VAR anula dois gols e Brasil empata por 0 a 0 com a Venezuela pela Copa América


Equipe do técnico Tite sofre com a retranca adversária em Salvador e adia classificação antecipada

Por Ciro Campos e Salvador

A retranca da Venezuela e dois gols anulados com o auxílio do árbitro de vídeo impediram a torcida baiana de comemorar uma vitória do Brasil na noite desta terça-feira. Na Arena Fonte Nova, em Salvador, a equipe do técnico Tite não conseguiu superar a defesa adversária, teve lances invalidados por impedimento e saiu de campo sob vaias e com o decepcionante resultado de 0 a 0 pela segunda rodada da Copa América.

O 25º encontro da história entre Brasil e Venezuela foi o confronto entre um favorito, dono da casa e com imensas dificuldades para criar contra um azarão, com tática organizada e muito consciente da proposta em se defender. Os venezuelanos tiveram uma proposta clara de jogo de empatar em 0 a 0. Missão cumprida com êxito e sem precisar dar pancadas nos adversários. O empate adiou a oportunidade do Brasil de garantir a classificação antecipada. Será preciso agora bater o Peru, sábado, na Arena Corinthians.

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Brasil teve grande dificuldade com a retranca da Venezuela Foto: Alex Silva/Estadão

Com bastante apoio da torcida, o Brasil foi para cima desde o início e encontrou o obstáculo previsto: a forte marcação da Venezuela. Uma linha de quatro defensores e outra de cinco meio-campistas formavam uma barreira difícil. O quarteto ofensivo formado por Firmino, Coutinho, David Neres e Richarlison invertia posições e se movimentava bastante para abrir espaços.

Com essa tática, assim como as investidas pela direita com Daniel Alves, o Brasil conseguiu chegar duas vezes com perigo antes dos 20 minutos, com finalizações de Neres e Richarlison. Faltou ter mais capricho para abrir o placar. A Venezuela ainda assustou em investidas pelo alto com Rondón e depois disso, conseguiu deixar a partida mais travada, principalmente pela tendência brasileira de jogar mais pelo meio e menos pelas pontas.

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O técnico Tite se incomodou com a dificuldade e no fim do primeiro tempo, resolveu inverter os pontas. Neres foi para a direita no lugar de Richarlison e por ali o Brasil conseguiu a chegar um gol com Firmino, em lance anulado por falta no defensor. A impaciência do treinador com a dificuldade em criar fez o Brasil ter uma mudança ainda no intervalo, com Gabriel Jesus no lugar de Richarlison.

A alteração não surtiu o efeito esperado. O Brasil insistia tanto pelo meio que os jogadores ocupavam o mesmo espaço e chegavam a se atrapalhar na mesma jogada por trombarem com algum companheiro. Em vez de procurar abrir o jogo, buscar as pontas, a equipe continuava concentrada pelo meio e envolvida na marcação. Para piorar a angústia, Gabriel Jesus teve um gol anulado com a ajuda do árbitro de vídeo, por impedimento de Firmino no lance.

Impaciente, a torcida começou a gritar por Cebolinha e logo foi atendida. Tite chamou o atacante de Grêmio e fez mais uma das muitas tentativas para abrir o time. O jogador criou a jogada do segundo gol anulado por impedimento, em decisão que revoltou a torcida. Nos minutos finais, o Brasil mostrou descontrole e irritação por não conseguir marcar. Pouco adiantou. Ficará a lição da necessidade de evoluir o ataque.FICHA TÉCNICA

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BRASIL 0 X 0 VENEZUELA

BRASIL: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luís; Casemiro (Fernandinho), Arthur e Philippe Coutinho; David Neres (Everton), Richarlison (Gabriel Jesus) e Roberto Firmino. Técnico: Tite.

VENEZUELA: Fariñez; Hernandez, Osorio, Villanueva e Rosales; Moreno, Rincón, Herrera (Soteldo), Machis (Figuera) e Murillo; Rondón (Martínez). Técnico: Rafael Dudamel.

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Árbitro: Julio Bascuñán (Chile)

Cartões amarelos: Murillo, Casemiro, Figuera

Público: 39.622 pagantes

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Renda: R$ 8.734.580,00

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador

A retranca da Venezuela e dois gols anulados com o auxílio do árbitro de vídeo impediram a torcida baiana de comemorar uma vitória do Brasil na noite desta terça-feira. Na Arena Fonte Nova, em Salvador, a equipe do técnico Tite não conseguiu superar a defesa adversária, teve lances invalidados por impedimento e saiu de campo sob vaias e com o decepcionante resultado de 0 a 0 pela segunda rodada da Copa América.

O 25º encontro da história entre Brasil e Venezuela foi o confronto entre um favorito, dono da casa e com imensas dificuldades para criar contra um azarão, com tática organizada e muito consciente da proposta em se defender. Os venezuelanos tiveram uma proposta clara de jogo de empatar em 0 a 0. Missão cumprida com êxito e sem precisar dar pancadas nos adversários. O empate adiou a oportunidade do Brasil de garantir a classificação antecipada. Será preciso agora bater o Peru, sábado, na Arena Corinthians.

Brasil teve grande dificuldade com a retranca da Venezuela Foto: Alex Silva/Estadão

Com bastante apoio da torcida, o Brasil foi para cima desde o início e encontrou o obstáculo previsto: a forte marcação da Venezuela. Uma linha de quatro defensores e outra de cinco meio-campistas formavam uma barreira difícil. O quarteto ofensivo formado por Firmino, Coutinho, David Neres e Richarlison invertia posições e se movimentava bastante para abrir espaços.

Com essa tática, assim como as investidas pela direita com Daniel Alves, o Brasil conseguiu chegar duas vezes com perigo antes dos 20 minutos, com finalizações de Neres e Richarlison. Faltou ter mais capricho para abrir o placar. A Venezuela ainda assustou em investidas pelo alto com Rondón e depois disso, conseguiu deixar a partida mais travada, principalmente pela tendência brasileira de jogar mais pelo meio e menos pelas pontas.

O técnico Tite se incomodou com a dificuldade e no fim do primeiro tempo, resolveu inverter os pontas. Neres foi para a direita no lugar de Richarlison e por ali o Brasil conseguiu a chegar um gol com Firmino, em lance anulado por falta no defensor. A impaciência do treinador com a dificuldade em criar fez o Brasil ter uma mudança ainda no intervalo, com Gabriel Jesus no lugar de Richarlison.

A alteração não surtiu o efeito esperado. O Brasil insistia tanto pelo meio que os jogadores ocupavam o mesmo espaço e chegavam a se atrapalhar na mesma jogada por trombarem com algum companheiro. Em vez de procurar abrir o jogo, buscar as pontas, a equipe continuava concentrada pelo meio e envolvida na marcação. Para piorar a angústia, Gabriel Jesus teve um gol anulado com a ajuda do árbitro de vídeo, por impedimento de Firmino no lance.

Impaciente, a torcida começou a gritar por Cebolinha e logo foi atendida. Tite chamou o atacante de Grêmio e fez mais uma das muitas tentativas para abrir o time. O jogador criou a jogada do segundo gol anulado por impedimento, em decisão que revoltou a torcida. Nos minutos finais, o Brasil mostrou descontrole e irritação por não conseguir marcar. Pouco adiantou. Ficará a lição da necessidade de evoluir o ataque.FICHA TÉCNICA

BRASIL 0 X 0 VENEZUELA

BRASIL: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luís; Casemiro (Fernandinho), Arthur e Philippe Coutinho; David Neres (Everton), Richarlison (Gabriel Jesus) e Roberto Firmino. Técnico: Tite.

VENEZUELA: Fariñez; Hernandez, Osorio, Villanueva e Rosales; Moreno, Rincón, Herrera (Soteldo), Machis (Figuera) e Murillo; Rondón (Martínez). Técnico: Rafael Dudamel.

Árbitro: Julio Bascuñán (Chile)

Cartões amarelos: Murillo, Casemiro, Figuera

Público: 39.622 pagantes

Renda: R$ 8.734.580,00

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador

A retranca da Venezuela e dois gols anulados com o auxílio do árbitro de vídeo impediram a torcida baiana de comemorar uma vitória do Brasil na noite desta terça-feira. Na Arena Fonte Nova, em Salvador, a equipe do técnico Tite não conseguiu superar a defesa adversária, teve lances invalidados por impedimento e saiu de campo sob vaias e com o decepcionante resultado de 0 a 0 pela segunda rodada da Copa América.

O 25º encontro da história entre Brasil e Venezuela foi o confronto entre um favorito, dono da casa e com imensas dificuldades para criar contra um azarão, com tática organizada e muito consciente da proposta em se defender. Os venezuelanos tiveram uma proposta clara de jogo de empatar em 0 a 0. Missão cumprida com êxito e sem precisar dar pancadas nos adversários. O empate adiou a oportunidade do Brasil de garantir a classificação antecipada. Será preciso agora bater o Peru, sábado, na Arena Corinthians.

Brasil teve grande dificuldade com a retranca da Venezuela Foto: Alex Silva/Estadão

Com bastante apoio da torcida, o Brasil foi para cima desde o início e encontrou o obstáculo previsto: a forte marcação da Venezuela. Uma linha de quatro defensores e outra de cinco meio-campistas formavam uma barreira difícil. O quarteto ofensivo formado por Firmino, Coutinho, David Neres e Richarlison invertia posições e se movimentava bastante para abrir espaços.

Com essa tática, assim como as investidas pela direita com Daniel Alves, o Brasil conseguiu chegar duas vezes com perigo antes dos 20 minutos, com finalizações de Neres e Richarlison. Faltou ter mais capricho para abrir o placar. A Venezuela ainda assustou em investidas pelo alto com Rondón e depois disso, conseguiu deixar a partida mais travada, principalmente pela tendência brasileira de jogar mais pelo meio e menos pelas pontas.

O técnico Tite se incomodou com a dificuldade e no fim do primeiro tempo, resolveu inverter os pontas. Neres foi para a direita no lugar de Richarlison e por ali o Brasil conseguiu a chegar um gol com Firmino, em lance anulado por falta no defensor. A impaciência do treinador com a dificuldade em criar fez o Brasil ter uma mudança ainda no intervalo, com Gabriel Jesus no lugar de Richarlison.

A alteração não surtiu o efeito esperado. O Brasil insistia tanto pelo meio que os jogadores ocupavam o mesmo espaço e chegavam a se atrapalhar na mesma jogada por trombarem com algum companheiro. Em vez de procurar abrir o jogo, buscar as pontas, a equipe continuava concentrada pelo meio e envolvida na marcação. Para piorar a angústia, Gabriel Jesus teve um gol anulado com a ajuda do árbitro de vídeo, por impedimento de Firmino no lance.

Impaciente, a torcida começou a gritar por Cebolinha e logo foi atendida. Tite chamou o atacante de Grêmio e fez mais uma das muitas tentativas para abrir o time. O jogador criou a jogada do segundo gol anulado por impedimento, em decisão que revoltou a torcida. Nos minutos finais, o Brasil mostrou descontrole e irritação por não conseguir marcar. Pouco adiantou. Ficará a lição da necessidade de evoluir o ataque.FICHA TÉCNICA

BRASIL 0 X 0 VENEZUELA

BRASIL: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luís; Casemiro (Fernandinho), Arthur e Philippe Coutinho; David Neres (Everton), Richarlison (Gabriel Jesus) e Roberto Firmino. Técnico: Tite.

VENEZUELA: Fariñez; Hernandez, Osorio, Villanueva e Rosales; Moreno, Rincón, Herrera (Soteldo), Machis (Figuera) e Murillo; Rondón (Martínez). Técnico: Rafael Dudamel.

Árbitro: Julio Bascuñán (Chile)

Cartões amarelos: Murillo, Casemiro, Figuera

Público: 39.622 pagantes

Renda: R$ 8.734.580,00

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador

A retranca da Venezuela e dois gols anulados com o auxílio do árbitro de vídeo impediram a torcida baiana de comemorar uma vitória do Brasil na noite desta terça-feira. Na Arena Fonte Nova, em Salvador, a equipe do técnico Tite não conseguiu superar a defesa adversária, teve lances invalidados por impedimento e saiu de campo sob vaias e com o decepcionante resultado de 0 a 0 pela segunda rodada da Copa América.

O 25º encontro da história entre Brasil e Venezuela foi o confronto entre um favorito, dono da casa e com imensas dificuldades para criar contra um azarão, com tática organizada e muito consciente da proposta em se defender. Os venezuelanos tiveram uma proposta clara de jogo de empatar em 0 a 0. Missão cumprida com êxito e sem precisar dar pancadas nos adversários. O empate adiou a oportunidade do Brasil de garantir a classificação antecipada. Será preciso agora bater o Peru, sábado, na Arena Corinthians.

Brasil teve grande dificuldade com a retranca da Venezuela Foto: Alex Silva/Estadão

Com bastante apoio da torcida, o Brasil foi para cima desde o início e encontrou o obstáculo previsto: a forte marcação da Venezuela. Uma linha de quatro defensores e outra de cinco meio-campistas formavam uma barreira difícil. O quarteto ofensivo formado por Firmino, Coutinho, David Neres e Richarlison invertia posições e se movimentava bastante para abrir espaços.

Com essa tática, assim como as investidas pela direita com Daniel Alves, o Brasil conseguiu chegar duas vezes com perigo antes dos 20 minutos, com finalizações de Neres e Richarlison. Faltou ter mais capricho para abrir o placar. A Venezuela ainda assustou em investidas pelo alto com Rondón e depois disso, conseguiu deixar a partida mais travada, principalmente pela tendência brasileira de jogar mais pelo meio e menos pelas pontas.

O técnico Tite se incomodou com a dificuldade e no fim do primeiro tempo, resolveu inverter os pontas. Neres foi para a direita no lugar de Richarlison e por ali o Brasil conseguiu a chegar um gol com Firmino, em lance anulado por falta no defensor. A impaciência do treinador com a dificuldade em criar fez o Brasil ter uma mudança ainda no intervalo, com Gabriel Jesus no lugar de Richarlison.

A alteração não surtiu o efeito esperado. O Brasil insistia tanto pelo meio que os jogadores ocupavam o mesmo espaço e chegavam a se atrapalhar na mesma jogada por trombarem com algum companheiro. Em vez de procurar abrir o jogo, buscar as pontas, a equipe continuava concentrada pelo meio e envolvida na marcação. Para piorar a angústia, Gabriel Jesus teve um gol anulado com a ajuda do árbitro de vídeo, por impedimento de Firmino no lance.

Impaciente, a torcida começou a gritar por Cebolinha e logo foi atendida. Tite chamou o atacante de Grêmio e fez mais uma das muitas tentativas para abrir o time. O jogador criou a jogada do segundo gol anulado por impedimento, em decisão que revoltou a torcida. Nos minutos finais, o Brasil mostrou descontrole e irritação por não conseguir marcar. Pouco adiantou. Ficará a lição da necessidade de evoluir o ataque.FICHA TÉCNICA

BRASIL 0 X 0 VENEZUELA

BRASIL: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luís; Casemiro (Fernandinho), Arthur e Philippe Coutinho; David Neres (Everton), Richarlison (Gabriel Jesus) e Roberto Firmino. Técnico: Tite.

VENEZUELA: Fariñez; Hernandez, Osorio, Villanueva e Rosales; Moreno, Rincón, Herrera (Soteldo), Machis (Figuera) e Murillo; Rondón (Martínez). Técnico: Rafael Dudamel.

Árbitro: Julio Bascuñán (Chile)

Cartões amarelos: Murillo, Casemiro, Figuera

Público: 39.622 pagantes

Renda: R$ 8.734.580,00

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador

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