À exceção de Vini Jr, chamado após se recuperar de lesão, e da grande surpresa Gerson, a lista de convocados por Fernando Diniz para os dois próximos jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo é idêntica à primeira. Assim, há o indicativo de que o técnico (interino) da seleção já tem uma base, mas ele próprio faz questão de colocar isso em perspectiva.
“A base… Eu não pensei muito nisso. Embora tenha mantido uma base, a gente tenta sempre convocar os melhores jogadores possíveis. A gente terminou o nosso período do último jogo acho que faz duas semanas, pouco mais. A amostra ainda é muito pequena”, considerou o técnico.
Segundo Diniz, não faria sentido fazer uma mudança muito grande na nominata de jogadores em tão pouco tempo, a menos que a seleção tivesse ido muito mal - e foram duas vitórias na primeira rodada, com direito a goleada diante da Bolívia.
“A seleção está aberta, tem muitos jogadores que têm possibilidade de convocação”, declarou o técnico. Diniz lembrou que a lista de convocados não tem grandes novidades em relação àquilo que já era feito inclusive nos últimos anos. “Essa base da seleção, no fundo, se pegar a última Copa tem muitos jogadores que estiveram naquele ciclo, e metade estiveram na Copa do Mundo”, comentou.
O treinador declarou que a seleção não tem nenhum jogador que possa se considerar sempre convocado. “Não existe titular absoluto ou jogador que é 100% convocado sempre”, disse Diniz. “É meio natural que a gente vá buscar uma base. Mas não vou forçar isso.”
Com o elenco praticamente repetido, Fernando Diniz quer agora que a equipe se consolide. “O que eu espero é que a gente consiga ser cada vez mais consistente. A gente espera reproduzir cada vez melhor a nossa ideia de jogo. Que a gente tenha cada vez mais protagonismo e consiga ser muito consistente na defesa”, ponderou.