São Paulo x Água Santa: Arredores do Allianz têm segurança reforçada e tapumes contra depredação


Sediar jogo da equipe tricolor no estádio do Palmeiras exige organização diferenciada na região

Por Ricardo Magatti
Atualização:

Desde a manhã desta segunda-feira, 13, os moradores de casas e apartamentos no entorno do Allianz Parque e trabalhadores dos comércios na região perceberam uma situação sui generis: a instalação de tapumes de aço nas calçadas da esquina da Rua Palestra Itália com a Caraíbas, ponto em que se reúnem torcedores quando joga o Palmeiras no Allianz Parque.

Ocorre que nesta segunda quem mandará um jogo no estádio palmeirense é o São Paulo, que enfrenta o Água Santa pelas quartas de final do Paulistão. O duelo é o primeiro do time tricolor como mandante no Allianz Parque.

O Palmeiras e comerciantes instalaram esses tapumes em três pontos: na calçada da loja da Mancha Alvi Verde, localizada exatamente em frente à entrada principal do Allianz Parque, na Rua Palestra Itália, se estendendo até a “L’Osteria Palestra”, na fachada da sede social do clube alviverde e próximo à lanchonete “Alve Verde”.

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A medida, segundo César Saad, titular da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, (Drade) foi sugerida em reunião na semana passada com a polícia, líderes das principais organizadas de Palmeiras e São Paulo e membros dos clubes.

Torcida do São Paulo começa a chegar ao Allianz Parque. Foto: Alex Silva/ Estadão

Desse modo, esses espaços não abriram suas portas, bem como a maioria dos comércios nas ruas que cercam o estádio. Apenas quatro bares, um mercado e uma barbearia funcionaram normalmente. O clube social do Palmeiras fechou mais cedo, às 15h, o que irritou alguns associados.

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O policiamento no entorno do estádio foi reforçado, com a presença do batalhão de Choque da Polícia Militar.

O quadrilátero ao redor do estádio foi fechado quatro horas antes da partida, como acontece também em dia de jogo do Palmeiras. O bloqueio, que permite que apenas torcedores com ingressos se aproxime do entorno da arena palmeirense, ocorre ininterruptamente desde 2016, com respaldo do Ministério Público e do Palmeiras.

A forte e intermitente chuva que caiu na zona oeste da capital paulista adiou a aglomeração de são-paulinos no entorno da arena palmeirense. Os torcedores só chegaram em peso a uma hora da partida. Todos os ingressos foram vendidos antecipadamente.

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O acordo entre as diretorias dos dois clubes prevê reciprocidade. Como o Palmeiras mandou o clássico com o Santos no Morumbi no começo de fevereiro, o São Paulo, sem o Morumbi, alugado para shows da banda britânica Coldplay, tem a prerrogativa de jogar no Allianz Parque e decidiu, assim, enfrentar na casa do rival o Água Santa.

Tapumes protegem entrada do clube social do Palmeiras Foto: Ricardo Magatti/Estadão

Quando o Palmeiras derrotou o Santos no Morumbi, não houve registros de brigas nem depredações. A polícia cercou a sede da torcida Tricolor Independente e protegeu o símbolo do São Paulo no gramado do Morumbi e uma estátua de Telê Santana.

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O São Paulo é o responsável pela operação da partida. Cuida, portanto, da bilheteria e do Allianz Parque, enquanto as autoridades policiais são responsáveis pela segurança dos torcedores do lado de fora do estádio.

Era comum ver torcedores procurando as entradas dos setores. Grande parte dos que hoje vão assistir à equipe tricolor nunca frequentou as arquibancadas do Allianz Parque, já que os clássicos são disputados em São Paulo com torcida única desde 2016 por determinação do Ministério Público.

A loja da Mancha Alvi Verde e uma pequena sub-sede da Força Jovem, principal organizada do Vasco, situada no começo da rua Caraíbas, estiveram fechadas, mas a reportagem notou a presença de um vascaíno com a camisa da uniformizada em uma hamburgueria na região. Havia alguns palmeirenses também, mas sem a camisa do clube. Eles foram embora antes de chegarem os são-paulinos.

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“Não tem porque irmos às ruas sem jogo do Palmeiras”, havia justificado ao Estadão Jorge Luís, presidente da Mancha. Segundo ele, o clima entre as organizadas em reunião com a Polícia Militar, Civil, Prefeitura e Guarda Civil Metropolitana, além de membros do Palmeiras e do São Paulo, dias antes do jogo foi amistoso e cordial. Nos arredores do Morumbi, a sede da Torcida Independente também foi fechada quando o estádio recebeu Palmeiras x Santos.

Ele afirmou que houve uma conversa interna com os associados para ressaltar a importância de respeitar a torcida organizada do São Paulo, sem provocar conflitos. Cabe lembrar que há quase um mês as organizadas dos grandes times de São Paulo anunciaram que seus membros estão proibidos de se envolverem em brigas com grupos rivais, sob pena de punição. A ordem teria partido do Primeiro Comando da Capital, o PCC.

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A organizada, porém, discorda do acordo que permite que o São Paulo use o Allianz Parque. Na semana passada, a torcida publicou nota em que classifica a decisão de Leila Pereira como o maior equívoco de sua gestão e chamou a situação de “inaceitável”. O comunicado usa o termo “clube inimigo” para se referir ao São Paulo e afirma que a presença de são-paulinos no entorno do estádio pode causar problemas de segurança.

“O empréstimo do Allianz Parque a um clube inimigo desconsidera uma série de fatores: o entorno do estádio, com a presença de incontáveis sedes de torcida, lojas, bares e estabelecimentos que respiram Palmeiras; o direito de ir e vir dos associados do clube social; e mesmo a segurança dos moradores de um bairro alviverde como nenhum outro”, diz um trecho da nota.

Desde a manhã desta segunda-feira, 13, os moradores de casas e apartamentos no entorno do Allianz Parque e trabalhadores dos comércios na região perceberam uma situação sui generis: a instalação de tapumes de aço nas calçadas da esquina da Rua Palestra Itália com a Caraíbas, ponto em que se reúnem torcedores quando joga o Palmeiras no Allianz Parque.

Ocorre que nesta segunda quem mandará um jogo no estádio palmeirense é o São Paulo, que enfrenta o Água Santa pelas quartas de final do Paulistão. O duelo é o primeiro do time tricolor como mandante no Allianz Parque.

O Palmeiras e comerciantes instalaram esses tapumes em três pontos: na calçada da loja da Mancha Alvi Verde, localizada exatamente em frente à entrada principal do Allianz Parque, na Rua Palestra Itália, se estendendo até a “L’Osteria Palestra”, na fachada da sede social do clube alviverde e próximo à lanchonete “Alve Verde”.

A medida, segundo César Saad, titular da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, (Drade) foi sugerida em reunião na semana passada com a polícia, líderes das principais organizadas de Palmeiras e São Paulo e membros dos clubes.

Torcida do São Paulo começa a chegar ao Allianz Parque. Foto: Alex Silva/ Estadão

Desse modo, esses espaços não abriram suas portas, bem como a maioria dos comércios nas ruas que cercam o estádio. Apenas quatro bares, um mercado e uma barbearia funcionaram normalmente. O clube social do Palmeiras fechou mais cedo, às 15h, o que irritou alguns associados.

O policiamento no entorno do estádio foi reforçado, com a presença do batalhão de Choque da Polícia Militar.

O quadrilátero ao redor do estádio foi fechado quatro horas antes da partida, como acontece também em dia de jogo do Palmeiras. O bloqueio, que permite que apenas torcedores com ingressos se aproxime do entorno da arena palmeirense, ocorre ininterruptamente desde 2016, com respaldo do Ministério Público e do Palmeiras.

A forte e intermitente chuva que caiu na zona oeste da capital paulista adiou a aglomeração de são-paulinos no entorno da arena palmeirense. Os torcedores só chegaram em peso a uma hora da partida. Todos os ingressos foram vendidos antecipadamente.

O acordo entre as diretorias dos dois clubes prevê reciprocidade. Como o Palmeiras mandou o clássico com o Santos no Morumbi no começo de fevereiro, o São Paulo, sem o Morumbi, alugado para shows da banda britânica Coldplay, tem a prerrogativa de jogar no Allianz Parque e decidiu, assim, enfrentar na casa do rival o Água Santa.

Tapumes protegem entrada do clube social do Palmeiras Foto: Ricardo Magatti/Estadão

Quando o Palmeiras derrotou o Santos no Morumbi, não houve registros de brigas nem depredações. A polícia cercou a sede da torcida Tricolor Independente e protegeu o símbolo do São Paulo no gramado do Morumbi e uma estátua de Telê Santana.

O São Paulo é o responsável pela operação da partida. Cuida, portanto, da bilheteria e do Allianz Parque, enquanto as autoridades policiais são responsáveis pela segurança dos torcedores do lado de fora do estádio.

Era comum ver torcedores procurando as entradas dos setores. Grande parte dos que hoje vão assistir à equipe tricolor nunca frequentou as arquibancadas do Allianz Parque, já que os clássicos são disputados em São Paulo com torcida única desde 2016 por determinação do Ministério Público.

A loja da Mancha Alvi Verde e uma pequena sub-sede da Força Jovem, principal organizada do Vasco, situada no começo da rua Caraíbas, estiveram fechadas, mas a reportagem notou a presença de um vascaíno com a camisa da uniformizada em uma hamburgueria na região. Havia alguns palmeirenses também, mas sem a camisa do clube. Eles foram embora antes de chegarem os são-paulinos.

“Não tem porque irmos às ruas sem jogo do Palmeiras”, havia justificado ao Estadão Jorge Luís, presidente da Mancha. Segundo ele, o clima entre as organizadas em reunião com a Polícia Militar, Civil, Prefeitura e Guarda Civil Metropolitana, além de membros do Palmeiras e do São Paulo, dias antes do jogo foi amistoso e cordial. Nos arredores do Morumbi, a sede da Torcida Independente também foi fechada quando o estádio recebeu Palmeiras x Santos.

Ele afirmou que houve uma conversa interna com os associados para ressaltar a importância de respeitar a torcida organizada do São Paulo, sem provocar conflitos. Cabe lembrar que há quase um mês as organizadas dos grandes times de São Paulo anunciaram que seus membros estão proibidos de se envolverem em brigas com grupos rivais, sob pena de punição. A ordem teria partido do Primeiro Comando da Capital, o PCC.

A organizada, porém, discorda do acordo que permite que o São Paulo use o Allianz Parque. Na semana passada, a torcida publicou nota em que classifica a decisão de Leila Pereira como o maior equívoco de sua gestão e chamou a situação de “inaceitável”. O comunicado usa o termo “clube inimigo” para se referir ao São Paulo e afirma que a presença de são-paulinos no entorno do estádio pode causar problemas de segurança.

“O empréstimo do Allianz Parque a um clube inimigo desconsidera uma série de fatores: o entorno do estádio, com a presença de incontáveis sedes de torcida, lojas, bares e estabelecimentos que respiram Palmeiras; o direito de ir e vir dos associados do clube social; e mesmo a segurança dos moradores de um bairro alviverde como nenhum outro”, diz um trecho da nota.

Desde a manhã desta segunda-feira, 13, os moradores de casas e apartamentos no entorno do Allianz Parque e trabalhadores dos comércios na região perceberam uma situação sui generis: a instalação de tapumes de aço nas calçadas da esquina da Rua Palestra Itália com a Caraíbas, ponto em que se reúnem torcedores quando joga o Palmeiras no Allianz Parque.

Ocorre que nesta segunda quem mandará um jogo no estádio palmeirense é o São Paulo, que enfrenta o Água Santa pelas quartas de final do Paulistão. O duelo é o primeiro do time tricolor como mandante no Allianz Parque.

O Palmeiras e comerciantes instalaram esses tapumes em três pontos: na calçada da loja da Mancha Alvi Verde, localizada exatamente em frente à entrada principal do Allianz Parque, na Rua Palestra Itália, se estendendo até a “L’Osteria Palestra”, na fachada da sede social do clube alviverde e próximo à lanchonete “Alve Verde”.

A medida, segundo César Saad, titular da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, (Drade) foi sugerida em reunião na semana passada com a polícia, líderes das principais organizadas de Palmeiras e São Paulo e membros dos clubes.

Torcida do São Paulo começa a chegar ao Allianz Parque. Foto: Alex Silva/ Estadão

Desse modo, esses espaços não abriram suas portas, bem como a maioria dos comércios nas ruas que cercam o estádio. Apenas quatro bares, um mercado e uma barbearia funcionaram normalmente. O clube social do Palmeiras fechou mais cedo, às 15h, o que irritou alguns associados.

O policiamento no entorno do estádio foi reforçado, com a presença do batalhão de Choque da Polícia Militar.

O quadrilátero ao redor do estádio foi fechado quatro horas antes da partida, como acontece também em dia de jogo do Palmeiras. O bloqueio, que permite que apenas torcedores com ingressos se aproxime do entorno da arena palmeirense, ocorre ininterruptamente desde 2016, com respaldo do Ministério Público e do Palmeiras.

A forte e intermitente chuva que caiu na zona oeste da capital paulista adiou a aglomeração de são-paulinos no entorno da arena palmeirense. Os torcedores só chegaram em peso a uma hora da partida. Todos os ingressos foram vendidos antecipadamente.

O acordo entre as diretorias dos dois clubes prevê reciprocidade. Como o Palmeiras mandou o clássico com o Santos no Morumbi no começo de fevereiro, o São Paulo, sem o Morumbi, alugado para shows da banda britânica Coldplay, tem a prerrogativa de jogar no Allianz Parque e decidiu, assim, enfrentar na casa do rival o Água Santa.

Tapumes protegem entrada do clube social do Palmeiras Foto: Ricardo Magatti/Estadão

Quando o Palmeiras derrotou o Santos no Morumbi, não houve registros de brigas nem depredações. A polícia cercou a sede da torcida Tricolor Independente e protegeu o símbolo do São Paulo no gramado do Morumbi e uma estátua de Telê Santana.

O São Paulo é o responsável pela operação da partida. Cuida, portanto, da bilheteria e do Allianz Parque, enquanto as autoridades policiais são responsáveis pela segurança dos torcedores do lado de fora do estádio.

Era comum ver torcedores procurando as entradas dos setores. Grande parte dos que hoje vão assistir à equipe tricolor nunca frequentou as arquibancadas do Allianz Parque, já que os clássicos são disputados em São Paulo com torcida única desde 2016 por determinação do Ministério Público.

A loja da Mancha Alvi Verde e uma pequena sub-sede da Força Jovem, principal organizada do Vasco, situada no começo da rua Caraíbas, estiveram fechadas, mas a reportagem notou a presença de um vascaíno com a camisa da uniformizada em uma hamburgueria na região. Havia alguns palmeirenses também, mas sem a camisa do clube. Eles foram embora antes de chegarem os são-paulinos.

“Não tem porque irmos às ruas sem jogo do Palmeiras”, havia justificado ao Estadão Jorge Luís, presidente da Mancha. Segundo ele, o clima entre as organizadas em reunião com a Polícia Militar, Civil, Prefeitura e Guarda Civil Metropolitana, além de membros do Palmeiras e do São Paulo, dias antes do jogo foi amistoso e cordial. Nos arredores do Morumbi, a sede da Torcida Independente também foi fechada quando o estádio recebeu Palmeiras x Santos.

Ele afirmou que houve uma conversa interna com os associados para ressaltar a importância de respeitar a torcida organizada do São Paulo, sem provocar conflitos. Cabe lembrar que há quase um mês as organizadas dos grandes times de São Paulo anunciaram que seus membros estão proibidos de se envolverem em brigas com grupos rivais, sob pena de punição. A ordem teria partido do Primeiro Comando da Capital, o PCC.

A organizada, porém, discorda do acordo que permite que o São Paulo use o Allianz Parque. Na semana passada, a torcida publicou nota em que classifica a decisão de Leila Pereira como o maior equívoco de sua gestão e chamou a situação de “inaceitável”. O comunicado usa o termo “clube inimigo” para se referir ao São Paulo e afirma que a presença de são-paulinos no entorno do estádio pode causar problemas de segurança.

“O empréstimo do Allianz Parque a um clube inimigo desconsidera uma série de fatores: o entorno do estádio, com a presença de incontáveis sedes de torcida, lojas, bares e estabelecimentos que respiram Palmeiras; o direito de ir e vir dos associados do clube social; e mesmo a segurança dos moradores de um bairro alviverde como nenhum outro”, diz um trecho da nota.

Desde a manhã desta segunda-feira, 13, os moradores de casas e apartamentos no entorno do Allianz Parque e trabalhadores dos comércios na região perceberam uma situação sui generis: a instalação de tapumes de aço nas calçadas da esquina da Rua Palestra Itália com a Caraíbas, ponto em que se reúnem torcedores quando joga o Palmeiras no Allianz Parque.

Ocorre que nesta segunda quem mandará um jogo no estádio palmeirense é o São Paulo, que enfrenta o Água Santa pelas quartas de final do Paulistão. O duelo é o primeiro do time tricolor como mandante no Allianz Parque.

O Palmeiras e comerciantes instalaram esses tapumes em três pontos: na calçada da loja da Mancha Alvi Verde, localizada exatamente em frente à entrada principal do Allianz Parque, na Rua Palestra Itália, se estendendo até a “L’Osteria Palestra”, na fachada da sede social do clube alviverde e próximo à lanchonete “Alve Verde”.

A medida, segundo César Saad, titular da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, (Drade) foi sugerida em reunião na semana passada com a polícia, líderes das principais organizadas de Palmeiras e São Paulo e membros dos clubes.

Torcida do São Paulo começa a chegar ao Allianz Parque. Foto: Alex Silva/ Estadão

Desse modo, esses espaços não abriram suas portas, bem como a maioria dos comércios nas ruas que cercam o estádio. Apenas quatro bares, um mercado e uma barbearia funcionaram normalmente. O clube social do Palmeiras fechou mais cedo, às 15h, o que irritou alguns associados.

O policiamento no entorno do estádio foi reforçado, com a presença do batalhão de Choque da Polícia Militar.

O quadrilátero ao redor do estádio foi fechado quatro horas antes da partida, como acontece também em dia de jogo do Palmeiras. O bloqueio, que permite que apenas torcedores com ingressos se aproxime do entorno da arena palmeirense, ocorre ininterruptamente desde 2016, com respaldo do Ministério Público e do Palmeiras.

A forte e intermitente chuva que caiu na zona oeste da capital paulista adiou a aglomeração de são-paulinos no entorno da arena palmeirense. Os torcedores só chegaram em peso a uma hora da partida. Todos os ingressos foram vendidos antecipadamente.

O acordo entre as diretorias dos dois clubes prevê reciprocidade. Como o Palmeiras mandou o clássico com o Santos no Morumbi no começo de fevereiro, o São Paulo, sem o Morumbi, alugado para shows da banda britânica Coldplay, tem a prerrogativa de jogar no Allianz Parque e decidiu, assim, enfrentar na casa do rival o Água Santa.

Tapumes protegem entrada do clube social do Palmeiras Foto: Ricardo Magatti/Estadão

Quando o Palmeiras derrotou o Santos no Morumbi, não houve registros de brigas nem depredações. A polícia cercou a sede da torcida Tricolor Independente e protegeu o símbolo do São Paulo no gramado do Morumbi e uma estátua de Telê Santana.

O São Paulo é o responsável pela operação da partida. Cuida, portanto, da bilheteria e do Allianz Parque, enquanto as autoridades policiais são responsáveis pela segurança dos torcedores do lado de fora do estádio.

Era comum ver torcedores procurando as entradas dos setores. Grande parte dos que hoje vão assistir à equipe tricolor nunca frequentou as arquibancadas do Allianz Parque, já que os clássicos são disputados em São Paulo com torcida única desde 2016 por determinação do Ministério Público.

A loja da Mancha Alvi Verde e uma pequena sub-sede da Força Jovem, principal organizada do Vasco, situada no começo da rua Caraíbas, estiveram fechadas, mas a reportagem notou a presença de um vascaíno com a camisa da uniformizada em uma hamburgueria na região. Havia alguns palmeirenses também, mas sem a camisa do clube. Eles foram embora antes de chegarem os são-paulinos.

“Não tem porque irmos às ruas sem jogo do Palmeiras”, havia justificado ao Estadão Jorge Luís, presidente da Mancha. Segundo ele, o clima entre as organizadas em reunião com a Polícia Militar, Civil, Prefeitura e Guarda Civil Metropolitana, além de membros do Palmeiras e do São Paulo, dias antes do jogo foi amistoso e cordial. Nos arredores do Morumbi, a sede da Torcida Independente também foi fechada quando o estádio recebeu Palmeiras x Santos.

Ele afirmou que houve uma conversa interna com os associados para ressaltar a importância de respeitar a torcida organizada do São Paulo, sem provocar conflitos. Cabe lembrar que há quase um mês as organizadas dos grandes times de São Paulo anunciaram que seus membros estão proibidos de se envolverem em brigas com grupos rivais, sob pena de punição. A ordem teria partido do Primeiro Comando da Capital, o PCC.

A organizada, porém, discorda do acordo que permite que o São Paulo use o Allianz Parque. Na semana passada, a torcida publicou nota em que classifica a decisão de Leila Pereira como o maior equívoco de sua gestão e chamou a situação de “inaceitável”. O comunicado usa o termo “clube inimigo” para se referir ao São Paulo e afirma que a presença de são-paulinos no entorno do estádio pode causar problemas de segurança.

“O empréstimo do Allianz Parque a um clube inimigo desconsidera uma série de fatores: o entorno do estádio, com a presença de incontáveis sedes de torcida, lojas, bares e estabelecimentos que respiram Palmeiras; o direito de ir e vir dos associados do clube social; e mesmo a segurança dos moradores de um bairro alviverde como nenhum outro”, diz um trecho da nota.

Desde a manhã desta segunda-feira, 13, os moradores de casas e apartamentos no entorno do Allianz Parque e trabalhadores dos comércios na região perceberam uma situação sui generis: a instalação de tapumes de aço nas calçadas da esquina da Rua Palestra Itália com a Caraíbas, ponto em que se reúnem torcedores quando joga o Palmeiras no Allianz Parque.

Ocorre que nesta segunda quem mandará um jogo no estádio palmeirense é o São Paulo, que enfrenta o Água Santa pelas quartas de final do Paulistão. O duelo é o primeiro do time tricolor como mandante no Allianz Parque.

O Palmeiras e comerciantes instalaram esses tapumes em três pontos: na calçada da loja da Mancha Alvi Verde, localizada exatamente em frente à entrada principal do Allianz Parque, na Rua Palestra Itália, se estendendo até a “L’Osteria Palestra”, na fachada da sede social do clube alviverde e próximo à lanchonete “Alve Verde”.

A medida, segundo César Saad, titular da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, (Drade) foi sugerida em reunião na semana passada com a polícia, líderes das principais organizadas de Palmeiras e São Paulo e membros dos clubes.

Torcida do São Paulo começa a chegar ao Allianz Parque. Foto: Alex Silva/ Estadão

Desse modo, esses espaços não abriram suas portas, bem como a maioria dos comércios nas ruas que cercam o estádio. Apenas quatro bares, um mercado e uma barbearia funcionaram normalmente. O clube social do Palmeiras fechou mais cedo, às 15h, o que irritou alguns associados.

O policiamento no entorno do estádio foi reforçado, com a presença do batalhão de Choque da Polícia Militar.

O quadrilátero ao redor do estádio foi fechado quatro horas antes da partida, como acontece também em dia de jogo do Palmeiras. O bloqueio, que permite que apenas torcedores com ingressos se aproxime do entorno da arena palmeirense, ocorre ininterruptamente desde 2016, com respaldo do Ministério Público e do Palmeiras.

A forte e intermitente chuva que caiu na zona oeste da capital paulista adiou a aglomeração de são-paulinos no entorno da arena palmeirense. Os torcedores só chegaram em peso a uma hora da partida. Todos os ingressos foram vendidos antecipadamente.

O acordo entre as diretorias dos dois clubes prevê reciprocidade. Como o Palmeiras mandou o clássico com o Santos no Morumbi no começo de fevereiro, o São Paulo, sem o Morumbi, alugado para shows da banda britânica Coldplay, tem a prerrogativa de jogar no Allianz Parque e decidiu, assim, enfrentar na casa do rival o Água Santa.

Tapumes protegem entrada do clube social do Palmeiras Foto: Ricardo Magatti/Estadão

Quando o Palmeiras derrotou o Santos no Morumbi, não houve registros de brigas nem depredações. A polícia cercou a sede da torcida Tricolor Independente e protegeu o símbolo do São Paulo no gramado do Morumbi e uma estátua de Telê Santana.

O São Paulo é o responsável pela operação da partida. Cuida, portanto, da bilheteria e do Allianz Parque, enquanto as autoridades policiais são responsáveis pela segurança dos torcedores do lado de fora do estádio.

Era comum ver torcedores procurando as entradas dos setores. Grande parte dos que hoje vão assistir à equipe tricolor nunca frequentou as arquibancadas do Allianz Parque, já que os clássicos são disputados em São Paulo com torcida única desde 2016 por determinação do Ministério Público.

A loja da Mancha Alvi Verde e uma pequena sub-sede da Força Jovem, principal organizada do Vasco, situada no começo da rua Caraíbas, estiveram fechadas, mas a reportagem notou a presença de um vascaíno com a camisa da uniformizada em uma hamburgueria na região. Havia alguns palmeirenses também, mas sem a camisa do clube. Eles foram embora antes de chegarem os são-paulinos.

“Não tem porque irmos às ruas sem jogo do Palmeiras”, havia justificado ao Estadão Jorge Luís, presidente da Mancha. Segundo ele, o clima entre as organizadas em reunião com a Polícia Militar, Civil, Prefeitura e Guarda Civil Metropolitana, além de membros do Palmeiras e do São Paulo, dias antes do jogo foi amistoso e cordial. Nos arredores do Morumbi, a sede da Torcida Independente também foi fechada quando o estádio recebeu Palmeiras x Santos.

Ele afirmou que houve uma conversa interna com os associados para ressaltar a importância de respeitar a torcida organizada do São Paulo, sem provocar conflitos. Cabe lembrar que há quase um mês as organizadas dos grandes times de São Paulo anunciaram que seus membros estão proibidos de se envolverem em brigas com grupos rivais, sob pena de punição. A ordem teria partido do Primeiro Comando da Capital, o PCC.

A organizada, porém, discorda do acordo que permite que o São Paulo use o Allianz Parque. Na semana passada, a torcida publicou nota em que classifica a decisão de Leila Pereira como o maior equívoco de sua gestão e chamou a situação de “inaceitável”. O comunicado usa o termo “clube inimigo” para se referir ao São Paulo e afirma que a presença de são-paulinos no entorno do estádio pode causar problemas de segurança.

“O empréstimo do Allianz Parque a um clube inimigo desconsidera uma série de fatores: o entorno do estádio, com a presença de incontáveis sedes de torcida, lojas, bares e estabelecimentos que respiram Palmeiras; o direito de ir e vir dos associados do clube social; e mesmo a segurança dos moradores de um bairro alviverde como nenhum outro”, diz um trecho da nota.

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