Enquanto a diretoria do São Paulo tenta acertar um contrato de patrocínio com a empresa de eletrodomésticos LG, o grupo se prepara para fazer sua parte na quarta-feira e conquistar o título inédito do Torneio Rio-São Paulo na base da humildade. Apesar da vantagem que permite ao time ser campeão mesmo perdendo para o Botafogo por 2 a 0, o técnico Oswaldo Alvarez afirma que a equipe não vai mudar sua postura em campo. "Vamos jogar pela vitória como se estivéssemos disputando o primeiro jogo", disse o treinador. Vadão acredita que o São Paulo deve ter cautela contra o Botafogo principalmente no início da partida. "Em 90 minutos pode acontecer de tudo", afirmou. O técnico são-paulino adota uma postura precavida em relação ao adversário. "Estamos preparados para qualquer tipo de situação e a escalação não mudará em razão das opções do Botafogo." O goleiro Roger diz que a vantagem não dá tranqüilidade ao time. "Engana-se quem pensa que o título está ganho", avisou. "Temos é mais responsabilidade por causa do resultado anterior." Para o jogador, o time terá de ter muita atenção, principalmente no início do jogo, para evitar tomar um gol e dar esperanças ao Botafogo. "Temos de colocar todo o coração e toda a alma nessa partida." Pênaltis - O atacante França não deverá ser mais o cobrador de pênaltis oficial do São Paulo. Depois de errar duas vezes em jogos do Campeonato Paulista, o jogador pediu para não cobrar no jogo contra a Ponte Preta e quer ficar algum tempo longe da função. "Vou conversar com o professor Vadão, mas gostaria de não ser mais o cobrador, pelo menos por um tempo", explicou o artilheiro. França acredita que outros jogadores, como Belletti, estão em melhor fase para a função e, além disso, sua forma de bater tem sido bastante estudada pelos adversários e será preciso mudar. Vadão elogiou a atitude do atacante no jogo contra a Ponte Preta. "Só posso lhe dar os parabéns, porque ele pensou no grupo primeiro", elogiou. O técnico diz estar disposto ao diálogo e pode atender ao pedido de França. Aristizábal - Por determinação da juíza da 4ª Vara do Trabalho de São Paulo, o atacante colombiano Aristizábal deve fazer um depósito, no prazo de cinco dias, da quantia de R$ 2,376 milhões. O dinheiro serviria como caução na ação que o Tricolor move contra o jogador, pedindo indenização por ele ter deixado o clube ao obter passe livre na Justiça Trabalhista.
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