Sondagem do Flamengo e preterido por Osorio no São Paulo: conheça o técnico adversário do Brasil


Treinador da Venezuela, José Peseiro esteve perto de trabalhar no futebol brasileiro e, por pouco, não assumiu o time do Morumbi

Por Ciro Campos

A seleção brasileira enfrenta no Morumbi na próxima sexta-feira a Venezuela como adversária nas Eliminatórias da Copa do Mundo e vai encontrar como rival um treinador que por pelo menos duas vezes esteve muito perto de trabalhar no futebol brasileiro. O português José Peseiro chegou a conversar neste ano com o Flamengo e em 2015 quase assumiu o São Paulo.

Por uma coincidência, se Peseiro não teve a oportunidade de trabalhar no estádio do Morumbi como técnico do São Paulo anos atrás, estará no estádio nos próximos dias para enfrentar a seleção brasileira no confronto mais difícil desde que assumiu o comando da Venezuela, em fevereiro. Aos 60 anos, o treinador teve passagens por times portugueses, foi auxiliar do Real Madrid e trabalhou também no Oriente Médio.

José Peseiro está no comando da Venezuela desde fevereiro Foto: Rafael Merchante/Reuters
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O currículo atraiu recentemente o Flamengo. Em julho deste ano, logo após perder Jorge Jesus para o Benfica, o clube carioca se reuniu com Peseiro no Algarve, em Portugal. A diretoria também fez uma série de reuniões pela Europa para encontrar um substituto até fechar com o espanhol Domènec Torrent, que foi demitido nesta semana para dar lugar a Rogério Ceni.

Porém, a negociação mais avançada feita entre Peseiro e o futebol brasileiro se deu em 2015. Em maio daquele ano buscava um treinador depois da saída de Muricy Ramalho. O clube decidiu por ter um estrangeiro. A primeira opção foi o argentino Alejandro Sabella. Com o insucesso, o português se tornou a opção, foi acionado e veio até a capital paulista para um encontro com dirigentes.

Ele (Peseiro) queria muito vir treinar o São Paulo e até ofereceu uma condição financeira insuperável. Mas nós cometemos um grave erro na época e trouxemos o Osorio. Eu me arrependo de não ter trazido o Peseiro

Carlos Miguel Aidar, Ex-presidente do São Paulo

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Presidente do São Paulo na época, Carlos Miguel Aidar esteve com Peseiro e afirma que por pouco não assinou com ele. O time do Morumbi preferiu contratar  o colombiano Juan Carlos Osorio. "Ele (Peseiro) queria muito vir treinar o São Paulo e até ofereceu uma condição financeira insuperável. Mas nós cometemos um grave erro na época e trouxemos o Osorio. Eu me arrependo de não ter trazido o Peseiro", afirmou ao Estadão.

Peseiro havia acabado de encerrar uma passagem pelos Emirados Árabes Unidos e veio ao Brasil disposto a convencer os são-paulinos de que merecia oportunidade. Nas conversas, apresentou planos sobre modelo de jogo e como pretendia escalar o time. "O que me impressionou nele foi o conhecimento do futebol mundial e a experiência profissional dele. Fiquei impressionado com a abordagem de caráter técnico que ele me apresentou na época, sobre como o time deve se comportar diante de diferentes propostas de jogo", relembra Aidar.

Fiquei impressionado com a abordagem de caráter técnico que ele me apresentou na época, sobre como o time deve se comportar diante de diferentes propostas de jogo

Carlos Miguel Aidar, Ex-presidente do São Paulo

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Dentro da cúpula do clube, houve uma divergência sobre qual o treinador merecia ser contratado. Aidar e outros dirigentes viajaram na época para Medellín, na Colômbia, onde se encontraram com Osorio e estiveram na casa do treinador. O treinador até mostrou vídeos sobre jogos do São Paulo e fez análises sobre o posicionamento do time. O conhecimento causou ótima impressão e o clube logo decidiu em apostar na vinda do colombiano, que quatro meses se despediria para assumir a seleção mexicana.

Aidar com Juan Carlos Osorio no Morumbi, em 2015 Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Após a recusa do São Paulo, Peseiro teve outras passagens por times portugueses e assumiu a Venezuela no início do ano na vaga de Rafael Dudamel, contratado pelo Atlético-MG. Pela seleção, o treinador disputou somente duas partidas e perdeu ambas.

A seleção brasileira enfrenta no Morumbi na próxima sexta-feira a Venezuela como adversária nas Eliminatórias da Copa do Mundo e vai encontrar como rival um treinador que por pelo menos duas vezes esteve muito perto de trabalhar no futebol brasileiro. O português José Peseiro chegou a conversar neste ano com o Flamengo e em 2015 quase assumiu o São Paulo.

Por uma coincidência, se Peseiro não teve a oportunidade de trabalhar no estádio do Morumbi como técnico do São Paulo anos atrás, estará no estádio nos próximos dias para enfrentar a seleção brasileira no confronto mais difícil desde que assumiu o comando da Venezuela, em fevereiro. Aos 60 anos, o treinador teve passagens por times portugueses, foi auxiliar do Real Madrid e trabalhou também no Oriente Médio.

José Peseiro está no comando da Venezuela desde fevereiro Foto: Rafael Merchante/Reuters

O currículo atraiu recentemente o Flamengo. Em julho deste ano, logo após perder Jorge Jesus para o Benfica, o clube carioca se reuniu com Peseiro no Algarve, em Portugal. A diretoria também fez uma série de reuniões pela Europa para encontrar um substituto até fechar com o espanhol Domènec Torrent, que foi demitido nesta semana para dar lugar a Rogério Ceni.

Porém, a negociação mais avançada feita entre Peseiro e o futebol brasileiro se deu em 2015. Em maio daquele ano buscava um treinador depois da saída de Muricy Ramalho. O clube decidiu por ter um estrangeiro. A primeira opção foi o argentino Alejandro Sabella. Com o insucesso, o português se tornou a opção, foi acionado e veio até a capital paulista para um encontro com dirigentes.

Ele (Peseiro) queria muito vir treinar o São Paulo e até ofereceu uma condição financeira insuperável. Mas nós cometemos um grave erro na época e trouxemos o Osorio. Eu me arrependo de não ter trazido o Peseiro

Carlos Miguel Aidar, Ex-presidente do São Paulo

Presidente do São Paulo na época, Carlos Miguel Aidar esteve com Peseiro e afirma que por pouco não assinou com ele. O time do Morumbi preferiu contratar  o colombiano Juan Carlos Osorio. "Ele (Peseiro) queria muito vir treinar o São Paulo e até ofereceu uma condição financeira insuperável. Mas nós cometemos um grave erro na época e trouxemos o Osorio. Eu me arrependo de não ter trazido o Peseiro", afirmou ao Estadão.

Peseiro havia acabado de encerrar uma passagem pelos Emirados Árabes Unidos e veio ao Brasil disposto a convencer os são-paulinos de que merecia oportunidade. Nas conversas, apresentou planos sobre modelo de jogo e como pretendia escalar o time. "O que me impressionou nele foi o conhecimento do futebol mundial e a experiência profissional dele. Fiquei impressionado com a abordagem de caráter técnico que ele me apresentou na época, sobre como o time deve se comportar diante de diferentes propostas de jogo", relembra Aidar.

Fiquei impressionado com a abordagem de caráter técnico que ele me apresentou na época, sobre como o time deve se comportar diante de diferentes propostas de jogo

Carlos Miguel Aidar, Ex-presidente do São Paulo

Dentro da cúpula do clube, houve uma divergência sobre qual o treinador merecia ser contratado. Aidar e outros dirigentes viajaram na época para Medellín, na Colômbia, onde se encontraram com Osorio e estiveram na casa do treinador. O treinador até mostrou vídeos sobre jogos do São Paulo e fez análises sobre o posicionamento do time. O conhecimento causou ótima impressão e o clube logo decidiu em apostar na vinda do colombiano, que quatro meses se despediria para assumir a seleção mexicana.

Aidar com Juan Carlos Osorio no Morumbi, em 2015 Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Após a recusa do São Paulo, Peseiro teve outras passagens por times portugueses e assumiu a Venezuela no início do ano na vaga de Rafael Dudamel, contratado pelo Atlético-MG. Pela seleção, o treinador disputou somente duas partidas e perdeu ambas.

A seleção brasileira enfrenta no Morumbi na próxima sexta-feira a Venezuela como adversária nas Eliminatórias da Copa do Mundo e vai encontrar como rival um treinador que por pelo menos duas vezes esteve muito perto de trabalhar no futebol brasileiro. O português José Peseiro chegou a conversar neste ano com o Flamengo e em 2015 quase assumiu o São Paulo.

Por uma coincidência, se Peseiro não teve a oportunidade de trabalhar no estádio do Morumbi como técnico do São Paulo anos atrás, estará no estádio nos próximos dias para enfrentar a seleção brasileira no confronto mais difícil desde que assumiu o comando da Venezuela, em fevereiro. Aos 60 anos, o treinador teve passagens por times portugueses, foi auxiliar do Real Madrid e trabalhou também no Oriente Médio.

José Peseiro está no comando da Venezuela desde fevereiro Foto: Rafael Merchante/Reuters

O currículo atraiu recentemente o Flamengo. Em julho deste ano, logo após perder Jorge Jesus para o Benfica, o clube carioca se reuniu com Peseiro no Algarve, em Portugal. A diretoria também fez uma série de reuniões pela Europa para encontrar um substituto até fechar com o espanhol Domènec Torrent, que foi demitido nesta semana para dar lugar a Rogério Ceni.

Porém, a negociação mais avançada feita entre Peseiro e o futebol brasileiro se deu em 2015. Em maio daquele ano buscava um treinador depois da saída de Muricy Ramalho. O clube decidiu por ter um estrangeiro. A primeira opção foi o argentino Alejandro Sabella. Com o insucesso, o português se tornou a opção, foi acionado e veio até a capital paulista para um encontro com dirigentes.

Ele (Peseiro) queria muito vir treinar o São Paulo e até ofereceu uma condição financeira insuperável. Mas nós cometemos um grave erro na época e trouxemos o Osorio. Eu me arrependo de não ter trazido o Peseiro

Carlos Miguel Aidar, Ex-presidente do São Paulo

Presidente do São Paulo na época, Carlos Miguel Aidar esteve com Peseiro e afirma que por pouco não assinou com ele. O time do Morumbi preferiu contratar  o colombiano Juan Carlos Osorio. "Ele (Peseiro) queria muito vir treinar o São Paulo e até ofereceu uma condição financeira insuperável. Mas nós cometemos um grave erro na época e trouxemos o Osorio. Eu me arrependo de não ter trazido o Peseiro", afirmou ao Estadão.

Peseiro havia acabado de encerrar uma passagem pelos Emirados Árabes Unidos e veio ao Brasil disposto a convencer os são-paulinos de que merecia oportunidade. Nas conversas, apresentou planos sobre modelo de jogo e como pretendia escalar o time. "O que me impressionou nele foi o conhecimento do futebol mundial e a experiência profissional dele. Fiquei impressionado com a abordagem de caráter técnico que ele me apresentou na época, sobre como o time deve se comportar diante de diferentes propostas de jogo", relembra Aidar.

Fiquei impressionado com a abordagem de caráter técnico que ele me apresentou na época, sobre como o time deve se comportar diante de diferentes propostas de jogo

Carlos Miguel Aidar, Ex-presidente do São Paulo

Dentro da cúpula do clube, houve uma divergência sobre qual o treinador merecia ser contratado. Aidar e outros dirigentes viajaram na época para Medellín, na Colômbia, onde se encontraram com Osorio e estiveram na casa do treinador. O treinador até mostrou vídeos sobre jogos do São Paulo e fez análises sobre o posicionamento do time. O conhecimento causou ótima impressão e o clube logo decidiu em apostar na vinda do colombiano, que quatro meses se despediria para assumir a seleção mexicana.

Aidar com Juan Carlos Osorio no Morumbi, em 2015 Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Após a recusa do São Paulo, Peseiro teve outras passagens por times portugueses e assumiu a Venezuela no início do ano na vaga de Rafael Dudamel, contratado pelo Atlético-MG. Pela seleção, o treinador disputou somente duas partidas e perdeu ambas.

A seleção brasileira enfrenta no Morumbi na próxima sexta-feira a Venezuela como adversária nas Eliminatórias da Copa do Mundo e vai encontrar como rival um treinador que por pelo menos duas vezes esteve muito perto de trabalhar no futebol brasileiro. O português José Peseiro chegou a conversar neste ano com o Flamengo e em 2015 quase assumiu o São Paulo.

Por uma coincidência, se Peseiro não teve a oportunidade de trabalhar no estádio do Morumbi como técnico do São Paulo anos atrás, estará no estádio nos próximos dias para enfrentar a seleção brasileira no confronto mais difícil desde que assumiu o comando da Venezuela, em fevereiro. Aos 60 anos, o treinador teve passagens por times portugueses, foi auxiliar do Real Madrid e trabalhou também no Oriente Médio.

José Peseiro está no comando da Venezuela desde fevereiro Foto: Rafael Merchante/Reuters

O currículo atraiu recentemente o Flamengo. Em julho deste ano, logo após perder Jorge Jesus para o Benfica, o clube carioca se reuniu com Peseiro no Algarve, em Portugal. A diretoria também fez uma série de reuniões pela Europa para encontrar um substituto até fechar com o espanhol Domènec Torrent, que foi demitido nesta semana para dar lugar a Rogério Ceni.

Porém, a negociação mais avançada feita entre Peseiro e o futebol brasileiro se deu em 2015. Em maio daquele ano buscava um treinador depois da saída de Muricy Ramalho. O clube decidiu por ter um estrangeiro. A primeira opção foi o argentino Alejandro Sabella. Com o insucesso, o português se tornou a opção, foi acionado e veio até a capital paulista para um encontro com dirigentes.

Ele (Peseiro) queria muito vir treinar o São Paulo e até ofereceu uma condição financeira insuperável. Mas nós cometemos um grave erro na época e trouxemos o Osorio. Eu me arrependo de não ter trazido o Peseiro

Carlos Miguel Aidar, Ex-presidente do São Paulo

Presidente do São Paulo na época, Carlos Miguel Aidar esteve com Peseiro e afirma que por pouco não assinou com ele. O time do Morumbi preferiu contratar  o colombiano Juan Carlos Osorio. "Ele (Peseiro) queria muito vir treinar o São Paulo e até ofereceu uma condição financeira insuperável. Mas nós cometemos um grave erro na época e trouxemos o Osorio. Eu me arrependo de não ter trazido o Peseiro", afirmou ao Estadão.

Peseiro havia acabado de encerrar uma passagem pelos Emirados Árabes Unidos e veio ao Brasil disposto a convencer os são-paulinos de que merecia oportunidade. Nas conversas, apresentou planos sobre modelo de jogo e como pretendia escalar o time. "O que me impressionou nele foi o conhecimento do futebol mundial e a experiência profissional dele. Fiquei impressionado com a abordagem de caráter técnico que ele me apresentou na época, sobre como o time deve se comportar diante de diferentes propostas de jogo", relembra Aidar.

Fiquei impressionado com a abordagem de caráter técnico que ele me apresentou na época, sobre como o time deve se comportar diante de diferentes propostas de jogo

Carlos Miguel Aidar, Ex-presidente do São Paulo

Dentro da cúpula do clube, houve uma divergência sobre qual o treinador merecia ser contratado. Aidar e outros dirigentes viajaram na época para Medellín, na Colômbia, onde se encontraram com Osorio e estiveram na casa do treinador. O treinador até mostrou vídeos sobre jogos do São Paulo e fez análises sobre o posicionamento do time. O conhecimento causou ótima impressão e o clube logo decidiu em apostar na vinda do colombiano, que quatro meses se despediria para assumir a seleção mexicana.

Aidar com Juan Carlos Osorio no Morumbi, em 2015 Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Após a recusa do São Paulo, Peseiro teve outras passagens por times portugueses e assumiu a Venezuela no início do ano na vaga de Rafael Dudamel, contratado pelo Atlético-MG. Pela seleção, o treinador disputou somente duas partidas e perdeu ambas.

A seleção brasileira enfrenta no Morumbi na próxima sexta-feira a Venezuela como adversária nas Eliminatórias da Copa do Mundo e vai encontrar como rival um treinador que por pelo menos duas vezes esteve muito perto de trabalhar no futebol brasileiro. O português José Peseiro chegou a conversar neste ano com o Flamengo e em 2015 quase assumiu o São Paulo.

Por uma coincidência, se Peseiro não teve a oportunidade de trabalhar no estádio do Morumbi como técnico do São Paulo anos atrás, estará no estádio nos próximos dias para enfrentar a seleção brasileira no confronto mais difícil desde que assumiu o comando da Venezuela, em fevereiro. Aos 60 anos, o treinador teve passagens por times portugueses, foi auxiliar do Real Madrid e trabalhou também no Oriente Médio.

José Peseiro está no comando da Venezuela desde fevereiro Foto: Rafael Merchante/Reuters

O currículo atraiu recentemente o Flamengo. Em julho deste ano, logo após perder Jorge Jesus para o Benfica, o clube carioca se reuniu com Peseiro no Algarve, em Portugal. A diretoria também fez uma série de reuniões pela Europa para encontrar um substituto até fechar com o espanhol Domènec Torrent, que foi demitido nesta semana para dar lugar a Rogério Ceni.

Porém, a negociação mais avançada feita entre Peseiro e o futebol brasileiro se deu em 2015. Em maio daquele ano buscava um treinador depois da saída de Muricy Ramalho. O clube decidiu por ter um estrangeiro. A primeira opção foi o argentino Alejandro Sabella. Com o insucesso, o português se tornou a opção, foi acionado e veio até a capital paulista para um encontro com dirigentes.

Ele (Peseiro) queria muito vir treinar o São Paulo e até ofereceu uma condição financeira insuperável. Mas nós cometemos um grave erro na época e trouxemos o Osorio. Eu me arrependo de não ter trazido o Peseiro

Carlos Miguel Aidar, Ex-presidente do São Paulo

Presidente do São Paulo na época, Carlos Miguel Aidar esteve com Peseiro e afirma que por pouco não assinou com ele. O time do Morumbi preferiu contratar  o colombiano Juan Carlos Osorio. "Ele (Peseiro) queria muito vir treinar o São Paulo e até ofereceu uma condição financeira insuperável. Mas nós cometemos um grave erro na época e trouxemos o Osorio. Eu me arrependo de não ter trazido o Peseiro", afirmou ao Estadão.

Peseiro havia acabado de encerrar uma passagem pelos Emirados Árabes Unidos e veio ao Brasil disposto a convencer os são-paulinos de que merecia oportunidade. Nas conversas, apresentou planos sobre modelo de jogo e como pretendia escalar o time. "O que me impressionou nele foi o conhecimento do futebol mundial e a experiência profissional dele. Fiquei impressionado com a abordagem de caráter técnico que ele me apresentou na época, sobre como o time deve se comportar diante de diferentes propostas de jogo", relembra Aidar.

Fiquei impressionado com a abordagem de caráter técnico que ele me apresentou na época, sobre como o time deve se comportar diante de diferentes propostas de jogo

Carlos Miguel Aidar, Ex-presidente do São Paulo

Dentro da cúpula do clube, houve uma divergência sobre qual o treinador merecia ser contratado. Aidar e outros dirigentes viajaram na época para Medellín, na Colômbia, onde se encontraram com Osorio e estiveram na casa do treinador. O treinador até mostrou vídeos sobre jogos do São Paulo e fez análises sobre o posicionamento do time. O conhecimento causou ótima impressão e o clube logo decidiu em apostar na vinda do colombiano, que quatro meses se despediria para assumir a seleção mexicana.

Aidar com Juan Carlos Osorio no Morumbi, em 2015 Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Após a recusa do São Paulo, Peseiro teve outras passagens por times portugueses e assumiu a Venezuela no início do ano na vaga de Rafael Dudamel, contratado pelo Atlético-MG. Pela seleção, o treinador disputou somente duas partidas e perdeu ambas.

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