Torcida do Grêmio Osasco vê acesso à elite do Paulistão com restrições


Apesar do orgulho da maioria, organizada classifica como 'vergonha' a compra do Audax

Por Gonçalo Junior

SÃO PAULO - A torcida do Grêmio Osasco está praticamente dividida com o acesso do time à elite do futebol paulista a partir da aquisição do Audax, que já estava classificado para disputar a Série A-1 em 2014. O fato de a equipe ter "comprado" um lugar na primeira divisão gera orgulho por um lado, mas indignação por outro. "Nós estavámos montando um time para subir dentro de campo. Aconteceria mais cedo ou mais tarde", argumenta José Francini da Silva, que trabalha na Liga de Futebol Amador de Osasco, entidade que incentiva os torcedores, além de agrupar uma centena de equipes. "Tenho 30 anos e pensei que nunca veria nosso time na elite, mas agora meu sonho está realizado. Se fosse dentro de campo, seria maravilhoso, mas não  conseguimos o acesso dessa forma por coisas do futebol", diz o funcionário público Wagner Altieri, torcedor que tem grande participação na mobilização antes dos jogos. Uma das três principais organizadas do clube avançou na direção contrária ao publicar um manifesto na internet para condenar o acesso à elite paulista. O texto é intitulado "Vergonha". "Sem capacidade técnica e administrativa, Grêmio Osasco compra o Audax e vai jogar a Série A do Campeonato Paulista em 2014", diz o trecho inicial do comunicado. A torcida afirma que preferiria ter disputado várias vezes o acesso, sem sucesso, a obter a vaga desta forma. "Talvez nunca subíssemos, mas tínhamos orgulho e história. Éramos respeitados pela garra e pela luta. Agora, Osasco nada mais é do que um time de aluguel". Apesar dessa divergência pontual, a torcida do Grêmio Osasco é uma das responsáveis pela boa campanha da equipe, que está classificada para a fase final da Copa Paulista, torneio que movimenta os clubes do interior no segundo semestre. A média de público tem sido de nove mil pessoas no Estádio José Liberatti, cuja lotação é de 15 mil. A aquisição do Audax contou com o apoio da prefeitura de Osasco e de empresários da região. Por isso, os cofres municipais arcarão com a reforma do CT e construção de alojamentos para 70 atletas, pintura e iluminação da área externa do estádio, ônibus para transporte da delegação e segurança.Osasco não é pioneira na troca de sede. Em 2010, Presidente Prudente “ganhou” uma equipe na Série A do Campeonato Brasileiro. Era o Grêmio Barueri, que se transformou em Grêmio Prudente. O Guaratinguetá, fundado em 1998, teve trajetória semelhante. "O Audax estava à venda, mas nenhum outro clube fez a compra. O mérito foi nosso", diz Giselle Oliveira, representante da mais antiga torcida do time, criada há nove anos quando a equipe ainda era chamada de Esporte Clube Osasco.

SÃO PAULO - A torcida do Grêmio Osasco está praticamente dividida com o acesso do time à elite do futebol paulista a partir da aquisição do Audax, que já estava classificado para disputar a Série A-1 em 2014. O fato de a equipe ter "comprado" um lugar na primeira divisão gera orgulho por um lado, mas indignação por outro. "Nós estavámos montando um time para subir dentro de campo. Aconteceria mais cedo ou mais tarde", argumenta José Francini da Silva, que trabalha na Liga de Futebol Amador de Osasco, entidade que incentiva os torcedores, além de agrupar uma centena de equipes. "Tenho 30 anos e pensei que nunca veria nosso time na elite, mas agora meu sonho está realizado. Se fosse dentro de campo, seria maravilhoso, mas não  conseguimos o acesso dessa forma por coisas do futebol", diz o funcionário público Wagner Altieri, torcedor que tem grande participação na mobilização antes dos jogos. Uma das três principais organizadas do clube avançou na direção contrária ao publicar um manifesto na internet para condenar o acesso à elite paulista. O texto é intitulado "Vergonha". "Sem capacidade técnica e administrativa, Grêmio Osasco compra o Audax e vai jogar a Série A do Campeonato Paulista em 2014", diz o trecho inicial do comunicado. A torcida afirma que preferiria ter disputado várias vezes o acesso, sem sucesso, a obter a vaga desta forma. "Talvez nunca subíssemos, mas tínhamos orgulho e história. Éramos respeitados pela garra e pela luta. Agora, Osasco nada mais é do que um time de aluguel". Apesar dessa divergência pontual, a torcida do Grêmio Osasco é uma das responsáveis pela boa campanha da equipe, que está classificada para a fase final da Copa Paulista, torneio que movimenta os clubes do interior no segundo semestre. A média de público tem sido de nove mil pessoas no Estádio José Liberatti, cuja lotação é de 15 mil. A aquisição do Audax contou com o apoio da prefeitura de Osasco e de empresários da região. Por isso, os cofres municipais arcarão com a reforma do CT e construção de alojamentos para 70 atletas, pintura e iluminação da área externa do estádio, ônibus para transporte da delegação e segurança.Osasco não é pioneira na troca de sede. Em 2010, Presidente Prudente “ganhou” uma equipe na Série A do Campeonato Brasileiro. Era o Grêmio Barueri, que se transformou em Grêmio Prudente. O Guaratinguetá, fundado em 1998, teve trajetória semelhante. "O Audax estava à venda, mas nenhum outro clube fez a compra. O mérito foi nosso", diz Giselle Oliveira, representante da mais antiga torcida do time, criada há nove anos quando a equipe ainda era chamada de Esporte Clube Osasco.

SÃO PAULO - A torcida do Grêmio Osasco está praticamente dividida com o acesso do time à elite do futebol paulista a partir da aquisição do Audax, que já estava classificado para disputar a Série A-1 em 2014. O fato de a equipe ter "comprado" um lugar na primeira divisão gera orgulho por um lado, mas indignação por outro. "Nós estavámos montando um time para subir dentro de campo. Aconteceria mais cedo ou mais tarde", argumenta José Francini da Silva, que trabalha na Liga de Futebol Amador de Osasco, entidade que incentiva os torcedores, além de agrupar uma centena de equipes. "Tenho 30 anos e pensei que nunca veria nosso time na elite, mas agora meu sonho está realizado. Se fosse dentro de campo, seria maravilhoso, mas não  conseguimos o acesso dessa forma por coisas do futebol", diz o funcionário público Wagner Altieri, torcedor que tem grande participação na mobilização antes dos jogos. Uma das três principais organizadas do clube avançou na direção contrária ao publicar um manifesto na internet para condenar o acesso à elite paulista. O texto é intitulado "Vergonha". "Sem capacidade técnica e administrativa, Grêmio Osasco compra o Audax e vai jogar a Série A do Campeonato Paulista em 2014", diz o trecho inicial do comunicado. A torcida afirma que preferiria ter disputado várias vezes o acesso, sem sucesso, a obter a vaga desta forma. "Talvez nunca subíssemos, mas tínhamos orgulho e história. Éramos respeitados pela garra e pela luta. Agora, Osasco nada mais é do que um time de aluguel". Apesar dessa divergência pontual, a torcida do Grêmio Osasco é uma das responsáveis pela boa campanha da equipe, que está classificada para a fase final da Copa Paulista, torneio que movimenta os clubes do interior no segundo semestre. A média de público tem sido de nove mil pessoas no Estádio José Liberatti, cuja lotação é de 15 mil. A aquisição do Audax contou com o apoio da prefeitura de Osasco e de empresários da região. Por isso, os cofres municipais arcarão com a reforma do CT e construção de alojamentos para 70 atletas, pintura e iluminação da área externa do estádio, ônibus para transporte da delegação e segurança.Osasco não é pioneira na troca de sede. Em 2010, Presidente Prudente “ganhou” uma equipe na Série A do Campeonato Brasileiro. Era o Grêmio Barueri, que se transformou em Grêmio Prudente. O Guaratinguetá, fundado em 1998, teve trajetória semelhante. "O Audax estava à venda, mas nenhum outro clube fez a compra. O mérito foi nosso", diz Giselle Oliveira, representante da mais antiga torcida do time, criada há nove anos quando a equipe ainda era chamada de Esporte Clube Osasco.

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