São Paulo vê dívida ‘explodir’ em R$ 400 milhões nos últimos 6 anos apesar de títulos; veja análise


Clube alcança receita recorde com assiduidade da torcida no MorumBis e conquista da Copa do Brasil, mas passivo mais do que triplicou desde 2018 e pendências com empréstimos surpreendem

Por Rodrigo Sampaio
Atualização:

O São Paulo retornou à era vencedora com o título inédito da Copa do Brasil — na atual temporada, faturou também a Supercopa — fechou 2023 com uma receita recorde de R$ 681 milhões. Segundo estudo da EY, publicado com exclusividade pelo Estadão, o valor representa um tímido aumento de 3% em comparação com a temporada anterior. O montante também representa uma elevação de 169% no período entre 2014 e 2023 — número considerado bom, mas distante dos rivais Palmeiras (280%) e Corinthians (263%), à frente somente do Santos (150%). Além do mais, o clube tricolor viu a sua dívida “explodir” nos últimos seis anos.

Depois de liderar as receitas com vendas de jogadores em 2022, o São Paulo fechou 2023 como o clube que menos arrecadou com transferências de jogadores entre os quatros grandes do Estado, com R$ 121 milhões, atrás de Santos (R$ 171 mi), Palmeiras (R$ 187 mi) e Corinthians (R$ 251 mi). A principal transação do clube tricolor foi o zagueiro Lucas Beraldo, negociado com o Paris Saint-Germain por R$ 101,6 milhões. Com os descontos das participações de terceiros, como intermediários, o clube ficou com R$ 63 milhões.

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O tricolor paulista também levou a pior entre os rivais em 2023 quando o tema são as receitas comerciais, que englobam patrocínios, licenciamento e venda de produtos. O São Paulo foi o único a registrar uma redução na arrecadação, fechando o ano com R$ 74 milhões, número 5% menor comparado ao balanço de 2023. Corinthians (R$ 137 mi) e Palmeiras (R$ 165 mi), por exemplo, faturaram quase o dobro no quesito na temporada passada. O clube do Morumbi também quem menos elevou as receitas comerciais ao longo dos últimos dez anos, aumento este tipo de arrecadação em 59%. A título de comparação, o Palmeiras subiu em 611% no período analisado.

MorumBis, estádio do São Paulo, foi aliado do clube em 2023, quase sempre lotado e com média de 45 mil torcedores.  Foto: José Patrício/Estadão

As coisas mudam quando é levado em consideração a receita com o matchday. O apoio incondicional dos são-paulinos no MorumBis fez o clube ser quem mais cresceu entre os rivais no quesito. Em 2023, o São Paulo arrecadou R$ 142 milhões com atividades que giram em torno das partidas (venda de ingressos, alimentos, bebidas e produtos do clube no estádio). O valor representa um aumento de 60% em relação ao balanço anterior, e uma elevação de 252% em todo o período analisado pelo estudo (2014 - 2023).

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“Essa marca está diretamente atrelada à exploração do MorumBis. A presença da torcida no estádio, com médio de aproximadamente 45 mil torcedores, foi peça fundamental para o desempenho financeiro do clube. Ainda assim, é importante se atentar ao endividamento que segue crescendo e apresentou aumento de 14% em relação ao último ano”, diz comenta José Ronaldo Rocha, sócio de consultoria da EY.

‘Explosão de dívidas’

Apesar da receita recorde na temporada passada, o São Paulo também fechou o ano com a maior divida da sua história. Segundo balanço financeiro, o clube deve R$ 667 milhões. De acordo com o levantamento da EY, os valores representam um aumento de 14% entre 2022 e 2023, além de uma elevação de 96% no período analisado (2014 - 2023). O clube aumentou o seu endividamento líquido de maneira acentuada nos últimos seis anos, quando o São Paulo teve Carlos Augusto de Barros e Silva, mais conhecido como Leco, e Julio Casares, atualmente no cargo, como presidentes. Este último, na função desde 2021, assumiu com o discurso de austeridade.

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  • 2018: R$ 270 milhões
  • 2019: R$ 503 milhões
  • 2020: R$ 575 milhões
  • 2021: R$ 642 milhões
  • 2022: R$ 587 milhões
  • 2023: R$ 667 milhões

O aumento da dívida coincide também com o crescimento do endividamento por empréstimos bancários. O número mais do que dobrou nos últimos cinco anos, passando de R$ 107 milhões para R$ 226 mi, aumentando 1% entre 2022 e 2023, e apresentando uma elevação de 50% no período analisado pelo estudo da EY (2024 - 2023). O endividamento tributário também não é baixo, tendo fechado em R$ 193 milhões na temporada passada. O montante representa um crescimento de 4% em relação ao balanço anterior, e impressionantes 188% nos últimos dez anos.

O caso que mais chama atenção é a dívida do São Paulo com o ex-lateral Daniel Alves, condenado na Espanha em primeira instância por estupro — ele nega e recorre da decisão. Com passagem discreta pelo clube, entre 2019 e 2021, e incomodado com o atraso no pagamento dos direitos de imagem, o atleta fez um acordo com a diretoria pela rescisão contratual. O valor acordado foi R$ 25 milhões, em 60 parcelas de R$ 400 mil.

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O São Paulo não pode nem pensar em atrasar o pagamento da dívida. Em 2021, ainda antes de rescindir, Daniel Alves acionou a Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF por salários atrasados. Na época, o clube poderia perder pontos em caso de punição. Se o acordo não for cumprido, o processo pode ser reaberto. O jogador chegou a atuar em 18 partidas enquanto o processo corria.

O trunfo MorumBis

Para conseguir aumentar ainda mais as receitas e equilibrar as contas, o clube acredita que o caminho é justamente explorar ainda mais o MorumBis. Por isso, fecharam o acordo de venda do naming rights com a Mondelez, conglomerado multinacional de alimentos dono de marcas de chocolate como Bis, Sonho de Valsa e Oreo — a negociação foi concretizada esse ano e, por isso, não impactou nos números de 2023. O tricolor paulista receberá R$ 30 milhões anuais, chegando a R$ 90 milhões ao todo.

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Ao fim do ano passado, o São Paulo fechou dois importes acordos: assinou com a produtora LiveNation para a realização de 20 shows no estádio até 2025 e também firmou parceria com a WTorre, responsável por erguer o Allianz Parque, do rival Palmeiras, visando a reforma do MorumBis, com previsão de conclusão da modernização em 2030, ano do centenário do tricolor paulista. A obra prevê a ampliação da capacidade do Morumbi para 85 mil pessoas em jogos de futebol, e 100 mil em shows. A construtora vai ser a responsável por captar 100% dos recursos financeiros do estádio e deve apresentar o projeto no segundo semestre deste ano.

O São Paulo retornou à era vencedora com o título inédito da Copa do Brasil — na atual temporada, faturou também a Supercopa — fechou 2023 com uma receita recorde de R$ 681 milhões. Segundo estudo da EY, publicado com exclusividade pelo Estadão, o valor representa um tímido aumento de 3% em comparação com a temporada anterior. O montante também representa uma elevação de 169% no período entre 2014 e 2023 — número considerado bom, mas distante dos rivais Palmeiras (280%) e Corinthians (263%), à frente somente do Santos (150%). Além do mais, o clube tricolor viu a sua dívida “explodir” nos últimos seis anos.

Depois de liderar as receitas com vendas de jogadores em 2022, o São Paulo fechou 2023 como o clube que menos arrecadou com transferências de jogadores entre os quatros grandes do Estado, com R$ 121 milhões, atrás de Santos (R$ 171 mi), Palmeiras (R$ 187 mi) e Corinthians (R$ 251 mi). A principal transação do clube tricolor foi o zagueiro Lucas Beraldo, negociado com o Paris Saint-Germain por R$ 101,6 milhões. Com os descontos das participações de terceiros, como intermediários, o clube ficou com R$ 63 milhões.

O tricolor paulista também levou a pior entre os rivais em 2023 quando o tema são as receitas comerciais, que englobam patrocínios, licenciamento e venda de produtos. O São Paulo foi o único a registrar uma redução na arrecadação, fechando o ano com R$ 74 milhões, número 5% menor comparado ao balanço de 2023. Corinthians (R$ 137 mi) e Palmeiras (R$ 165 mi), por exemplo, faturaram quase o dobro no quesito na temporada passada. O clube do Morumbi também quem menos elevou as receitas comerciais ao longo dos últimos dez anos, aumento este tipo de arrecadação em 59%. A título de comparação, o Palmeiras subiu em 611% no período analisado.

MorumBis, estádio do São Paulo, foi aliado do clube em 2023, quase sempre lotado e com média de 45 mil torcedores.  Foto: José Patrício/Estadão

As coisas mudam quando é levado em consideração a receita com o matchday. O apoio incondicional dos são-paulinos no MorumBis fez o clube ser quem mais cresceu entre os rivais no quesito. Em 2023, o São Paulo arrecadou R$ 142 milhões com atividades que giram em torno das partidas (venda de ingressos, alimentos, bebidas e produtos do clube no estádio). O valor representa um aumento de 60% em relação ao balanço anterior, e uma elevação de 252% em todo o período analisado pelo estudo (2014 - 2023).

“Essa marca está diretamente atrelada à exploração do MorumBis. A presença da torcida no estádio, com médio de aproximadamente 45 mil torcedores, foi peça fundamental para o desempenho financeiro do clube. Ainda assim, é importante se atentar ao endividamento que segue crescendo e apresentou aumento de 14% em relação ao último ano”, diz comenta José Ronaldo Rocha, sócio de consultoria da EY.

‘Explosão de dívidas’

Apesar da receita recorde na temporada passada, o São Paulo também fechou o ano com a maior divida da sua história. Segundo balanço financeiro, o clube deve R$ 667 milhões. De acordo com o levantamento da EY, os valores representam um aumento de 14% entre 2022 e 2023, além de uma elevação de 96% no período analisado (2014 - 2023). O clube aumentou o seu endividamento líquido de maneira acentuada nos últimos seis anos, quando o São Paulo teve Carlos Augusto de Barros e Silva, mais conhecido como Leco, e Julio Casares, atualmente no cargo, como presidentes. Este último, na função desde 2021, assumiu com o discurso de austeridade.

  • 2018: R$ 270 milhões
  • 2019: R$ 503 milhões
  • 2020: R$ 575 milhões
  • 2021: R$ 642 milhões
  • 2022: R$ 587 milhões
  • 2023: R$ 667 milhões

O aumento da dívida coincide também com o crescimento do endividamento por empréstimos bancários. O número mais do que dobrou nos últimos cinco anos, passando de R$ 107 milhões para R$ 226 mi, aumentando 1% entre 2022 e 2023, e apresentando uma elevação de 50% no período analisado pelo estudo da EY (2024 - 2023). O endividamento tributário também não é baixo, tendo fechado em R$ 193 milhões na temporada passada. O montante representa um crescimento de 4% em relação ao balanço anterior, e impressionantes 188% nos últimos dez anos.

O caso que mais chama atenção é a dívida do São Paulo com o ex-lateral Daniel Alves, condenado na Espanha em primeira instância por estupro — ele nega e recorre da decisão. Com passagem discreta pelo clube, entre 2019 e 2021, e incomodado com o atraso no pagamento dos direitos de imagem, o atleta fez um acordo com a diretoria pela rescisão contratual. O valor acordado foi R$ 25 milhões, em 60 parcelas de R$ 400 mil.

O São Paulo não pode nem pensar em atrasar o pagamento da dívida. Em 2021, ainda antes de rescindir, Daniel Alves acionou a Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF por salários atrasados. Na época, o clube poderia perder pontos em caso de punição. Se o acordo não for cumprido, o processo pode ser reaberto. O jogador chegou a atuar em 18 partidas enquanto o processo corria.

O trunfo MorumBis

Para conseguir aumentar ainda mais as receitas e equilibrar as contas, o clube acredita que o caminho é justamente explorar ainda mais o MorumBis. Por isso, fecharam o acordo de venda do naming rights com a Mondelez, conglomerado multinacional de alimentos dono de marcas de chocolate como Bis, Sonho de Valsa e Oreo — a negociação foi concretizada esse ano e, por isso, não impactou nos números de 2023. O tricolor paulista receberá R$ 30 milhões anuais, chegando a R$ 90 milhões ao todo.

Ao fim do ano passado, o São Paulo fechou dois importes acordos: assinou com a produtora LiveNation para a realização de 20 shows no estádio até 2025 e também firmou parceria com a WTorre, responsável por erguer o Allianz Parque, do rival Palmeiras, visando a reforma do MorumBis, com previsão de conclusão da modernização em 2030, ano do centenário do tricolor paulista. A obra prevê a ampliação da capacidade do Morumbi para 85 mil pessoas em jogos de futebol, e 100 mil em shows. A construtora vai ser a responsável por captar 100% dos recursos financeiros do estádio e deve apresentar o projeto no segundo semestre deste ano.

O São Paulo retornou à era vencedora com o título inédito da Copa do Brasil — na atual temporada, faturou também a Supercopa — fechou 2023 com uma receita recorde de R$ 681 milhões. Segundo estudo da EY, publicado com exclusividade pelo Estadão, o valor representa um tímido aumento de 3% em comparação com a temporada anterior. O montante também representa uma elevação de 169% no período entre 2014 e 2023 — número considerado bom, mas distante dos rivais Palmeiras (280%) e Corinthians (263%), à frente somente do Santos (150%). Além do mais, o clube tricolor viu a sua dívida “explodir” nos últimos seis anos.

Depois de liderar as receitas com vendas de jogadores em 2022, o São Paulo fechou 2023 como o clube que menos arrecadou com transferências de jogadores entre os quatros grandes do Estado, com R$ 121 milhões, atrás de Santos (R$ 171 mi), Palmeiras (R$ 187 mi) e Corinthians (R$ 251 mi). A principal transação do clube tricolor foi o zagueiro Lucas Beraldo, negociado com o Paris Saint-Germain por R$ 101,6 milhões. Com os descontos das participações de terceiros, como intermediários, o clube ficou com R$ 63 milhões.

O tricolor paulista também levou a pior entre os rivais em 2023 quando o tema são as receitas comerciais, que englobam patrocínios, licenciamento e venda de produtos. O São Paulo foi o único a registrar uma redução na arrecadação, fechando o ano com R$ 74 milhões, número 5% menor comparado ao balanço de 2023. Corinthians (R$ 137 mi) e Palmeiras (R$ 165 mi), por exemplo, faturaram quase o dobro no quesito na temporada passada. O clube do Morumbi também quem menos elevou as receitas comerciais ao longo dos últimos dez anos, aumento este tipo de arrecadação em 59%. A título de comparação, o Palmeiras subiu em 611% no período analisado.

MorumBis, estádio do São Paulo, foi aliado do clube em 2023, quase sempre lotado e com média de 45 mil torcedores.  Foto: José Patrício/Estadão

As coisas mudam quando é levado em consideração a receita com o matchday. O apoio incondicional dos são-paulinos no MorumBis fez o clube ser quem mais cresceu entre os rivais no quesito. Em 2023, o São Paulo arrecadou R$ 142 milhões com atividades que giram em torno das partidas (venda de ingressos, alimentos, bebidas e produtos do clube no estádio). O valor representa um aumento de 60% em relação ao balanço anterior, e uma elevação de 252% em todo o período analisado pelo estudo (2014 - 2023).

“Essa marca está diretamente atrelada à exploração do MorumBis. A presença da torcida no estádio, com médio de aproximadamente 45 mil torcedores, foi peça fundamental para o desempenho financeiro do clube. Ainda assim, é importante se atentar ao endividamento que segue crescendo e apresentou aumento de 14% em relação ao último ano”, diz comenta José Ronaldo Rocha, sócio de consultoria da EY.

‘Explosão de dívidas’

Apesar da receita recorde na temporada passada, o São Paulo também fechou o ano com a maior divida da sua história. Segundo balanço financeiro, o clube deve R$ 667 milhões. De acordo com o levantamento da EY, os valores representam um aumento de 14% entre 2022 e 2023, além de uma elevação de 96% no período analisado (2014 - 2023). O clube aumentou o seu endividamento líquido de maneira acentuada nos últimos seis anos, quando o São Paulo teve Carlos Augusto de Barros e Silva, mais conhecido como Leco, e Julio Casares, atualmente no cargo, como presidentes. Este último, na função desde 2021, assumiu com o discurso de austeridade.

  • 2018: R$ 270 milhões
  • 2019: R$ 503 milhões
  • 2020: R$ 575 milhões
  • 2021: R$ 642 milhões
  • 2022: R$ 587 milhões
  • 2023: R$ 667 milhões

O aumento da dívida coincide também com o crescimento do endividamento por empréstimos bancários. O número mais do que dobrou nos últimos cinco anos, passando de R$ 107 milhões para R$ 226 mi, aumentando 1% entre 2022 e 2023, e apresentando uma elevação de 50% no período analisado pelo estudo da EY (2024 - 2023). O endividamento tributário também não é baixo, tendo fechado em R$ 193 milhões na temporada passada. O montante representa um crescimento de 4% em relação ao balanço anterior, e impressionantes 188% nos últimos dez anos.

O caso que mais chama atenção é a dívida do São Paulo com o ex-lateral Daniel Alves, condenado na Espanha em primeira instância por estupro — ele nega e recorre da decisão. Com passagem discreta pelo clube, entre 2019 e 2021, e incomodado com o atraso no pagamento dos direitos de imagem, o atleta fez um acordo com a diretoria pela rescisão contratual. O valor acordado foi R$ 25 milhões, em 60 parcelas de R$ 400 mil.

O São Paulo não pode nem pensar em atrasar o pagamento da dívida. Em 2021, ainda antes de rescindir, Daniel Alves acionou a Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF por salários atrasados. Na época, o clube poderia perder pontos em caso de punição. Se o acordo não for cumprido, o processo pode ser reaberto. O jogador chegou a atuar em 18 partidas enquanto o processo corria.

O trunfo MorumBis

Para conseguir aumentar ainda mais as receitas e equilibrar as contas, o clube acredita que o caminho é justamente explorar ainda mais o MorumBis. Por isso, fecharam o acordo de venda do naming rights com a Mondelez, conglomerado multinacional de alimentos dono de marcas de chocolate como Bis, Sonho de Valsa e Oreo — a negociação foi concretizada esse ano e, por isso, não impactou nos números de 2023. O tricolor paulista receberá R$ 30 milhões anuais, chegando a R$ 90 milhões ao todo.

Ao fim do ano passado, o São Paulo fechou dois importes acordos: assinou com a produtora LiveNation para a realização de 20 shows no estádio até 2025 e também firmou parceria com a WTorre, responsável por erguer o Allianz Parque, do rival Palmeiras, visando a reforma do MorumBis, com previsão de conclusão da modernização em 2030, ano do centenário do tricolor paulista. A obra prevê a ampliação da capacidade do Morumbi para 85 mil pessoas em jogos de futebol, e 100 mil em shows. A construtora vai ser a responsável por captar 100% dos recursos financeiros do estádio e deve apresentar o projeto no segundo semestre deste ano.

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