Análise|Fim do tabu: São Paulo vence Corinthians pela primeira vez em Itaquera e afunda rival em crise


Time tricolor quebra jejum que já durava quase dez anos em partida marcada por vaias ao atacante Yuri Alberto

Por Bruno Accorsi
Atualização:

O São Paulo aproveitou a oportunidade de enfrentar um Corinthians desorientado e conquistou sua primeira vitória sobre o rival na Neo Química Arena, nesta terça-feira, após quase dez anos de espera. A quebra do tabu veio graças a gols de Calleri e Luiz Gustavo, responsáveis pelo triunfo por 2 a 1 em jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Paulista. Irritada com o momento do clube, parte da torcida corintiana quebrou o pacto de apoio incondicional para vaiar o atacante Yuri Alberto no momento em que ele foi substituído.

O primeiro Majestoso no estádio alvinegro foi em setembro de 2014, uma vitória por 3 a 2 dos donos da casa. Depois disso, foram mais 17 jogos - 10 vitórias corintianas e sete empates, até a vitória são-paulina desta terça. O resultado histórico deixa o São Paulo na liderança do Grupo D, com dez pontos, e o Corinthians com apenas três no Grupo C, sob o risco de perder a segunda colocação.

Sem muitas opções, Mano escalou o Corinthians praticamente da mesma forma que na alarmante derrota por 1 a 0 para o São Bernardo, jogo em que teve um homem a mais desde os 13 minutos. O que mudou foi a volta de Romero ao time titular no lugar de Wesley e a troca de Diego Palácios, lesionado em sua estreia, por Hugo. No banco, a predominância era de garotos. O meia Rodrigo Garro foi à Neo Química, pois havia esperança da regularização de seu nome nome no BID, o que não aconteceu.

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São Paulo quebrou tabu e venceu o Corinthians pela primeira vez na Neo Química Arena. Foto: Guilherme Veiga/Ag. Paulistão

Do outro lado, Carpini não quis saber de poupar para a Supercopa do Brasil, marcada para domingo, contra o também rival Palmeiras. Mandou os titulares a campo e viu os jogadores sofrerem um pouco nos primeiros minutos, já que os corintianos ocupavam o ataque com jogadas de velocidade, embora não conseguissem concluí-las com qualidade. O time tricolor foi mais perigoso nas vezes em que chegou e abriu o placar na segunda oportunidade criada. Um belo lançamento de Wellington Rato morreu no pé de Callerri, que avançou em direção à área, segurou Félix Torres no corpo e venceu Cássio, aos 19 minutos.

O Corinthians mostrou força para reagir, mas faltou organização. Cruzamentos na área eram a única opção acionada pelo pobre setor ofensivo alvinegro, e a melhor chance foi um cabeceio de Raniele para fora. A resposta ensaiada pelo time de Mano Menezes perdeu força nos minutos finais antes do intervalo, quando Caetano foi expulso por atingir Luciano com o braça, após o árbitros Vinícius Gonçalves Dias de Araújo revisar o lance no monitor.

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Os corintianos voltaram para o segundo tempo com a defesa reforçada, já que Raul Gustavo substituiu Fausto Vera, alteração que não serviu para conter o ímpeto são-paulino, eficiente em aproveitar a superioridade numérica. Assim, aos cinco minutos, Wellington Rato deu mais uma assistência, dessa vez em cobrança de escanteio, para Luiz Gustavo completar de cabeça para a rede defendida por Cássio.

Como de costume, a torcida corintiana continuou cantando alto. O canto foi substituído por suspiros algumas vezes, como no momento em que Yuri Alberto arriscou de fora e acertou a trave, e quando Wesley, dentro da área, parou em defesa de Rafael. Restou a Mano apostar nos jovens que estavam no banco. Ele lançou ao gramado os campeões da Copinha: Ryan, Kayke e Arthur Sousa. Foi Arthur, responsável por um hat-trick na semifinal da Copinha, que devolveu as esperanças aos donos do casa, pois marcou um belo gol aos 45 minutos do segundo. A Arena explodiu em alegria e o time correspondeu em campo, mas já era tarde.

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CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO

  • GOLS - Calleri, aos 19 minutos do primeiro tempo. Luiz Gustavo, aos cinco, e Arthur Sousa, aos 45 minutos do segundo tempo.
  • CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Félix Torres, Caetano e Hugo; Raniele (Arthur Sousa), Fausto Vera (Raul Gustavo), Maycon e Matías Rojas (Wesley); Romero (Kayke) e Yuri Alberto (Ryan). Técnico: Mano Menezes.
  • SÃO PAULO - Rafael; Rafinha (João Moreira), Diego Costa, Arboleda e Welington; Pablo Maia, Alisson (Luiz Gustavo), Wellington Rato (Nikão) e Lucas Moura (Galoppo); Luciano (Ferreira) e Calleri. Técnico: Thiago Carpini.
  • ÁRBITRO - Vinícius Gonçalves Dias de Araújo.
  • CARTÕES AMARELOS - Romero, Alisson, Welington, Raul Gustavo e Calleri.
  • CARTÃO VERMELHO - Caetano
  • RENDA - R$ 2.488.558,50
  • PÚBLICO - 43.481 pessoas.
  • LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo.

O São Paulo aproveitou a oportunidade de enfrentar um Corinthians desorientado e conquistou sua primeira vitória sobre o rival na Neo Química Arena, nesta terça-feira, após quase dez anos de espera. A quebra do tabu veio graças a gols de Calleri e Luiz Gustavo, responsáveis pelo triunfo por 2 a 1 em jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Paulista. Irritada com o momento do clube, parte da torcida corintiana quebrou o pacto de apoio incondicional para vaiar o atacante Yuri Alberto no momento em que ele foi substituído.

O primeiro Majestoso no estádio alvinegro foi em setembro de 2014, uma vitória por 3 a 2 dos donos da casa. Depois disso, foram mais 17 jogos - 10 vitórias corintianas e sete empates, até a vitória são-paulina desta terça. O resultado histórico deixa o São Paulo na liderança do Grupo D, com dez pontos, e o Corinthians com apenas três no Grupo C, sob o risco de perder a segunda colocação.

Sem muitas opções, Mano escalou o Corinthians praticamente da mesma forma que na alarmante derrota por 1 a 0 para o São Bernardo, jogo em que teve um homem a mais desde os 13 minutos. O que mudou foi a volta de Romero ao time titular no lugar de Wesley e a troca de Diego Palácios, lesionado em sua estreia, por Hugo. No banco, a predominância era de garotos. O meia Rodrigo Garro foi à Neo Química, pois havia esperança da regularização de seu nome nome no BID, o que não aconteceu.

São Paulo quebrou tabu e venceu o Corinthians pela primeira vez na Neo Química Arena. Foto: Guilherme Veiga/Ag. Paulistão

Do outro lado, Carpini não quis saber de poupar para a Supercopa do Brasil, marcada para domingo, contra o também rival Palmeiras. Mandou os titulares a campo e viu os jogadores sofrerem um pouco nos primeiros minutos, já que os corintianos ocupavam o ataque com jogadas de velocidade, embora não conseguissem concluí-las com qualidade. O time tricolor foi mais perigoso nas vezes em que chegou e abriu o placar na segunda oportunidade criada. Um belo lançamento de Wellington Rato morreu no pé de Callerri, que avançou em direção à área, segurou Félix Torres no corpo e venceu Cássio, aos 19 minutos.

O Corinthians mostrou força para reagir, mas faltou organização. Cruzamentos na área eram a única opção acionada pelo pobre setor ofensivo alvinegro, e a melhor chance foi um cabeceio de Raniele para fora. A resposta ensaiada pelo time de Mano Menezes perdeu força nos minutos finais antes do intervalo, quando Caetano foi expulso por atingir Luciano com o braça, após o árbitros Vinícius Gonçalves Dias de Araújo revisar o lance no monitor.

Os corintianos voltaram para o segundo tempo com a defesa reforçada, já que Raul Gustavo substituiu Fausto Vera, alteração que não serviu para conter o ímpeto são-paulino, eficiente em aproveitar a superioridade numérica. Assim, aos cinco minutos, Wellington Rato deu mais uma assistência, dessa vez em cobrança de escanteio, para Luiz Gustavo completar de cabeça para a rede defendida por Cássio.

Como de costume, a torcida corintiana continuou cantando alto. O canto foi substituído por suspiros algumas vezes, como no momento em que Yuri Alberto arriscou de fora e acertou a trave, e quando Wesley, dentro da área, parou em defesa de Rafael. Restou a Mano apostar nos jovens que estavam no banco. Ele lançou ao gramado os campeões da Copinha: Ryan, Kayke e Arthur Sousa. Foi Arthur, responsável por um hat-trick na semifinal da Copinha, que devolveu as esperanças aos donos do casa, pois marcou um belo gol aos 45 minutos do segundo. A Arena explodiu em alegria e o time correspondeu em campo, mas já era tarde.

CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO

  • GOLS - Calleri, aos 19 minutos do primeiro tempo. Luiz Gustavo, aos cinco, e Arthur Sousa, aos 45 minutos do segundo tempo.
  • CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Félix Torres, Caetano e Hugo; Raniele (Arthur Sousa), Fausto Vera (Raul Gustavo), Maycon e Matías Rojas (Wesley); Romero (Kayke) e Yuri Alberto (Ryan). Técnico: Mano Menezes.
  • SÃO PAULO - Rafael; Rafinha (João Moreira), Diego Costa, Arboleda e Welington; Pablo Maia, Alisson (Luiz Gustavo), Wellington Rato (Nikão) e Lucas Moura (Galoppo); Luciano (Ferreira) e Calleri. Técnico: Thiago Carpini.
  • ÁRBITRO - Vinícius Gonçalves Dias de Araújo.
  • CARTÕES AMARELOS - Romero, Alisson, Welington, Raul Gustavo e Calleri.
  • CARTÃO VERMELHO - Caetano
  • RENDA - R$ 2.488.558,50
  • PÚBLICO - 43.481 pessoas.
  • LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo.

O São Paulo aproveitou a oportunidade de enfrentar um Corinthians desorientado e conquistou sua primeira vitória sobre o rival na Neo Química Arena, nesta terça-feira, após quase dez anos de espera. A quebra do tabu veio graças a gols de Calleri e Luiz Gustavo, responsáveis pelo triunfo por 2 a 1 em jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Paulista. Irritada com o momento do clube, parte da torcida corintiana quebrou o pacto de apoio incondicional para vaiar o atacante Yuri Alberto no momento em que ele foi substituído.

O primeiro Majestoso no estádio alvinegro foi em setembro de 2014, uma vitória por 3 a 2 dos donos da casa. Depois disso, foram mais 17 jogos - 10 vitórias corintianas e sete empates, até a vitória são-paulina desta terça. O resultado histórico deixa o São Paulo na liderança do Grupo D, com dez pontos, e o Corinthians com apenas três no Grupo C, sob o risco de perder a segunda colocação.

Sem muitas opções, Mano escalou o Corinthians praticamente da mesma forma que na alarmante derrota por 1 a 0 para o São Bernardo, jogo em que teve um homem a mais desde os 13 minutos. O que mudou foi a volta de Romero ao time titular no lugar de Wesley e a troca de Diego Palácios, lesionado em sua estreia, por Hugo. No banco, a predominância era de garotos. O meia Rodrigo Garro foi à Neo Química, pois havia esperança da regularização de seu nome nome no BID, o que não aconteceu.

São Paulo quebrou tabu e venceu o Corinthians pela primeira vez na Neo Química Arena. Foto: Guilherme Veiga/Ag. Paulistão

Do outro lado, Carpini não quis saber de poupar para a Supercopa do Brasil, marcada para domingo, contra o também rival Palmeiras. Mandou os titulares a campo e viu os jogadores sofrerem um pouco nos primeiros minutos, já que os corintianos ocupavam o ataque com jogadas de velocidade, embora não conseguissem concluí-las com qualidade. O time tricolor foi mais perigoso nas vezes em que chegou e abriu o placar na segunda oportunidade criada. Um belo lançamento de Wellington Rato morreu no pé de Callerri, que avançou em direção à área, segurou Félix Torres no corpo e venceu Cássio, aos 19 minutos.

O Corinthians mostrou força para reagir, mas faltou organização. Cruzamentos na área eram a única opção acionada pelo pobre setor ofensivo alvinegro, e a melhor chance foi um cabeceio de Raniele para fora. A resposta ensaiada pelo time de Mano Menezes perdeu força nos minutos finais antes do intervalo, quando Caetano foi expulso por atingir Luciano com o braça, após o árbitros Vinícius Gonçalves Dias de Araújo revisar o lance no monitor.

Os corintianos voltaram para o segundo tempo com a defesa reforçada, já que Raul Gustavo substituiu Fausto Vera, alteração que não serviu para conter o ímpeto são-paulino, eficiente em aproveitar a superioridade numérica. Assim, aos cinco minutos, Wellington Rato deu mais uma assistência, dessa vez em cobrança de escanteio, para Luiz Gustavo completar de cabeça para a rede defendida por Cássio.

Como de costume, a torcida corintiana continuou cantando alto. O canto foi substituído por suspiros algumas vezes, como no momento em que Yuri Alberto arriscou de fora e acertou a trave, e quando Wesley, dentro da área, parou em defesa de Rafael. Restou a Mano apostar nos jovens que estavam no banco. Ele lançou ao gramado os campeões da Copinha: Ryan, Kayke e Arthur Sousa. Foi Arthur, responsável por um hat-trick na semifinal da Copinha, que devolveu as esperanças aos donos do casa, pois marcou um belo gol aos 45 minutos do segundo. A Arena explodiu em alegria e o time correspondeu em campo, mas já era tarde.

CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO

  • GOLS - Calleri, aos 19 minutos do primeiro tempo. Luiz Gustavo, aos cinco, e Arthur Sousa, aos 45 minutos do segundo tempo.
  • CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Félix Torres, Caetano e Hugo; Raniele (Arthur Sousa), Fausto Vera (Raul Gustavo), Maycon e Matías Rojas (Wesley); Romero (Kayke) e Yuri Alberto (Ryan). Técnico: Mano Menezes.
  • SÃO PAULO - Rafael; Rafinha (João Moreira), Diego Costa, Arboleda e Welington; Pablo Maia, Alisson (Luiz Gustavo), Wellington Rato (Nikão) e Lucas Moura (Galoppo); Luciano (Ferreira) e Calleri. Técnico: Thiago Carpini.
  • ÁRBITRO - Vinícius Gonçalves Dias de Araújo.
  • CARTÕES AMARELOS - Romero, Alisson, Welington, Raul Gustavo e Calleri.
  • CARTÃO VERMELHO - Caetano
  • RENDA - R$ 2.488.558,50
  • PÚBLICO - 43.481 pessoas.
  • LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo.

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