São Paulo sofre de novo, mas avança na Sul-Americana


Equipe insiste nos erros cometidos no Morumbi e perde por 3 a 2, em uma noite em que a vaga veio graças a Rogério Ceni

Por Fernando Faro

A exemplo da semana passada, o São Paulo flertou com a tragédia, mas apesar da derrota por 3 a 2 e do sufoco sofrido para o Emelec, o time avançou à semifinal da Copa Sul-Americana graças à vantagem construída no Morumbi. Munido dos 4 a 2 conquistados na semana passada, o time tinha como plano esperar o adversário em seu campo para tentar resolver no contra-ataque e não passar maiores sustos.

Mas não há plano de jogo que resista a um gol aos 18 segundos. Numa desatenção coletiva, o Tricolor conseguiu perder a bola na saída de jogo e se ver em desvantagem antes do ponteiro do relógio completar a primeira volta. Mal a partida havia começado e o time se via na lona após um cruzado no queixo no primeiro golpe.

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Se antes a torcida já vinha inflamada e acreditando na classificação, o gol precoce incendiou de vez o George Capwell e o Emelec foi para cima disposto a marcar o segundo, que daria a classificação aos equatorianos.

A classificação foi conquistada no suor e Rogério Ceni pode encerrar a carreira com mais um título Foto: Rodrigo Buendia/AFP
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O antídoto para a pressão era evidente, mas de difícil aplicação. Controlar a bola era tudo o que o São Paulo precisava para esfriar o adversário e começar a achar os espaços que evidentemente apareceriam. O problema é que Ganso era a única sombra de lucidez e diminuía o ritmo enquanto os companheiros insistiam em buscar a velocidade do contra-ataque.

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Quando passou a jogar na cadência do seu camisa 10, o time fez valer sua superioridade técnica. A partir da metade da primeira etapa, o São Paulo estancou a pressão e enfim começou a jogar. Não foi nem preciso muito esforço; Alan Kardec, aos 28, igualou após jogada de bola parada. Onze minutos depois, Ganso concluiu lindo contra-ataque e empurrou para as redes após assistência de Kaká.

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A exemplo da semana passada, os comandados de Muricy Ramalho tinham a partida sob controle até o intervalo, mas mais uma vez os minutos iniciais do segundo tempo foram cruéis e implodiram tudo o que havia sido cuidadosamente construído até então. Em sete minutos, a vantagem ruiu graças a dois pênaltis infantis cometidos por Paulo Miranda e Alvaro Pereira e convertidos por Bolaños. Cenário idêntico ao da semana passada.

Em partida complicada, Kardec fez o 1º do São Paulo e deu tranquilidade à equipe Foto: Rodrigo Buendia/AFP

Foi quando o São Paulo desistiu de jogar. É evidente que o instinto de preservação falaria alto e que o adversário viria com tudo para o golpe final, mas o time pareceu ter se esquecido que, minutos antes, havia posto o rival para correr quando resolveu trabalhar a bola. E aí foi a vez de Rogério Ceni trabalhar e mostrar que, aos 41 anos, ainda é dos melhores goleiros do país. Com intervenções importantes, o capitão salvou a equipe em duas oportunidades e ainda viu a bola beijar o travessão em arremate de Gimenez já nos minutos finais. E foi na base do sufoco que o São Paulo, aos trancos e barrancos, chegou a mais uma semifinal. Poderia ter sido mais fácil, mas a dose de emoção certamente fortalece a equipe na reta final.

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FICHA TÉCNICA:

EMELEC 2 x 3 SÃO PAULO

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EMELEC -

Dreer; Narváez, Achilier, José Quiñonez e Bagüí; Pedro Quiñonez (Gaibor), Lastra, Giménez e Bolaños; Mena e Herrera (Mondaini). Técnico: Gustavo Quinteros.

SÃO PAULO -

Rogério Ceni; Hudson, Paulo Miranda, Edson Silva e Alvaro Pereira (Ademilson); Denilson, Souza, Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos; Kaká (Osvaldo) e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho.

GOLS -

Bolaños, aos 18 segundos, Alan Kardec, aos 28, e Ganso, aos 39 minutos do primeiro tempo. Bolaños, aos 3 (pênalti) e aos 7 (pênalti) minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS -

Giménez, Bolaños, Pedro Quiñónez, Paulo Miranda, Ganso.

ÁRBITRO -

Enrique Osses (Fifa/Chile).

RENDA E PÚBLICO -

Não disponíveis.

LOCAL -

Estádio George Capwell, em Guayaquil (Equador).

A exemplo da semana passada, o São Paulo flertou com a tragédia, mas apesar da derrota por 3 a 2 e do sufoco sofrido para o Emelec, o time avançou à semifinal da Copa Sul-Americana graças à vantagem construída no Morumbi. Munido dos 4 a 2 conquistados na semana passada, o time tinha como plano esperar o adversário em seu campo para tentar resolver no contra-ataque e não passar maiores sustos.

Mas não há plano de jogo que resista a um gol aos 18 segundos. Numa desatenção coletiva, o Tricolor conseguiu perder a bola na saída de jogo e se ver em desvantagem antes do ponteiro do relógio completar a primeira volta. Mal a partida havia começado e o time se via na lona após um cruzado no queixo no primeiro golpe.

Se antes a torcida já vinha inflamada e acreditando na classificação, o gol precoce incendiou de vez o George Capwell e o Emelec foi para cima disposto a marcar o segundo, que daria a classificação aos equatorianos.

A classificação foi conquistada no suor e Rogério Ceni pode encerrar a carreira com mais um título Foto: Rodrigo Buendia/AFP

O antídoto para a pressão era evidente, mas de difícil aplicação. Controlar a bola era tudo o que o São Paulo precisava para esfriar o adversário e começar a achar os espaços que evidentemente apareceriam. O problema é que Ganso era a única sombra de lucidez e diminuía o ritmo enquanto os companheiros insistiam em buscar a velocidade do contra-ataque.

Quando passou a jogar na cadência do seu camisa 10, o time fez valer sua superioridade técnica. A partir da metade da primeira etapa, o São Paulo estancou a pressão e enfim começou a jogar. Não foi nem preciso muito esforço; Alan Kardec, aos 28, igualou após jogada de bola parada. Onze minutos depois, Ganso concluiu lindo contra-ataque e empurrou para as redes após assistência de Kaká.

A exemplo da semana passada, os comandados de Muricy Ramalho tinham a partida sob controle até o intervalo, mas mais uma vez os minutos iniciais do segundo tempo foram cruéis e implodiram tudo o que havia sido cuidadosamente construído até então. Em sete minutos, a vantagem ruiu graças a dois pênaltis infantis cometidos por Paulo Miranda e Alvaro Pereira e convertidos por Bolaños. Cenário idêntico ao da semana passada.

Em partida complicada, Kardec fez o 1º do São Paulo e deu tranquilidade à equipe Foto: Rodrigo Buendia/AFP

Foi quando o São Paulo desistiu de jogar. É evidente que o instinto de preservação falaria alto e que o adversário viria com tudo para o golpe final, mas o time pareceu ter se esquecido que, minutos antes, havia posto o rival para correr quando resolveu trabalhar a bola. E aí foi a vez de Rogério Ceni trabalhar e mostrar que, aos 41 anos, ainda é dos melhores goleiros do país. Com intervenções importantes, o capitão salvou a equipe em duas oportunidades e ainda viu a bola beijar o travessão em arremate de Gimenez já nos minutos finais. E foi na base do sufoco que o São Paulo, aos trancos e barrancos, chegou a mais uma semifinal. Poderia ter sido mais fácil, mas a dose de emoção certamente fortalece a equipe na reta final.

FICHA TÉCNICA:

EMELEC 2 x 3 SÃO PAULO

EMELEC -

Dreer; Narváez, Achilier, José Quiñonez e Bagüí; Pedro Quiñonez (Gaibor), Lastra, Giménez e Bolaños; Mena e Herrera (Mondaini). Técnico: Gustavo Quinteros.

SÃO PAULO -

Rogério Ceni; Hudson, Paulo Miranda, Edson Silva e Alvaro Pereira (Ademilson); Denilson, Souza, Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos; Kaká (Osvaldo) e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho.

GOLS -

Bolaños, aos 18 segundos, Alan Kardec, aos 28, e Ganso, aos 39 minutos do primeiro tempo. Bolaños, aos 3 (pênalti) e aos 7 (pênalti) minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS -

Giménez, Bolaños, Pedro Quiñónez, Paulo Miranda, Ganso.

ÁRBITRO -

Enrique Osses (Fifa/Chile).

RENDA E PÚBLICO -

Não disponíveis.

LOCAL -

Estádio George Capwell, em Guayaquil (Equador).

A exemplo da semana passada, o São Paulo flertou com a tragédia, mas apesar da derrota por 3 a 2 e do sufoco sofrido para o Emelec, o time avançou à semifinal da Copa Sul-Americana graças à vantagem construída no Morumbi. Munido dos 4 a 2 conquistados na semana passada, o time tinha como plano esperar o adversário em seu campo para tentar resolver no contra-ataque e não passar maiores sustos.

Mas não há plano de jogo que resista a um gol aos 18 segundos. Numa desatenção coletiva, o Tricolor conseguiu perder a bola na saída de jogo e se ver em desvantagem antes do ponteiro do relógio completar a primeira volta. Mal a partida havia começado e o time se via na lona após um cruzado no queixo no primeiro golpe.

Se antes a torcida já vinha inflamada e acreditando na classificação, o gol precoce incendiou de vez o George Capwell e o Emelec foi para cima disposto a marcar o segundo, que daria a classificação aos equatorianos.

A classificação foi conquistada no suor e Rogério Ceni pode encerrar a carreira com mais um título Foto: Rodrigo Buendia/AFP

O antídoto para a pressão era evidente, mas de difícil aplicação. Controlar a bola era tudo o que o São Paulo precisava para esfriar o adversário e começar a achar os espaços que evidentemente apareceriam. O problema é que Ganso era a única sombra de lucidez e diminuía o ritmo enquanto os companheiros insistiam em buscar a velocidade do contra-ataque.

Quando passou a jogar na cadência do seu camisa 10, o time fez valer sua superioridade técnica. A partir da metade da primeira etapa, o São Paulo estancou a pressão e enfim começou a jogar. Não foi nem preciso muito esforço; Alan Kardec, aos 28, igualou após jogada de bola parada. Onze minutos depois, Ganso concluiu lindo contra-ataque e empurrou para as redes após assistência de Kaká.

A exemplo da semana passada, os comandados de Muricy Ramalho tinham a partida sob controle até o intervalo, mas mais uma vez os minutos iniciais do segundo tempo foram cruéis e implodiram tudo o que havia sido cuidadosamente construído até então. Em sete minutos, a vantagem ruiu graças a dois pênaltis infantis cometidos por Paulo Miranda e Alvaro Pereira e convertidos por Bolaños. Cenário idêntico ao da semana passada.

Em partida complicada, Kardec fez o 1º do São Paulo e deu tranquilidade à equipe Foto: Rodrigo Buendia/AFP

Foi quando o São Paulo desistiu de jogar. É evidente que o instinto de preservação falaria alto e que o adversário viria com tudo para o golpe final, mas o time pareceu ter se esquecido que, minutos antes, havia posto o rival para correr quando resolveu trabalhar a bola. E aí foi a vez de Rogério Ceni trabalhar e mostrar que, aos 41 anos, ainda é dos melhores goleiros do país. Com intervenções importantes, o capitão salvou a equipe em duas oportunidades e ainda viu a bola beijar o travessão em arremate de Gimenez já nos minutos finais. E foi na base do sufoco que o São Paulo, aos trancos e barrancos, chegou a mais uma semifinal. Poderia ter sido mais fácil, mas a dose de emoção certamente fortalece a equipe na reta final.

FICHA TÉCNICA:

EMELEC 2 x 3 SÃO PAULO

EMELEC -

Dreer; Narváez, Achilier, José Quiñonez e Bagüí; Pedro Quiñonez (Gaibor), Lastra, Giménez e Bolaños; Mena e Herrera (Mondaini). Técnico: Gustavo Quinteros.

SÃO PAULO -

Rogério Ceni; Hudson, Paulo Miranda, Edson Silva e Alvaro Pereira (Ademilson); Denilson, Souza, Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos; Kaká (Osvaldo) e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho.

GOLS -

Bolaños, aos 18 segundos, Alan Kardec, aos 28, e Ganso, aos 39 minutos do primeiro tempo. Bolaños, aos 3 (pênalti) e aos 7 (pênalti) minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS -

Giménez, Bolaños, Pedro Quiñónez, Paulo Miranda, Ganso.

ÁRBITRO -

Enrique Osses (Fifa/Chile).

RENDA E PÚBLICO -

Não disponíveis.

LOCAL -

Estádio George Capwell, em Guayaquil (Equador).

A exemplo da semana passada, o São Paulo flertou com a tragédia, mas apesar da derrota por 3 a 2 e do sufoco sofrido para o Emelec, o time avançou à semifinal da Copa Sul-Americana graças à vantagem construída no Morumbi. Munido dos 4 a 2 conquistados na semana passada, o time tinha como plano esperar o adversário em seu campo para tentar resolver no contra-ataque e não passar maiores sustos.

Mas não há plano de jogo que resista a um gol aos 18 segundos. Numa desatenção coletiva, o Tricolor conseguiu perder a bola na saída de jogo e se ver em desvantagem antes do ponteiro do relógio completar a primeira volta. Mal a partida havia começado e o time se via na lona após um cruzado no queixo no primeiro golpe.

Se antes a torcida já vinha inflamada e acreditando na classificação, o gol precoce incendiou de vez o George Capwell e o Emelec foi para cima disposto a marcar o segundo, que daria a classificação aos equatorianos.

A classificação foi conquistada no suor e Rogério Ceni pode encerrar a carreira com mais um título Foto: Rodrigo Buendia/AFP

O antídoto para a pressão era evidente, mas de difícil aplicação. Controlar a bola era tudo o que o São Paulo precisava para esfriar o adversário e começar a achar os espaços que evidentemente apareceriam. O problema é que Ganso era a única sombra de lucidez e diminuía o ritmo enquanto os companheiros insistiam em buscar a velocidade do contra-ataque.

Quando passou a jogar na cadência do seu camisa 10, o time fez valer sua superioridade técnica. A partir da metade da primeira etapa, o São Paulo estancou a pressão e enfim começou a jogar. Não foi nem preciso muito esforço; Alan Kardec, aos 28, igualou após jogada de bola parada. Onze minutos depois, Ganso concluiu lindo contra-ataque e empurrou para as redes após assistência de Kaká.

A exemplo da semana passada, os comandados de Muricy Ramalho tinham a partida sob controle até o intervalo, mas mais uma vez os minutos iniciais do segundo tempo foram cruéis e implodiram tudo o que havia sido cuidadosamente construído até então. Em sete minutos, a vantagem ruiu graças a dois pênaltis infantis cometidos por Paulo Miranda e Alvaro Pereira e convertidos por Bolaños. Cenário idêntico ao da semana passada.

Em partida complicada, Kardec fez o 1º do São Paulo e deu tranquilidade à equipe Foto: Rodrigo Buendia/AFP

Foi quando o São Paulo desistiu de jogar. É evidente que o instinto de preservação falaria alto e que o adversário viria com tudo para o golpe final, mas o time pareceu ter se esquecido que, minutos antes, havia posto o rival para correr quando resolveu trabalhar a bola. E aí foi a vez de Rogério Ceni trabalhar e mostrar que, aos 41 anos, ainda é dos melhores goleiros do país. Com intervenções importantes, o capitão salvou a equipe em duas oportunidades e ainda viu a bola beijar o travessão em arremate de Gimenez já nos minutos finais. E foi na base do sufoco que o São Paulo, aos trancos e barrancos, chegou a mais uma semifinal. Poderia ter sido mais fácil, mas a dose de emoção certamente fortalece a equipe na reta final.

FICHA TÉCNICA:

EMELEC 2 x 3 SÃO PAULO

EMELEC -

Dreer; Narváez, Achilier, José Quiñonez e Bagüí; Pedro Quiñonez (Gaibor), Lastra, Giménez e Bolaños; Mena e Herrera (Mondaini). Técnico: Gustavo Quinteros.

SÃO PAULO -

Rogério Ceni; Hudson, Paulo Miranda, Edson Silva e Alvaro Pereira (Ademilson); Denilson, Souza, Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos; Kaká (Osvaldo) e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho.

GOLS -

Bolaños, aos 18 segundos, Alan Kardec, aos 28, e Ganso, aos 39 minutos do primeiro tempo. Bolaños, aos 3 (pênalti) e aos 7 (pênalti) minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS -

Giménez, Bolaños, Pedro Quiñónez, Paulo Miranda, Ganso.

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Enrique Osses (Fifa/Chile).

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