TV do Catar ironiza protestos da seleção alemã após eliminação na primeira fase da Copa do Mundo


Jornalistas da emissora Alkass fazem “tchauzinho” e tapam a boca com a mão, imitando manifestação germânica contra censura da Fifa à comunidade LGBT+

Por Daniel Vila Nova
Atualização:

A vida da Alemanha na Copa do Mundo do Catar não está fácil. Mesmo ganhando da Costa Rica por 4 a 2 na última rodada, a seleção alemã foi eliminada ainda na primeira fase do torneio, repetindo a pífia atuação do Mundial de 2018, quatro anos atrás.

A queda precoce da tetracampeã foi celebrada por rivais, mas jornalistas da TV Alkass, tradicional canal de esportes do Catar, comemoram a eliminação germânica por outros motivos. Ao comentarem o desempenho da Alemanha, os comentaristas catarianos fizeram “tchauzinho” com uma mão e taparam a boca com a outra, ironizando protestos realizados pela seleção alemã na partida de estreia da Copa.

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O gesto foi uma alusão às manifestações dos jogadores germânicos, que taparam a boca na foto oficial da partida entre Alemanha e Japão após serem proibidos de utilizarem uma faixa de capitão em apoio à causa LGBT+. A Alemanha ficou pelo caminho mesmo ganhando da Costa Rica por 4 a 2.

No jogo entre Alemanha e Japão, seleção alemã protesta contra a proibição do uso da faixa de capitão em apoio à causa LGBT+.  Foto: Molly Darlington/Reuters
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A forma com que o país-sede do torneio lida com os direitos humanos vem sendo um dos tópicos mais polêmicos do Mundial. No Catar, relações entre pessoas do mesmo gênero é proibido por lei. Ao todo, sete seleções planejam entrar em campo com a braçadeira “One Love”, que vem sendo utilizada no futebol europeu como uma forma de demonstrar apoio à causa LGBT+.

A Fifa, no entanto, proibiu a utilização do acessório e ameaçou punir os jogadores que o utilizassem com um cartão amarelo. As federações protestaram a decisão, mas acabaram por acatá-la. Antes do começo da partida contra o Japão, a Alemanha publicou uma nota em seu Twitter onde afirmou que proibir o uso da faixa é como proibir o uso da voz dos atletas.

“Não se tratava de uma declaração política - direitos humanos são inegociáveis. Isso deveria ser dado como certo, mas ainda não é o caso. Por isso esta mensagem é tão importante para nós.” Depois, a Fifa liberou manifestações dentro do estádio.

A vida da Alemanha na Copa do Mundo do Catar não está fácil. Mesmo ganhando da Costa Rica por 4 a 2 na última rodada, a seleção alemã foi eliminada ainda na primeira fase do torneio, repetindo a pífia atuação do Mundial de 2018, quatro anos atrás.

A queda precoce da tetracampeã foi celebrada por rivais, mas jornalistas da TV Alkass, tradicional canal de esportes do Catar, comemoram a eliminação germânica por outros motivos. Ao comentarem o desempenho da Alemanha, os comentaristas catarianos fizeram “tchauzinho” com uma mão e taparam a boca com a outra, ironizando protestos realizados pela seleção alemã na partida de estreia da Copa.

O gesto foi uma alusão às manifestações dos jogadores germânicos, que taparam a boca na foto oficial da partida entre Alemanha e Japão após serem proibidos de utilizarem uma faixa de capitão em apoio à causa LGBT+. A Alemanha ficou pelo caminho mesmo ganhando da Costa Rica por 4 a 2.

No jogo entre Alemanha e Japão, seleção alemã protesta contra a proibição do uso da faixa de capitão em apoio à causa LGBT+.  Foto: Molly Darlington/Reuters

A forma com que o país-sede do torneio lida com os direitos humanos vem sendo um dos tópicos mais polêmicos do Mundial. No Catar, relações entre pessoas do mesmo gênero é proibido por lei. Ao todo, sete seleções planejam entrar em campo com a braçadeira “One Love”, que vem sendo utilizada no futebol europeu como uma forma de demonstrar apoio à causa LGBT+.

A Fifa, no entanto, proibiu a utilização do acessório e ameaçou punir os jogadores que o utilizassem com um cartão amarelo. As federações protestaram a decisão, mas acabaram por acatá-la. Antes do começo da partida contra o Japão, a Alemanha publicou uma nota em seu Twitter onde afirmou que proibir o uso da faixa é como proibir o uso da voz dos atletas.

“Não se tratava de uma declaração política - direitos humanos são inegociáveis. Isso deveria ser dado como certo, mas ainda não é o caso. Por isso esta mensagem é tão importante para nós.” Depois, a Fifa liberou manifestações dentro do estádio.

A vida da Alemanha na Copa do Mundo do Catar não está fácil. Mesmo ganhando da Costa Rica por 4 a 2 na última rodada, a seleção alemã foi eliminada ainda na primeira fase do torneio, repetindo a pífia atuação do Mundial de 2018, quatro anos atrás.

A queda precoce da tetracampeã foi celebrada por rivais, mas jornalistas da TV Alkass, tradicional canal de esportes do Catar, comemoram a eliminação germânica por outros motivos. Ao comentarem o desempenho da Alemanha, os comentaristas catarianos fizeram “tchauzinho” com uma mão e taparam a boca com a outra, ironizando protestos realizados pela seleção alemã na partida de estreia da Copa.

O gesto foi uma alusão às manifestações dos jogadores germânicos, que taparam a boca na foto oficial da partida entre Alemanha e Japão após serem proibidos de utilizarem uma faixa de capitão em apoio à causa LGBT+. A Alemanha ficou pelo caminho mesmo ganhando da Costa Rica por 4 a 2.

No jogo entre Alemanha e Japão, seleção alemã protesta contra a proibição do uso da faixa de capitão em apoio à causa LGBT+.  Foto: Molly Darlington/Reuters

A forma com que o país-sede do torneio lida com os direitos humanos vem sendo um dos tópicos mais polêmicos do Mundial. No Catar, relações entre pessoas do mesmo gênero é proibido por lei. Ao todo, sete seleções planejam entrar em campo com a braçadeira “One Love”, que vem sendo utilizada no futebol europeu como uma forma de demonstrar apoio à causa LGBT+.

A Fifa, no entanto, proibiu a utilização do acessório e ameaçou punir os jogadores que o utilizassem com um cartão amarelo. As federações protestaram a decisão, mas acabaram por acatá-la. Antes do começo da partida contra o Japão, a Alemanha publicou uma nota em seu Twitter onde afirmou que proibir o uso da faixa é como proibir o uso da voz dos atletas.

“Não se tratava de uma declaração política - direitos humanos são inegociáveis. Isso deveria ser dado como certo, mas ainda não é o caso. Por isso esta mensagem é tão importante para nós.” Depois, a Fifa liberou manifestações dentro do estádio.

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