Por que o VAR validou o segundo gol do Japão contra a Espanha na Copa? 


Lance polêmico que garantiu a vitória japonesa e eliminou a Alemanha pode ser explicado pelo fenômeno da paralaxe

Por Redação
Atualização:

De forma surpreendente, o Japão venceu a Espanha por 2 a 1 na última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo do Catar. Contudo, o segundo gol japonês, marcado por Tanaka, segue gerando dúvidas quanto a sua legalidade. O gol da virada só foi confirmado após análise do VAR, que checou se a bola havia saido de campo, após ter sido anulado. Por fim, foi validado e a seleção japonesa confirmou o triunfo e o primeiro lugar no Grupo E, eliminando, assim, a Alemanha.

Aos cinco minutos do segundo tempo, Mitoma foi lançado na linha de fundo e se esticou para cruzar a bola para trás. Tanaka finalizou e anotou o gol. Porém, em campo, o árbitro da partida, o sul-africano Victor Gomes, anulou o tento, afirmando que a bola havia saído completamente pela linha de fundo antes de Mitoma realizar o passe. Após checagem, o VAR corrigiu a decisão do juíz e validou o gol.

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O lance gerou bastante polêmica com opiniões divergindo quanto a sua validade. Segundo a regra, a bola precisa ultrapassar totalmente a linha de fundo para estar fora de jogo. A polêmica foi justamente a forma utilizada para inferir se havia ou não parte da circunferência da bola em uma direção perpendicular à linha de fundo. Mesmo com a Al Rihla sendo equipada com sensores e um chip, capazes de detectar se ela cruzou a linha de gol e de determinar o momento em que ela entra em movimento após um passe, contribuindo para a tecnologia do impedimento semiautomático implementada pela Fifa nesta Copa, eles não conseguem fornecer a posição da bola em relação às linhas laterais e de fundo. Aí que o VAR entrou na análise.

A validação do segundo gol do Japão, de Tanaka, gerou polêmica ao ser validado pelo VAR. Foto: Peter Cziborra/Reuters REUTERS

A equipe de arbitragem de vídeo teve de realizar uma análise visual para determinar se a bola havia cruzado a linha de fundo ou não. Após verificar diversos ângulos e traçar as respectivas linhas de parâmetro, a equipe do VAR orientou a validação do gol. Porém, a impressão de que a bola estava fora do campo pode ser explicada por um fenômeno denominado paralaxe, que é muito comum em áreas como a física e a astronomia, e que também aparece no futebol. Este mesmo conceito é utilizado para traçar as linhas do VAR na checagem de impedimentos, levando em consideração que a tecnologia semiautomática ainda não está disponível em todas as ligas do mundo.

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Nesta sexta-feira, a Fifa utilizou suas redes oficiais para divulgar um vídeo mostrando que a bola não cruzou totalmente a linha de fundo, dando legalidade ao gol. “O segundo gol do Japão na vitória por 2 a 1 sobre a Espanha foi verificado pelo VAR para determinar se a bola havia saído de jogo. Os árbitros de vídeo da partida usaram as imagens da câmera da linha do gol para verificar se a bola ainda estava parcialmente na linha ou não”, escreveu a entidade.

Entenda a paralaxe

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O conceito da paralaxe é definido pela aparente mudança de localização de um objeto conforme é observado por quem está posicionado em locais diferentes. O fenômeno explica porque em diversos casos nem sempre o ângulo da câmera apresentado em uma transmissão de TV para os telespectadores é o ideal para se chegar a uma conclusão em um lance.

Em muitas ocasiões, há uma impressão pelas imagens da transmissão que um jogador está em posição legal, por exemplo, mesmo que as linhas traçadas pelo VAR apontem uma posição irregular, ou vice-versa. Atualmente, os impedimentos são analisados da seguinte forma: a empresa responsável pela geração das imagens utilizadas na transmissão recupera o lance em questão e forma as linhas que vão ser traçadas pelo árbitro de vídeo no “retrato” da jogada. O responsável pela cabine do VAR então indica os pontos de referência que serão usados para o traçado, como por exemplo o pé direito de um defensor e o tronco do autor do gol, indicando a irregularidade por meio do conceito da paralaxe.

De forma surpreendente, o Japão venceu a Espanha por 2 a 1 na última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo do Catar. Contudo, o segundo gol japonês, marcado por Tanaka, segue gerando dúvidas quanto a sua legalidade. O gol da virada só foi confirmado após análise do VAR, que checou se a bola havia saido de campo, após ter sido anulado. Por fim, foi validado e a seleção japonesa confirmou o triunfo e o primeiro lugar no Grupo E, eliminando, assim, a Alemanha.

Aos cinco minutos do segundo tempo, Mitoma foi lançado na linha de fundo e se esticou para cruzar a bola para trás. Tanaka finalizou e anotou o gol. Porém, em campo, o árbitro da partida, o sul-africano Victor Gomes, anulou o tento, afirmando que a bola havia saído completamente pela linha de fundo antes de Mitoma realizar o passe. Após checagem, o VAR corrigiu a decisão do juíz e validou o gol.

O lance gerou bastante polêmica com opiniões divergindo quanto a sua validade. Segundo a regra, a bola precisa ultrapassar totalmente a linha de fundo para estar fora de jogo. A polêmica foi justamente a forma utilizada para inferir se havia ou não parte da circunferência da bola em uma direção perpendicular à linha de fundo. Mesmo com a Al Rihla sendo equipada com sensores e um chip, capazes de detectar se ela cruzou a linha de gol e de determinar o momento em que ela entra em movimento após um passe, contribuindo para a tecnologia do impedimento semiautomático implementada pela Fifa nesta Copa, eles não conseguem fornecer a posição da bola em relação às linhas laterais e de fundo. Aí que o VAR entrou na análise.

A validação do segundo gol do Japão, de Tanaka, gerou polêmica ao ser validado pelo VAR. Foto: Peter Cziborra/Reuters REUTERS

A equipe de arbitragem de vídeo teve de realizar uma análise visual para determinar se a bola havia cruzado a linha de fundo ou não. Após verificar diversos ângulos e traçar as respectivas linhas de parâmetro, a equipe do VAR orientou a validação do gol. Porém, a impressão de que a bola estava fora do campo pode ser explicada por um fenômeno denominado paralaxe, que é muito comum em áreas como a física e a astronomia, e que também aparece no futebol. Este mesmo conceito é utilizado para traçar as linhas do VAR na checagem de impedimentos, levando em consideração que a tecnologia semiautomática ainda não está disponível em todas as ligas do mundo.

Nesta sexta-feira, a Fifa utilizou suas redes oficiais para divulgar um vídeo mostrando que a bola não cruzou totalmente a linha de fundo, dando legalidade ao gol. “O segundo gol do Japão na vitória por 2 a 1 sobre a Espanha foi verificado pelo VAR para determinar se a bola havia saído de jogo. Os árbitros de vídeo da partida usaram as imagens da câmera da linha do gol para verificar se a bola ainda estava parcialmente na linha ou não”, escreveu a entidade.

Entenda a paralaxe

O conceito da paralaxe é definido pela aparente mudança de localização de um objeto conforme é observado por quem está posicionado em locais diferentes. O fenômeno explica porque em diversos casos nem sempre o ângulo da câmera apresentado em uma transmissão de TV para os telespectadores é o ideal para se chegar a uma conclusão em um lance.

Em muitas ocasiões, há uma impressão pelas imagens da transmissão que um jogador está em posição legal, por exemplo, mesmo que as linhas traçadas pelo VAR apontem uma posição irregular, ou vice-versa. Atualmente, os impedimentos são analisados da seguinte forma: a empresa responsável pela geração das imagens utilizadas na transmissão recupera o lance em questão e forma as linhas que vão ser traçadas pelo árbitro de vídeo no “retrato” da jogada. O responsável pela cabine do VAR então indica os pontos de referência que serão usados para o traçado, como por exemplo o pé direito de um defensor e o tronco do autor do gol, indicando a irregularidade por meio do conceito da paralaxe.

De forma surpreendente, o Japão venceu a Espanha por 2 a 1 na última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo do Catar. Contudo, o segundo gol japonês, marcado por Tanaka, segue gerando dúvidas quanto a sua legalidade. O gol da virada só foi confirmado após análise do VAR, que checou se a bola havia saido de campo, após ter sido anulado. Por fim, foi validado e a seleção japonesa confirmou o triunfo e o primeiro lugar no Grupo E, eliminando, assim, a Alemanha.

Aos cinco minutos do segundo tempo, Mitoma foi lançado na linha de fundo e se esticou para cruzar a bola para trás. Tanaka finalizou e anotou o gol. Porém, em campo, o árbitro da partida, o sul-africano Victor Gomes, anulou o tento, afirmando que a bola havia saído completamente pela linha de fundo antes de Mitoma realizar o passe. Após checagem, o VAR corrigiu a decisão do juíz e validou o gol.

O lance gerou bastante polêmica com opiniões divergindo quanto a sua validade. Segundo a regra, a bola precisa ultrapassar totalmente a linha de fundo para estar fora de jogo. A polêmica foi justamente a forma utilizada para inferir se havia ou não parte da circunferência da bola em uma direção perpendicular à linha de fundo. Mesmo com a Al Rihla sendo equipada com sensores e um chip, capazes de detectar se ela cruzou a linha de gol e de determinar o momento em que ela entra em movimento após um passe, contribuindo para a tecnologia do impedimento semiautomático implementada pela Fifa nesta Copa, eles não conseguem fornecer a posição da bola em relação às linhas laterais e de fundo. Aí que o VAR entrou na análise.

A validação do segundo gol do Japão, de Tanaka, gerou polêmica ao ser validado pelo VAR. Foto: Peter Cziborra/Reuters REUTERS

A equipe de arbitragem de vídeo teve de realizar uma análise visual para determinar se a bola havia cruzado a linha de fundo ou não. Após verificar diversos ângulos e traçar as respectivas linhas de parâmetro, a equipe do VAR orientou a validação do gol. Porém, a impressão de que a bola estava fora do campo pode ser explicada por um fenômeno denominado paralaxe, que é muito comum em áreas como a física e a astronomia, e que também aparece no futebol. Este mesmo conceito é utilizado para traçar as linhas do VAR na checagem de impedimentos, levando em consideração que a tecnologia semiautomática ainda não está disponível em todas as ligas do mundo.

Nesta sexta-feira, a Fifa utilizou suas redes oficiais para divulgar um vídeo mostrando que a bola não cruzou totalmente a linha de fundo, dando legalidade ao gol. “O segundo gol do Japão na vitória por 2 a 1 sobre a Espanha foi verificado pelo VAR para determinar se a bola havia saído de jogo. Os árbitros de vídeo da partida usaram as imagens da câmera da linha do gol para verificar se a bola ainda estava parcialmente na linha ou não”, escreveu a entidade.

Entenda a paralaxe

O conceito da paralaxe é definido pela aparente mudança de localização de um objeto conforme é observado por quem está posicionado em locais diferentes. O fenômeno explica porque em diversos casos nem sempre o ângulo da câmera apresentado em uma transmissão de TV para os telespectadores é o ideal para se chegar a uma conclusão em um lance.

Em muitas ocasiões, há uma impressão pelas imagens da transmissão que um jogador está em posição legal, por exemplo, mesmo que as linhas traçadas pelo VAR apontem uma posição irregular, ou vice-versa. Atualmente, os impedimentos são analisados da seguinte forma: a empresa responsável pela geração das imagens utilizadas na transmissão recupera o lance em questão e forma as linhas que vão ser traçadas pelo árbitro de vídeo no “retrato” da jogada. O responsável pela cabine do VAR então indica os pontos de referência que serão usados para o traçado, como por exemplo o pé direito de um defensor e o tronco do autor do gol, indicando a irregularidade por meio do conceito da paralaxe.

De forma surpreendente, o Japão venceu a Espanha por 2 a 1 na última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo do Catar. Contudo, o segundo gol japonês, marcado por Tanaka, segue gerando dúvidas quanto a sua legalidade. O gol da virada só foi confirmado após análise do VAR, que checou se a bola havia saido de campo, após ter sido anulado. Por fim, foi validado e a seleção japonesa confirmou o triunfo e o primeiro lugar no Grupo E, eliminando, assim, a Alemanha.

Aos cinco minutos do segundo tempo, Mitoma foi lançado na linha de fundo e se esticou para cruzar a bola para trás. Tanaka finalizou e anotou o gol. Porém, em campo, o árbitro da partida, o sul-africano Victor Gomes, anulou o tento, afirmando que a bola havia saído completamente pela linha de fundo antes de Mitoma realizar o passe. Após checagem, o VAR corrigiu a decisão do juíz e validou o gol.

O lance gerou bastante polêmica com opiniões divergindo quanto a sua validade. Segundo a regra, a bola precisa ultrapassar totalmente a linha de fundo para estar fora de jogo. A polêmica foi justamente a forma utilizada para inferir se havia ou não parte da circunferência da bola em uma direção perpendicular à linha de fundo. Mesmo com a Al Rihla sendo equipada com sensores e um chip, capazes de detectar se ela cruzou a linha de gol e de determinar o momento em que ela entra em movimento após um passe, contribuindo para a tecnologia do impedimento semiautomático implementada pela Fifa nesta Copa, eles não conseguem fornecer a posição da bola em relação às linhas laterais e de fundo. Aí que o VAR entrou na análise.

A validação do segundo gol do Japão, de Tanaka, gerou polêmica ao ser validado pelo VAR. Foto: Peter Cziborra/Reuters REUTERS

A equipe de arbitragem de vídeo teve de realizar uma análise visual para determinar se a bola havia cruzado a linha de fundo ou não. Após verificar diversos ângulos e traçar as respectivas linhas de parâmetro, a equipe do VAR orientou a validação do gol. Porém, a impressão de que a bola estava fora do campo pode ser explicada por um fenômeno denominado paralaxe, que é muito comum em áreas como a física e a astronomia, e que também aparece no futebol. Este mesmo conceito é utilizado para traçar as linhas do VAR na checagem de impedimentos, levando em consideração que a tecnologia semiautomática ainda não está disponível em todas as ligas do mundo.

Nesta sexta-feira, a Fifa utilizou suas redes oficiais para divulgar um vídeo mostrando que a bola não cruzou totalmente a linha de fundo, dando legalidade ao gol. “O segundo gol do Japão na vitória por 2 a 1 sobre a Espanha foi verificado pelo VAR para determinar se a bola havia saído de jogo. Os árbitros de vídeo da partida usaram as imagens da câmera da linha do gol para verificar se a bola ainda estava parcialmente na linha ou não”, escreveu a entidade.

Entenda a paralaxe

O conceito da paralaxe é definido pela aparente mudança de localização de um objeto conforme é observado por quem está posicionado em locais diferentes. O fenômeno explica porque em diversos casos nem sempre o ângulo da câmera apresentado em uma transmissão de TV para os telespectadores é o ideal para se chegar a uma conclusão em um lance.

Em muitas ocasiões, há uma impressão pelas imagens da transmissão que um jogador está em posição legal, por exemplo, mesmo que as linhas traçadas pelo VAR apontem uma posição irregular, ou vice-versa. Atualmente, os impedimentos são analisados da seguinte forma: a empresa responsável pela geração das imagens utilizadas na transmissão recupera o lance em questão e forma as linhas que vão ser traçadas pelo árbitro de vídeo no “retrato” da jogada. O responsável pela cabine do VAR então indica os pontos de referência que serão usados para o traçado, como por exemplo o pé direito de um defensor e o tronco do autor do gol, indicando a irregularidade por meio do conceito da paralaxe.

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