São Paulo e Palmeiras estão entre os grandes na 2ª divisão do futebol feminino. Entenda o motivo


Times tradicionais no masculino começam a se organizar e investem alto para brilhar também entre elas

Por Daniel Batista

O recado é direto. “Antes, tinha Copa do Mundo e Olimpíada e todo mundo falava de futebol feminino. Acabavam as competições e o assunto morria. Hoje, isso mudou”. A declaração é da ex-capitão da seleção brasileira Aline Pellegrino e retrata o que acontece no futebol feminino. Aos poucos, a modalidade vai ganhando terreno e respeito e hoje os times masculinos começam a mostrar força também entre as meninas.

Atualmente, há duas divisões no Campeonato Brasileiro adulto. A primeira é formada por 16 equipes. Na segunda, são 36 clubes divididos em seis grupos com seis times cada. Para quem não acompanha o futebol feminino de perto, chama a atenção o fato de ver times tradicionalmente fortes no masculino disputando a Série A-2, como é chamada a segunda divisão. Casos, por exemplo, de Palmeiras, São Paulo, Fluminense, Botafogo, Grêmio e Cruzeiro, por exemplo. São bandeiras fortes no futebol masculino, mas que precisam se provar no feminino.

Jogadoras do Palmeiras durante treinamento Foto: Fábio Menott/Agência Palmeiras
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Isso ocorre porque esses clubes possuem equipes há pouco tempo. No fim de 2016 foram determinadas medidas para o Licenciamento de Clubes, que visava sistematizar uma estruturação e adotar melhores práticas na gestão das associações. 

Uma das mudanças é a obrigatoriedade da criação de um time feminino para os clubes que disputam competições internacionais. Por isso, as principais equipes do masculino criaram seus times femininos. É lei.

O investimento no futebol feminino varia de clube para clube. O São Paulo, que tem dos times mais fortes da Série A-2, prevê gastar até dezembro algo em torno de R$ 1,5 milhão com o time feminino. Isso dá média de R$ 125 mil mensais na folha de pagamento. O salário de uma atleta de grande clube brasileiro varia de R$ 1.500 a R$ 4 mil. A exceção são as jogadoras que defendem a seleção. Elas ganham valores maiores do que R$ 20 mil, e algumas têm auxílio do Bolsa Atleta, programa do governo federal.

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“É o melhor momento da modalidade no Brasil. Temos uma Série A-1 e A-2 grandes, torneios sub-18, estaduais fortes, mais empresas procurando a gente e estamos com campeonato na TV aberta (Rede Bandeirantes) tanto no Brasileiro quanto no Paulista”, diz Aline, que é Coordenadora de Futebol Feminino da Federação Paulista de Futebol.

Em razão da Copa do Mundo Feminina, as competições estão paralisadas no Brasil. A Série A-1 tem o Corinthians liderando ao lado do Santos, ambos com 24 pontos. O Internacional aparece em terceiro, com 21. 

Na Série A-2, a disputa está nas quartas de final e os quatro primeiros sobem para a primeira divisão. Ou seja, quem vencer os jogos das quartas já se garante na elite. Os duelos são: Ceará x Cruzeiro, América-MG x Grêmio, Chapecoense x Palmeiras e Taubaté x São Paulo. O torneio retoma dia 14 de julho. 

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Visibilidade. Embora o momento seja melhor se comparado com um passado não muito distante, ainda há um longo caminho para o futebol feminino percorrer. Uma das coisas que precisam melhorar é o público nos estádios. Uma das ideias estudadas é fazer jogo feminino como preliminar do masculino. Alguns dirigentes ouvidos pelo Estado alegam que são contra a proposta, pois as partidas poderiam desgastar o gramado e porque seria complicado a divisão do vestiário, que é aberto horas antes do jogo para receber os equipamentos dos homens. Entretanto, a ideia das partidas preliminares no futebol masculino existe e elas podem acontecer em breve no Brasil.

O recado é direto. “Antes, tinha Copa do Mundo e Olimpíada e todo mundo falava de futebol feminino. Acabavam as competições e o assunto morria. Hoje, isso mudou”. A declaração é da ex-capitão da seleção brasileira Aline Pellegrino e retrata o que acontece no futebol feminino. Aos poucos, a modalidade vai ganhando terreno e respeito e hoje os times masculinos começam a mostrar força também entre as meninas.

Atualmente, há duas divisões no Campeonato Brasileiro adulto. A primeira é formada por 16 equipes. Na segunda, são 36 clubes divididos em seis grupos com seis times cada. Para quem não acompanha o futebol feminino de perto, chama a atenção o fato de ver times tradicionalmente fortes no masculino disputando a Série A-2, como é chamada a segunda divisão. Casos, por exemplo, de Palmeiras, São Paulo, Fluminense, Botafogo, Grêmio e Cruzeiro, por exemplo. São bandeiras fortes no futebol masculino, mas que precisam se provar no feminino.

Jogadoras do Palmeiras durante treinamento Foto: Fábio Menott/Agência Palmeiras

Isso ocorre porque esses clubes possuem equipes há pouco tempo. No fim de 2016 foram determinadas medidas para o Licenciamento de Clubes, que visava sistematizar uma estruturação e adotar melhores práticas na gestão das associações. 

Uma das mudanças é a obrigatoriedade da criação de um time feminino para os clubes que disputam competições internacionais. Por isso, as principais equipes do masculino criaram seus times femininos. É lei.

O investimento no futebol feminino varia de clube para clube. O São Paulo, que tem dos times mais fortes da Série A-2, prevê gastar até dezembro algo em torno de R$ 1,5 milhão com o time feminino. Isso dá média de R$ 125 mil mensais na folha de pagamento. O salário de uma atleta de grande clube brasileiro varia de R$ 1.500 a R$ 4 mil. A exceção são as jogadoras que defendem a seleção. Elas ganham valores maiores do que R$ 20 mil, e algumas têm auxílio do Bolsa Atleta, programa do governo federal.

“É o melhor momento da modalidade no Brasil. Temos uma Série A-1 e A-2 grandes, torneios sub-18, estaduais fortes, mais empresas procurando a gente e estamos com campeonato na TV aberta (Rede Bandeirantes) tanto no Brasileiro quanto no Paulista”, diz Aline, que é Coordenadora de Futebol Feminino da Federação Paulista de Futebol.

Em razão da Copa do Mundo Feminina, as competições estão paralisadas no Brasil. A Série A-1 tem o Corinthians liderando ao lado do Santos, ambos com 24 pontos. O Internacional aparece em terceiro, com 21. 

Na Série A-2, a disputa está nas quartas de final e os quatro primeiros sobem para a primeira divisão. Ou seja, quem vencer os jogos das quartas já se garante na elite. Os duelos são: Ceará x Cruzeiro, América-MG x Grêmio, Chapecoense x Palmeiras e Taubaté x São Paulo. O torneio retoma dia 14 de julho. 

Visibilidade. Embora o momento seja melhor se comparado com um passado não muito distante, ainda há um longo caminho para o futebol feminino percorrer. Uma das coisas que precisam melhorar é o público nos estádios. Uma das ideias estudadas é fazer jogo feminino como preliminar do masculino. Alguns dirigentes ouvidos pelo Estado alegam que são contra a proposta, pois as partidas poderiam desgastar o gramado e porque seria complicado a divisão do vestiário, que é aberto horas antes do jogo para receber os equipamentos dos homens. Entretanto, a ideia das partidas preliminares no futebol masculino existe e elas podem acontecer em breve no Brasil.

O recado é direto. “Antes, tinha Copa do Mundo e Olimpíada e todo mundo falava de futebol feminino. Acabavam as competições e o assunto morria. Hoje, isso mudou”. A declaração é da ex-capitão da seleção brasileira Aline Pellegrino e retrata o que acontece no futebol feminino. Aos poucos, a modalidade vai ganhando terreno e respeito e hoje os times masculinos começam a mostrar força também entre as meninas.

Atualmente, há duas divisões no Campeonato Brasileiro adulto. A primeira é formada por 16 equipes. Na segunda, são 36 clubes divididos em seis grupos com seis times cada. Para quem não acompanha o futebol feminino de perto, chama a atenção o fato de ver times tradicionalmente fortes no masculino disputando a Série A-2, como é chamada a segunda divisão. Casos, por exemplo, de Palmeiras, São Paulo, Fluminense, Botafogo, Grêmio e Cruzeiro, por exemplo. São bandeiras fortes no futebol masculino, mas que precisam se provar no feminino.

Jogadoras do Palmeiras durante treinamento Foto: Fábio Menott/Agência Palmeiras

Isso ocorre porque esses clubes possuem equipes há pouco tempo. No fim de 2016 foram determinadas medidas para o Licenciamento de Clubes, que visava sistematizar uma estruturação e adotar melhores práticas na gestão das associações. 

Uma das mudanças é a obrigatoriedade da criação de um time feminino para os clubes que disputam competições internacionais. Por isso, as principais equipes do masculino criaram seus times femininos. É lei.

O investimento no futebol feminino varia de clube para clube. O São Paulo, que tem dos times mais fortes da Série A-2, prevê gastar até dezembro algo em torno de R$ 1,5 milhão com o time feminino. Isso dá média de R$ 125 mil mensais na folha de pagamento. O salário de uma atleta de grande clube brasileiro varia de R$ 1.500 a R$ 4 mil. A exceção são as jogadoras que defendem a seleção. Elas ganham valores maiores do que R$ 20 mil, e algumas têm auxílio do Bolsa Atleta, programa do governo federal.

“É o melhor momento da modalidade no Brasil. Temos uma Série A-1 e A-2 grandes, torneios sub-18, estaduais fortes, mais empresas procurando a gente e estamos com campeonato na TV aberta (Rede Bandeirantes) tanto no Brasileiro quanto no Paulista”, diz Aline, que é Coordenadora de Futebol Feminino da Federação Paulista de Futebol.

Em razão da Copa do Mundo Feminina, as competições estão paralisadas no Brasil. A Série A-1 tem o Corinthians liderando ao lado do Santos, ambos com 24 pontos. O Internacional aparece em terceiro, com 21. 

Na Série A-2, a disputa está nas quartas de final e os quatro primeiros sobem para a primeira divisão. Ou seja, quem vencer os jogos das quartas já se garante na elite. Os duelos são: Ceará x Cruzeiro, América-MG x Grêmio, Chapecoense x Palmeiras e Taubaté x São Paulo. O torneio retoma dia 14 de julho. 

Visibilidade. Embora o momento seja melhor se comparado com um passado não muito distante, ainda há um longo caminho para o futebol feminino percorrer. Uma das coisas que precisam melhorar é o público nos estádios. Uma das ideias estudadas é fazer jogo feminino como preliminar do masculino. Alguns dirigentes ouvidos pelo Estado alegam que são contra a proposta, pois as partidas poderiam desgastar o gramado e porque seria complicado a divisão do vestiário, que é aberto horas antes do jogo para receber os equipamentos dos homens. Entretanto, a ideia das partidas preliminares no futebol masculino existe e elas podem acontecer em breve no Brasil.

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