Análise|São Paulo erra muito, vê Atlético-MG calar o MorumBis e precisa de virada na Copa do Brasil


São-paulinos dominam ações do segundo tempo, mas não aproveitam chances e vacilam em única chegada atleticana

Por Leonardo Catto
Atualização:

O São Paulo foi derrotado por 1 a 0 pelo Atlético-MG no primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil. O time da casa teve mais chances que o adversário, principalmente no segundo tempo, mas não as aproveitou. A partida foi marcada também por homenagens a Juan Izquierdo, zagueiro do Nacional que morreu dias após sofrer de uma arritmia cardíaca no estádio são-paulino.

A comissão técnica são-paulina, mais uma vez sem Luiz Zubeldía, suspenso, errou ao fazer a primeira substituição somente aos 44 minutos do segundo tempo. Mesmo com o domínio do jogo, o time careceu de ânimo e confiança para aproveitar as chances criadas. Nos acréscimos, o Atlético-MG fez valer uma das únicas oportunidades, e Battaglia abriu o placar, animando os torcedores visitantes em um MorumBis com 51 mil presentes.

A definição da vaga ficará para o jogo de volta, na próxima quarta-feira, 12, às 21h45 (horário de Brasília), na Arena MRV, em Belo Horizonte. Antes disso, no domingo, 1º, o São Paulo visita o Fluminense, no Maracanã, pela 25ª rodada do Brasileirão, às 18h30. Já o Atlético-MG vai a Porto Alegre enfrentar o Grêmio, no jogo que marca o retorno da Arena gremista após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio. A partida será no domingo, às 11h.

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São Paulo dominou o Atlético-MG na segunda etapa, mas não teve efetividade. Foto: Paulo Pinto/São Paulo

As duas equipes começaram o jogo com dificuldade em criar, ambas parando em marcações altas. O ritmo foi surpreendente por parte do Atlético-MG, que encarou um MorumBis lotado, mas não se intimidou. Gabriel Milito não quis limitar seu time a defender-se.

Retornando após uma lesão muscular na panturrilha, Hulk foi o principal nome da equipe mineira. Foi com o camisa 7 que os atleticanos mais conseguiram esboçar chances de finalizar, principalmente quando ele afinou a parceria com Paulinho no ataque.

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No lado são-paulino, as melhores chegadas foram pelos lados. Rafinha finalizou pela primeira vez no jogo, antes de o equilíbrio imperar. Próximo do fim, Wellington Rato avançou pela direita e finalizou para defesa de Everson.

Homenagens Juan Izquierdo marcaram partida do São Paulo no MorumBis. Foto: Paulo Pinto/São Paulo

O São Paulo voltou do intervalo disposto a mudar a tônica. Calleri foi voluntarioso até mesmo fora da área. Wellington Rato novamente buscou arriscar em chutes diretos. Mesmo sem nenhuma troca nas equipes, foram os são-paulinos que aproveitaram melhor o intervalo para buscar dominar as ações. Lucas e Luciano também apareceram mais pelo meio.

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A segunda etapa colocou o Atlético-MG em postura de visitante que buscava apenas se defender. O volume de chances criadas pelo São Paulo era enorme, comparado a um aproveitamento nulo. Em uma das chances, o zagueiro Sabino cruzou para dentro da pequena área, mas Luciano e Calleri não conseguiram finalizar.

Apesar da melhora são-paulina, chamou atenção a inércia da comissão técnica, que não tinha Luis Zubeldía, mais uma vez suspenso. Somente aos 44 minutos da segunda etapa, o auxiliar Maxi Cuberas promoveu a primeira troca do São Paulo. O time titular foi poupado no último compromisso, mas uma mudança poderia melhorar a confiança diante de tantos erros na frente.

Calleri teve mais vontade que qualidade nesta noite. O centro-avante conseguiu receber um passe sem ângulo, mas dentro da área. Luciano era uma opção de passe, mas o camisa 9 buscou a finalização, sem sucesso.

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Lucas também protagonizou grande chance perdida, aos 44 minutos. Bobadilla fez cruzamento para o camisa 7 finalizar de cabeça, mas a bola foi por cima do gol de Everson.

Por um descuido e escorregão de Luciano, o Atlético-MG voltou para partida já nos acréscimos. Neste mesmo lance, uma falta parou o contra-ataque. Scarpa a cobrou dentro da área. A única chegada atleticana foi com o gol de Battaglia, que subiu mais que todo mundo para abrir o placar.

SÃO PAULO 0 X 1 ATLÉTICO-MG

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  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Sabino e Welington; Luiz Gustavo, Bobadilla; Wellington Rato (Rodrigo Nestor), Luciano e Lucas; Calleri. Técnico: Maxi Cuberas (auxiliar).
  • ATLÉTICO-MG: Everson; Saravia, Battaglia, Junior Alonso (Lyanco) e Guilherme Arana; Otávio, Alan Franco, Bernard (Igor Gomes) e Gustavo Scarpa; Paulinho (Palacios) e Hulk (Cadu). Técnico: Gabriel Milito.
  • ÁRBITRO: Rafael Rodrigo Klein (RS).
  • GOLS: Battaglia, aos 46 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS: Rafinha, Maxi Cuberas e Arboleda (São Paulo) e Junior Alonso, Otávio, Igor Gomes e Saravia (Atlético-MG).
  • PÚBLICO: 51.432 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.949.854,00.
  • LOCAL: Estádio do MorumBis.

O São Paulo foi derrotado por 1 a 0 pelo Atlético-MG no primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil. O time da casa teve mais chances que o adversário, principalmente no segundo tempo, mas não as aproveitou. A partida foi marcada também por homenagens a Juan Izquierdo, zagueiro do Nacional que morreu dias após sofrer de uma arritmia cardíaca no estádio são-paulino.

A comissão técnica são-paulina, mais uma vez sem Luiz Zubeldía, suspenso, errou ao fazer a primeira substituição somente aos 44 minutos do segundo tempo. Mesmo com o domínio do jogo, o time careceu de ânimo e confiança para aproveitar as chances criadas. Nos acréscimos, o Atlético-MG fez valer uma das únicas oportunidades, e Battaglia abriu o placar, animando os torcedores visitantes em um MorumBis com 51 mil presentes.

A definição da vaga ficará para o jogo de volta, na próxima quarta-feira, 12, às 21h45 (horário de Brasília), na Arena MRV, em Belo Horizonte. Antes disso, no domingo, 1º, o São Paulo visita o Fluminense, no Maracanã, pela 25ª rodada do Brasileirão, às 18h30. Já o Atlético-MG vai a Porto Alegre enfrentar o Grêmio, no jogo que marca o retorno da Arena gremista após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio. A partida será no domingo, às 11h.

São Paulo dominou o Atlético-MG na segunda etapa, mas não teve efetividade. Foto: Paulo Pinto/São Paulo

As duas equipes começaram o jogo com dificuldade em criar, ambas parando em marcações altas. O ritmo foi surpreendente por parte do Atlético-MG, que encarou um MorumBis lotado, mas não se intimidou. Gabriel Milito não quis limitar seu time a defender-se.

Retornando após uma lesão muscular na panturrilha, Hulk foi o principal nome da equipe mineira. Foi com o camisa 7 que os atleticanos mais conseguiram esboçar chances de finalizar, principalmente quando ele afinou a parceria com Paulinho no ataque.

No lado são-paulino, as melhores chegadas foram pelos lados. Rafinha finalizou pela primeira vez no jogo, antes de o equilíbrio imperar. Próximo do fim, Wellington Rato avançou pela direita e finalizou para defesa de Everson.

Homenagens Juan Izquierdo marcaram partida do São Paulo no MorumBis. Foto: Paulo Pinto/São Paulo

O São Paulo voltou do intervalo disposto a mudar a tônica. Calleri foi voluntarioso até mesmo fora da área. Wellington Rato novamente buscou arriscar em chutes diretos. Mesmo sem nenhuma troca nas equipes, foram os são-paulinos que aproveitaram melhor o intervalo para buscar dominar as ações. Lucas e Luciano também apareceram mais pelo meio.

A segunda etapa colocou o Atlético-MG em postura de visitante que buscava apenas se defender. O volume de chances criadas pelo São Paulo era enorme, comparado a um aproveitamento nulo. Em uma das chances, o zagueiro Sabino cruzou para dentro da pequena área, mas Luciano e Calleri não conseguiram finalizar.

Apesar da melhora são-paulina, chamou atenção a inércia da comissão técnica, que não tinha Luis Zubeldía, mais uma vez suspenso. Somente aos 44 minutos da segunda etapa, o auxiliar Maxi Cuberas promoveu a primeira troca do São Paulo. O time titular foi poupado no último compromisso, mas uma mudança poderia melhorar a confiança diante de tantos erros na frente.

Calleri teve mais vontade que qualidade nesta noite. O centro-avante conseguiu receber um passe sem ângulo, mas dentro da área. Luciano era uma opção de passe, mas o camisa 9 buscou a finalização, sem sucesso.

Lucas também protagonizou grande chance perdida, aos 44 minutos. Bobadilla fez cruzamento para o camisa 7 finalizar de cabeça, mas a bola foi por cima do gol de Everson.

Por um descuido e escorregão de Luciano, o Atlético-MG voltou para partida já nos acréscimos. Neste mesmo lance, uma falta parou o contra-ataque. Scarpa a cobrou dentro da área. A única chegada atleticana foi com o gol de Battaglia, que subiu mais que todo mundo para abrir o placar.

SÃO PAULO 0 X 1 ATLÉTICO-MG

  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Sabino e Welington; Luiz Gustavo, Bobadilla; Wellington Rato (Rodrigo Nestor), Luciano e Lucas; Calleri. Técnico: Maxi Cuberas (auxiliar).
  • ATLÉTICO-MG: Everson; Saravia, Battaglia, Junior Alonso (Lyanco) e Guilherme Arana; Otávio, Alan Franco, Bernard (Igor Gomes) e Gustavo Scarpa; Paulinho (Palacios) e Hulk (Cadu). Técnico: Gabriel Milito.
  • ÁRBITRO: Rafael Rodrigo Klein (RS).
  • GOLS: Battaglia, aos 46 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS: Rafinha, Maxi Cuberas e Arboleda (São Paulo) e Junior Alonso, Otávio, Igor Gomes e Saravia (Atlético-MG).
  • PÚBLICO: 51.432 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.949.854,00.
  • LOCAL: Estádio do MorumBis.

O São Paulo foi derrotado por 1 a 0 pelo Atlético-MG no primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil. O time da casa teve mais chances que o adversário, principalmente no segundo tempo, mas não as aproveitou. A partida foi marcada também por homenagens a Juan Izquierdo, zagueiro do Nacional que morreu dias após sofrer de uma arritmia cardíaca no estádio são-paulino.

A comissão técnica são-paulina, mais uma vez sem Luiz Zubeldía, suspenso, errou ao fazer a primeira substituição somente aos 44 minutos do segundo tempo. Mesmo com o domínio do jogo, o time careceu de ânimo e confiança para aproveitar as chances criadas. Nos acréscimos, o Atlético-MG fez valer uma das únicas oportunidades, e Battaglia abriu o placar, animando os torcedores visitantes em um MorumBis com 51 mil presentes.

A definição da vaga ficará para o jogo de volta, na próxima quarta-feira, 12, às 21h45 (horário de Brasília), na Arena MRV, em Belo Horizonte. Antes disso, no domingo, 1º, o São Paulo visita o Fluminense, no Maracanã, pela 25ª rodada do Brasileirão, às 18h30. Já o Atlético-MG vai a Porto Alegre enfrentar o Grêmio, no jogo que marca o retorno da Arena gremista após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio. A partida será no domingo, às 11h.

São Paulo dominou o Atlético-MG na segunda etapa, mas não teve efetividade. Foto: Paulo Pinto/São Paulo

As duas equipes começaram o jogo com dificuldade em criar, ambas parando em marcações altas. O ritmo foi surpreendente por parte do Atlético-MG, que encarou um MorumBis lotado, mas não se intimidou. Gabriel Milito não quis limitar seu time a defender-se.

Retornando após uma lesão muscular na panturrilha, Hulk foi o principal nome da equipe mineira. Foi com o camisa 7 que os atleticanos mais conseguiram esboçar chances de finalizar, principalmente quando ele afinou a parceria com Paulinho no ataque.

No lado são-paulino, as melhores chegadas foram pelos lados. Rafinha finalizou pela primeira vez no jogo, antes de o equilíbrio imperar. Próximo do fim, Wellington Rato avançou pela direita e finalizou para defesa de Everson.

Homenagens Juan Izquierdo marcaram partida do São Paulo no MorumBis. Foto: Paulo Pinto/São Paulo

O São Paulo voltou do intervalo disposto a mudar a tônica. Calleri foi voluntarioso até mesmo fora da área. Wellington Rato novamente buscou arriscar em chutes diretos. Mesmo sem nenhuma troca nas equipes, foram os são-paulinos que aproveitaram melhor o intervalo para buscar dominar as ações. Lucas e Luciano também apareceram mais pelo meio.

A segunda etapa colocou o Atlético-MG em postura de visitante que buscava apenas se defender. O volume de chances criadas pelo São Paulo era enorme, comparado a um aproveitamento nulo. Em uma das chances, o zagueiro Sabino cruzou para dentro da pequena área, mas Luciano e Calleri não conseguiram finalizar.

Apesar da melhora são-paulina, chamou atenção a inércia da comissão técnica, que não tinha Luis Zubeldía, mais uma vez suspenso. Somente aos 44 minutos da segunda etapa, o auxiliar Maxi Cuberas promoveu a primeira troca do São Paulo. O time titular foi poupado no último compromisso, mas uma mudança poderia melhorar a confiança diante de tantos erros na frente.

Calleri teve mais vontade que qualidade nesta noite. O centro-avante conseguiu receber um passe sem ângulo, mas dentro da área. Luciano era uma opção de passe, mas o camisa 9 buscou a finalização, sem sucesso.

Lucas também protagonizou grande chance perdida, aos 44 minutos. Bobadilla fez cruzamento para o camisa 7 finalizar de cabeça, mas a bola foi por cima do gol de Everson.

Por um descuido e escorregão de Luciano, o Atlético-MG voltou para partida já nos acréscimos. Neste mesmo lance, uma falta parou o contra-ataque. Scarpa a cobrou dentro da área. A única chegada atleticana foi com o gol de Battaglia, que subiu mais que todo mundo para abrir o placar.

SÃO PAULO 0 X 1 ATLÉTICO-MG

  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Sabino e Welington; Luiz Gustavo, Bobadilla; Wellington Rato (Rodrigo Nestor), Luciano e Lucas; Calleri. Técnico: Maxi Cuberas (auxiliar).
  • ATLÉTICO-MG: Everson; Saravia, Battaglia, Junior Alonso (Lyanco) e Guilherme Arana; Otávio, Alan Franco, Bernard (Igor Gomes) e Gustavo Scarpa; Paulinho (Palacios) e Hulk (Cadu). Técnico: Gabriel Milito.
  • ÁRBITRO: Rafael Rodrigo Klein (RS).
  • GOLS: Battaglia, aos 46 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS: Rafinha, Maxi Cuberas e Arboleda (São Paulo) e Junior Alonso, Otávio, Igor Gomes e Saravia (Atlético-MG).
  • PÚBLICO: 51.432 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.949.854,00.
  • LOCAL: Estádio do MorumBis.

O São Paulo foi derrotado por 1 a 0 pelo Atlético-MG no primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil. O time da casa teve mais chances que o adversário, principalmente no segundo tempo, mas não as aproveitou. A partida foi marcada também por homenagens a Juan Izquierdo, zagueiro do Nacional que morreu dias após sofrer de uma arritmia cardíaca no estádio são-paulino.

A comissão técnica são-paulina, mais uma vez sem Luiz Zubeldía, suspenso, errou ao fazer a primeira substituição somente aos 44 minutos do segundo tempo. Mesmo com o domínio do jogo, o time careceu de ânimo e confiança para aproveitar as chances criadas. Nos acréscimos, o Atlético-MG fez valer uma das únicas oportunidades, e Battaglia abriu o placar, animando os torcedores visitantes em um MorumBis com 51 mil presentes.

A definição da vaga ficará para o jogo de volta, na próxima quarta-feira, 12, às 21h45 (horário de Brasília), na Arena MRV, em Belo Horizonte. Antes disso, no domingo, 1º, o São Paulo visita o Fluminense, no Maracanã, pela 25ª rodada do Brasileirão, às 18h30. Já o Atlético-MG vai a Porto Alegre enfrentar o Grêmio, no jogo que marca o retorno da Arena gremista após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio. A partida será no domingo, às 11h.

São Paulo dominou o Atlético-MG na segunda etapa, mas não teve efetividade. Foto: Paulo Pinto/São Paulo

As duas equipes começaram o jogo com dificuldade em criar, ambas parando em marcações altas. O ritmo foi surpreendente por parte do Atlético-MG, que encarou um MorumBis lotado, mas não se intimidou. Gabriel Milito não quis limitar seu time a defender-se.

Retornando após uma lesão muscular na panturrilha, Hulk foi o principal nome da equipe mineira. Foi com o camisa 7 que os atleticanos mais conseguiram esboçar chances de finalizar, principalmente quando ele afinou a parceria com Paulinho no ataque.

No lado são-paulino, as melhores chegadas foram pelos lados. Rafinha finalizou pela primeira vez no jogo, antes de o equilíbrio imperar. Próximo do fim, Wellington Rato avançou pela direita e finalizou para defesa de Everson.

Homenagens Juan Izquierdo marcaram partida do São Paulo no MorumBis. Foto: Paulo Pinto/São Paulo

O São Paulo voltou do intervalo disposto a mudar a tônica. Calleri foi voluntarioso até mesmo fora da área. Wellington Rato novamente buscou arriscar em chutes diretos. Mesmo sem nenhuma troca nas equipes, foram os são-paulinos que aproveitaram melhor o intervalo para buscar dominar as ações. Lucas e Luciano também apareceram mais pelo meio.

A segunda etapa colocou o Atlético-MG em postura de visitante que buscava apenas se defender. O volume de chances criadas pelo São Paulo era enorme, comparado a um aproveitamento nulo. Em uma das chances, o zagueiro Sabino cruzou para dentro da pequena área, mas Luciano e Calleri não conseguiram finalizar.

Apesar da melhora são-paulina, chamou atenção a inércia da comissão técnica, que não tinha Luis Zubeldía, mais uma vez suspenso. Somente aos 44 minutos da segunda etapa, o auxiliar Maxi Cuberas promoveu a primeira troca do São Paulo. O time titular foi poupado no último compromisso, mas uma mudança poderia melhorar a confiança diante de tantos erros na frente.

Calleri teve mais vontade que qualidade nesta noite. O centro-avante conseguiu receber um passe sem ângulo, mas dentro da área. Luciano era uma opção de passe, mas o camisa 9 buscou a finalização, sem sucesso.

Lucas também protagonizou grande chance perdida, aos 44 minutos. Bobadilla fez cruzamento para o camisa 7 finalizar de cabeça, mas a bola foi por cima do gol de Everson.

Por um descuido e escorregão de Luciano, o Atlético-MG voltou para partida já nos acréscimos. Neste mesmo lance, uma falta parou o contra-ataque. Scarpa a cobrou dentro da área. A única chegada atleticana foi com o gol de Battaglia, que subiu mais que todo mundo para abrir o placar.

SÃO PAULO 0 X 1 ATLÉTICO-MG

  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Sabino e Welington; Luiz Gustavo, Bobadilla; Wellington Rato (Rodrigo Nestor), Luciano e Lucas; Calleri. Técnico: Maxi Cuberas (auxiliar).
  • ATLÉTICO-MG: Everson; Saravia, Battaglia, Junior Alonso (Lyanco) e Guilherme Arana; Otávio, Alan Franco, Bernard (Igor Gomes) e Gustavo Scarpa; Paulinho (Palacios) e Hulk (Cadu). Técnico: Gabriel Milito.
  • ÁRBITRO: Rafael Rodrigo Klein (RS).
  • GOLS: Battaglia, aos 46 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS: Rafinha, Maxi Cuberas e Arboleda (São Paulo) e Junior Alonso, Otávio, Igor Gomes e Saravia (Atlético-MG).
  • PÚBLICO: 51.432 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.949.854,00.
  • LOCAL: Estádio do MorumBis.

O São Paulo foi derrotado por 1 a 0 pelo Atlético-MG no primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil. O time da casa teve mais chances que o adversário, principalmente no segundo tempo, mas não as aproveitou. A partida foi marcada também por homenagens a Juan Izquierdo, zagueiro do Nacional que morreu dias após sofrer de uma arritmia cardíaca no estádio são-paulino.

A comissão técnica são-paulina, mais uma vez sem Luiz Zubeldía, suspenso, errou ao fazer a primeira substituição somente aos 44 minutos do segundo tempo. Mesmo com o domínio do jogo, o time careceu de ânimo e confiança para aproveitar as chances criadas. Nos acréscimos, o Atlético-MG fez valer uma das únicas oportunidades, e Battaglia abriu o placar, animando os torcedores visitantes em um MorumBis com 51 mil presentes.

A definição da vaga ficará para o jogo de volta, na próxima quarta-feira, 12, às 21h45 (horário de Brasília), na Arena MRV, em Belo Horizonte. Antes disso, no domingo, 1º, o São Paulo visita o Fluminense, no Maracanã, pela 25ª rodada do Brasileirão, às 18h30. Já o Atlético-MG vai a Porto Alegre enfrentar o Grêmio, no jogo que marca o retorno da Arena gremista após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio. A partida será no domingo, às 11h.

São Paulo dominou o Atlético-MG na segunda etapa, mas não teve efetividade. Foto: Paulo Pinto/São Paulo

As duas equipes começaram o jogo com dificuldade em criar, ambas parando em marcações altas. O ritmo foi surpreendente por parte do Atlético-MG, que encarou um MorumBis lotado, mas não se intimidou. Gabriel Milito não quis limitar seu time a defender-se.

Retornando após uma lesão muscular na panturrilha, Hulk foi o principal nome da equipe mineira. Foi com o camisa 7 que os atleticanos mais conseguiram esboçar chances de finalizar, principalmente quando ele afinou a parceria com Paulinho no ataque.

No lado são-paulino, as melhores chegadas foram pelos lados. Rafinha finalizou pela primeira vez no jogo, antes de o equilíbrio imperar. Próximo do fim, Wellington Rato avançou pela direita e finalizou para defesa de Everson.

Homenagens Juan Izquierdo marcaram partida do São Paulo no MorumBis. Foto: Paulo Pinto/São Paulo

O São Paulo voltou do intervalo disposto a mudar a tônica. Calleri foi voluntarioso até mesmo fora da área. Wellington Rato novamente buscou arriscar em chutes diretos. Mesmo sem nenhuma troca nas equipes, foram os são-paulinos que aproveitaram melhor o intervalo para buscar dominar as ações. Lucas e Luciano também apareceram mais pelo meio.

A segunda etapa colocou o Atlético-MG em postura de visitante que buscava apenas se defender. O volume de chances criadas pelo São Paulo era enorme, comparado a um aproveitamento nulo. Em uma das chances, o zagueiro Sabino cruzou para dentro da pequena área, mas Luciano e Calleri não conseguiram finalizar.

Apesar da melhora são-paulina, chamou atenção a inércia da comissão técnica, que não tinha Luis Zubeldía, mais uma vez suspenso. Somente aos 44 minutos da segunda etapa, o auxiliar Maxi Cuberas promoveu a primeira troca do São Paulo. O time titular foi poupado no último compromisso, mas uma mudança poderia melhorar a confiança diante de tantos erros na frente.

Calleri teve mais vontade que qualidade nesta noite. O centro-avante conseguiu receber um passe sem ângulo, mas dentro da área. Luciano era uma opção de passe, mas o camisa 9 buscou a finalização, sem sucesso.

Lucas também protagonizou grande chance perdida, aos 44 minutos. Bobadilla fez cruzamento para o camisa 7 finalizar de cabeça, mas a bola foi por cima do gol de Everson.

Por um descuido e escorregão de Luciano, o Atlético-MG voltou para partida já nos acréscimos. Neste mesmo lance, uma falta parou o contra-ataque. Scarpa a cobrou dentro da área. A única chegada atleticana foi com o gol de Battaglia, que subiu mais que todo mundo para abrir o placar.

SÃO PAULO 0 X 1 ATLÉTICO-MG

  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Sabino e Welington; Luiz Gustavo, Bobadilla; Wellington Rato (Rodrigo Nestor), Luciano e Lucas; Calleri. Técnico: Maxi Cuberas (auxiliar).
  • ATLÉTICO-MG: Everson; Saravia, Battaglia, Junior Alonso (Lyanco) e Guilherme Arana; Otávio, Alan Franco, Bernard (Igor Gomes) e Gustavo Scarpa; Paulinho (Palacios) e Hulk (Cadu). Técnico: Gabriel Milito.
  • ÁRBITRO: Rafael Rodrigo Klein (RS).
  • GOLS: Battaglia, aos 46 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS: Rafinha, Maxi Cuberas e Arboleda (São Paulo) e Junior Alonso, Otávio, Igor Gomes e Saravia (Atlético-MG).
  • PÚBLICO: 51.432 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.949.854,00.
  • LOCAL: Estádio do MorumBis.
Análise por Leonardo Catto

Jornalista natural de Santa Maria (RS), bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Repórter de Esportes do Estadão. Antes, fez parte do 32º Curso Estado de Jornalismo.

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