STJD rejeita pedido do Palmeiras e mantém Corinthians como campeão paulista de 2018


Em decisão unânime, auditores concluem que não houve interferência externa na anulação de pênalti marcado para o alviverde

Por Redação

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) rejeitou, na manhã desta quarta-feira, no Rio, o pedido do Palmeiras para impugnar o jogo de volta da final do Campeonato Paulista. Por unanimidade, os auditores que julgaram o caso concluíram que o clube não apresentou provas de que houve interferência externa para que a arbitragem voltasse atrás na decisão inicial da marcação de um pênalti do volante Ralf sobre o atacante Dudu, no segundo tempo do confronto, no Allianz Parque, quando o Corinthians vencia o arquirrival por 1 a 0.

Naquela ocasião, a vitória no tempo normal levou a disputa do título às cobranças de penalidades, nas quais o time corintiano triunfou por 4 a 3 para ficar com a taça. Assim, o clube do Parque São Jorge continua mantido como o campeão estadual de 2018.

Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, juiz do segundo jogo da final do Campeonato Paulista Foto: Alex Silva / Estadão
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A partida de volta da decisão estadual foi realizada no dia 8 de abril e a diretoria do Palmeiras argumenta que houve interferência externa para o árbitro Marcelo Aparecido de Souza marcar e, depois de oito minutos e muitas reclamações dos jogadores corintianos, cancelar o pênalti de Ralf sobre Dudu que ele havia assinalado.

Para tentar impugnar a final, o Palmeiras recorreu a vídeos, imagens e elaborou um documento com mais de cem páginas para reforçar a tese de que o árbitro voltou atrás na marcação do pênalti e assinalou escanteio após ser comunicado por dirigentes da Federação Paulista de Futebol (FPF) que estavam fora do campo.

O Palmeiras até contratou uma empresa norte-americana especializada em inteligência, a Kroll, para ajudar a elaborar o material. O dossiê chegou a ser entregue ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) em São Paulo, mas o clube perdeu o caso porque o órgão entendeu que o material foi recebido depois do prazo de 48 horas após o apito final do jogo. Depois, porém, a diretoria alviverde recorreu ao STJD, que aceitou acatar a reclamação palmeirense e julgar o pedido de impugnação da final do Paulista.

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Nesta quarta-feira, porém, os auditores Otávio Noronha, Ronaldo Piacente, Antônio Vanderlei e Mauro Marcelo de Lima e Silva, além da auditora Arlete Mesquita, foram unânimes em concordar que o Palmeiras não conseguiu provar que houve interferência externa para a decisão polêmica tomada pelo árbitro do duelo de volta da final.

O relator do caso, José Perdiz, e o presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho, também concluíram que não houve evidências desta prática irregular e, assim, o tribunal resolveu que não poderia impugnar o jogo apenas por causa de supostos indícios de irregularidade.

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Não há possibilidade de recurso em tribunais nacionais ou regionais contra esta decisão do STJD, mas os advogados do Palmeiras ainda vão conversar com o presidente do clube, Maurício Galiotte, para possivelmente levar o caso aos tribunais internacionais. A diretoria alviverde já sinalizou que poderá acionar a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) ou a Fifa, ambas com sede na Suíça, em uma tentativa derradeira de impugnar a decisão estadual de 2018.

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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) rejeitou, na manhã desta quarta-feira, no Rio, o pedido do Palmeiras para impugnar o jogo de volta da final do Campeonato Paulista. Por unanimidade, os auditores que julgaram o caso concluíram que o clube não apresentou provas de que houve interferência externa para que a arbitragem voltasse atrás na decisão inicial da marcação de um pênalti do volante Ralf sobre o atacante Dudu, no segundo tempo do confronto, no Allianz Parque, quando o Corinthians vencia o arquirrival por 1 a 0.

Naquela ocasião, a vitória no tempo normal levou a disputa do título às cobranças de penalidades, nas quais o time corintiano triunfou por 4 a 3 para ficar com a taça. Assim, o clube do Parque São Jorge continua mantido como o campeão estadual de 2018.

Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, juiz do segundo jogo da final do Campeonato Paulista Foto: Alex Silva / Estadão

A partida de volta da decisão estadual foi realizada no dia 8 de abril e a diretoria do Palmeiras argumenta que houve interferência externa para o árbitro Marcelo Aparecido de Souza marcar e, depois de oito minutos e muitas reclamações dos jogadores corintianos, cancelar o pênalti de Ralf sobre Dudu que ele havia assinalado.

Para tentar impugnar a final, o Palmeiras recorreu a vídeos, imagens e elaborou um documento com mais de cem páginas para reforçar a tese de que o árbitro voltou atrás na marcação do pênalti e assinalou escanteio após ser comunicado por dirigentes da Federação Paulista de Futebol (FPF) que estavam fora do campo.

O Palmeiras até contratou uma empresa norte-americana especializada em inteligência, a Kroll, para ajudar a elaborar o material. O dossiê chegou a ser entregue ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) em São Paulo, mas o clube perdeu o caso porque o órgão entendeu que o material foi recebido depois do prazo de 48 horas após o apito final do jogo. Depois, porém, a diretoria alviverde recorreu ao STJD, que aceitou acatar a reclamação palmeirense e julgar o pedido de impugnação da final do Paulista.

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Nesta quarta-feira, porém, os auditores Otávio Noronha, Ronaldo Piacente, Antônio Vanderlei e Mauro Marcelo de Lima e Silva, além da auditora Arlete Mesquita, foram unânimes em concordar que o Palmeiras não conseguiu provar que houve interferência externa para a decisão polêmica tomada pelo árbitro do duelo de volta da final.

O relator do caso, José Perdiz, e o presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho, também concluíram que não houve evidências desta prática irregular e, assim, o tribunal resolveu que não poderia impugnar o jogo apenas por causa de supostos indícios de irregularidade.

Não há possibilidade de recurso em tribunais nacionais ou regionais contra esta decisão do STJD, mas os advogados do Palmeiras ainda vão conversar com o presidente do clube, Maurício Galiotte, para possivelmente levar o caso aos tribunais internacionais. A diretoria alviverde já sinalizou que poderá acionar a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) ou a Fifa, ambas com sede na Suíça, em uma tentativa derradeira de impugnar a decisão estadual de 2018.

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Naquela ocasião, a vitória no tempo normal levou a disputa do título às cobranças de penalidades, nas quais o time corintiano triunfou por 4 a 3 para ficar com a taça. Assim, o clube do Parque São Jorge continua mantido como o campeão estadual de 2018.

Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, juiz do segundo jogo da final do Campeonato Paulista Foto: Alex Silva / Estadão

A partida de volta da decisão estadual foi realizada no dia 8 de abril e a diretoria do Palmeiras argumenta que houve interferência externa para o árbitro Marcelo Aparecido de Souza marcar e, depois de oito minutos e muitas reclamações dos jogadores corintianos, cancelar o pênalti de Ralf sobre Dudu que ele havia assinalado.

Para tentar impugnar a final, o Palmeiras recorreu a vídeos, imagens e elaborou um documento com mais de cem páginas para reforçar a tese de que o árbitro voltou atrás na marcação do pênalti e assinalou escanteio após ser comunicado por dirigentes da Federação Paulista de Futebol (FPF) que estavam fora do campo.

O Palmeiras até contratou uma empresa norte-americana especializada em inteligência, a Kroll, para ajudar a elaborar o material. O dossiê chegou a ser entregue ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) em São Paulo, mas o clube perdeu o caso porque o órgão entendeu que o material foi recebido depois do prazo de 48 horas após o apito final do jogo. Depois, porém, a diretoria alviverde recorreu ao STJD, que aceitou acatar a reclamação palmeirense e julgar o pedido de impugnação da final do Paulista.

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Nesta quarta-feira, porém, os auditores Otávio Noronha, Ronaldo Piacente, Antônio Vanderlei e Mauro Marcelo de Lima e Silva, além da auditora Arlete Mesquita, foram unânimes em concordar que o Palmeiras não conseguiu provar que houve interferência externa para a decisão polêmica tomada pelo árbitro do duelo de volta da final.

O relator do caso, José Perdiz, e o presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho, também concluíram que não houve evidências desta prática irregular e, assim, o tribunal resolveu que não poderia impugnar o jogo apenas por causa de supostos indícios de irregularidade.

Não há possibilidade de recurso em tribunais nacionais ou regionais contra esta decisão do STJD, mas os advogados do Palmeiras ainda vão conversar com o presidente do clube, Maurício Galiotte, para possivelmente levar o caso aos tribunais internacionais. A diretoria alviverde já sinalizou que poderá acionar a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) ou a Fifa, ambas com sede na Suíça, em uma tentativa derradeira de impugnar a decisão estadual de 2018.

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