STJD julga 19 casos de discriminação em 2022 e vê aumentar denúncias de racismo


De acordo com o tribunal, houve punições em 13 casos; vice-presidente administrativo vê evolução no combate

Por Estadão Conteúdo

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) revelou nesta segunda-feira um breve relatório sobre os casos de discriminação no futebol que julgou ao longo da temporada passada. No total, foram 19 denúncias analisadas durante 2022, incluindo casos de racismo, que sofreram um aumento em comparação ao ano anterior.

De acordo com o tribunal, houve punições em 13 destes 19 casos. As sanções somaram R$ 335 mil em multas e suspensão total de cinco partidas e 370 dias de gancho para jogadores e clubes envolvidos nos casos em que houve condenação na esfera esportiva. Esse número, contudo, ainda poderá aumentar porque alguns casos tiveram denúncia em 2022, mas terão um veredicto somente neste ano.

Marcelo Carvalho preside o Observatório de Discriminação Racial no Futebol Foto: Lucas Figueiredo/CBF
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O caso mais rumoroso do ano passado, por exemplo, ainda não teve um desfecho. Trata-se da acusação do volante Edenilson, na época defendendo o Internacional ao lateral Rafael Ramos, do Corinthians. Durante o Brasileirão de 2022, o meio-campista alega que sofreu ofensa racial por parte do jogador português, que nega a acusação.

Rafael Ramos foi absolvido em primeira instância na esfera esportiva, no mês de setembro. O caso, que se refere ao jogo entre Inter e Corinthians no dia 14 de maio, agora será decidido pelo Pleno do STJD em data ainda não definida.

Dos 19 casos de 2022, 11 foram abertos por conta de cânticos homofóbicos, seis deles são por injúria racial e dois por preconceito sexual. De acordo com o STJD, o que mais chama a atenção nestes números é o comparativo entre 2021 e 2022 quanto às denúncias de racismo. Foram seis no ano passado, exatamente o dobro do que registrado na temporada anterior.

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Um deles aconteceu na Série C do Campeonato Brasileiro e rendeu multa de R$ 30 mil ao Brasil de Pelotas por conta de uma ofensa racial de um torcedor ao jogador Zé Carlos, do Atlético Cearense. O infrator foi identificado e suspenso pelo STJD por 730 dias do estádio da equipe gaúcha.

“O papel do Tribunal é importantíssimo (na luta contra o preconceito). É a mais alta corte do futebol brasileiro, nós temos que efetivamente tomar atitudes através de penalidades contra os clubes e contra aquele que pratica o ato discriminatório, seja racial, homofóbico ou qualquer outro. Tivemos vários julgamentos muito importantes no STJD e tenho certeza que estamos evoluindo muito com relação a este assunto”, afirmou o vice-presidente administrativo do STJD, Maurício Neves Fonseca.

Além de multas e suspensões, o tribunal estabeleceu aos times condenados a obrigação de iniciar campanhas educativas antes e durante as partidas com mensagens nos telões dos estádios.

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“Essa decisão foi muito importante e teve um resultado altamente positivo de conscientização dos torcedores. Acho que a tendência do Tribunal é continuar sendo rigoroso sobre essa matéria”, comentou Neves Fonseca, que se tornou um dos três membros do STJD a integrar o Grupo de Trabalho de combate ao Racismo, criado pela CBF em 2022.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) revelou nesta segunda-feira um breve relatório sobre os casos de discriminação no futebol que julgou ao longo da temporada passada. No total, foram 19 denúncias analisadas durante 2022, incluindo casos de racismo, que sofreram um aumento em comparação ao ano anterior.

De acordo com o tribunal, houve punições em 13 destes 19 casos. As sanções somaram R$ 335 mil em multas e suspensão total de cinco partidas e 370 dias de gancho para jogadores e clubes envolvidos nos casos em que houve condenação na esfera esportiva. Esse número, contudo, ainda poderá aumentar porque alguns casos tiveram denúncia em 2022, mas terão um veredicto somente neste ano.

Marcelo Carvalho preside o Observatório de Discriminação Racial no Futebol Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O caso mais rumoroso do ano passado, por exemplo, ainda não teve um desfecho. Trata-se da acusação do volante Edenilson, na época defendendo o Internacional ao lateral Rafael Ramos, do Corinthians. Durante o Brasileirão de 2022, o meio-campista alega que sofreu ofensa racial por parte do jogador português, que nega a acusação.

Rafael Ramos foi absolvido em primeira instância na esfera esportiva, no mês de setembro. O caso, que se refere ao jogo entre Inter e Corinthians no dia 14 de maio, agora será decidido pelo Pleno do STJD em data ainda não definida.

Dos 19 casos de 2022, 11 foram abertos por conta de cânticos homofóbicos, seis deles são por injúria racial e dois por preconceito sexual. De acordo com o STJD, o que mais chama a atenção nestes números é o comparativo entre 2021 e 2022 quanto às denúncias de racismo. Foram seis no ano passado, exatamente o dobro do que registrado na temporada anterior.

Um deles aconteceu na Série C do Campeonato Brasileiro e rendeu multa de R$ 30 mil ao Brasil de Pelotas por conta de uma ofensa racial de um torcedor ao jogador Zé Carlos, do Atlético Cearense. O infrator foi identificado e suspenso pelo STJD por 730 dias do estádio da equipe gaúcha.

“O papel do Tribunal é importantíssimo (na luta contra o preconceito). É a mais alta corte do futebol brasileiro, nós temos que efetivamente tomar atitudes através de penalidades contra os clubes e contra aquele que pratica o ato discriminatório, seja racial, homofóbico ou qualquer outro. Tivemos vários julgamentos muito importantes no STJD e tenho certeza que estamos evoluindo muito com relação a este assunto”, afirmou o vice-presidente administrativo do STJD, Maurício Neves Fonseca.

Além de multas e suspensões, o tribunal estabeleceu aos times condenados a obrigação de iniciar campanhas educativas antes e durante as partidas com mensagens nos telões dos estádios.

“Essa decisão foi muito importante e teve um resultado altamente positivo de conscientização dos torcedores. Acho que a tendência do Tribunal é continuar sendo rigoroso sobre essa matéria”, comentou Neves Fonseca, que se tornou um dos três membros do STJD a integrar o Grupo de Trabalho de combate ao Racismo, criado pela CBF em 2022.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) revelou nesta segunda-feira um breve relatório sobre os casos de discriminação no futebol que julgou ao longo da temporada passada. No total, foram 19 denúncias analisadas durante 2022, incluindo casos de racismo, que sofreram um aumento em comparação ao ano anterior.

De acordo com o tribunal, houve punições em 13 destes 19 casos. As sanções somaram R$ 335 mil em multas e suspensão total de cinco partidas e 370 dias de gancho para jogadores e clubes envolvidos nos casos em que houve condenação na esfera esportiva. Esse número, contudo, ainda poderá aumentar porque alguns casos tiveram denúncia em 2022, mas terão um veredicto somente neste ano.

Marcelo Carvalho preside o Observatório de Discriminação Racial no Futebol Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O caso mais rumoroso do ano passado, por exemplo, ainda não teve um desfecho. Trata-se da acusação do volante Edenilson, na época defendendo o Internacional ao lateral Rafael Ramos, do Corinthians. Durante o Brasileirão de 2022, o meio-campista alega que sofreu ofensa racial por parte do jogador português, que nega a acusação.

Rafael Ramos foi absolvido em primeira instância na esfera esportiva, no mês de setembro. O caso, que se refere ao jogo entre Inter e Corinthians no dia 14 de maio, agora será decidido pelo Pleno do STJD em data ainda não definida.

Dos 19 casos de 2022, 11 foram abertos por conta de cânticos homofóbicos, seis deles são por injúria racial e dois por preconceito sexual. De acordo com o STJD, o que mais chama a atenção nestes números é o comparativo entre 2021 e 2022 quanto às denúncias de racismo. Foram seis no ano passado, exatamente o dobro do que registrado na temporada anterior.

Um deles aconteceu na Série C do Campeonato Brasileiro e rendeu multa de R$ 30 mil ao Brasil de Pelotas por conta de uma ofensa racial de um torcedor ao jogador Zé Carlos, do Atlético Cearense. O infrator foi identificado e suspenso pelo STJD por 730 dias do estádio da equipe gaúcha.

“O papel do Tribunal é importantíssimo (na luta contra o preconceito). É a mais alta corte do futebol brasileiro, nós temos que efetivamente tomar atitudes através de penalidades contra os clubes e contra aquele que pratica o ato discriminatório, seja racial, homofóbico ou qualquer outro. Tivemos vários julgamentos muito importantes no STJD e tenho certeza que estamos evoluindo muito com relação a este assunto”, afirmou o vice-presidente administrativo do STJD, Maurício Neves Fonseca.

Além de multas e suspensões, o tribunal estabeleceu aos times condenados a obrigação de iniciar campanhas educativas antes e durante as partidas com mensagens nos telões dos estádios.

“Essa decisão foi muito importante e teve um resultado altamente positivo de conscientização dos torcedores. Acho que a tendência do Tribunal é continuar sendo rigoroso sobre essa matéria”, comentou Neves Fonseca, que se tornou um dos três membros do STJD a integrar o Grupo de Trabalho de combate ao Racismo, criado pela CBF em 2022.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) revelou nesta segunda-feira um breve relatório sobre os casos de discriminação no futebol que julgou ao longo da temporada passada. No total, foram 19 denúncias analisadas durante 2022, incluindo casos de racismo, que sofreram um aumento em comparação ao ano anterior.

De acordo com o tribunal, houve punições em 13 destes 19 casos. As sanções somaram R$ 335 mil em multas e suspensão total de cinco partidas e 370 dias de gancho para jogadores e clubes envolvidos nos casos em que houve condenação na esfera esportiva. Esse número, contudo, ainda poderá aumentar porque alguns casos tiveram denúncia em 2022, mas terão um veredicto somente neste ano.

Marcelo Carvalho preside o Observatório de Discriminação Racial no Futebol Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O caso mais rumoroso do ano passado, por exemplo, ainda não teve um desfecho. Trata-se da acusação do volante Edenilson, na época defendendo o Internacional ao lateral Rafael Ramos, do Corinthians. Durante o Brasileirão de 2022, o meio-campista alega que sofreu ofensa racial por parte do jogador português, que nega a acusação.

Rafael Ramos foi absolvido em primeira instância na esfera esportiva, no mês de setembro. O caso, que se refere ao jogo entre Inter e Corinthians no dia 14 de maio, agora será decidido pelo Pleno do STJD em data ainda não definida.

Dos 19 casos de 2022, 11 foram abertos por conta de cânticos homofóbicos, seis deles são por injúria racial e dois por preconceito sexual. De acordo com o STJD, o que mais chama a atenção nestes números é o comparativo entre 2021 e 2022 quanto às denúncias de racismo. Foram seis no ano passado, exatamente o dobro do que registrado na temporada anterior.

Um deles aconteceu na Série C do Campeonato Brasileiro e rendeu multa de R$ 30 mil ao Brasil de Pelotas por conta de uma ofensa racial de um torcedor ao jogador Zé Carlos, do Atlético Cearense. O infrator foi identificado e suspenso pelo STJD por 730 dias do estádio da equipe gaúcha.

“O papel do Tribunal é importantíssimo (na luta contra o preconceito). É a mais alta corte do futebol brasileiro, nós temos que efetivamente tomar atitudes através de penalidades contra os clubes e contra aquele que pratica o ato discriminatório, seja racial, homofóbico ou qualquer outro. Tivemos vários julgamentos muito importantes no STJD e tenho certeza que estamos evoluindo muito com relação a este assunto”, afirmou o vice-presidente administrativo do STJD, Maurício Neves Fonseca.

Além de multas e suspensões, o tribunal estabeleceu aos times condenados a obrigação de iniciar campanhas educativas antes e durante as partidas com mensagens nos telões dos estádios.

“Essa decisão foi muito importante e teve um resultado altamente positivo de conscientização dos torcedores. Acho que a tendência do Tribunal é continuar sendo rigoroso sobre essa matéria”, comentou Neves Fonseca, que se tornou um dos três membros do STJD a integrar o Grupo de Trabalho de combate ao Racismo, criado pela CBF em 2022.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) revelou nesta segunda-feira um breve relatório sobre os casos de discriminação no futebol que julgou ao longo da temporada passada. No total, foram 19 denúncias analisadas durante 2022, incluindo casos de racismo, que sofreram um aumento em comparação ao ano anterior.

De acordo com o tribunal, houve punições em 13 destes 19 casos. As sanções somaram R$ 335 mil em multas e suspensão total de cinco partidas e 370 dias de gancho para jogadores e clubes envolvidos nos casos em que houve condenação na esfera esportiva. Esse número, contudo, ainda poderá aumentar porque alguns casos tiveram denúncia em 2022, mas terão um veredicto somente neste ano.

Marcelo Carvalho preside o Observatório de Discriminação Racial no Futebol Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O caso mais rumoroso do ano passado, por exemplo, ainda não teve um desfecho. Trata-se da acusação do volante Edenilson, na época defendendo o Internacional ao lateral Rafael Ramos, do Corinthians. Durante o Brasileirão de 2022, o meio-campista alega que sofreu ofensa racial por parte do jogador português, que nega a acusação.

Rafael Ramos foi absolvido em primeira instância na esfera esportiva, no mês de setembro. O caso, que se refere ao jogo entre Inter e Corinthians no dia 14 de maio, agora será decidido pelo Pleno do STJD em data ainda não definida.

Dos 19 casos de 2022, 11 foram abertos por conta de cânticos homofóbicos, seis deles são por injúria racial e dois por preconceito sexual. De acordo com o STJD, o que mais chama a atenção nestes números é o comparativo entre 2021 e 2022 quanto às denúncias de racismo. Foram seis no ano passado, exatamente o dobro do que registrado na temporada anterior.

Um deles aconteceu na Série C do Campeonato Brasileiro e rendeu multa de R$ 30 mil ao Brasil de Pelotas por conta de uma ofensa racial de um torcedor ao jogador Zé Carlos, do Atlético Cearense. O infrator foi identificado e suspenso pelo STJD por 730 dias do estádio da equipe gaúcha.

“O papel do Tribunal é importantíssimo (na luta contra o preconceito). É a mais alta corte do futebol brasileiro, nós temos que efetivamente tomar atitudes através de penalidades contra os clubes e contra aquele que pratica o ato discriminatório, seja racial, homofóbico ou qualquer outro. Tivemos vários julgamentos muito importantes no STJD e tenho certeza que estamos evoluindo muito com relação a este assunto”, afirmou o vice-presidente administrativo do STJD, Maurício Neves Fonseca.

Além de multas e suspensões, o tribunal estabeleceu aos times condenados a obrigação de iniciar campanhas educativas antes e durante as partidas com mensagens nos telões dos estádios.

“Essa decisão foi muito importante e teve um resultado altamente positivo de conscientização dos torcedores. Acho que a tendência do Tribunal é continuar sendo rigoroso sobre essa matéria”, comentou Neves Fonseca, que se tornou um dos três membros do STJD a integrar o Grupo de Trabalho de combate ao Racismo, criado pela CBF em 2022.

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