Análise|São Paulo tem de suar a camisa para bater a Portuguesa no MorumBis diante de 45 mil torcedores


Resultado magro de 1 a 0 teve gol de Luiz Gustavo, seu primeiro com a camisa do time tricolor em sua volta para o futebol brasileiro

Por Robson Morelli
Atualização:

A Portuguesa suportou o São Paulo durante 21 minutos, tempo em que o time da casa alugou o campo do visitante e abriu o marcador com gol de Luiz Gustavo após escanteio da esquerda. Era sua primeira partida como titular. Nesse período, só deu São Paulo. A marcação da Lusa era dobrada e até triplicada, mas o time do Canindé não ousava passar do meio de campo. Era uma estratégia. Tentou alguns contra-ataques, mas a marcação tricolor estava atenta e não permitiu nada. O jogo mudou, mas o resultado permaneceu o mesmo. Com a vitória, o São Paulo avançou no seu grupo do Paulistão, agora com sete pontos em três partidas. A Lusa manteve os três que tinha, mas com um jogo a mais.

O gol sofrido redesenhou a disputa. A Portuguesa teve de ficar mais com a bola e avançar. Em alguns momentos, não sabia o que fazer porque todos os jogadores ainda estavam posicionados atrás da linha do meio. Demorou para assimilar a nova formatação. A partir daí, o jogo no MorumBis ficou mais equilibrado. A Lusa saiu perdendo nas três partidas desta fase do Paulistão. Sua condição requer atenção.

O São Paulo mandou no jogo até o fim do primeiro tempo, mas também com poucas chances de gol, alguns chutes de fora da área, como o de Nikão, e oportunidades desperdiçadas de faltas. Galoppo mostrou técnica, assim como Bobadilla. Calleri precisa de mais tempo. Ainda está longe do velho Calleri que a torcida do São Paulo tanto ama. Luciano, o camisa 10, brigou, mas foi discreto. Todos no São Paulo podem render mais. Carpini sabe disso. A torcida também.

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São Paulo contou com gol de Luiz Gustavo para superar a Portuguesa neste sábado. Foto: Ronaldo Barreto/Ag. Paulistão

Mas não dá para falar desse clássico com a Lusa sem apontar para o de logo mais, contra o Palmeiras, em jogo que vale taça entre o campeão brasileiro e o campeão da Copa do Brasil. Não é um troféu dos mais pesados da temporada, mas não deixa de ser uma conquista. Antes disso, tem ainda o Corinthians pela frente, na terça. Isso fez o treinador tricolor mexer um pouco mais na equipe e jogar para o gasto.

Confesso que esperava mais da Portuguesa. Não é um time ruim, tem boa movimentação, jogadores animados e que se entregam bem, como Henrique Dourado, que briga por todas as bolas. Ele estava muito isolado, mesmo assim não deixou de tentar. Se tivesse de apontar outro destaque da Lusa, ficaria com Chrigor. Os demais, ao menos no primeiro tempo, cumpriram as ordens táticas do treinador Dado Cavalcanti.

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Outra Lusa na etapa final

Se a Portuguesa não sabia o que fazer no primeiro tempo, essa condição mudou na etapa final. O time foi muito melhor, com chutes a gol e boas tramas de seus homens de frente. A equipe usou mais da velocidade, pelo meio e pelas beiradas, e confundiu a marcação rival. Aos 12, Victor Andrade obrigou Jandrei a fazer boa defesa. A Lusa também atacava em bloco, com ao menos três jogadores. Os donos da casa cansaram, começaram a errar passes, fazer mais faltas e a aceitar um jogo franco, o que nunca é bom para quem está ganhando.

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A Lusa percebeu que tem condições de encarar seus rivais sem medo ou receio, mesmo os mais fortes do Paulistão, como São Paulo e Palmeiras, e até Corinthians, pela sua torcida. Carpini viu que o seu time estava mal e fez logo quatro alterações. Deu ânimo novo. O jogo voltou a ficar franco, com chances dos dois lados. E foi assim até o fim.

SÃO PAULO 1 x 0 PORTUGUESA

  • GOL: Luiz Gustavo, aos 21 do primeiro tempo
  • SÃO PAULO: Jandrei; Igor Vinícius (Moreira), Arboleda, Alan Franco e Welington; Luiz Gustavo (Pablo Maia), Bobadilla (Alisson), Galoppo e Nikão (Rato); Calleri (Ferreirinha) e Luciano. Técnico: Thiago Carpini.
  • PORTUGUESA: Thomazella; Douglas Borel, Yeferson Quintana, Patrick e Marquinhos Pedroso; Zé Ricardo, Dudu Miraíma (Ricardinho) e Giovanni Augusto (Rone) ; Chrigor (Felipe Marques), Henrique Dourado (Paraizo) e Victor Andrade. Técnico: Dado Cavalcanti.
  • ÁRBITRO: Matheus Delgado Candançan
  • CARTÕES AMARELOS: Dudu Miraíma, Douglas Borel, Bobadilla, Galoppo, Welington, Alan Franco, Chrigor
  • PÚBLICO: 45.840 torcedores.
  • RENDA: R$ 2.549.211,00
  • LOCAL: MorumBis

A Portuguesa suportou o São Paulo durante 21 minutos, tempo em que o time da casa alugou o campo do visitante e abriu o marcador com gol de Luiz Gustavo após escanteio da esquerda. Era sua primeira partida como titular. Nesse período, só deu São Paulo. A marcação da Lusa era dobrada e até triplicada, mas o time do Canindé não ousava passar do meio de campo. Era uma estratégia. Tentou alguns contra-ataques, mas a marcação tricolor estava atenta e não permitiu nada. O jogo mudou, mas o resultado permaneceu o mesmo. Com a vitória, o São Paulo avançou no seu grupo do Paulistão, agora com sete pontos em três partidas. A Lusa manteve os três que tinha, mas com um jogo a mais.

O gol sofrido redesenhou a disputa. A Portuguesa teve de ficar mais com a bola e avançar. Em alguns momentos, não sabia o que fazer porque todos os jogadores ainda estavam posicionados atrás da linha do meio. Demorou para assimilar a nova formatação. A partir daí, o jogo no MorumBis ficou mais equilibrado. A Lusa saiu perdendo nas três partidas desta fase do Paulistão. Sua condição requer atenção.

O São Paulo mandou no jogo até o fim do primeiro tempo, mas também com poucas chances de gol, alguns chutes de fora da área, como o de Nikão, e oportunidades desperdiçadas de faltas. Galoppo mostrou técnica, assim como Bobadilla. Calleri precisa de mais tempo. Ainda está longe do velho Calleri que a torcida do São Paulo tanto ama. Luciano, o camisa 10, brigou, mas foi discreto. Todos no São Paulo podem render mais. Carpini sabe disso. A torcida também.

São Paulo contou com gol de Luiz Gustavo para superar a Portuguesa neste sábado. Foto: Ronaldo Barreto/Ag. Paulistão

Mas não dá para falar desse clássico com a Lusa sem apontar para o de logo mais, contra o Palmeiras, em jogo que vale taça entre o campeão brasileiro e o campeão da Copa do Brasil. Não é um troféu dos mais pesados da temporada, mas não deixa de ser uma conquista. Antes disso, tem ainda o Corinthians pela frente, na terça. Isso fez o treinador tricolor mexer um pouco mais na equipe e jogar para o gasto.

Confesso que esperava mais da Portuguesa. Não é um time ruim, tem boa movimentação, jogadores animados e que se entregam bem, como Henrique Dourado, que briga por todas as bolas. Ele estava muito isolado, mesmo assim não deixou de tentar. Se tivesse de apontar outro destaque da Lusa, ficaria com Chrigor. Os demais, ao menos no primeiro tempo, cumpriram as ordens táticas do treinador Dado Cavalcanti.

Outra Lusa na etapa final

Se a Portuguesa não sabia o que fazer no primeiro tempo, essa condição mudou na etapa final. O time foi muito melhor, com chutes a gol e boas tramas de seus homens de frente. A equipe usou mais da velocidade, pelo meio e pelas beiradas, e confundiu a marcação rival. Aos 12, Victor Andrade obrigou Jandrei a fazer boa defesa. A Lusa também atacava em bloco, com ao menos três jogadores. Os donos da casa cansaram, começaram a errar passes, fazer mais faltas e a aceitar um jogo franco, o que nunca é bom para quem está ganhando.

A Lusa percebeu que tem condições de encarar seus rivais sem medo ou receio, mesmo os mais fortes do Paulistão, como São Paulo e Palmeiras, e até Corinthians, pela sua torcida. Carpini viu que o seu time estava mal e fez logo quatro alterações. Deu ânimo novo. O jogo voltou a ficar franco, com chances dos dois lados. E foi assim até o fim.

SÃO PAULO 1 x 0 PORTUGUESA

  • GOL: Luiz Gustavo, aos 21 do primeiro tempo
  • SÃO PAULO: Jandrei; Igor Vinícius (Moreira), Arboleda, Alan Franco e Welington; Luiz Gustavo (Pablo Maia), Bobadilla (Alisson), Galoppo e Nikão (Rato); Calleri (Ferreirinha) e Luciano. Técnico: Thiago Carpini.
  • PORTUGUESA: Thomazella; Douglas Borel, Yeferson Quintana, Patrick e Marquinhos Pedroso; Zé Ricardo, Dudu Miraíma (Ricardinho) e Giovanni Augusto (Rone) ; Chrigor (Felipe Marques), Henrique Dourado (Paraizo) e Victor Andrade. Técnico: Dado Cavalcanti.
  • ÁRBITRO: Matheus Delgado Candançan
  • CARTÕES AMARELOS: Dudu Miraíma, Douglas Borel, Bobadilla, Galoppo, Welington, Alan Franco, Chrigor
  • PÚBLICO: 45.840 torcedores.
  • RENDA: R$ 2.549.211,00
  • LOCAL: MorumBis

A Portuguesa suportou o São Paulo durante 21 minutos, tempo em que o time da casa alugou o campo do visitante e abriu o marcador com gol de Luiz Gustavo após escanteio da esquerda. Era sua primeira partida como titular. Nesse período, só deu São Paulo. A marcação da Lusa era dobrada e até triplicada, mas o time do Canindé não ousava passar do meio de campo. Era uma estratégia. Tentou alguns contra-ataques, mas a marcação tricolor estava atenta e não permitiu nada. O jogo mudou, mas o resultado permaneceu o mesmo. Com a vitória, o São Paulo avançou no seu grupo do Paulistão, agora com sete pontos em três partidas. A Lusa manteve os três que tinha, mas com um jogo a mais.

O gol sofrido redesenhou a disputa. A Portuguesa teve de ficar mais com a bola e avançar. Em alguns momentos, não sabia o que fazer porque todos os jogadores ainda estavam posicionados atrás da linha do meio. Demorou para assimilar a nova formatação. A partir daí, o jogo no MorumBis ficou mais equilibrado. A Lusa saiu perdendo nas três partidas desta fase do Paulistão. Sua condição requer atenção.

O São Paulo mandou no jogo até o fim do primeiro tempo, mas também com poucas chances de gol, alguns chutes de fora da área, como o de Nikão, e oportunidades desperdiçadas de faltas. Galoppo mostrou técnica, assim como Bobadilla. Calleri precisa de mais tempo. Ainda está longe do velho Calleri que a torcida do São Paulo tanto ama. Luciano, o camisa 10, brigou, mas foi discreto. Todos no São Paulo podem render mais. Carpini sabe disso. A torcida também.

São Paulo contou com gol de Luiz Gustavo para superar a Portuguesa neste sábado. Foto: Ronaldo Barreto/Ag. Paulistão

Mas não dá para falar desse clássico com a Lusa sem apontar para o de logo mais, contra o Palmeiras, em jogo que vale taça entre o campeão brasileiro e o campeão da Copa do Brasil. Não é um troféu dos mais pesados da temporada, mas não deixa de ser uma conquista. Antes disso, tem ainda o Corinthians pela frente, na terça. Isso fez o treinador tricolor mexer um pouco mais na equipe e jogar para o gasto.

Confesso que esperava mais da Portuguesa. Não é um time ruim, tem boa movimentação, jogadores animados e que se entregam bem, como Henrique Dourado, que briga por todas as bolas. Ele estava muito isolado, mesmo assim não deixou de tentar. Se tivesse de apontar outro destaque da Lusa, ficaria com Chrigor. Os demais, ao menos no primeiro tempo, cumpriram as ordens táticas do treinador Dado Cavalcanti.

Outra Lusa na etapa final

Se a Portuguesa não sabia o que fazer no primeiro tempo, essa condição mudou na etapa final. O time foi muito melhor, com chutes a gol e boas tramas de seus homens de frente. A equipe usou mais da velocidade, pelo meio e pelas beiradas, e confundiu a marcação rival. Aos 12, Victor Andrade obrigou Jandrei a fazer boa defesa. A Lusa também atacava em bloco, com ao menos três jogadores. Os donos da casa cansaram, começaram a errar passes, fazer mais faltas e a aceitar um jogo franco, o que nunca é bom para quem está ganhando.

A Lusa percebeu que tem condições de encarar seus rivais sem medo ou receio, mesmo os mais fortes do Paulistão, como São Paulo e Palmeiras, e até Corinthians, pela sua torcida. Carpini viu que o seu time estava mal e fez logo quatro alterações. Deu ânimo novo. O jogo voltou a ficar franco, com chances dos dois lados. E foi assim até o fim.

SÃO PAULO 1 x 0 PORTUGUESA

  • GOL: Luiz Gustavo, aos 21 do primeiro tempo
  • SÃO PAULO: Jandrei; Igor Vinícius (Moreira), Arboleda, Alan Franco e Welington; Luiz Gustavo (Pablo Maia), Bobadilla (Alisson), Galoppo e Nikão (Rato); Calleri (Ferreirinha) e Luciano. Técnico: Thiago Carpini.
  • PORTUGUESA: Thomazella; Douglas Borel, Yeferson Quintana, Patrick e Marquinhos Pedroso; Zé Ricardo, Dudu Miraíma (Ricardinho) e Giovanni Augusto (Rone) ; Chrigor (Felipe Marques), Henrique Dourado (Paraizo) e Victor Andrade. Técnico: Dado Cavalcanti.
  • ÁRBITRO: Matheus Delgado Candançan
  • CARTÕES AMARELOS: Dudu Miraíma, Douglas Borel, Bobadilla, Galoppo, Welington, Alan Franco, Chrigor
  • PÚBLICO: 45.840 torcedores.
  • RENDA: R$ 2.549.211,00
  • LOCAL: MorumBis
Análise por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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