Seleção brasileira resgata tradição e voltará ao Maracanã depois de seis anos


Imbróglios no estádio contribuem para a equipe ficar longe do principal palco do futebol brasileiro

Por Ciro Campos

Jogar no Maracanã será uma novidade para boa parte da seleção brasileira no próximo domingo, na final da Copa América. O estádio mais tradicional do futebol brasileiro e marcado por sediar muitas partidas históricas da equipe perdeu tanto espaço nos últimos a ponto de a decisão do título marcar a estreia no local de alguns jogadores e, em partes, até do técnico Tite.

Depois de bater a Argentina por 2 a 0, no Mineirão, e garantir vaga na decisão, o treinador revelou o quanto esperava pela oportunidade de atuar como técnico da seleção no Maracanã, algo ainda inédito. "Eu vou me tornar verdadeiramente técnico da seleção brasileira. A 'boleirada' sempre fala que só se torna jogador se jogou no Maracanã. É a mesma coisa com treinador. Eu vou trabalhar pela primeira vez como técnico da seleção no Maracanã", comentou.

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Jogadores admitem ansiedade para jogar no Maracanã Foto: Alex Silva/Estadão

Mesmo jogadores importantes da seleção atual não tiveram a chance de jogar no mítico estádio. O volante Casemiro, por exemplo, foi revelado pelo São Paulo enquanto o Maracanã passava por obras e não atuou lá ainda. O atacante Firmino deixou o Brasil muito cedo, ainda aos 19 anos, jamais disputou partidas da Série A do Brasileiro e vai pisar pela primeira vez no local no próximo domingo.

Outros atletas só estiveram no antigo Maracanã antes da grande reforma realizada para a Copa de 2014. O meia Philippe Coutinho era um garoto de 17 anos em 2009 quando defendeu o Vasco pela Série B do Brasileiro daquele ano. Uma das estrelas da seleção atual, ele até agora jamais pode jogar pelo Brasil na cidade natal. "Sou do Rio, estou feliz por voltar a jogar na minha cidade. O Maracanã fica perto do bairro onde nasci (o Rocha)", comentou.

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O lateral Alex Sandro se lembra bem da sensação especial de ter jogado no Maracanã. O jogador da Juventus atuou duas vezes no estádio ainda antes da reforma e guarda detalhes dessa experiência. "Eu fiz uma assistência pelo Santos em um jogo contra o Fluminense. É sempre uma emoção especial jogar no Maracanã. É o estádio que todos os garotos sonham em um dia jogar", afirmou.

Último jogo do Brasil no Maracanã foi a final da Copa das Confederações Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Maracanã enfrentou problemas nos últimos anos

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A última vez que a seleção principal jogou no estádio foi há mais de seis anos, em 30 de junho de 2013. À época dirigido por Felipão, o Brasil derrotou a Espanha por 3 a 0 e conquistou a Copa das Confederações, naquele que foi o último título da seleção. 

O hiato de seis anos sem atuar no mais icônico palco de futebol do País se tornou o segundo maior período sem partidas da seleção no Maracanã desde que o estádio foi inaugurado, em 1950. O maior intervalo durou sete anos, entre 2000 e 2007, mas nos dois últimos o estádio esteve fechado devido a obras para os Jogos Pan-Americanos de 2007.

A ausência de jogos do Brasil desde 2013 se deve a uma previsão que não se concretizou e a imbróglios que envolvem a administração do Maracanã.  A previsão diz respeito à Copa do Mundo de 2014. À época, os organizadores do Mundial do Brasil distribuíram os jogos da seleção de modo que a equipe atuasse no maior número de sedes possível, o que incluiu reservar o Maracanã apenas para a decisão. Só que aí veio os 7 a 1 na semifinal com a Alemanha e a arena ficou apenas na intenção da CBF.

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Depois disso, uma série de problemas envolvendo a gestão do estádio afastou o Brasil do principal palco do Rio de Janeiro. Então administrador da arena, o Consórcio Maracanã tentou devolver a gestão ao governo estadual alegando quebra de contrato. Em grave crise financeira, o Estado do Rio se negou a receber de volta. Ao mesmo tempo, o estádio foi cedido durante a maior parte do ano de 2016 ao comitê que organizou os Jogos Olímpicos do Rio – e, quando foi devolvido, apresentou problemas que ninguém queria pagar.

Sem que os gestores se entendessem, o Maracanã passou a conviver com gramado ruim, ausência de assentos em parte da arquibancada e até furto de material. Assim, a CBF decidiu evitar o estádio. Neste século o Brasil só jogou no Maracanã quatro vezes. Nos últimos anos, as obras para modernizar o local, assim como imbróglios sobre a concessão e a operação do estádio afastaram a seleção brasileira da arena. No Rio, o time de Tite chegou a fazer um amistoso em janeiro de 2017, contra a Colômbia, realizado no Engenhão.

Jogar no Maracanã será uma novidade para boa parte da seleção brasileira no próximo domingo, na final da Copa América. O estádio mais tradicional do futebol brasileiro e marcado por sediar muitas partidas históricas da equipe perdeu tanto espaço nos últimos a ponto de a decisão do título marcar a estreia no local de alguns jogadores e, em partes, até do técnico Tite.

Depois de bater a Argentina por 2 a 0, no Mineirão, e garantir vaga na decisão, o treinador revelou o quanto esperava pela oportunidade de atuar como técnico da seleção no Maracanã, algo ainda inédito. "Eu vou me tornar verdadeiramente técnico da seleção brasileira. A 'boleirada' sempre fala que só se torna jogador se jogou no Maracanã. É a mesma coisa com treinador. Eu vou trabalhar pela primeira vez como técnico da seleção no Maracanã", comentou.

Jogadores admitem ansiedade para jogar no Maracanã Foto: Alex Silva/Estadão

Mesmo jogadores importantes da seleção atual não tiveram a chance de jogar no mítico estádio. O volante Casemiro, por exemplo, foi revelado pelo São Paulo enquanto o Maracanã passava por obras e não atuou lá ainda. O atacante Firmino deixou o Brasil muito cedo, ainda aos 19 anos, jamais disputou partidas da Série A do Brasileiro e vai pisar pela primeira vez no local no próximo domingo.

Outros atletas só estiveram no antigo Maracanã antes da grande reforma realizada para a Copa de 2014. O meia Philippe Coutinho era um garoto de 17 anos em 2009 quando defendeu o Vasco pela Série B do Brasileiro daquele ano. Uma das estrelas da seleção atual, ele até agora jamais pode jogar pelo Brasil na cidade natal. "Sou do Rio, estou feliz por voltar a jogar na minha cidade. O Maracanã fica perto do bairro onde nasci (o Rocha)", comentou.

O lateral Alex Sandro se lembra bem da sensação especial de ter jogado no Maracanã. O jogador da Juventus atuou duas vezes no estádio ainda antes da reforma e guarda detalhes dessa experiência. "Eu fiz uma assistência pelo Santos em um jogo contra o Fluminense. É sempre uma emoção especial jogar no Maracanã. É o estádio que todos os garotos sonham em um dia jogar", afirmou.

Último jogo do Brasil no Maracanã foi a final da Copa das Confederações Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Maracanã enfrentou problemas nos últimos anos

A última vez que a seleção principal jogou no estádio foi há mais de seis anos, em 30 de junho de 2013. À época dirigido por Felipão, o Brasil derrotou a Espanha por 3 a 0 e conquistou a Copa das Confederações, naquele que foi o último título da seleção. 

O hiato de seis anos sem atuar no mais icônico palco de futebol do País se tornou o segundo maior período sem partidas da seleção no Maracanã desde que o estádio foi inaugurado, em 1950. O maior intervalo durou sete anos, entre 2000 e 2007, mas nos dois últimos o estádio esteve fechado devido a obras para os Jogos Pan-Americanos de 2007.

A ausência de jogos do Brasil desde 2013 se deve a uma previsão que não se concretizou e a imbróglios que envolvem a administração do Maracanã.  A previsão diz respeito à Copa do Mundo de 2014. À época, os organizadores do Mundial do Brasil distribuíram os jogos da seleção de modo que a equipe atuasse no maior número de sedes possível, o que incluiu reservar o Maracanã apenas para a decisão. Só que aí veio os 7 a 1 na semifinal com a Alemanha e a arena ficou apenas na intenção da CBF.

Depois disso, uma série de problemas envolvendo a gestão do estádio afastou o Brasil do principal palco do Rio de Janeiro. Então administrador da arena, o Consórcio Maracanã tentou devolver a gestão ao governo estadual alegando quebra de contrato. Em grave crise financeira, o Estado do Rio se negou a receber de volta. Ao mesmo tempo, o estádio foi cedido durante a maior parte do ano de 2016 ao comitê que organizou os Jogos Olímpicos do Rio – e, quando foi devolvido, apresentou problemas que ninguém queria pagar.

Sem que os gestores se entendessem, o Maracanã passou a conviver com gramado ruim, ausência de assentos em parte da arquibancada e até furto de material. Assim, a CBF decidiu evitar o estádio. Neste século o Brasil só jogou no Maracanã quatro vezes. Nos últimos anos, as obras para modernizar o local, assim como imbróglios sobre a concessão e a operação do estádio afastaram a seleção brasileira da arena. No Rio, o time de Tite chegou a fazer um amistoso em janeiro de 2017, contra a Colômbia, realizado no Engenhão.

Jogar no Maracanã será uma novidade para boa parte da seleção brasileira no próximo domingo, na final da Copa América. O estádio mais tradicional do futebol brasileiro e marcado por sediar muitas partidas históricas da equipe perdeu tanto espaço nos últimos a ponto de a decisão do título marcar a estreia no local de alguns jogadores e, em partes, até do técnico Tite.

Depois de bater a Argentina por 2 a 0, no Mineirão, e garantir vaga na decisão, o treinador revelou o quanto esperava pela oportunidade de atuar como técnico da seleção no Maracanã, algo ainda inédito. "Eu vou me tornar verdadeiramente técnico da seleção brasileira. A 'boleirada' sempre fala que só se torna jogador se jogou no Maracanã. É a mesma coisa com treinador. Eu vou trabalhar pela primeira vez como técnico da seleção no Maracanã", comentou.

Jogadores admitem ansiedade para jogar no Maracanã Foto: Alex Silva/Estadão

Mesmo jogadores importantes da seleção atual não tiveram a chance de jogar no mítico estádio. O volante Casemiro, por exemplo, foi revelado pelo São Paulo enquanto o Maracanã passava por obras e não atuou lá ainda. O atacante Firmino deixou o Brasil muito cedo, ainda aos 19 anos, jamais disputou partidas da Série A do Brasileiro e vai pisar pela primeira vez no local no próximo domingo.

Outros atletas só estiveram no antigo Maracanã antes da grande reforma realizada para a Copa de 2014. O meia Philippe Coutinho era um garoto de 17 anos em 2009 quando defendeu o Vasco pela Série B do Brasileiro daquele ano. Uma das estrelas da seleção atual, ele até agora jamais pode jogar pelo Brasil na cidade natal. "Sou do Rio, estou feliz por voltar a jogar na minha cidade. O Maracanã fica perto do bairro onde nasci (o Rocha)", comentou.

O lateral Alex Sandro se lembra bem da sensação especial de ter jogado no Maracanã. O jogador da Juventus atuou duas vezes no estádio ainda antes da reforma e guarda detalhes dessa experiência. "Eu fiz uma assistência pelo Santos em um jogo contra o Fluminense. É sempre uma emoção especial jogar no Maracanã. É o estádio que todos os garotos sonham em um dia jogar", afirmou.

Último jogo do Brasil no Maracanã foi a final da Copa das Confederações Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Maracanã enfrentou problemas nos últimos anos

A última vez que a seleção principal jogou no estádio foi há mais de seis anos, em 30 de junho de 2013. À época dirigido por Felipão, o Brasil derrotou a Espanha por 3 a 0 e conquistou a Copa das Confederações, naquele que foi o último título da seleção. 

O hiato de seis anos sem atuar no mais icônico palco de futebol do País se tornou o segundo maior período sem partidas da seleção no Maracanã desde que o estádio foi inaugurado, em 1950. O maior intervalo durou sete anos, entre 2000 e 2007, mas nos dois últimos o estádio esteve fechado devido a obras para os Jogos Pan-Americanos de 2007.

A ausência de jogos do Brasil desde 2013 se deve a uma previsão que não se concretizou e a imbróglios que envolvem a administração do Maracanã.  A previsão diz respeito à Copa do Mundo de 2014. À época, os organizadores do Mundial do Brasil distribuíram os jogos da seleção de modo que a equipe atuasse no maior número de sedes possível, o que incluiu reservar o Maracanã apenas para a decisão. Só que aí veio os 7 a 1 na semifinal com a Alemanha e a arena ficou apenas na intenção da CBF.

Depois disso, uma série de problemas envolvendo a gestão do estádio afastou o Brasil do principal palco do Rio de Janeiro. Então administrador da arena, o Consórcio Maracanã tentou devolver a gestão ao governo estadual alegando quebra de contrato. Em grave crise financeira, o Estado do Rio se negou a receber de volta. Ao mesmo tempo, o estádio foi cedido durante a maior parte do ano de 2016 ao comitê que organizou os Jogos Olímpicos do Rio – e, quando foi devolvido, apresentou problemas que ninguém queria pagar.

Sem que os gestores se entendessem, o Maracanã passou a conviver com gramado ruim, ausência de assentos em parte da arquibancada e até furto de material. Assim, a CBF decidiu evitar o estádio. Neste século o Brasil só jogou no Maracanã quatro vezes. Nos últimos anos, as obras para modernizar o local, assim como imbróglios sobre a concessão e a operação do estádio afastaram a seleção brasileira da arena. No Rio, o time de Tite chegou a fazer um amistoso em janeiro de 2017, contra a Colômbia, realizado no Engenhão.

Jogar no Maracanã será uma novidade para boa parte da seleção brasileira no próximo domingo, na final da Copa América. O estádio mais tradicional do futebol brasileiro e marcado por sediar muitas partidas históricas da equipe perdeu tanto espaço nos últimos a ponto de a decisão do título marcar a estreia no local de alguns jogadores e, em partes, até do técnico Tite.

Depois de bater a Argentina por 2 a 0, no Mineirão, e garantir vaga na decisão, o treinador revelou o quanto esperava pela oportunidade de atuar como técnico da seleção no Maracanã, algo ainda inédito. "Eu vou me tornar verdadeiramente técnico da seleção brasileira. A 'boleirada' sempre fala que só se torna jogador se jogou no Maracanã. É a mesma coisa com treinador. Eu vou trabalhar pela primeira vez como técnico da seleção no Maracanã", comentou.

Jogadores admitem ansiedade para jogar no Maracanã Foto: Alex Silva/Estadão

Mesmo jogadores importantes da seleção atual não tiveram a chance de jogar no mítico estádio. O volante Casemiro, por exemplo, foi revelado pelo São Paulo enquanto o Maracanã passava por obras e não atuou lá ainda. O atacante Firmino deixou o Brasil muito cedo, ainda aos 19 anos, jamais disputou partidas da Série A do Brasileiro e vai pisar pela primeira vez no local no próximo domingo.

Outros atletas só estiveram no antigo Maracanã antes da grande reforma realizada para a Copa de 2014. O meia Philippe Coutinho era um garoto de 17 anos em 2009 quando defendeu o Vasco pela Série B do Brasileiro daquele ano. Uma das estrelas da seleção atual, ele até agora jamais pode jogar pelo Brasil na cidade natal. "Sou do Rio, estou feliz por voltar a jogar na minha cidade. O Maracanã fica perto do bairro onde nasci (o Rocha)", comentou.

O lateral Alex Sandro se lembra bem da sensação especial de ter jogado no Maracanã. O jogador da Juventus atuou duas vezes no estádio ainda antes da reforma e guarda detalhes dessa experiência. "Eu fiz uma assistência pelo Santos em um jogo contra o Fluminense. É sempre uma emoção especial jogar no Maracanã. É o estádio que todos os garotos sonham em um dia jogar", afirmou.

Último jogo do Brasil no Maracanã foi a final da Copa das Confederações Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Maracanã enfrentou problemas nos últimos anos

A última vez que a seleção principal jogou no estádio foi há mais de seis anos, em 30 de junho de 2013. À época dirigido por Felipão, o Brasil derrotou a Espanha por 3 a 0 e conquistou a Copa das Confederações, naquele que foi o último título da seleção. 

O hiato de seis anos sem atuar no mais icônico palco de futebol do País se tornou o segundo maior período sem partidas da seleção no Maracanã desde que o estádio foi inaugurado, em 1950. O maior intervalo durou sete anos, entre 2000 e 2007, mas nos dois últimos o estádio esteve fechado devido a obras para os Jogos Pan-Americanos de 2007.

A ausência de jogos do Brasil desde 2013 se deve a uma previsão que não se concretizou e a imbróglios que envolvem a administração do Maracanã.  A previsão diz respeito à Copa do Mundo de 2014. À época, os organizadores do Mundial do Brasil distribuíram os jogos da seleção de modo que a equipe atuasse no maior número de sedes possível, o que incluiu reservar o Maracanã apenas para a decisão. Só que aí veio os 7 a 1 na semifinal com a Alemanha e a arena ficou apenas na intenção da CBF.

Depois disso, uma série de problemas envolvendo a gestão do estádio afastou o Brasil do principal palco do Rio de Janeiro. Então administrador da arena, o Consórcio Maracanã tentou devolver a gestão ao governo estadual alegando quebra de contrato. Em grave crise financeira, o Estado do Rio se negou a receber de volta. Ao mesmo tempo, o estádio foi cedido durante a maior parte do ano de 2016 ao comitê que organizou os Jogos Olímpicos do Rio – e, quando foi devolvido, apresentou problemas que ninguém queria pagar.

Sem que os gestores se entendessem, o Maracanã passou a conviver com gramado ruim, ausência de assentos em parte da arquibancada e até furto de material. Assim, a CBF decidiu evitar o estádio. Neste século o Brasil só jogou no Maracanã quatro vezes. Nos últimos anos, as obras para modernizar o local, assim como imbróglios sobre a concessão e a operação do estádio afastaram a seleção brasileira da arena. No Rio, o time de Tite chegou a fazer um amistoso em janeiro de 2017, contra a Colômbia, realizado no Engenhão.

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