Tite aprova desempenho do Brasil ‘na média geral’ e vê chances perdidas como motivo da eliminação


Auxiliar Cléber Xavier, por sua vez, diz que Croácia teve domínio em seu próprio campo de jogo e apresenta bons números da seleção

Por Marcio Dolzan
Atualização:

ENVIADO ESPECIAL A DOHA - O técnico Tite e sua comissão técnica consideraram que, “na média geral”, o Brasil foi bem na Copa do Mundo do Catar. Mesmo sem serem diretos nas respostas, o treinador e seu principal auxiliar, Cléber Xavier, apontaram que o Brasil foi melhor do que a Croácia no jogo que custou a eliminação do time no Mundial. A avaliação é que o resultado só não foi melhor por falta de efetividade na hora de finalizar, mesma justificativa dada após a derrota para Camarões, na primeira fase.

“Na média geral, sim. Talvez faltasse aí uma efetividade maior e transformar em gols as jogadas criadas, principalmente no jogo de hoje”, considerou Tite, ao ser indagado se as apresentações da seleção haviam sido o que ele planejara nesta Copa do Mundo.

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Thiago Silva, Neymar e Dani Alves lamentam a eliminação brasileira para a Croácia na Copa do Mundo de 2022. Foto: Martin Meissner/AP

Seu auxiliar, como de hábito, usou números para mostrar que o Brasil foi melhor do que a Croácia na partida desta sexta. “Eles não conseguiram chutar uma bola no gol. Eles tiveram controle de bola no campo deles, não conseguiram furar, não conseguiram entrar. A gente teve 11 finalizações, acho que cinco seis, ou sete ou oito defesas do goleiro (croata), defesas difíceis”, apontou Cleber Xavier. “Teve controle e teve finalização ao gol. Faltou um pouquinho de efetividade? Talvez tenha faltado, mas o goleiro também foi bem.”

Tite também teve de responder sobre as substituições que promoveu no segundo tempo. Mesmo com as dificuldades que a seleção encontrou na etapa inicial, ele mandou a campo o mesmo time para os 45 minutos finais. Com cinco minutos, porém, colocou Antony na vaga de Raphinha, e pouco tempo depois sacou Vinicius Jr para a entrada de Rodrygo. Richarlison, Militão e Paquetá também saíram no decorrer da partida.

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“Temos um jogador de qualidade técnica individual, que é o Rodrygo; temos um jogador, o Antony, de lado de campo, de jogada pessoal também, que entrou e nas outras também tinha entrado bem; Pedro, pivô, jogador de área para conclusão; Alex Sandro com o Militão sentindo cãibra, necessidade de substituição; e desgaste de Paquetá, por si só elas dão as devidas (justificativas)”, disse o técnico. “A jogada que nós fizemos o gol foi uma jogada construída com Rodrygo por dentro, de tabela curta. Mas eu entendo absolutamente, a dor e todas as críticas.”

Sobre se deixará um legado para o futuro técnico da seleção, cuja escolha ainda nem sequer começou, Tite declarou que este não é o melhor momento para opinar. “O tempo pode responder melhor. Agora a dor, por mais humano e por mais coerente, equilibrado e consciente que eu possa ser, a emoção está aflorada. Eu não tenho condições de avaliar todo o trabalho realizado”, disse. “Tenho certeza absoluta que, com o passar do tempo, as pessoas vão fazer uma avaliação devida.”

ENVIADO ESPECIAL A DOHA - O técnico Tite e sua comissão técnica consideraram que, “na média geral”, o Brasil foi bem na Copa do Mundo do Catar. Mesmo sem serem diretos nas respostas, o treinador e seu principal auxiliar, Cléber Xavier, apontaram que o Brasil foi melhor do que a Croácia no jogo que custou a eliminação do time no Mundial. A avaliação é que o resultado só não foi melhor por falta de efetividade na hora de finalizar, mesma justificativa dada após a derrota para Camarões, na primeira fase.

“Na média geral, sim. Talvez faltasse aí uma efetividade maior e transformar em gols as jogadas criadas, principalmente no jogo de hoje”, considerou Tite, ao ser indagado se as apresentações da seleção haviam sido o que ele planejara nesta Copa do Mundo.

Thiago Silva, Neymar e Dani Alves lamentam a eliminação brasileira para a Croácia na Copa do Mundo de 2022. Foto: Martin Meissner/AP

Seu auxiliar, como de hábito, usou números para mostrar que o Brasil foi melhor do que a Croácia na partida desta sexta. “Eles não conseguiram chutar uma bola no gol. Eles tiveram controle de bola no campo deles, não conseguiram furar, não conseguiram entrar. A gente teve 11 finalizações, acho que cinco seis, ou sete ou oito defesas do goleiro (croata), defesas difíceis”, apontou Cleber Xavier. “Teve controle e teve finalização ao gol. Faltou um pouquinho de efetividade? Talvez tenha faltado, mas o goleiro também foi bem.”

Tite também teve de responder sobre as substituições que promoveu no segundo tempo. Mesmo com as dificuldades que a seleção encontrou na etapa inicial, ele mandou a campo o mesmo time para os 45 minutos finais. Com cinco minutos, porém, colocou Antony na vaga de Raphinha, e pouco tempo depois sacou Vinicius Jr para a entrada de Rodrygo. Richarlison, Militão e Paquetá também saíram no decorrer da partida.

“Temos um jogador de qualidade técnica individual, que é o Rodrygo; temos um jogador, o Antony, de lado de campo, de jogada pessoal também, que entrou e nas outras também tinha entrado bem; Pedro, pivô, jogador de área para conclusão; Alex Sandro com o Militão sentindo cãibra, necessidade de substituição; e desgaste de Paquetá, por si só elas dão as devidas (justificativas)”, disse o técnico. “A jogada que nós fizemos o gol foi uma jogada construída com Rodrygo por dentro, de tabela curta. Mas eu entendo absolutamente, a dor e todas as críticas.”

Sobre se deixará um legado para o futuro técnico da seleção, cuja escolha ainda nem sequer começou, Tite declarou que este não é o melhor momento para opinar. “O tempo pode responder melhor. Agora a dor, por mais humano e por mais coerente, equilibrado e consciente que eu possa ser, a emoção está aflorada. Eu não tenho condições de avaliar todo o trabalho realizado”, disse. “Tenho certeza absoluta que, com o passar do tempo, as pessoas vão fazer uma avaliação devida.”

ENVIADO ESPECIAL A DOHA - O técnico Tite e sua comissão técnica consideraram que, “na média geral”, o Brasil foi bem na Copa do Mundo do Catar. Mesmo sem serem diretos nas respostas, o treinador e seu principal auxiliar, Cléber Xavier, apontaram que o Brasil foi melhor do que a Croácia no jogo que custou a eliminação do time no Mundial. A avaliação é que o resultado só não foi melhor por falta de efetividade na hora de finalizar, mesma justificativa dada após a derrota para Camarões, na primeira fase.

“Na média geral, sim. Talvez faltasse aí uma efetividade maior e transformar em gols as jogadas criadas, principalmente no jogo de hoje”, considerou Tite, ao ser indagado se as apresentações da seleção haviam sido o que ele planejara nesta Copa do Mundo.

Thiago Silva, Neymar e Dani Alves lamentam a eliminação brasileira para a Croácia na Copa do Mundo de 2022. Foto: Martin Meissner/AP

Seu auxiliar, como de hábito, usou números para mostrar que o Brasil foi melhor do que a Croácia na partida desta sexta. “Eles não conseguiram chutar uma bola no gol. Eles tiveram controle de bola no campo deles, não conseguiram furar, não conseguiram entrar. A gente teve 11 finalizações, acho que cinco seis, ou sete ou oito defesas do goleiro (croata), defesas difíceis”, apontou Cleber Xavier. “Teve controle e teve finalização ao gol. Faltou um pouquinho de efetividade? Talvez tenha faltado, mas o goleiro também foi bem.”

Tite também teve de responder sobre as substituições que promoveu no segundo tempo. Mesmo com as dificuldades que a seleção encontrou na etapa inicial, ele mandou a campo o mesmo time para os 45 minutos finais. Com cinco minutos, porém, colocou Antony na vaga de Raphinha, e pouco tempo depois sacou Vinicius Jr para a entrada de Rodrygo. Richarlison, Militão e Paquetá também saíram no decorrer da partida.

“Temos um jogador de qualidade técnica individual, que é o Rodrygo; temos um jogador, o Antony, de lado de campo, de jogada pessoal também, que entrou e nas outras também tinha entrado bem; Pedro, pivô, jogador de área para conclusão; Alex Sandro com o Militão sentindo cãibra, necessidade de substituição; e desgaste de Paquetá, por si só elas dão as devidas (justificativas)”, disse o técnico. “A jogada que nós fizemos o gol foi uma jogada construída com Rodrygo por dentro, de tabela curta. Mas eu entendo absolutamente, a dor e todas as críticas.”

Sobre se deixará um legado para o futuro técnico da seleção, cuja escolha ainda nem sequer começou, Tite declarou que este não é o melhor momento para opinar. “O tempo pode responder melhor. Agora a dor, por mais humano e por mais coerente, equilibrado e consciente que eu possa ser, a emoção está aflorada. Eu não tenho condições de avaliar todo o trabalho realizado”, disse. “Tenho certeza absoluta que, com o passar do tempo, as pessoas vão fazer uma avaliação devida.”

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