São Paulo fica no 0 a 0 com a Chapecoense e toma vaia no Morumbi


Time de Osorio joga mal no retorno de Rogério Ceni 

Por Gonçalo Junior

Depois de vitória exuberante contra o Grêmio, o São Paulo voltou a jogar mal diante de uma equipe retrancada e só empatou por 0 a 0 com a Chapecoense, nesta quinta-feira, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 26.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Repetindo as atuações pouco criativas que já teve em casa, a equipe desperdiçou pontos importantes na briga pelo G4. A sina tricolor é fazer bons jogos contra os grandes e se enroscar nos pequenos. A torcida não perdoou e vaiou muito. O técnico colombiano Juan Carlos Osorio escalou novamente três atacantes (Michel Bastos, Alexandre Pato e Luis Fabiano). No meio, Thiago Mendes protegia a defesa e liberava Carlinhos e Wesley para que chegassem à área. O ponto interessante foi a posição de Michel Bastos espetado como ponta, pelo lado direito.

Centurion recebe entrada dura no empate sem gols diante da Chapecoense Foto: Daniel Teixeira/Estadão

As peças estavam bem posicionadas, desenho tático bonito (4-3-3), mas faltava velocidade, objetividade e, na palavra da moda, intensidade. Sobravam técnica e domínio de bola, mas faltavam finalizações. O primeiro chute a gol só saiu lá pelos 20 minutos, com Wesley. Nem a volta dos medalhões Rogério Ceni e Luis Fabiano representou uma injeção de ânimo. Neste ponto, o jogo deixou uma sensação de deja vu. Era o mesmo cenário dos jogos contra Ceará, Goiás e Avaí, quando o time teve muita dificuldade para superar uma defesa fechada. Foi o mesmo filme: o time não cria, a torcida começa a vaiar, a equipe se sente incomodada e erra ainda mais. O São Paulo sentiu muita falta de Paulo Henrique Ganso, desfalque por dores no joelho. Funcionou pouco a ideia de compartilhar a armação de jogadas. Sem um cérebro para inventar uma jogada diferente, o time só tocava de lado. A Chapecoense fez seu papel. Na estreia do técnico Guto Ferreira, os catarinenses marcaram bem e forte, não abdicaram da bola e levaram o jogo em banho-maria. Tinham uma estratégia tão bem definida que foram mais perigosos que os donos da casa. Aos 41 minutos, Rogério Ceni bobeou na saída de bola e quase permitiu o gol dos visitantes. No segundo tempo, o círculo vicioso da má atuação do São Paulo ganhou mais um elo: os contra-ataques do rival. Foram dois ou três consecutivos que deixaram Osorio com o cenho franzido. O treinador fez duas boas alterações: tirou Alexandre Pato e Carlinhos e colocou Rogério e Centurión. Promessa de maior mobilidade e velocidade. A promessa se concretizou, mas a criatividade não entrou em campo. Depois de inúmeros cruzamentos, o São Paulo parou em suas próprias falhas em casa. Mais uma vez.FICHA TÉCNICASÃO PAULO - Rogério Ceni; Bruno, Rodrigo Caio, Lucão e Matheus Reis; Thiago Mendes, Wesley (Auro), Carlinhos (Centurión) e Michel Bastos; Alexandre Pato (Rogério) e Luis Fabiano. Técnico: Juan Carlos Osorio.CHAPECOENSE - Danilo; Apodi, Rafael Lima, Thiego e Dener; Elicarlos, Bruno Silva, Gil e Ananias (Hioran); Tiago Luís (Tulio) e Willian Barbio (Camilo). Técnico: Guto Ferreira.CARTÕES AMARELOS - Michel Bastos e Luis Fabiano (São Paulo); Apodi e Danilo (Chapecoense).ÁRBITRO - Elmo Alves Resende Cunha (GO).RENDA - R$ 393.461,00.PÚBLICO - 16.502 pagantes.LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

Depois de vitória exuberante contra o Grêmio, o São Paulo voltou a jogar mal diante de uma equipe retrancada e só empatou por 0 a 0 com a Chapecoense, nesta quinta-feira, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 26.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Repetindo as atuações pouco criativas que já teve em casa, a equipe desperdiçou pontos importantes na briga pelo G4. A sina tricolor é fazer bons jogos contra os grandes e se enroscar nos pequenos. A torcida não perdoou e vaiou muito. O técnico colombiano Juan Carlos Osorio escalou novamente três atacantes (Michel Bastos, Alexandre Pato e Luis Fabiano). No meio, Thiago Mendes protegia a defesa e liberava Carlinhos e Wesley para que chegassem à área. O ponto interessante foi a posição de Michel Bastos espetado como ponta, pelo lado direito.

Centurion recebe entrada dura no empate sem gols diante da Chapecoense Foto: Daniel Teixeira/Estadão

As peças estavam bem posicionadas, desenho tático bonito (4-3-3), mas faltava velocidade, objetividade e, na palavra da moda, intensidade. Sobravam técnica e domínio de bola, mas faltavam finalizações. O primeiro chute a gol só saiu lá pelos 20 minutos, com Wesley. Nem a volta dos medalhões Rogério Ceni e Luis Fabiano representou uma injeção de ânimo. Neste ponto, o jogo deixou uma sensação de deja vu. Era o mesmo cenário dos jogos contra Ceará, Goiás e Avaí, quando o time teve muita dificuldade para superar uma defesa fechada. Foi o mesmo filme: o time não cria, a torcida começa a vaiar, a equipe se sente incomodada e erra ainda mais. O São Paulo sentiu muita falta de Paulo Henrique Ganso, desfalque por dores no joelho. Funcionou pouco a ideia de compartilhar a armação de jogadas. Sem um cérebro para inventar uma jogada diferente, o time só tocava de lado. A Chapecoense fez seu papel. Na estreia do técnico Guto Ferreira, os catarinenses marcaram bem e forte, não abdicaram da bola e levaram o jogo em banho-maria. Tinham uma estratégia tão bem definida que foram mais perigosos que os donos da casa. Aos 41 minutos, Rogério Ceni bobeou na saída de bola e quase permitiu o gol dos visitantes. No segundo tempo, o círculo vicioso da má atuação do São Paulo ganhou mais um elo: os contra-ataques do rival. Foram dois ou três consecutivos que deixaram Osorio com o cenho franzido. O treinador fez duas boas alterações: tirou Alexandre Pato e Carlinhos e colocou Rogério e Centurión. Promessa de maior mobilidade e velocidade. A promessa se concretizou, mas a criatividade não entrou em campo. Depois de inúmeros cruzamentos, o São Paulo parou em suas próprias falhas em casa. Mais uma vez.FICHA TÉCNICASÃO PAULO - Rogério Ceni; Bruno, Rodrigo Caio, Lucão e Matheus Reis; Thiago Mendes, Wesley (Auro), Carlinhos (Centurión) e Michel Bastos; Alexandre Pato (Rogério) e Luis Fabiano. Técnico: Juan Carlos Osorio.CHAPECOENSE - Danilo; Apodi, Rafael Lima, Thiego e Dener; Elicarlos, Bruno Silva, Gil e Ananias (Hioran); Tiago Luís (Tulio) e Willian Barbio (Camilo). Técnico: Guto Ferreira.CARTÕES AMARELOS - Michel Bastos e Luis Fabiano (São Paulo); Apodi e Danilo (Chapecoense).ÁRBITRO - Elmo Alves Resende Cunha (GO).RENDA - R$ 393.461,00.PÚBLICO - 16.502 pagantes.LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

Depois de vitória exuberante contra o Grêmio, o São Paulo voltou a jogar mal diante de uma equipe retrancada e só empatou por 0 a 0 com a Chapecoense, nesta quinta-feira, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 26.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Repetindo as atuações pouco criativas que já teve em casa, a equipe desperdiçou pontos importantes na briga pelo G4. A sina tricolor é fazer bons jogos contra os grandes e se enroscar nos pequenos. A torcida não perdoou e vaiou muito. O técnico colombiano Juan Carlos Osorio escalou novamente três atacantes (Michel Bastos, Alexandre Pato e Luis Fabiano). No meio, Thiago Mendes protegia a defesa e liberava Carlinhos e Wesley para que chegassem à área. O ponto interessante foi a posição de Michel Bastos espetado como ponta, pelo lado direito.

Centurion recebe entrada dura no empate sem gols diante da Chapecoense Foto: Daniel Teixeira/Estadão

As peças estavam bem posicionadas, desenho tático bonito (4-3-3), mas faltava velocidade, objetividade e, na palavra da moda, intensidade. Sobravam técnica e domínio de bola, mas faltavam finalizações. O primeiro chute a gol só saiu lá pelos 20 minutos, com Wesley. Nem a volta dos medalhões Rogério Ceni e Luis Fabiano representou uma injeção de ânimo. Neste ponto, o jogo deixou uma sensação de deja vu. Era o mesmo cenário dos jogos contra Ceará, Goiás e Avaí, quando o time teve muita dificuldade para superar uma defesa fechada. Foi o mesmo filme: o time não cria, a torcida começa a vaiar, a equipe se sente incomodada e erra ainda mais. O São Paulo sentiu muita falta de Paulo Henrique Ganso, desfalque por dores no joelho. Funcionou pouco a ideia de compartilhar a armação de jogadas. Sem um cérebro para inventar uma jogada diferente, o time só tocava de lado. A Chapecoense fez seu papel. Na estreia do técnico Guto Ferreira, os catarinenses marcaram bem e forte, não abdicaram da bola e levaram o jogo em banho-maria. Tinham uma estratégia tão bem definida que foram mais perigosos que os donos da casa. Aos 41 minutos, Rogério Ceni bobeou na saída de bola e quase permitiu o gol dos visitantes. No segundo tempo, o círculo vicioso da má atuação do São Paulo ganhou mais um elo: os contra-ataques do rival. Foram dois ou três consecutivos que deixaram Osorio com o cenho franzido. O treinador fez duas boas alterações: tirou Alexandre Pato e Carlinhos e colocou Rogério e Centurión. Promessa de maior mobilidade e velocidade. A promessa se concretizou, mas a criatividade não entrou em campo. Depois de inúmeros cruzamentos, o São Paulo parou em suas próprias falhas em casa. Mais uma vez.FICHA TÉCNICASÃO PAULO - Rogério Ceni; Bruno, Rodrigo Caio, Lucão e Matheus Reis; Thiago Mendes, Wesley (Auro), Carlinhos (Centurión) e Michel Bastos; Alexandre Pato (Rogério) e Luis Fabiano. Técnico: Juan Carlos Osorio.CHAPECOENSE - Danilo; Apodi, Rafael Lima, Thiego e Dener; Elicarlos, Bruno Silva, Gil e Ananias (Hioran); Tiago Luís (Tulio) e Willian Barbio (Camilo). Técnico: Guto Ferreira.CARTÕES AMARELOS - Michel Bastos e Luis Fabiano (São Paulo); Apodi e Danilo (Chapecoense).ÁRBITRO - Elmo Alves Resende Cunha (GO).RENDA - R$ 393.461,00.PÚBLICO - 16.502 pagantes.LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.