Textor presta depoimento na Polícia Civil do Rio; STJD agenda julgamento


Dono da SAF do Botafogo ainda não apresentou evidências que justifiquem suas declarações sobre um suposto caso de manipulação de resultados no futebol nacional

Por Estadão Conteúdo
Atualização:

Após uma série de declarações polêmicas, o americano John Textor foi denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quarta-feira. O dono da SAF do Botafogo será julgado por não apresentar provas das acusações de corrupção que fez sobre o futebol brasileiro nas últimas semanas. O caso será julgado pela Primeira Comissão Disciplinar no dia 15 deste mês, às 13 horas.

Textor também prestou depoimento na Cidade da Polícia, no Rio, nesta quarta logo após desembarcar na capital fluminense, vindo da França, com o novo treinador botafoguense, o português Artur Jorge. O dirigente é alvo de inquérito aberto pela Polícia Civil a pedido do Ministério Público.

John Textor será julgado pelo STJD após declarações sobre suposto caso de manipulação de resultados.  Foto: Vitor Silva/Botafogo
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Desde o início de março, Textor vem fazendo declarações sobre um suposto caso de manipulação de resultados no futebol nacional. O americano afirmou que o Palmeiras, atual campeão brasileiro, vem sendo beneficiado pela arbitragem nas duas últimas edições do Brasileirão.

No ano passado, o time paulista obteve uma grande reação na tabela do Brasileirão e superou justamente o Botafogo na classificação geral, depois que o clube carioca chegou a exibir 13 pontos de vantagem na liderança.

No começo de mês passado, Textor disse que possuía gravações de árbitros reclamando por não terem supostamente recebido propina. Nesta semana, o americano foi mais específico e afirmou que as goleadas do Palmeiras sobre o São Paulo (5 a 0, em outubro do ano passado) e sobre o Fortaleza (4 a 0, em novembro de 2022) foram manipuladas. Textor também levantou suspeitas sobre o Brasileirão de 2021.

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O dono da SAF do Botafogo, no entanto, não apresentou provas sobre o suposto caso de manipulação. A Procuradoria do STJD, então, pediu a abertura de inquérito para apurar as denúncias. O pedido foi acolhido pelo presidente do STJD, José Perdiz de Jesus, que determinou que Textor juntasse as supostas provas no prazo de três dias. De acordo com o tribunal, o americano se manifestou, mas não apresentou provas.

O STJD, então, estipulou novo prazo para Textor apresentar as provas. Novamente, segundo o tribunal, o prazo não foi cumprido. Diante da ausência das provas, a Procuradoria decidiu denunciar o americano em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

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O artigo 220-A (inciso I) se refere à “deixar de colaborar com os órgãos da Justiça Desportiva e com as demais autoridades desportivas na apuração de irregularidades ou infrações disciplinares”. E o artigo 223 fala sobre “deixar de cumprir ou retardar o cumprimento de decisão, resolução, transação disciplinar desportiva ou determinação da Justiça Desportiva”. Cada artigo prevê pena de multa de R$ 100 a R$ 100 mil. No caso do artigo 223, é prevista pena de 90 dias a um ano de suspensão.

Ofício à Polícia Federal

Após anunciar o objetivo de instalar uma CPI para investigar as denúncias sobre manipulação de resultados no futebol brasileiro, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) afirmou que enviou à Polícia Federal um ofício com pedido de investigação contra Textor.

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“Prezado Sr. Diretor-geral, dirijo-me à Vossa Senhoria para solicitar a convocação do Sr. John Textor, proprietário do Botafogo Futebol Clube, a prestar esclarecimentos sobre uma série de denúncias gravíssimas feitas por ele, nas quais afirma possuir provas da existência de esquemas de corrupção e manipulação de resultados envolvendo árbitros e jogadores de renomados clubes do futebol brasileiro”, escreveu Kajuru, no ofício.

Após uma série de declarações polêmicas, o americano John Textor foi denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quarta-feira. O dono da SAF do Botafogo será julgado por não apresentar provas das acusações de corrupção que fez sobre o futebol brasileiro nas últimas semanas. O caso será julgado pela Primeira Comissão Disciplinar no dia 15 deste mês, às 13 horas.

Textor também prestou depoimento na Cidade da Polícia, no Rio, nesta quarta logo após desembarcar na capital fluminense, vindo da França, com o novo treinador botafoguense, o português Artur Jorge. O dirigente é alvo de inquérito aberto pela Polícia Civil a pedido do Ministério Público.

John Textor será julgado pelo STJD após declarações sobre suposto caso de manipulação de resultados.  Foto: Vitor Silva/Botafogo

Desde o início de março, Textor vem fazendo declarações sobre um suposto caso de manipulação de resultados no futebol nacional. O americano afirmou que o Palmeiras, atual campeão brasileiro, vem sendo beneficiado pela arbitragem nas duas últimas edições do Brasileirão.

No ano passado, o time paulista obteve uma grande reação na tabela do Brasileirão e superou justamente o Botafogo na classificação geral, depois que o clube carioca chegou a exibir 13 pontos de vantagem na liderança.

No começo de mês passado, Textor disse que possuía gravações de árbitros reclamando por não terem supostamente recebido propina. Nesta semana, o americano foi mais específico e afirmou que as goleadas do Palmeiras sobre o São Paulo (5 a 0, em outubro do ano passado) e sobre o Fortaleza (4 a 0, em novembro de 2022) foram manipuladas. Textor também levantou suspeitas sobre o Brasileirão de 2021.

O dono da SAF do Botafogo, no entanto, não apresentou provas sobre o suposto caso de manipulação. A Procuradoria do STJD, então, pediu a abertura de inquérito para apurar as denúncias. O pedido foi acolhido pelo presidente do STJD, José Perdiz de Jesus, que determinou que Textor juntasse as supostas provas no prazo de três dias. De acordo com o tribunal, o americano se manifestou, mas não apresentou provas.

O STJD, então, estipulou novo prazo para Textor apresentar as provas. Novamente, segundo o tribunal, o prazo não foi cumprido. Diante da ausência das provas, a Procuradoria decidiu denunciar o americano em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

O artigo 220-A (inciso I) se refere à “deixar de colaborar com os órgãos da Justiça Desportiva e com as demais autoridades desportivas na apuração de irregularidades ou infrações disciplinares”. E o artigo 223 fala sobre “deixar de cumprir ou retardar o cumprimento de decisão, resolução, transação disciplinar desportiva ou determinação da Justiça Desportiva”. Cada artigo prevê pena de multa de R$ 100 a R$ 100 mil. No caso do artigo 223, é prevista pena de 90 dias a um ano de suspensão.

Ofício à Polícia Federal

Após anunciar o objetivo de instalar uma CPI para investigar as denúncias sobre manipulação de resultados no futebol brasileiro, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) afirmou que enviou à Polícia Federal um ofício com pedido de investigação contra Textor.

“Prezado Sr. Diretor-geral, dirijo-me à Vossa Senhoria para solicitar a convocação do Sr. John Textor, proprietário do Botafogo Futebol Clube, a prestar esclarecimentos sobre uma série de denúncias gravíssimas feitas por ele, nas quais afirma possuir provas da existência de esquemas de corrupção e manipulação de resultados envolvendo árbitros e jogadores de renomados clubes do futebol brasileiro”, escreveu Kajuru, no ofício.

Após uma série de declarações polêmicas, o americano John Textor foi denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quarta-feira. O dono da SAF do Botafogo será julgado por não apresentar provas das acusações de corrupção que fez sobre o futebol brasileiro nas últimas semanas. O caso será julgado pela Primeira Comissão Disciplinar no dia 15 deste mês, às 13 horas.

Textor também prestou depoimento na Cidade da Polícia, no Rio, nesta quarta logo após desembarcar na capital fluminense, vindo da França, com o novo treinador botafoguense, o português Artur Jorge. O dirigente é alvo de inquérito aberto pela Polícia Civil a pedido do Ministério Público.

John Textor será julgado pelo STJD após declarações sobre suposto caso de manipulação de resultados.  Foto: Vitor Silva/Botafogo

Desde o início de março, Textor vem fazendo declarações sobre um suposto caso de manipulação de resultados no futebol nacional. O americano afirmou que o Palmeiras, atual campeão brasileiro, vem sendo beneficiado pela arbitragem nas duas últimas edições do Brasileirão.

No ano passado, o time paulista obteve uma grande reação na tabela do Brasileirão e superou justamente o Botafogo na classificação geral, depois que o clube carioca chegou a exibir 13 pontos de vantagem na liderança.

No começo de mês passado, Textor disse que possuía gravações de árbitros reclamando por não terem supostamente recebido propina. Nesta semana, o americano foi mais específico e afirmou que as goleadas do Palmeiras sobre o São Paulo (5 a 0, em outubro do ano passado) e sobre o Fortaleza (4 a 0, em novembro de 2022) foram manipuladas. Textor também levantou suspeitas sobre o Brasileirão de 2021.

O dono da SAF do Botafogo, no entanto, não apresentou provas sobre o suposto caso de manipulação. A Procuradoria do STJD, então, pediu a abertura de inquérito para apurar as denúncias. O pedido foi acolhido pelo presidente do STJD, José Perdiz de Jesus, que determinou que Textor juntasse as supostas provas no prazo de três dias. De acordo com o tribunal, o americano se manifestou, mas não apresentou provas.

O STJD, então, estipulou novo prazo para Textor apresentar as provas. Novamente, segundo o tribunal, o prazo não foi cumprido. Diante da ausência das provas, a Procuradoria decidiu denunciar o americano em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

O artigo 220-A (inciso I) se refere à “deixar de colaborar com os órgãos da Justiça Desportiva e com as demais autoridades desportivas na apuração de irregularidades ou infrações disciplinares”. E o artigo 223 fala sobre “deixar de cumprir ou retardar o cumprimento de decisão, resolução, transação disciplinar desportiva ou determinação da Justiça Desportiva”. Cada artigo prevê pena de multa de R$ 100 a R$ 100 mil. No caso do artigo 223, é prevista pena de 90 dias a um ano de suspensão.

Ofício à Polícia Federal

Após anunciar o objetivo de instalar uma CPI para investigar as denúncias sobre manipulação de resultados no futebol brasileiro, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) afirmou que enviou à Polícia Federal um ofício com pedido de investigação contra Textor.

“Prezado Sr. Diretor-geral, dirijo-me à Vossa Senhoria para solicitar a convocação do Sr. John Textor, proprietário do Botafogo Futebol Clube, a prestar esclarecimentos sobre uma série de denúncias gravíssimas feitas por ele, nas quais afirma possuir provas da existência de esquemas de corrupção e manipulação de resultados envolvendo árbitros e jogadores de renomados clubes do futebol brasileiro”, escreveu Kajuru, no ofício.

Após uma série de declarações polêmicas, o americano John Textor foi denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quarta-feira. O dono da SAF do Botafogo será julgado por não apresentar provas das acusações de corrupção que fez sobre o futebol brasileiro nas últimas semanas. O caso será julgado pela Primeira Comissão Disciplinar no dia 15 deste mês, às 13 horas.

Textor também prestou depoimento na Cidade da Polícia, no Rio, nesta quarta logo após desembarcar na capital fluminense, vindo da França, com o novo treinador botafoguense, o português Artur Jorge. O dirigente é alvo de inquérito aberto pela Polícia Civil a pedido do Ministério Público.

John Textor será julgado pelo STJD após declarações sobre suposto caso de manipulação de resultados.  Foto: Vitor Silva/Botafogo

Desde o início de março, Textor vem fazendo declarações sobre um suposto caso de manipulação de resultados no futebol nacional. O americano afirmou que o Palmeiras, atual campeão brasileiro, vem sendo beneficiado pela arbitragem nas duas últimas edições do Brasileirão.

No ano passado, o time paulista obteve uma grande reação na tabela do Brasileirão e superou justamente o Botafogo na classificação geral, depois que o clube carioca chegou a exibir 13 pontos de vantagem na liderança.

No começo de mês passado, Textor disse que possuía gravações de árbitros reclamando por não terem supostamente recebido propina. Nesta semana, o americano foi mais específico e afirmou que as goleadas do Palmeiras sobre o São Paulo (5 a 0, em outubro do ano passado) e sobre o Fortaleza (4 a 0, em novembro de 2022) foram manipuladas. Textor também levantou suspeitas sobre o Brasileirão de 2021.

O dono da SAF do Botafogo, no entanto, não apresentou provas sobre o suposto caso de manipulação. A Procuradoria do STJD, então, pediu a abertura de inquérito para apurar as denúncias. O pedido foi acolhido pelo presidente do STJD, José Perdiz de Jesus, que determinou que Textor juntasse as supostas provas no prazo de três dias. De acordo com o tribunal, o americano se manifestou, mas não apresentou provas.

O STJD, então, estipulou novo prazo para Textor apresentar as provas. Novamente, segundo o tribunal, o prazo não foi cumprido. Diante da ausência das provas, a Procuradoria decidiu denunciar o americano em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

O artigo 220-A (inciso I) se refere à “deixar de colaborar com os órgãos da Justiça Desportiva e com as demais autoridades desportivas na apuração de irregularidades ou infrações disciplinares”. E o artigo 223 fala sobre “deixar de cumprir ou retardar o cumprimento de decisão, resolução, transação disciplinar desportiva ou determinação da Justiça Desportiva”. Cada artigo prevê pena de multa de R$ 100 a R$ 100 mil. No caso do artigo 223, é prevista pena de 90 dias a um ano de suspensão.

Ofício à Polícia Federal

Após anunciar o objetivo de instalar uma CPI para investigar as denúncias sobre manipulação de resultados no futebol brasileiro, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) afirmou que enviou à Polícia Federal um ofício com pedido de investigação contra Textor.

“Prezado Sr. Diretor-geral, dirijo-me à Vossa Senhoria para solicitar a convocação do Sr. John Textor, proprietário do Botafogo Futebol Clube, a prestar esclarecimentos sobre uma série de denúncias gravíssimas feitas por ele, nas quais afirma possuir provas da existência de esquemas de corrupção e manipulação de resultados envolvendo árbitros e jogadores de renomados clubes do futebol brasileiro”, escreveu Kajuru, no ofício.

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