A seleção brasileira feminina viajou para a Austrália para a Copa do Mundo feminina de futebol com a viagem começando às 5h da manhã. O horário pouco usual foi programado para que o Brasil conseguisse se adaptar ao fuso horário local de maneira mais rápida. Contudo, não foi somente as brasileiras que tiveram essa preocupação. A Inglaterra, atual campeã europeia, da finalíssima e uma das favoritas ao título mundial, fez sua viagem com as jogadoras usando um óculos especial que evita o jet lag, que é o problema com a troca de fuso horário de um país para outro.
O óculos usado pelas atletas tem duas lentes, uma vermelha e uma azul. Com a primeira, o objetivo é auxiliar na produção de melatonina, que ajuda no início do sono das pessoas. Já a azulada faz com que a produção de cortisol, que auxilia no despertar e em se sentir com mais disposição durante os dias em que o organismo se adapta ao novo fuso horário.
O auxílio para dminuir o impacto no jet leg da deleção da Inglaterra para a Copa do Mundo de futebol feminino não foi barato. De acordo com informações da imprensa europeia, cada óculos usado na viagem até a Austrália custou 255 libras, o que dá algo em torno de R$ 1.590 na cotação atual das moedas.
De 2019 até o momento, a Inglaterra é a seleção que mais evoluiu no futebol feminino. Assim como acontece no masculino, o país conseguiu fazer com que a liga nacional ganhasse relevância e fosse o destino para as principais jogadoras do mundo. Desta forma, a seleção passou a ter ainda mais consistência, venceu a Eurocopa feminina, que foi realizada no país, pela primeira vez na história e saltou no ranking da Fifa chegando ao quarto lugar.
Para a Copa do Mundo deste ano, a seleção inglesa feminina chega como uma das favoritas para ser campeã. Em caso de título mundial, a equipe entrará para a história do país como o grupo do futebol feminino que mais venceu na história. A Inglaterra está no Grupo D e estreia no mundial contra o Haiti. A chave ainda conta com Dinamarca e China.