São Paulo para em goleiro revelado em Cotia e estreia no Brasileirão com derrota para o Botafogo


Com grande atuação de Lucas Perri, equipe carioca faz gol nos últimos minutos do segundo tempo, vence por 2 a 1, e aumenta crise no Morumbi

Por Rodrigo Sampaio
Atualização:

O São Paulo bem que tentou, mas estreou no Campeonato Brasileiro com derrota, por 2 a 1, para o Botafogo, neste sábado. O time de Rogério Ceni parou no goleiro Lucas Perri, curiosamente revelado em Cotia, e sofreu com as jogadas aéreas do time carioca. Tiquinho Soares e Eduardo fizeram os gols dos donos da casa, enquanto Calleri fez o do tricolor paulista.

A derrota piora ainda mais o clima de desconfiança no Morumbi. Eliminado precocemente do Paulistão, o time tricolor viveu um turbilhão nos bastidores na última semana, com encontro com torcida organizada no Centro de Treinamento e com jogadores reclamando com a diretoria da postura de Rogério Ceni ao cobrar de maneira veemente Marcos Paulo na frente dos atletas por causa de uma publicação nas redes sociais.

No próximo sábado, o São Paulo recebe o América-MG. Antes, na terça-feira, joga com o Academia Puerto Cabello, mais uma vez no Morumbi, pela fase de grupos da Copa Sul-Americana. Na última semana, o tricolor paulista empatou sem gols com o Ituano diante da torcida, pelo confronto de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

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Botafogo e São Paulo se enfrentam pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro no Estádio do Nilton Santos, zona norte do Rio de Janeiro. Foto: PEDRO KIRILOS

O São Paulo saiu atrás do placar logo aos 3 minutos de partida. Rodrigo Nestor matou bola com o braço e deu falta perigosa para o Botafogo. Eduardo cobrou com veneno e Tiquinho Soares desviou de cabeça para as redes, sem chances para o goleiro Rafael. Nervoso, o tricolor paulista sentiu o baque e quase levou o segundo apenas dois minutos depois, com Eduardo tirando tinta da trave em finalização na pequena área.

Sufocado, o São Paulo só conseguiu sair ao ataque aos 14 minutos do primeiro tempo, e logo na primeira chegada o tricolor paulista balançou as redes. Calleri recebeu lançamento na grande área e ajeitou para Luciano, que devolveu na boa para o argentino mandar para o fundo do gol, livre de marcação. O empate diminuiu a pressão do Botafogo e a partida ficou mais equilibrada, com o time de Rogério Ceni tendo mais tranquilidade para tentar passes e criar jogadas.

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O novo gramado sintético do Nilton Santos favoreceu o trabalho na troca de passes do São Paulo, especialmente com a chuva que caía no Rio de Janeiro, o que deixou a bola correndo com uma velocidade maior. Agitado, Rogério Ceni pediu bastante para o time inverter jogadas e trabalhar em cima do lado esquerdo do Botafogo, que estava jogando com o lateral-direito Rafael improvisado no setor, mas os ataques se concentraram do outro lado, e com pouca criatividade, travando os lances e levando pouco perigo ao gol botafoguense.

O São Paulo voltou do intervalo com David no lugar de Luciano, machucado. A entrada do atacante visava uma presença maior do São Paulo por dentro, mas ambas as equipes começaram a etapa final abusando das tentativas pelos flancos, com as defesas saindo soberanas nos embates. O São Paulo, assim como no primeiro tempo, teve mais posse de bola e tentou trabalhar mais a bola. O alvinegro carioca, por outro lado, tentou finalizar as jogadas com mais velocidade.

A chuva, que havia dado uma trégua, voltou a castigar o Nilton Santos na segunda etapa, voltando a dar aceleração ao jogo. Em bobeada de Michel Araújo, Luis Henrique roubou a bola no meio e arrancou em direção ao gol, mas a defesa conseguiu desviar o arremate para escanteio. Na cobrança, a zaga do São Paulo cortou e montou um contra-ataque veloz. Araújo arriscou de fora da área e obrigou o goleiro Lucas Perri, cria de Cotia, a fazer grande defesa.

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O amplo domínio de posse de bola do São Paulo irritou a torcida botafoguense, que começou a jogar contra e xingar o técnico português Luís Castro. Mesmo com a atmosfera favorável, o São Paulo não conseguia agredir o adversário. Pelo contrário, além do azar de perder David, por lesão, sofreu com saídas velozes do time carioca e por pouco não viu Júnior Santos colocar os donos da casa à frente do placar, aos 33, em grande jogada individual.

A jogada acordou o São Paulo, que foi para cima. Em boa tabela na esquerda, Caio Paulista invadiu a grande área e bateu com força, obrigando Lucas Perri a fazer outra grande defesa. No lance seguinte, Calleri cruzou pela esquerda e Marcos Paulo bateu cruzado praticamente na pequena área. Perri mais uma vez fez uma defesaça e salvou a pátria alvinegra.

Os últimos minutos foram de trocação, com grande perde-ganha no meio-campo. Quando o Botafogo decidiu trocar passes, o zagueiro argentino Victor Cuesta fez lindo lançamento na cabeça de Eduardo, que subiu mais alto que a defesa tricolor e fez 2 a 1 para o time alvinegro.

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FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 2x1 SÃO PAULO

BOTAFOGO: Lucas Perri; Di Plácido (Luís Segovia) Adryelson, Cuesta e Rafael (Daniel Borges); Danilo Barbosa, Tchê Tchê (Lucas Fernandes) e Eduardo; Gustavo Sauer (Luis Henrique), Tiquinho Soares e Júnior Santos (Matías Segovia). Técnico: Luís Castro.

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SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Alan Franco e Caio Paulista; Jhegson Méndez (Pablo Maia), Rodrigo Nestor (Alisson), Wellington Rato (Gabriel Neves), Luciano (David e depois Marcos Paulo) e Michel Araújo; Calleri. Técnico: Rogério Ceni.

Juiz: Ramon Abatti Abel (Fifa-SC).

Gols: Tiquinho Soares (Aos 3) e Calleri (aos 14 do primeiro tempo); Eduardo (aos 43 do segundo tempo)

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Cartões amarelos: Di Plácido, Eduardo e Cuesta (Botafogo); Rodrigo Nestor e Calleri (São Paulo)

Público: 11.708

Renda: R$ 733.920,00

Local: Estádio Nilton Santos (RJ).

O São Paulo bem que tentou, mas estreou no Campeonato Brasileiro com derrota, por 2 a 1, para o Botafogo, neste sábado. O time de Rogério Ceni parou no goleiro Lucas Perri, curiosamente revelado em Cotia, e sofreu com as jogadas aéreas do time carioca. Tiquinho Soares e Eduardo fizeram os gols dos donos da casa, enquanto Calleri fez o do tricolor paulista.

A derrota piora ainda mais o clima de desconfiança no Morumbi. Eliminado precocemente do Paulistão, o time tricolor viveu um turbilhão nos bastidores na última semana, com encontro com torcida organizada no Centro de Treinamento e com jogadores reclamando com a diretoria da postura de Rogério Ceni ao cobrar de maneira veemente Marcos Paulo na frente dos atletas por causa de uma publicação nas redes sociais.

No próximo sábado, o São Paulo recebe o América-MG. Antes, na terça-feira, joga com o Academia Puerto Cabello, mais uma vez no Morumbi, pela fase de grupos da Copa Sul-Americana. Na última semana, o tricolor paulista empatou sem gols com o Ituano diante da torcida, pelo confronto de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

Botafogo e São Paulo se enfrentam pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro no Estádio do Nilton Santos, zona norte do Rio de Janeiro. Foto: PEDRO KIRILOS

O São Paulo saiu atrás do placar logo aos 3 minutos de partida. Rodrigo Nestor matou bola com o braço e deu falta perigosa para o Botafogo. Eduardo cobrou com veneno e Tiquinho Soares desviou de cabeça para as redes, sem chances para o goleiro Rafael. Nervoso, o tricolor paulista sentiu o baque e quase levou o segundo apenas dois minutos depois, com Eduardo tirando tinta da trave em finalização na pequena área.

Sufocado, o São Paulo só conseguiu sair ao ataque aos 14 minutos do primeiro tempo, e logo na primeira chegada o tricolor paulista balançou as redes. Calleri recebeu lançamento na grande área e ajeitou para Luciano, que devolveu na boa para o argentino mandar para o fundo do gol, livre de marcação. O empate diminuiu a pressão do Botafogo e a partida ficou mais equilibrada, com o time de Rogério Ceni tendo mais tranquilidade para tentar passes e criar jogadas.

O novo gramado sintético do Nilton Santos favoreceu o trabalho na troca de passes do São Paulo, especialmente com a chuva que caía no Rio de Janeiro, o que deixou a bola correndo com uma velocidade maior. Agitado, Rogério Ceni pediu bastante para o time inverter jogadas e trabalhar em cima do lado esquerdo do Botafogo, que estava jogando com o lateral-direito Rafael improvisado no setor, mas os ataques se concentraram do outro lado, e com pouca criatividade, travando os lances e levando pouco perigo ao gol botafoguense.

O São Paulo voltou do intervalo com David no lugar de Luciano, machucado. A entrada do atacante visava uma presença maior do São Paulo por dentro, mas ambas as equipes começaram a etapa final abusando das tentativas pelos flancos, com as defesas saindo soberanas nos embates. O São Paulo, assim como no primeiro tempo, teve mais posse de bola e tentou trabalhar mais a bola. O alvinegro carioca, por outro lado, tentou finalizar as jogadas com mais velocidade.

A chuva, que havia dado uma trégua, voltou a castigar o Nilton Santos na segunda etapa, voltando a dar aceleração ao jogo. Em bobeada de Michel Araújo, Luis Henrique roubou a bola no meio e arrancou em direção ao gol, mas a defesa conseguiu desviar o arremate para escanteio. Na cobrança, a zaga do São Paulo cortou e montou um contra-ataque veloz. Araújo arriscou de fora da área e obrigou o goleiro Lucas Perri, cria de Cotia, a fazer grande defesa.

O amplo domínio de posse de bola do São Paulo irritou a torcida botafoguense, que começou a jogar contra e xingar o técnico português Luís Castro. Mesmo com a atmosfera favorável, o São Paulo não conseguia agredir o adversário. Pelo contrário, além do azar de perder David, por lesão, sofreu com saídas velozes do time carioca e por pouco não viu Júnior Santos colocar os donos da casa à frente do placar, aos 33, em grande jogada individual.

A jogada acordou o São Paulo, que foi para cima. Em boa tabela na esquerda, Caio Paulista invadiu a grande área e bateu com força, obrigando Lucas Perri a fazer outra grande defesa. No lance seguinte, Calleri cruzou pela esquerda e Marcos Paulo bateu cruzado praticamente na pequena área. Perri mais uma vez fez uma defesaça e salvou a pátria alvinegra.

Os últimos minutos foram de trocação, com grande perde-ganha no meio-campo. Quando o Botafogo decidiu trocar passes, o zagueiro argentino Victor Cuesta fez lindo lançamento na cabeça de Eduardo, que subiu mais alto que a defesa tricolor e fez 2 a 1 para o time alvinegro.

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BOTAFOGO: Lucas Perri; Di Plácido (Luís Segovia) Adryelson, Cuesta e Rafael (Daniel Borges); Danilo Barbosa, Tchê Tchê (Lucas Fernandes) e Eduardo; Gustavo Sauer (Luis Henrique), Tiquinho Soares e Júnior Santos (Matías Segovia). Técnico: Luís Castro.

SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Alan Franco e Caio Paulista; Jhegson Méndez (Pablo Maia), Rodrigo Nestor (Alisson), Wellington Rato (Gabriel Neves), Luciano (David e depois Marcos Paulo) e Michel Araújo; Calleri. Técnico: Rogério Ceni.

Juiz: Ramon Abatti Abel (Fifa-SC).

Gols: Tiquinho Soares (Aos 3) e Calleri (aos 14 do primeiro tempo); Eduardo (aos 43 do segundo tempo)

Cartões amarelos: Di Plácido, Eduardo e Cuesta (Botafogo); Rodrigo Nestor e Calleri (São Paulo)

Público: 11.708

Renda: R$ 733.920,00

Local: Estádio Nilton Santos (RJ).

O São Paulo bem que tentou, mas estreou no Campeonato Brasileiro com derrota, por 2 a 1, para o Botafogo, neste sábado. O time de Rogério Ceni parou no goleiro Lucas Perri, curiosamente revelado em Cotia, e sofreu com as jogadas aéreas do time carioca. Tiquinho Soares e Eduardo fizeram os gols dos donos da casa, enquanto Calleri fez o do tricolor paulista.

A derrota piora ainda mais o clima de desconfiança no Morumbi. Eliminado precocemente do Paulistão, o time tricolor viveu um turbilhão nos bastidores na última semana, com encontro com torcida organizada no Centro de Treinamento e com jogadores reclamando com a diretoria da postura de Rogério Ceni ao cobrar de maneira veemente Marcos Paulo na frente dos atletas por causa de uma publicação nas redes sociais.

No próximo sábado, o São Paulo recebe o América-MG. Antes, na terça-feira, joga com o Academia Puerto Cabello, mais uma vez no Morumbi, pela fase de grupos da Copa Sul-Americana. Na última semana, o tricolor paulista empatou sem gols com o Ituano diante da torcida, pelo confronto de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

Botafogo e São Paulo se enfrentam pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro no Estádio do Nilton Santos, zona norte do Rio de Janeiro. Foto: PEDRO KIRILOS

O São Paulo saiu atrás do placar logo aos 3 minutos de partida. Rodrigo Nestor matou bola com o braço e deu falta perigosa para o Botafogo. Eduardo cobrou com veneno e Tiquinho Soares desviou de cabeça para as redes, sem chances para o goleiro Rafael. Nervoso, o tricolor paulista sentiu o baque e quase levou o segundo apenas dois minutos depois, com Eduardo tirando tinta da trave em finalização na pequena área.

Sufocado, o São Paulo só conseguiu sair ao ataque aos 14 minutos do primeiro tempo, e logo na primeira chegada o tricolor paulista balançou as redes. Calleri recebeu lançamento na grande área e ajeitou para Luciano, que devolveu na boa para o argentino mandar para o fundo do gol, livre de marcação. O empate diminuiu a pressão do Botafogo e a partida ficou mais equilibrada, com o time de Rogério Ceni tendo mais tranquilidade para tentar passes e criar jogadas.

O novo gramado sintético do Nilton Santos favoreceu o trabalho na troca de passes do São Paulo, especialmente com a chuva que caía no Rio de Janeiro, o que deixou a bola correndo com uma velocidade maior. Agitado, Rogério Ceni pediu bastante para o time inverter jogadas e trabalhar em cima do lado esquerdo do Botafogo, que estava jogando com o lateral-direito Rafael improvisado no setor, mas os ataques se concentraram do outro lado, e com pouca criatividade, travando os lances e levando pouco perigo ao gol botafoguense.

O São Paulo voltou do intervalo com David no lugar de Luciano, machucado. A entrada do atacante visava uma presença maior do São Paulo por dentro, mas ambas as equipes começaram a etapa final abusando das tentativas pelos flancos, com as defesas saindo soberanas nos embates. O São Paulo, assim como no primeiro tempo, teve mais posse de bola e tentou trabalhar mais a bola. O alvinegro carioca, por outro lado, tentou finalizar as jogadas com mais velocidade.

A chuva, que havia dado uma trégua, voltou a castigar o Nilton Santos na segunda etapa, voltando a dar aceleração ao jogo. Em bobeada de Michel Araújo, Luis Henrique roubou a bola no meio e arrancou em direção ao gol, mas a defesa conseguiu desviar o arremate para escanteio. Na cobrança, a zaga do São Paulo cortou e montou um contra-ataque veloz. Araújo arriscou de fora da área e obrigou o goleiro Lucas Perri, cria de Cotia, a fazer grande defesa.

O amplo domínio de posse de bola do São Paulo irritou a torcida botafoguense, que começou a jogar contra e xingar o técnico português Luís Castro. Mesmo com a atmosfera favorável, o São Paulo não conseguia agredir o adversário. Pelo contrário, além do azar de perder David, por lesão, sofreu com saídas velozes do time carioca e por pouco não viu Júnior Santos colocar os donos da casa à frente do placar, aos 33, em grande jogada individual.

A jogada acordou o São Paulo, que foi para cima. Em boa tabela na esquerda, Caio Paulista invadiu a grande área e bateu com força, obrigando Lucas Perri a fazer outra grande defesa. No lance seguinte, Calleri cruzou pela esquerda e Marcos Paulo bateu cruzado praticamente na pequena área. Perri mais uma vez fez uma defesaça e salvou a pátria alvinegra.

Os últimos minutos foram de trocação, com grande perde-ganha no meio-campo. Quando o Botafogo decidiu trocar passes, o zagueiro argentino Victor Cuesta fez lindo lançamento na cabeça de Eduardo, que subiu mais alto que a defesa tricolor e fez 2 a 1 para o time alvinegro.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 2x1 SÃO PAULO

BOTAFOGO: Lucas Perri; Di Plácido (Luís Segovia) Adryelson, Cuesta e Rafael (Daniel Borges); Danilo Barbosa, Tchê Tchê (Lucas Fernandes) e Eduardo; Gustavo Sauer (Luis Henrique), Tiquinho Soares e Júnior Santos (Matías Segovia). Técnico: Luís Castro.

SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Alan Franco e Caio Paulista; Jhegson Méndez (Pablo Maia), Rodrigo Nestor (Alisson), Wellington Rato (Gabriel Neves), Luciano (David e depois Marcos Paulo) e Michel Araújo; Calleri. Técnico: Rogério Ceni.

Juiz: Ramon Abatti Abel (Fifa-SC).

Gols: Tiquinho Soares (Aos 3) e Calleri (aos 14 do primeiro tempo); Eduardo (aos 43 do segundo tempo)

Cartões amarelos: Di Plácido, Eduardo e Cuesta (Botafogo); Rodrigo Nestor e Calleri (São Paulo)

Público: 11.708

Renda: R$ 733.920,00

Local: Estádio Nilton Santos (RJ).

O São Paulo bem que tentou, mas estreou no Campeonato Brasileiro com derrota, por 2 a 1, para o Botafogo, neste sábado. O time de Rogério Ceni parou no goleiro Lucas Perri, curiosamente revelado em Cotia, e sofreu com as jogadas aéreas do time carioca. Tiquinho Soares e Eduardo fizeram os gols dos donos da casa, enquanto Calleri fez o do tricolor paulista.

A derrota piora ainda mais o clima de desconfiança no Morumbi. Eliminado precocemente do Paulistão, o time tricolor viveu um turbilhão nos bastidores na última semana, com encontro com torcida organizada no Centro de Treinamento e com jogadores reclamando com a diretoria da postura de Rogério Ceni ao cobrar de maneira veemente Marcos Paulo na frente dos atletas por causa de uma publicação nas redes sociais.

No próximo sábado, o São Paulo recebe o América-MG. Antes, na terça-feira, joga com o Academia Puerto Cabello, mais uma vez no Morumbi, pela fase de grupos da Copa Sul-Americana. Na última semana, o tricolor paulista empatou sem gols com o Ituano diante da torcida, pelo confronto de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

Botafogo e São Paulo se enfrentam pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro no Estádio do Nilton Santos, zona norte do Rio de Janeiro. Foto: PEDRO KIRILOS

O São Paulo saiu atrás do placar logo aos 3 minutos de partida. Rodrigo Nestor matou bola com o braço e deu falta perigosa para o Botafogo. Eduardo cobrou com veneno e Tiquinho Soares desviou de cabeça para as redes, sem chances para o goleiro Rafael. Nervoso, o tricolor paulista sentiu o baque e quase levou o segundo apenas dois minutos depois, com Eduardo tirando tinta da trave em finalização na pequena área.

Sufocado, o São Paulo só conseguiu sair ao ataque aos 14 minutos do primeiro tempo, e logo na primeira chegada o tricolor paulista balançou as redes. Calleri recebeu lançamento na grande área e ajeitou para Luciano, que devolveu na boa para o argentino mandar para o fundo do gol, livre de marcação. O empate diminuiu a pressão do Botafogo e a partida ficou mais equilibrada, com o time de Rogério Ceni tendo mais tranquilidade para tentar passes e criar jogadas.

O novo gramado sintético do Nilton Santos favoreceu o trabalho na troca de passes do São Paulo, especialmente com a chuva que caía no Rio de Janeiro, o que deixou a bola correndo com uma velocidade maior. Agitado, Rogério Ceni pediu bastante para o time inverter jogadas e trabalhar em cima do lado esquerdo do Botafogo, que estava jogando com o lateral-direito Rafael improvisado no setor, mas os ataques se concentraram do outro lado, e com pouca criatividade, travando os lances e levando pouco perigo ao gol botafoguense.

O São Paulo voltou do intervalo com David no lugar de Luciano, machucado. A entrada do atacante visava uma presença maior do São Paulo por dentro, mas ambas as equipes começaram a etapa final abusando das tentativas pelos flancos, com as defesas saindo soberanas nos embates. O São Paulo, assim como no primeiro tempo, teve mais posse de bola e tentou trabalhar mais a bola. O alvinegro carioca, por outro lado, tentou finalizar as jogadas com mais velocidade.

A chuva, que havia dado uma trégua, voltou a castigar o Nilton Santos na segunda etapa, voltando a dar aceleração ao jogo. Em bobeada de Michel Araújo, Luis Henrique roubou a bola no meio e arrancou em direção ao gol, mas a defesa conseguiu desviar o arremate para escanteio. Na cobrança, a zaga do São Paulo cortou e montou um contra-ataque veloz. Araújo arriscou de fora da área e obrigou o goleiro Lucas Perri, cria de Cotia, a fazer grande defesa.

O amplo domínio de posse de bola do São Paulo irritou a torcida botafoguense, que começou a jogar contra e xingar o técnico português Luís Castro. Mesmo com a atmosfera favorável, o São Paulo não conseguia agredir o adversário. Pelo contrário, além do azar de perder David, por lesão, sofreu com saídas velozes do time carioca e por pouco não viu Júnior Santos colocar os donos da casa à frente do placar, aos 33, em grande jogada individual.

A jogada acordou o São Paulo, que foi para cima. Em boa tabela na esquerda, Caio Paulista invadiu a grande área e bateu com força, obrigando Lucas Perri a fazer outra grande defesa. No lance seguinte, Calleri cruzou pela esquerda e Marcos Paulo bateu cruzado praticamente na pequena área. Perri mais uma vez fez uma defesaça e salvou a pátria alvinegra.

Os últimos minutos foram de trocação, com grande perde-ganha no meio-campo. Quando o Botafogo decidiu trocar passes, o zagueiro argentino Victor Cuesta fez lindo lançamento na cabeça de Eduardo, que subiu mais alto que a defesa tricolor e fez 2 a 1 para o time alvinegro.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 2x1 SÃO PAULO

BOTAFOGO: Lucas Perri; Di Plácido (Luís Segovia) Adryelson, Cuesta e Rafael (Daniel Borges); Danilo Barbosa, Tchê Tchê (Lucas Fernandes) e Eduardo; Gustavo Sauer (Luis Henrique), Tiquinho Soares e Júnior Santos (Matías Segovia). Técnico: Luís Castro.

SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Alan Franco e Caio Paulista; Jhegson Méndez (Pablo Maia), Rodrigo Nestor (Alisson), Wellington Rato (Gabriel Neves), Luciano (David e depois Marcos Paulo) e Michel Araújo; Calleri. Técnico: Rogério Ceni.

Juiz: Ramon Abatti Abel (Fifa-SC).

Gols: Tiquinho Soares (Aos 3) e Calleri (aos 14 do primeiro tempo); Eduardo (aos 43 do segundo tempo)

Cartões amarelos: Di Plácido, Eduardo e Cuesta (Botafogo); Rodrigo Nestor e Calleri (São Paulo)

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Local: Estádio Nilton Santos (RJ).

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