São Paulo já levou seis técnicos para seleções; veja o que aconteceu com o time em cada situação


Tricolor paulista está no mercado em busca de treinador após Dorival Júnior aceitar convite da CBF para assumir o Brasil

Por Rodrigo Sampaio
Atualização:

Um ano depois de Tite entregar o cargo de treinador da seleção, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) finalmente contratou um profissional para o cargo: Dorival Júnior. O técnico nunca escondeu o sonho de assumir o Brasil e comemorou o convite do presidente Ednaldo Rodrigues, que retornou ao cargo na última semana por meio de uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF, após período afastado depois de intervenção da Justiça do Rio na entidade.

“É a realização de um sonho pessoal, que só foi possível porque tive o reconhecimento do trabalho desenvolvido no São Paulo. Por isso tenho de agradecer por ter feito parte desse importante período de reconstrução, liderado com competência pela presidência e pela diretoria. Com o investimento na infraestrutura e o planejamento dos últimos anos, o Clube está preparado para receber os mais qualificados profissionais do mercado”, disse Dorival, em nota oficial do São Paulo.

Se por um lado Dorival comemora, a torcida tricolor lamenta a saída do treinador responsável por levar o clube ao título inédito da Copa do Brasil. Esta é a sexta vez que São Paulo perde um técnico para uma seleção nacional. Confira o histórico abaixo.

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Dorival Júnior deixou o São Paulo para assumir a seleção brasileira.  Foto: Mauro Pimentel / AFP

JORECA

O português Jorge Gomes de Lima, mais conhecido como Joreca, assumiu o São Paulo após a refundação do clube, em 1943. O bom trabalho o levou à seleção brasileira, comandando a equipe nacional ao lado do treinador Flávio Costa em dois amistosos contra o Uruguai, em 1944. O Brasil venceu o primeiro duelo por 6 a 1, em São Januário, e segundo por 4 a 0, no Pacaembu.

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Após o serviço na seleção, Joreca retornou ao São Paulo e ficou no comando técnico até 1947, conquistando três Estaduais (1943, 1945 e 1946). À época, o time ganhou o apelido de “rolo compressor” e tinha como principal jogador o ídolo Leônidas da Silva. O português morreu em 1949, vítima de um ataque cardíaco, aos 45 anos.

VICENTE FEOLA

Lenda do São Paulo, Vicente Feola é o treinador com mais jogos no comando do time tricolor (532), tendo estreado em junho de 1937 e permanecendo no clube em cargos administrativos quando não esteve à beira do gramado. Após ser bicampeão paulista (1948 e 149), foi convidado para ser auxiliar de Flávio Costa na Copa do Mundo de 1950.

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Feola comandou o Brasil pela primeira vez em 1955, na vitória por 2 a 1 sobre o Chile. Ele foi oficializado no cargo em 1958, ano em que o Brasil conquistou a primeira Copa, na Suécia. Ao mesmo em que comandou a seleção, manteve o trabalho no São Paulo até 1966, mas não levou o clube a títulos novamente.

AYMORÉ MOREIRA

O êxito de Vicente Feola à frente do Brasil garantiu ao São Paulo o rótulo de ter bons treinadores de seleção. Aymoré Moreira substituiu Feola no comando do tricolor paulista no primeiro semestre de 1962 e rapidamente foi convidado para assumir a equipe nacional no Mundial do Chile, em 1962, quando o Brasil conquistou o mundo pela segunda vez.

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Ao retornar para o São Paulo como campeão do mundo, Aymoré foi demitido por divergências com a diretoria. Um dos motivos seria a o corte de Benê, ídolo do clube, da disputa da Copa do Chile. O tricolor paulista ficaria sem títulos expressivos durante toda a década de 1960, voltando a ser campeão em 1970, quando faturou o Paulistão.

JUAN CARLOS OSORIO

O colombiano Juan Carlos Osorio Arbeláez chegou ao São Paulo em maio de 2015 após bom trabalho no Atlético Nacional-COL. Ele caiu nas graças da torcida, mas ficou apenas cinco meses, deixando o clube para assumir a seleção do México.

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Após a saída de Osorio, o São Paulo disputou dez partidas no Campeonato Brasileiro daquele ano sob o comando interino de Milton Cruz. O time venceu cinco partidas, empatou uma e perdeu cinco, incluindo a histórica goleada por 6 a 1 sofrida para o Corinthians, fora de casa. O tricolor paulista terminou a competição em quarto lugar e garantiu a classificação para a Libertadores

Edgardo Bauza

O treinador argentino Edgardo Bauza foi anunciado pelo São Paulo em dezembro de 2015, visando o retorno do clube à Libertadores no ano seguinte. Na competição sul-americana, o tricolor chegou até a semifinal, mas acabou sendo eliminado pelo futuro campeão Atlético Nacional. O técnico deixou o time em agosto para assumir a Argentina. Após a saída de Bauza, a equipe tricolor teve outros três técnicos (André Jardine, Ricardo Gomes e Pintado) e terminou o Brasileirão somente na décima colocação.

Um ano depois de Tite entregar o cargo de treinador da seleção, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) finalmente contratou um profissional para o cargo: Dorival Júnior. O técnico nunca escondeu o sonho de assumir o Brasil e comemorou o convite do presidente Ednaldo Rodrigues, que retornou ao cargo na última semana por meio de uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF, após período afastado depois de intervenção da Justiça do Rio na entidade.

“É a realização de um sonho pessoal, que só foi possível porque tive o reconhecimento do trabalho desenvolvido no São Paulo. Por isso tenho de agradecer por ter feito parte desse importante período de reconstrução, liderado com competência pela presidência e pela diretoria. Com o investimento na infraestrutura e o planejamento dos últimos anos, o Clube está preparado para receber os mais qualificados profissionais do mercado”, disse Dorival, em nota oficial do São Paulo.

Se por um lado Dorival comemora, a torcida tricolor lamenta a saída do treinador responsável por levar o clube ao título inédito da Copa do Brasil. Esta é a sexta vez que São Paulo perde um técnico para uma seleção nacional. Confira o histórico abaixo.

Dorival Júnior deixou o São Paulo para assumir a seleção brasileira.  Foto: Mauro Pimentel / AFP

JORECA

O português Jorge Gomes de Lima, mais conhecido como Joreca, assumiu o São Paulo após a refundação do clube, em 1943. O bom trabalho o levou à seleção brasileira, comandando a equipe nacional ao lado do treinador Flávio Costa em dois amistosos contra o Uruguai, em 1944. O Brasil venceu o primeiro duelo por 6 a 1, em São Januário, e segundo por 4 a 0, no Pacaembu.

Após o serviço na seleção, Joreca retornou ao São Paulo e ficou no comando técnico até 1947, conquistando três Estaduais (1943, 1945 e 1946). À época, o time ganhou o apelido de “rolo compressor” e tinha como principal jogador o ídolo Leônidas da Silva. O português morreu em 1949, vítima de um ataque cardíaco, aos 45 anos.

VICENTE FEOLA

Lenda do São Paulo, Vicente Feola é o treinador com mais jogos no comando do time tricolor (532), tendo estreado em junho de 1937 e permanecendo no clube em cargos administrativos quando não esteve à beira do gramado. Após ser bicampeão paulista (1948 e 149), foi convidado para ser auxiliar de Flávio Costa na Copa do Mundo de 1950.

Feola comandou o Brasil pela primeira vez em 1955, na vitória por 2 a 1 sobre o Chile. Ele foi oficializado no cargo em 1958, ano em que o Brasil conquistou a primeira Copa, na Suécia. Ao mesmo em que comandou a seleção, manteve o trabalho no São Paulo até 1966, mas não levou o clube a títulos novamente.

AYMORÉ MOREIRA

O êxito de Vicente Feola à frente do Brasil garantiu ao São Paulo o rótulo de ter bons treinadores de seleção. Aymoré Moreira substituiu Feola no comando do tricolor paulista no primeiro semestre de 1962 e rapidamente foi convidado para assumir a equipe nacional no Mundial do Chile, em 1962, quando o Brasil conquistou o mundo pela segunda vez.

Ao retornar para o São Paulo como campeão do mundo, Aymoré foi demitido por divergências com a diretoria. Um dos motivos seria a o corte de Benê, ídolo do clube, da disputa da Copa do Chile. O tricolor paulista ficaria sem títulos expressivos durante toda a década de 1960, voltando a ser campeão em 1970, quando faturou o Paulistão.

JUAN CARLOS OSORIO

O colombiano Juan Carlos Osorio Arbeláez chegou ao São Paulo em maio de 2015 após bom trabalho no Atlético Nacional-COL. Ele caiu nas graças da torcida, mas ficou apenas cinco meses, deixando o clube para assumir a seleção do México.

Após a saída de Osorio, o São Paulo disputou dez partidas no Campeonato Brasileiro daquele ano sob o comando interino de Milton Cruz. O time venceu cinco partidas, empatou uma e perdeu cinco, incluindo a histórica goleada por 6 a 1 sofrida para o Corinthians, fora de casa. O tricolor paulista terminou a competição em quarto lugar e garantiu a classificação para a Libertadores

Edgardo Bauza

O treinador argentino Edgardo Bauza foi anunciado pelo São Paulo em dezembro de 2015, visando o retorno do clube à Libertadores no ano seguinte. Na competição sul-americana, o tricolor chegou até a semifinal, mas acabou sendo eliminado pelo futuro campeão Atlético Nacional. O técnico deixou o time em agosto para assumir a Argentina. Após a saída de Bauza, a equipe tricolor teve outros três técnicos (André Jardine, Ricardo Gomes e Pintado) e terminou o Brasileirão somente na décima colocação.

Um ano depois de Tite entregar o cargo de treinador da seleção, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) finalmente contratou um profissional para o cargo: Dorival Júnior. O técnico nunca escondeu o sonho de assumir o Brasil e comemorou o convite do presidente Ednaldo Rodrigues, que retornou ao cargo na última semana por meio de uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF, após período afastado depois de intervenção da Justiça do Rio na entidade.

“É a realização de um sonho pessoal, que só foi possível porque tive o reconhecimento do trabalho desenvolvido no São Paulo. Por isso tenho de agradecer por ter feito parte desse importante período de reconstrução, liderado com competência pela presidência e pela diretoria. Com o investimento na infraestrutura e o planejamento dos últimos anos, o Clube está preparado para receber os mais qualificados profissionais do mercado”, disse Dorival, em nota oficial do São Paulo.

Se por um lado Dorival comemora, a torcida tricolor lamenta a saída do treinador responsável por levar o clube ao título inédito da Copa do Brasil. Esta é a sexta vez que São Paulo perde um técnico para uma seleção nacional. Confira o histórico abaixo.

Dorival Júnior deixou o São Paulo para assumir a seleção brasileira.  Foto: Mauro Pimentel / AFP

JORECA

O português Jorge Gomes de Lima, mais conhecido como Joreca, assumiu o São Paulo após a refundação do clube, em 1943. O bom trabalho o levou à seleção brasileira, comandando a equipe nacional ao lado do treinador Flávio Costa em dois amistosos contra o Uruguai, em 1944. O Brasil venceu o primeiro duelo por 6 a 1, em São Januário, e segundo por 4 a 0, no Pacaembu.

Após o serviço na seleção, Joreca retornou ao São Paulo e ficou no comando técnico até 1947, conquistando três Estaduais (1943, 1945 e 1946). À época, o time ganhou o apelido de “rolo compressor” e tinha como principal jogador o ídolo Leônidas da Silva. O português morreu em 1949, vítima de um ataque cardíaco, aos 45 anos.

VICENTE FEOLA

Lenda do São Paulo, Vicente Feola é o treinador com mais jogos no comando do time tricolor (532), tendo estreado em junho de 1937 e permanecendo no clube em cargos administrativos quando não esteve à beira do gramado. Após ser bicampeão paulista (1948 e 149), foi convidado para ser auxiliar de Flávio Costa na Copa do Mundo de 1950.

Feola comandou o Brasil pela primeira vez em 1955, na vitória por 2 a 1 sobre o Chile. Ele foi oficializado no cargo em 1958, ano em que o Brasil conquistou a primeira Copa, na Suécia. Ao mesmo em que comandou a seleção, manteve o trabalho no São Paulo até 1966, mas não levou o clube a títulos novamente.

AYMORÉ MOREIRA

O êxito de Vicente Feola à frente do Brasil garantiu ao São Paulo o rótulo de ter bons treinadores de seleção. Aymoré Moreira substituiu Feola no comando do tricolor paulista no primeiro semestre de 1962 e rapidamente foi convidado para assumir a equipe nacional no Mundial do Chile, em 1962, quando o Brasil conquistou o mundo pela segunda vez.

Ao retornar para o São Paulo como campeão do mundo, Aymoré foi demitido por divergências com a diretoria. Um dos motivos seria a o corte de Benê, ídolo do clube, da disputa da Copa do Chile. O tricolor paulista ficaria sem títulos expressivos durante toda a década de 1960, voltando a ser campeão em 1970, quando faturou o Paulistão.

JUAN CARLOS OSORIO

O colombiano Juan Carlos Osorio Arbeláez chegou ao São Paulo em maio de 2015 após bom trabalho no Atlético Nacional-COL. Ele caiu nas graças da torcida, mas ficou apenas cinco meses, deixando o clube para assumir a seleção do México.

Após a saída de Osorio, o São Paulo disputou dez partidas no Campeonato Brasileiro daquele ano sob o comando interino de Milton Cruz. O time venceu cinco partidas, empatou uma e perdeu cinco, incluindo a histórica goleada por 6 a 1 sofrida para o Corinthians, fora de casa. O tricolor paulista terminou a competição em quarto lugar e garantiu a classificação para a Libertadores

Edgardo Bauza

O treinador argentino Edgardo Bauza foi anunciado pelo São Paulo em dezembro de 2015, visando o retorno do clube à Libertadores no ano seguinte. Na competição sul-americana, o tricolor chegou até a semifinal, mas acabou sendo eliminado pelo futuro campeão Atlético Nacional. O técnico deixou o time em agosto para assumir a Argentina. Após a saída de Bauza, a equipe tricolor teve outros três técnicos (André Jardine, Ricardo Gomes e Pintado) e terminou o Brasileirão somente na décima colocação.

Um ano depois de Tite entregar o cargo de treinador da seleção, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) finalmente contratou um profissional para o cargo: Dorival Júnior. O técnico nunca escondeu o sonho de assumir o Brasil e comemorou o convite do presidente Ednaldo Rodrigues, que retornou ao cargo na última semana por meio de uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF, após período afastado depois de intervenção da Justiça do Rio na entidade.

“É a realização de um sonho pessoal, que só foi possível porque tive o reconhecimento do trabalho desenvolvido no São Paulo. Por isso tenho de agradecer por ter feito parte desse importante período de reconstrução, liderado com competência pela presidência e pela diretoria. Com o investimento na infraestrutura e o planejamento dos últimos anos, o Clube está preparado para receber os mais qualificados profissionais do mercado”, disse Dorival, em nota oficial do São Paulo.

Se por um lado Dorival comemora, a torcida tricolor lamenta a saída do treinador responsável por levar o clube ao título inédito da Copa do Brasil. Esta é a sexta vez que São Paulo perde um técnico para uma seleção nacional. Confira o histórico abaixo.

Dorival Júnior deixou o São Paulo para assumir a seleção brasileira.  Foto: Mauro Pimentel / AFP

JORECA

O português Jorge Gomes de Lima, mais conhecido como Joreca, assumiu o São Paulo após a refundação do clube, em 1943. O bom trabalho o levou à seleção brasileira, comandando a equipe nacional ao lado do treinador Flávio Costa em dois amistosos contra o Uruguai, em 1944. O Brasil venceu o primeiro duelo por 6 a 1, em São Januário, e segundo por 4 a 0, no Pacaembu.

Após o serviço na seleção, Joreca retornou ao São Paulo e ficou no comando técnico até 1947, conquistando três Estaduais (1943, 1945 e 1946). À época, o time ganhou o apelido de “rolo compressor” e tinha como principal jogador o ídolo Leônidas da Silva. O português morreu em 1949, vítima de um ataque cardíaco, aos 45 anos.

VICENTE FEOLA

Lenda do São Paulo, Vicente Feola é o treinador com mais jogos no comando do time tricolor (532), tendo estreado em junho de 1937 e permanecendo no clube em cargos administrativos quando não esteve à beira do gramado. Após ser bicampeão paulista (1948 e 149), foi convidado para ser auxiliar de Flávio Costa na Copa do Mundo de 1950.

Feola comandou o Brasil pela primeira vez em 1955, na vitória por 2 a 1 sobre o Chile. Ele foi oficializado no cargo em 1958, ano em que o Brasil conquistou a primeira Copa, na Suécia. Ao mesmo em que comandou a seleção, manteve o trabalho no São Paulo até 1966, mas não levou o clube a títulos novamente.

AYMORÉ MOREIRA

O êxito de Vicente Feola à frente do Brasil garantiu ao São Paulo o rótulo de ter bons treinadores de seleção. Aymoré Moreira substituiu Feola no comando do tricolor paulista no primeiro semestre de 1962 e rapidamente foi convidado para assumir a equipe nacional no Mundial do Chile, em 1962, quando o Brasil conquistou o mundo pela segunda vez.

Ao retornar para o São Paulo como campeão do mundo, Aymoré foi demitido por divergências com a diretoria. Um dos motivos seria a o corte de Benê, ídolo do clube, da disputa da Copa do Chile. O tricolor paulista ficaria sem títulos expressivos durante toda a década de 1960, voltando a ser campeão em 1970, quando faturou o Paulistão.

JUAN CARLOS OSORIO

O colombiano Juan Carlos Osorio Arbeláez chegou ao São Paulo em maio de 2015 após bom trabalho no Atlético Nacional-COL. Ele caiu nas graças da torcida, mas ficou apenas cinco meses, deixando o clube para assumir a seleção do México.

Após a saída de Osorio, o São Paulo disputou dez partidas no Campeonato Brasileiro daquele ano sob o comando interino de Milton Cruz. O time venceu cinco partidas, empatou uma e perdeu cinco, incluindo a histórica goleada por 6 a 1 sofrida para o Corinthians, fora de casa. O tricolor paulista terminou a competição em quarto lugar e garantiu a classificação para a Libertadores

Edgardo Bauza

O treinador argentino Edgardo Bauza foi anunciado pelo São Paulo em dezembro de 2015, visando o retorno do clube à Libertadores no ano seguinte. Na competição sul-americana, o tricolor chegou até a semifinal, mas acabou sendo eliminado pelo futuro campeão Atlético Nacional. O técnico deixou o time em agosto para assumir a Argentina. Após a saída de Bauza, a equipe tricolor teve outros três técnicos (André Jardine, Ricardo Gomes e Pintado) e terminou o Brasileirão somente na décima colocação.

Um ano depois de Tite entregar o cargo de treinador da seleção, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) finalmente contratou um profissional para o cargo: Dorival Júnior. O técnico nunca escondeu o sonho de assumir o Brasil e comemorou o convite do presidente Ednaldo Rodrigues, que retornou ao cargo na última semana por meio de uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF, após período afastado depois de intervenção da Justiça do Rio na entidade.

“É a realização de um sonho pessoal, que só foi possível porque tive o reconhecimento do trabalho desenvolvido no São Paulo. Por isso tenho de agradecer por ter feito parte desse importante período de reconstrução, liderado com competência pela presidência e pela diretoria. Com o investimento na infraestrutura e o planejamento dos últimos anos, o Clube está preparado para receber os mais qualificados profissionais do mercado”, disse Dorival, em nota oficial do São Paulo.

Se por um lado Dorival comemora, a torcida tricolor lamenta a saída do treinador responsável por levar o clube ao título inédito da Copa do Brasil. Esta é a sexta vez que São Paulo perde um técnico para uma seleção nacional. Confira o histórico abaixo.

Dorival Júnior deixou o São Paulo para assumir a seleção brasileira.  Foto: Mauro Pimentel / AFP

JORECA

O português Jorge Gomes de Lima, mais conhecido como Joreca, assumiu o São Paulo após a refundação do clube, em 1943. O bom trabalho o levou à seleção brasileira, comandando a equipe nacional ao lado do treinador Flávio Costa em dois amistosos contra o Uruguai, em 1944. O Brasil venceu o primeiro duelo por 6 a 1, em São Januário, e segundo por 4 a 0, no Pacaembu.

Após o serviço na seleção, Joreca retornou ao São Paulo e ficou no comando técnico até 1947, conquistando três Estaduais (1943, 1945 e 1946). À época, o time ganhou o apelido de “rolo compressor” e tinha como principal jogador o ídolo Leônidas da Silva. O português morreu em 1949, vítima de um ataque cardíaco, aos 45 anos.

VICENTE FEOLA

Lenda do São Paulo, Vicente Feola é o treinador com mais jogos no comando do time tricolor (532), tendo estreado em junho de 1937 e permanecendo no clube em cargos administrativos quando não esteve à beira do gramado. Após ser bicampeão paulista (1948 e 149), foi convidado para ser auxiliar de Flávio Costa na Copa do Mundo de 1950.

Feola comandou o Brasil pela primeira vez em 1955, na vitória por 2 a 1 sobre o Chile. Ele foi oficializado no cargo em 1958, ano em que o Brasil conquistou a primeira Copa, na Suécia. Ao mesmo em que comandou a seleção, manteve o trabalho no São Paulo até 1966, mas não levou o clube a títulos novamente.

AYMORÉ MOREIRA

O êxito de Vicente Feola à frente do Brasil garantiu ao São Paulo o rótulo de ter bons treinadores de seleção. Aymoré Moreira substituiu Feola no comando do tricolor paulista no primeiro semestre de 1962 e rapidamente foi convidado para assumir a equipe nacional no Mundial do Chile, em 1962, quando o Brasil conquistou o mundo pela segunda vez.

Ao retornar para o São Paulo como campeão do mundo, Aymoré foi demitido por divergências com a diretoria. Um dos motivos seria a o corte de Benê, ídolo do clube, da disputa da Copa do Chile. O tricolor paulista ficaria sem títulos expressivos durante toda a década de 1960, voltando a ser campeão em 1970, quando faturou o Paulistão.

JUAN CARLOS OSORIO

O colombiano Juan Carlos Osorio Arbeláez chegou ao São Paulo em maio de 2015 após bom trabalho no Atlético Nacional-COL. Ele caiu nas graças da torcida, mas ficou apenas cinco meses, deixando o clube para assumir a seleção do México.

Após a saída de Osorio, o São Paulo disputou dez partidas no Campeonato Brasileiro daquele ano sob o comando interino de Milton Cruz. O time venceu cinco partidas, empatou uma e perdeu cinco, incluindo a histórica goleada por 6 a 1 sofrida para o Corinthians, fora de casa. O tricolor paulista terminou a competição em quarto lugar e garantiu a classificação para a Libertadores

Edgardo Bauza

O treinador argentino Edgardo Bauza foi anunciado pelo São Paulo em dezembro de 2015, visando o retorno do clube à Libertadores no ano seguinte. Na competição sul-americana, o tricolor chegou até a semifinal, mas acabou sendo eliminado pelo futuro campeão Atlético Nacional. O técnico deixou o time em agosto para assumir a Argentina. Após a saída de Bauza, a equipe tricolor teve outros três técnicos (André Jardine, Ricardo Gomes e Pintado) e terminou o Brasileirão somente na décima colocação.

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