Por que jogadores do Real Madrid treinam usando máscaras?


Clube espanhol divulgou imagens do elenco utilizando máscaras de oxigênio durante treinamento

Por Vinícius Harfush
Atualização:

A temporada 2024/25 começou a todo vapor para o Real Madrid com a conquista da Supercopa da Uefa na última semana e abriu contagem para uma maratona de jogos que o clube espanhol deve enfrentar nesta temporada. Se chegar longe em todas seis competições que ainda disputa neste ano, o Real pode atingir a marca recorde de 72 partidas na mesma temporada. Com o objetivo de preparar o físico do elenco, o clube aplicou um treinamento especial no CT de Valdebebas.

Imagens divulgadas pela equipe mostrar atletas como Mbappé, Vini Jr, Rodrygo e Endrick usando máscaras de oxigênio acopladas ao uniforme de treino enquanto fazem atividades de corrida e arranque no campo. Chamadas de Training Masks, elas tem como objetivo reduzir a quantidade de oxigênio disponível para os atletas enquanto praticam as atividades no treino.

Treino do Real Madrid com as máscaras especiais de oxigênio Foto: María Jiménez/Real Madrid
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Segundo a médica do esporte e especialista em gestão de saúde de atletas Flávia Magalhães, o objetivo ao reduzir o fluxo de oxigênio para o jogador é fazer com que seu corpo trabalhe mais para atender a demanda de oxigênio.

“Isso pode causar uma fadiga precoce, contudo, há o objetivo de estimular o fortalecimento dos músculos respiratórios, aumentando a eficiência respiratória e a resistência mental. A máscara ‘simula’, mas não replica com precisão, o treinamento de altitude. Se esse tipo de atividade for feito de forma constante, pode gerar mais fadiga e limitar o desempenho. É um método que deve ser usado com cautela e com acompanhamento da equipe de saúde”, analisa.

A técnica já foi aplicada outras vezes pelo preparador físico do clube e um dos mais renomados do mundo, o italiano Antonio Pintus. O preparador do Real detalhou que a ideia desse treinamento é avaliar de forma individual a capacidade de cada atleta do clube e traçar um plano de aperfeiçoamento do condicionamento físico.

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“Com esses testes, eu posso personalizar o trabalho de corrida, esse é o objetivo. Depois, repeti-lo em março (reta final da temporada europeia) é importante para ajudar a compreender se precisamos continuar com o trabalho aeróbico ou, se a equipe estiver muito bem nesse aspecto, concentrar apenas no trabalho de sprint e acelerações, o que aconteceu na última temporada aqui”, explica Pintus.

O italiano é um dos mais experientes nesse setor de preparação física no futebol europeu e mundial. Além do bom trabalho no Real Madrid, na primeira passagem entre 2016 e 2019 e nesta segunda passagem, também foi muito elogiado na Inter de Milão, onde ficou entre 2019 e 2021, e na Juventus, tanto no final da década de 1990 quanto na temporada 2006/07.

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Seu trabalho é tão reconhecido que Pintus foi convidado pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço, a Nasa, para colaborar com estudos sobre a preparação física em seres humanos usando os métodos aplicados em atletas de alto rendimento. A ideia é levar esse trabalho para os astronautas que vão integrar a missão Artemis, que deve enviar o homem à lua novamente.

A temporada 2024/25 começou a todo vapor para o Real Madrid com a conquista da Supercopa da Uefa na última semana e abriu contagem para uma maratona de jogos que o clube espanhol deve enfrentar nesta temporada. Se chegar longe em todas seis competições que ainda disputa neste ano, o Real pode atingir a marca recorde de 72 partidas na mesma temporada. Com o objetivo de preparar o físico do elenco, o clube aplicou um treinamento especial no CT de Valdebebas.

Imagens divulgadas pela equipe mostrar atletas como Mbappé, Vini Jr, Rodrygo e Endrick usando máscaras de oxigênio acopladas ao uniforme de treino enquanto fazem atividades de corrida e arranque no campo. Chamadas de Training Masks, elas tem como objetivo reduzir a quantidade de oxigênio disponível para os atletas enquanto praticam as atividades no treino.

Treino do Real Madrid com as máscaras especiais de oxigênio Foto: María Jiménez/Real Madrid

Segundo a médica do esporte e especialista em gestão de saúde de atletas Flávia Magalhães, o objetivo ao reduzir o fluxo de oxigênio para o jogador é fazer com que seu corpo trabalhe mais para atender a demanda de oxigênio.

“Isso pode causar uma fadiga precoce, contudo, há o objetivo de estimular o fortalecimento dos músculos respiratórios, aumentando a eficiência respiratória e a resistência mental. A máscara ‘simula’, mas não replica com precisão, o treinamento de altitude. Se esse tipo de atividade for feito de forma constante, pode gerar mais fadiga e limitar o desempenho. É um método que deve ser usado com cautela e com acompanhamento da equipe de saúde”, analisa.

A técnica já foi aplicada outras vezes pelo preparador físico do clube e um dos mais renomados do mundo, o italiano Antonio Pintus. O preparador do Real detalhou que a ideia desse treinamento é avaliar de forma individual a capacidade de cada atleta do clube e traçar um plano de aperfeiçoamento do condicionamento físico.

“Com esses testes, eu posso personalizar o trabalho de corrida, esse é o objetivo. Depois, repeti-lo em março (reta final da temporada europeia) é importante para ajudar a compreender se precisamos continuar com o trabalho aeróbico ou, se a equipe estiver muito bem nesse aspecto, concentrar apenas no trabalho de sprint e acelerações, o que aconteceu na última temporada aqui”, explica Pintus.

O italiano é um dos mais experientes nesse setor de preparação física no futebol europeu e mundial. Além do bom trabalho no Real Madrid, na primeira passagem entre 2016 e 2019 e nesta segunda passagem, também foi muito elogiado na Inter de Milão, onde ficou entre 2019 e 2021, e na Juventus, tanto no final da década de 1990 quanto na temporada 2006/07.

Seu trabalho é tão reconhecido que Pintus foi convidado pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço, a Nasa, para colaborar com estudos sobre a preparação física em seres humanos usando os métodos aplicados em atletas de alto rendimento. A ideia é levar esse trabalho para os astronautas que vão integrar a missão Artemis, que deve enviar o homem à lua novamente.

A temporada 2024/25 começou a todo vapor para o Real Madrid com a conquista da Supercopa da Uefa na última semana e abriu contagem para uma maratona de jogos que o clube espanhol deve enfrentar nesta temporada. Se chegar longe em todas seis competições que ainda disputa neste ano, o Real pode atingir a marca recorde de 72 partidas na mesma temporada. Com o objetivo de preparar o físico do elenco, o clube aplicou um treinamento especial no CT de Valdebebas.

Imagens divulgadas pela equipe mostrar atletas como Mbappé, Vini Jr, Rodrygo e Endrick usando máscaras de oxigênio acopladas ao uniforme de treino enquanto fazem atividades de corrida e arranque no campo. Chamadas de Training Masks, elas tem como objetivo reduzir a quantidade de oxigênio disponível para os atletas enquanto praticam as atividades no treino.

Treino do Real Madrid com as máscaras especiais de oxigênio Foto: María Jiménez/Real Madrid

Segundo a médica do esporte e especialista em gestão de saúde de atletas Flávia Magalhães, o objetivo ao reduzir o fluxo de oxigênio para o jogador é fazer com que seu corpo trabalhe mais para atender a demanda de oxigênio.

“Isso pode causar uma fadiga precoce, contudo, há o objetivo de estimular o fortalecimento dos músculos respiratórios, aumentando a eficiência respiratória e a resistência mental. A máscara ‘simula’, mas não replica com precisão, o treinamento de altitude. Se esse tipo de atividade for feito de forma constante, pode gerar mais fadiga e limitar o desempenho. É um método que deve ser usado com cautela e com acompanhamento da equipe de saúde”, analisa.

A técnica já foi aplicada outras vezes pelo preparador físico do clube e um dos mais renomados do mundo, o italiano Antonio Pintus. O preparador do Real detalhou que a ideia desse treinamento é avaliar de forma individual a capacidade de cada atleta do clube e traçar um plano de aperfeiçoamento do condicionamento físico.

“Com esses testes, eu posso personalizar o trabalho de corrida, esse é o objetivo. Depois, repeti-lo em março (reta final da temporada europeia) é importante para ajudar a compreender se precisamos continuar com o trabalho aeróbico ou, se a equipe estiver muito bem nesse aspecto, concentrar apenas no trabalho de sprint e acelerações, o que aconteceu na última temporada aqui”, explica Pintus.

O italiano é um dos mais experientes nesse setor de preparação física no futebol europeu e mundial. Além do bom trabalho no Real Madrid, na primeira passagem entre 2016 e 2019 e nesta segunda passagem, também foi muito elogiado na Inter de Milão, onde ficou entre 2019 e 2021, e na Juventus, tanto no final da década de 1990 quanto na temporada 2006/07.

Seu trabalho é tão reconhecido que Pintus foi convidado pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço, a Nasa, para colaborar com estudos sobre a preparação física em seres humanos usando os métodos aplicados em atletas de alto rendimento. A ideia é levar esse trabalho para os astronautas que vão integrar a missão Artemis, que deve enviar o homem à lua novamente.

A temporada 2024/25 começou a todo vapor para o Real Madrid com a conquista da Supercopa da Uefa na última semana e abriu contagem para uma maratona de jogos que o clube espanhol deve enfrentar nesta temporada. Se chegar longe em todas seis competições que ainda disputa neste ano, o Real pode atingir a marca recorde de 72 partidas na mesma temporada. Com o objetivo de preparar o físico do elenco, o clube aplicou um treinamento especial no CT de Valdebebas.

Imagens divulgadas pela equipe mostrar atletas como Mbappé, Vini Jr, Rodrygo e Endrick usando máscaras de oxigênio acopladas ao uniforme de treino enquanto fazem atividades de corrida e arranque no campo. Chamadas de Training Masks, elas tem como objetivo reduzir a quantidade de oxigênio disponível para os atletas enquanto praticam as atividades no treino.

Treino do Real Madrid com as máscaras especiais de oxigênio Foto: María Jiménez/Real Madrid

Segundo a médica do esporte e especialista em gestão de saúde de atletas Flávia Magalhães, o objetivo ao reduzir o fluxo de oxigênio para o jogador é fazer com que seu corpo trabalhe mais para atender a demanda de oxigênio.

“Isso pode causar uma fadiga precoce, contudo, há o objetivo de estimular o fortalecimento dos músculos respiratórios, aumentando a eficiência respiratória e a resistência mental. A máscara ‘simula’, mas não replica com precisão, o treinamento de altitude. Se esse tipo de atividade for feito de forma constante, pode gerar mais fadiga e limitar o desempenho. É um método que deve ser usado com cautela e com acompanhamento da equipe de saúde”, analisa.

A técnica já foi aplicada outras vezes pelo preparador físico do clube e um dos mais renomados do mundo, o italiano Antonio Pintus. O preparador do Real detalhou que a ideia desse treinamento é avaliar de forma individual a capacidade de cada atleta do clube e traçar um plano de aperfeiçoamento do condicionamento físico.

“Com esses testes, eu posso personalizar o trabalho de corrida, esse é o objetivo. Depois, repeti-lo em março (reta final da temporada europeia) é importante para ajudar a compreender se precisamos continuar com o trabalho aeróbico ou, se a equipe estiver muito bem nesse aspecto, concentrar apenas no trabalho de sprint e acelerações, o que aconteceu na última temporada aqui”, explica Pintus.

O italiano é um dos mais experientes nesse setor de preparação física no futebol europeu e mundial. Além do bom trabalho no Real Madrid, na primeira passagem entre 2016 e 2019 e nesta segunda passagem, também foi muito elogiado na Inter de Milão, onde ficou entre 2019 e 2021, e na Juventus, tanto no final da década de 1990 quanto na temporada 2006/07.

Seu trabalho é tão reconhecido que Pintus foi convidado pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço, a Nasa, para colaborar com estudos sobre a preparação física em seres humanos usando os métodos aplicados em atletas de alto rendimento. A ideia é levar esse trabalho para os astronautas que vão integrar a missão Artemis, que deve enviar o homem à lua novamente.

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