atletas lesionados. Rafael até defendeu uma cobrança, mas Alisson e Méndez erraram suas batidas e decretaram a eliminação são-paulina.

As semifinais terão, portanto, duas zebras e apenas a presença de um dos considerados grandes, o Palmeiras. O atual campeão e dono da melhor campanha do torneio enfrenta em casa o Ituano, que eliminou o Corinthians. O Água Santa será adversário do Red Bull Bragantino, que deixou o Botafogo de Ribeirão Preto pelo caminho. Os dias e horários das partidas ainda serão definidos pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

O São Paulo mandou pela primeira vez em sua história um jogo no Allianz Parque. Existe um acordo entre as diretorias dos dois clubes que prevê reciprocidade. Como o Palmeiras jogou o clássico com o Santos no Morumbi no começo de fevereiro, o time tricolor, sem o Morumbi, tem a prerrogativa de jogar na arena palmeirense e assim o fez. O clube jogou no estádio do rival algumas vezes quando este ainda se chamava Palestra Itália.

São Paulo para na forte defesa do Água Santa, empata sem gols no tempo normal e cai nos pênaltis. Foto: Rubens Chiri/ saopaulofc.net

Quase 40 mil são-paulinos estiveram no Allianz Parque. Eles viram um jogo dramático, tenso e nervoso. Do lado de fora, não houve incidentes. Alguns dos bares do tradicional reduto de palmeirenses abriram e receberam são-paulinos sem problemas. Tapumes metálicos de aço protegeram a sede social do clube alviverde, a loja oficial e a loja da Mancha Alvi Verde, principal organizada do time alviverde.

Quem esperava uma vitória tranquila se decepcionou. O time tricolor foi incapaz de suplantar o organizado sistema defensivo do Água Santa durante os 90 minutos.

Até dominou o rival de Diadema no primeiro tempo. Mas foi um domínio sem efetividade, com poucos chutes em direção ao gol e muitos para fora. Luan, Luciano e David foram os que levaram mais perigo ao gol do Água Santa, que ensaiou uma pressão nos minutos finais, mas também não marcou.

Para piorar, a longa lista de desfalques são-paulina ganhou mais um integrante: o argentino Galoppo se lesionou no início da partida e deixou o gramado mancando e chorando. Com um problema no joelho, o artilheiro do Paulistão foi carregado até o vestiário. Erison entrou em seu lugar e depois foi substituído no segundo tempo.

Errático e instável, o São Paulo deveu futebol no segundo tempo, com apresentação ainda pior do que havia feito no primeiro. Teve vontade, garra, mas não criatividade. O jeito foi lançar bolas em profusão na área. Nenhuma delas resultou em gol.

Na verdade, os visitantes foram melhores. Organizados e menos agredidos, se sentiram à vontade para também atacar pela esquerda. Reginaldo cruzou para Lucas Tocantins, que cabeceou perto da trave.

O Água Santa foi mais competente e sustentou o empate sem gols até o fim. Levou, então, a definição da última partida das quartas de final para os pênaltis, na qual também houve drama. A decisão só aconteceu nas cobranças alternadas depois de Alisson e Gabriel Inocêncio errarem nas primeiras cinco batidas, Méndez falhou na sua tentativa e decretou a eliminação são-paulina.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 0 (5) x (6) 0 ÁGUA SANTA

  • SÃO PAULO: Rafael; Nathan, Beraldo, Alan Franco e Welington; Luan (Méndez), Nestor e Luciano; David (Pablo Maia), Rato (Caio Paulista) e Galoppo (Erison [Alisson]). Técnico: Rogério Ceni.
  • ÁGUA SANTA: Ygor; Reginaldo, Rodrigo Sam, Didi e Joilson (Marcondes); Thiaguinho, Igor Henrique (Kadi) e Lucas Dias (Patrick Alan); Lucas Tocantins (Gabriel), Bruno Mezenga e Bruno Xavier (Patrick Brey). Técnico: Thiago Carpini.
  • JUIZ: Vinicius Gonçalves Dias.
  • CARTÕES AMARELOS: Bruno Mezenga, Luciano, Rodrigo Sam, Patrick Allan.
  • PÚBLICO: 39.454 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.277.089,00.
  • LOCAL: Allianz Parque.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.