Calleri e Luciano desencantam, São Paulo reencontra vitória e despacha San Lorenzo na Sul-Americana


Com ritmos diferentes em cada tempo, time tricolor vê dupla de ataque retomar boa fase e se classifica para as quartas de final

Por Marcos Antomil
Atualização:

O São Paulo conseguiu reencontrar nesta quinta-feira o caminho das vitórias. Na base da paciência e insistência, o time tricolor fez dois tempos com ritmos distintos, acreditou na posse de bola e saiu do Morumbi com a classificação para as quartas de final da Copa Sul-Americana após bater o San Lorenzo por 2 a 0. O próximo adversário é a LDU, do Equador.

Como havia perdido o confronto de ida por 1 a 0, o São Paulo era obrigado a vencer por dois ou mais gols de diferença para avançar sem disputa de pênaltis. Em campo, demorou para os comandados de Dorival Júnior se encontrarem, mas Calleri e Luciano fizeram a diferença, desencantaram e foram cruciais para a classificação. Méritos também para Alisson, Wellington Rato e Rodrigo Nestor, que sustentaram o meio de campo e tiveram participação certeira.

O resultado traz alívio para o São Paulo em meio a uma semana decisiva que vai ditar o restante da temporada. O time tricolor não sabia o que era vencer havia cinco jogos. Na próxima quarta, pela Copa do Brasil, decide com o Corinthians quem vai à final. Apesar dos problemas reiterados de jogos anteriores no primeiro tempo, o São Paulo soube se aproveitar das fragilidades dos argentinos em falhas pontuais diante de um rival que perdeu boas chances com o placar zerado e não conseguiu se desvencilhar da estratégia ultradefensiva.

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São Paulo é premiado pela insistência e abre o placar no 1º tempo

O placar desfavorável fez o São Paulo se lançar ao ataque desde o apito inicial. Novamente, as construções das jogadas tricolores eram estruturadas em muitas trocas de passe, mas sem objetividade suficiente para inaugurar o marcador. Já o San Lorenzo, postado em uma linha cinco jogadores na defesa, afastou os donos da casa de sua área e, no contragolpe, desenhou a primeira chance clara de gol do duelo.

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Uma jogada individual e chute colocado de Barrios no travessão fizeram o São Paulo despertar. Alisson chamou a responsabilidade para si e passou a dar trabalho para o goleiro argentino. O clima em campo esquentou com divididas mais ríspidas e troca de empurrões. A arbitragem também foi alvo de descontentamento dos são-paulinos.

Os ânimos exaltados fizeram o jogo ficar enroscado. A falta de criatividade, ao longo do primeiro tempo, foi um complicador para o São Paulo. As jogadas aéreas encontravam muitos empecilhos para vencer a zaga alta do time de Almagro, mas o time tricolor insistiu. E a teimosia trouxe resultado. Aos 45 minutos, em cobrança de falta de Rato, Calleri escorou de costas, a bola encobriu o goleiro e morreu no fundo do gol.

Calleri inaugurou o marcador para o São Paulo no Morumbi. Foto: Nelson Almeida / AFP
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A abertura do marcador trouxe alívio ao São Paulo, mas o encerramento da etapa inicial interrompeu um momento positivo da equipe de Dorival. O grande desafio passou a ser a manutenção da concentração para retornar do intervalo atento em busca do gol da classificação.

São Paulo desacelera e conta com inteligência de Nestor para sair com a vaga

Na retomada do segundo tempo, foi notória a desaceleração no ritmo do São Paulo, que conseguiu controlar a ansiedade. A posse de bola, ainda alta, passou a se basear em passes mais cadenciados e estudados. Com a igualdade no placar agregado, o São Paulo administrou a necessidade de ser cirúrgico para definir a classificação. O San Lorenzo parou de criar.

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A cautela do São Paulo resultou em mais uma bola na rede. Nestor exibiu sua categoria e visão de jogo. O meia encarou a marcação argentina pela lateral direita da grande área e encontrou um passe cruzado certeiro para Luciano no lado oposto. O camisa 10, cara a cara com o goleiro, não desperdiçou e fez o volume do canto são-paulino aumentar no Morumbi.

Luciano comemora segundo gol do São Paulo diante do San Lorenzo. Foto: Nelson Almeida/ AFP

Com a vantagem, Dorival optou por proteger seu sistema defensivo. Abriu mão de criação e ataque para fortalecer a linha de zaga. O San Lorenzo não deu trabalho para Rafael. Única situação mais delicada foi vista quando o técnico Rubén Insúa invadiu o gramado e foi expulso. Além disso, nada mais. E o São Paulo conquistou a vaga na próxima fase, quando poderá contar com James Rodríguez e Lucas Moura.

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O São Paulo tem seu próximo compromisso no Rio de Janeiro. No Maracanã, mede forças com o Flamengo, no encerramento do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. A bola rola às 18h30 de domingo.

Os jogos de ida das quartas de final da Sul-Americana estão agendados para acontecer entre 22 e 24 de agosto. A volta está programada para o intervalo entre 29 e 31 do mesmo mês.

SÃO PAULO x SAN LORENZO

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  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Beraldo e Caio Paulista (Welington); Pablo Maia, Rodrigo Nestor (Diego Costa), Wellington Rato (Juan) e Alisson (Gabriel Neves); Luciano (Michel Araújo) e Calleri. Técnico: Dorival Júnior.
  • SAN LORENZO: Batalla; Giay, Pérez, Campi, Hernández e Braida (Luján); Leguizamón (Blandi), Elías, Sánchez (Maroni) e Barrios; Bareiro. Técnico: Rubén Insúa.
  • GOLS: Calleri, aos 45 minutos do primeiro tempo; Luciano, aos 22 do segundo tempo.
  • ÁRBITRO: Esteban Ostojich (URU).
  • CARTÕES AMARELOS: Luciano, Pablo Maia, Rodrigo Nestor, Alisson, Dorival Júnior, Michel Araújo, Giay, Pérez, Bareiro, Hernández.
  • CARTÃO VERMELHO: Rubén Insúa.
  • PÚBLICO: 51.816 torcedores.
  • RENDA: R$ 2.787.553,00.
  • LOCAL: Estádio Cícero Pompeu de Toledo, Morumbi.

O São Paulo conseguiu reencontrar nesta quinta-feira o caminho das vitórias. Na base da paciência e insistência, o time tricolor fez dois tempos com ritmos distintos, acreditou na posse de bola e saiu do Morumbi com a classificação para as quartas de final da Copa Sul-Americana após bater o San Lorenzo por 2 a 0. O próximo adversário é a LDU, do Equador.

Como havia perdido o confronto de ida por 1 a 0, o São Paulo era obrigado a vencer por dois ou mais gols de diferença para avançar sem disputa de pênaltis. Em campo, demorou para os comandados de Dorival Júnior se encontrarem, mas Calleri e Luciano fizeram a diferença, desencantaram e foram cruciais para a classificação. Méritos também para Alisson, Wellington Rato e Rodrigo Nestor, que sustentaram o meio de campo e tiveram participação certeira.

O resultado traz alívio para o São Paulo em meio a uma semana decisiva que vai ditar o restante da temporada. O time tricolor não sabia o que era vencer havia cinco jogos. Na próxima quarta, pela Copa do Brasil, decide com o Corinthians quem vai à final. Apesar dos problemas reiterados de jogos anteriores no primeiro tempo, o São Paulo soube se aproveitar das fragilidades dos argentinos em falhas pontuais diante de um rival que perdeu boas chances com o placar zerado e não conseguiu se desvencilhar da estratégia ultradefensiva.

São Paulo é premiado pela insistência e abre o placar no 1º tempo

O placar desfavorável fez o São Paulo se lançar ao ataque desde o apito inicial. Novamente, as construções das jogadas tricolores eram estruturadas em muitas trocas de passe, mas sem objetividade suficiente para inaugurar o marcador. Já o San Lorenzo, postado em uma linha cinco jogadores na defesa, afastou os donos da casa de sua área e, no contragolpe, desenhou a primeira chance clara de gol do duelo.

Uma jogada individual e chute colocado de Barrios no travessão fizeram o São Paulo despertar. Alisson chamou a responsabilidade para si e passou a dar trabalho para o goleiro argentino. O clima em campo esquentou com divididas mais ríspidas e troca de empurrões. A arbitragem também foi alvo de descontentamento dos são-paulinos.

Os ânimos exaltados fizeram o jogo ficar enroscado. A falta de criatividade, ao longo do primeiro tempo, foi um complicador para o São Paulo. As jogadas aéreas encontravam muitos empecilhos para vencer a zaga alta do time de Almagro, mas o time tricolor insistiu. E a teimosia trouxe resultado. Aos 45 minutos, em cobrança de falta de Rato, Calleri escorou de costas, a bola encobriu o goleiro e morreu no fundo do gol.

Calleri inaugurou o marcador para o São Paulo no Morumbi. Foto: Nelson Almeida / AFP

A abertura do marcador trouxe alívio ao São Paulo, mas o encerramento da etapa inicial interrompeu um momento positivo da equipe de Dorival. O grande desafio passou a ser a manutenção da concentração para retornar do intervalo atento em busca do gol da classificação.

São Paulo desacelera e conta com inteligência de Nestor para sair com a vaga

Na retomada do segundo tempo, foi notória a desaceleração no ritmo do São Paulo, que conseguiu controlar a ansiedade. A posse de bola, ainda alta, passou a se basear em passes mais cadenciados e estudados. Com a igualdade no placar agregado, o São Paulo administrou a necessidade de ser cirúrgico para definir a classificação. O San Lorenzo parou de criar.

A cautela do São Paulo resultou em mais uma bola na rede. Nestor exibiu sua categoria e visão de jogo. O meia encarou a marcação argentina pela lateral direita da grande área e encontrou um passe cruzado certeiro para Luciano no lado oposto. O camisa 10, cara a cara com o goleiro, não desperdiçou e fez o volume do canto são-paulino aumentar no Morumbi.

Luciano comemora segundo gol do São Paulo diante do San Lorenzo. Foto: Nelson Almeida/ AFP

Com a vantagem, Dorival optou por proteger seu sistema defensivo. Abriu mão de criação e ataque para fortalecer a linha de zaga. O San Lorenzo não deu trabalho para Rafael. Única situação mais delicada foi vista quando o técnico Rubén Insúa invadiu o gramado e foi expulso. Além disso, nada mais. E o São Paulo conquistou a vaga na próxima fase, quando poderá contar com James Rodríguez e Lucas Moura.

O São Paulo tem seu próximo compromisso no Rio de Janeiro. No Maracanã, mede forças com o Flamengo, no encerramento do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. A bola rola às 18h30 de domingo.

Os jogos de ida das quartas de final da Sul-Americana estão agendados para acontecer entre 22 e 24 de agosto. A volta está programada para o intervalo entre 29 e 31 do mesmo mês.

SÃO PAULO x SAN LORENZO

  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Beraldo e Caio Paulista (Welington); Pablo Maia, Rodrigo Nestor (Diego Costa), Wellington Rato (Juan) e Alisson (Gabriel Neves); Luciano (Michel Araújo) e Calleri. Técnico: Dorival Júnior.
  • SAN LORENZO: Batalla; Giay, Pérez, Campi, Hernández e Braida (Luján); Leguizamón (Blandi), Elías, Sánchez (Maroni) e Barrios; Bareiro. Técnico: Rubén Insúa.
  • GOLS: Calleri, aos 45 minutos do primeiro tempo; Luciano, aos 22 do segundo tempo.
  • ÁRBITRO: Esteban Ostojich (URU).
  • CARTÕES AMARELOS: Luciano, Pablo Maia, Rodrigo Nestor, Alisson, Dorival Júnior, Michel Araújo, Giay, Pérez, Bareiro, Hernández.
  • CARTÃO VERMELHO: Rubén Insúa.
  • PÚBLICO: 51.816 torcedores.
  • RENDA: R$ 2.787.553,00.
  • LOCAL: Estádio Cícero Pompeu de Toledo, Morumbi.

O São Paulo conseguiu reencontrar nesta quinta-feira o caminho das vitórias. Na base da paciência e insistência, o time tricolor fez dois tempos com ritmos distintos, acreditou na posse de bola e saiu do Morumbi com a classificação para as quartas de final da Copa Sul-Americana após bater o San Lorenzo por 2 a 0. O próximo adversário é a LDU, do Equador.

Como havia perdido o confronto de ida por 1 a 0, o São Paulo era obrigado a vencer por dois ou mais gols de diferença para avançar sem disputa de pênaltis. Em campo, demorou para os comandados de Dorival Júnior se encontrarem, mas Calleri e Luciano fizeram a diferença, desencantaram e foram cruciais para a classificação. Méritos também para Alisson, Wellington Rato e Rodrigo Nestor, que sustentaram o meio de campo e tiveram participação certeira.

O resultado traz alívio para o São Paulo em meio a uma semana decisiva que vai ditar o restante da temporada. O time tricolor não sabia o que era vencer havia cinco jogos. Na próxima quarta, pela Copa do Brasil, decide com o Corinthians quem vai à final. Apesar dos problemas reiterados de jogos anteriores no primeiro tempo, o São Paulo soube se aproveitar das fragilidades dos argentinos em falhas pontuais diante de um rival que perdeu boas chances com o placar zerado e não conseguiu se desvencilhar da estratégia ultradefensiva.

São Paulo é premiado pela insistência e abre o placar no 1º tempo

O placar desfavorável fez o São Paulo se lançar ao ataque desde o apito inicial. Novamente, as construções das jogadas tricolores eram estruturadas em muitas trocas de passe, mas sem objetividade suficiente para inaugurar o marcador. Já o San Lorenzo, postado em uma linha cinco jogadores na defesa, afastou os donos da casa de sua área e, no contragolpe, desenhou a primeira chance clara de gol do duelo.

Uma jogada individual e chute colocado de Barrios no travessão fizeram o São Paulo despertar. Alisson chamou a responsabilidade para si e passou a dar trabalho para o goleiro argentino. O clima em campo esquentou com divididas mais ríspidas e troca de empurrões. A arbitragem também foi alvo de descontentamento dos são-paulinos.

Os ânimos exaltados fizeram o jogo ficar enroscado. A falta de criatividade, ao longo do primeiro tempo, foi um complicador para o São Paulo. As jogadas aéreas encontravam muitos empecilhos para vencer a zaga alta do time de Almagro, mas o time tricolor insistiu. E a teimosia trouxe resultado. Aos 45 minutos, em cobrança de falta de Rato, Calleri escorou de costas, a bola encobriu o goleiro e morreu no fundo do gol.

Calleri inaugurou o marcador para o São Paulo no Morumbi. Foto: Nelson Almeida / AFP

A abertura do marcador trouxe alívio ao São Paulo, mas o encerramento da etapa inicial interrompeu um momento positivo da equipe de Dorival. O grande desafio passou a ser a manutenção da concentração para retornar do intervalo atento em busca do gol da classificação.

São Paulo desacelera e conta com inteligência de Nestor para sair com a vaga

Na retomada do segundo tempo, foi notória a desaceleração no ritmo do São Paulo, que conseguiu controlar a ansiedade. A posse de bola, ainda alta, passou a se basear em passes mais cadenciados e estudados. Com a igualdade no placar agregado, o São Paulo administrou a necessidade de ser cirúrgico para definir a classificação. O San Lorenzo parou de criar.

A cautela do São Paulo resultou em mais uma bola na rede. Nestor exibiu sua categoria e visão de jogo. O meia encarou a marcação argentina pela lateral direita da grande área e encontrou um passe cruzado certeiro para Luciano no lado oposto. O camisa 10, cara a cara com o goleiro, não desperdiçou e fez o volume do canto são-paulino aumentar no Morumbi.

Luciano comemora segundo gol do São Paulo diante do San Lorenzo. Foto: Nelson Almeida/ AFP

Com a vantagem, Dorival optou por proteger seu sistema defensivo. Abriu mão de criação e ataque para fortalecer a linha de zaga. O San Lorenzo não deu trabalho para Rafael. Única situação mais delicada foi vista quando o técnico Rubén Insúa invadiu o gramado e foi expulso. Além disso, nada mais. E o São Paulo conquistou a vaga na próxima fase, quando poderá contar com James Rodríguez e Lucas Moura.

O São Paulo tem seu próximo compromisso no Rio de Janeiro. No Maracanã, mede forças com o Flamengo, no encerramento do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. A bola rola às 18h30 de domingo.

Os jogos de ida das quartas de final da Sul-Americana estão agendados para acontecer entre 22 e 24 de agosto. A volta está programada para o intervalo entre 29 e 31 do mesmo mês.

SÃO PAULO x SAN LORENZO

  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Beraldo e Caio Paulista (Welington); Pablo Maia, Rodrigo Nestor (Diego Costa), Wellington Rato (Juan) e Alisson (Gabriel Neves); Luciano (Michel Araújo) e Calleri. Técnico: Dorival Júnior.
  • SAN LORENZO: Batalla; Giay, Pérez, Campi, Hernández e Braida (Luján); Leguizamón (Blandi), Elías, Sánchez (Maroni) e Barrios; Bareiro. Técnico: Rubén Insúa.
  • GOLS: Calleri, aos 45 minutos do primeiro tempo; Luciano, aos 22 do segundo tempo.
  • ÁRBITRO: Esteban Ostojich (URU).
  • CARTÕES AMARELOS: Luciano, Pablo Maia, Rodrigo Nestor, Alisson, Dorival Júnior, Michel Araújo, Giay, Pérez, Bareiro, Hernández.
  • CARTÃO VERMELHO: Rubén Insúa.
  • PÚBLICO: 51.816 torcedores.
  • RENDA: R$ 2.787.553,00.
  • LOCAL: Estádio Cícero Pompeu de Toledo, Morumbi.

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