Os torcedores do São Paulo prometem lotar o Pacaembu no primeiro reencontro com o ídolo Rogério Ceni, atual treinador do Fortaleza - 25 mil ingressos já foram vendidos. As equipes se enfrentam neste sábado, às 17h, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. As organizadas do clube paulista também estão organizando uma série de homenagens ao ex-goleiro da equipe, com bandeiras com sua imagem. Ceni foi o último ídolo do Morumbi.
A intenção da Independente e da Dragões da Real, as principais uniformizadas do São Paulo, é levar bandeiras com a imagem de Ceni e desfilar dentro do campo antes da partida começar. As torcidas fizeram a solicitação junto ao 2º Batalhão Choque de Polícia Militar, que faz a segurança dos estádios. O pedido ainda está sendo analisado. Em princípio, o Major Ricardo Xavier, responsável pelo policiamento nos estádios, não vê problemas para a manifestação dos torcedores, uma vez que ela é pacífica. Ele, no entanto, ainda avaliará a decisão com sua equipe e questionará o Ministério Público para saber se não haverá problema de lei.
A única condição é que a manifestação seja apenas para homenagear Rogério Ceni, um ídolo do time. A Independente está proibida de entrar nos estádios com suas camisas e instrumentos musicais por causa da confusão no Pacaembu antes do jogo contra o Cruzeiro, em junho.
O duelo não acontecerá no Morumbi porque no domingo haverá no estádio show do Iron Maiden, uma das maiores bandas de heavy metal do mundo. Rogério e o São Paulo já se encontraram no primeiro turno da competição, antes de ele se mudar para Belo Horizonte - treinou o Cruzeiro. A partida realizada no Castelão também teve uma série de homenagens dos torcedores são-paulinos ao goleiro. Ceni iniciou a carreira de técnico no São Paulo, mas foi demitido pelo presidente Leco.
No primeiro turno, as duas torcidas se juntaram e levantaram um bandeirão com a imagem do agora treinador. Ceni voltou a comandar o Fortaleza na semana passada após passagem frustrada de oito jogos pelo Cruzeiro. O ex-goleiro começou a carreira de técnico no São Paulo em 2017, mas não conseguiu bons resultados.
O São Paulo, oficialmente, não programou nenhuma homenagem especial ao seu ex-jogador. Vale lembrar que Ceni foi demitido e deixou o clube brigado com o atual presidente, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Os dois trocaram provocações via imprensa e o treinador disse que não voltaria ao clube que o revelou enquanto a atual gestão estiver no comando.