O jogo entre Palmeiras e Vasco ficou marcado por dois golaços. O primeiro deles, entretanto, vem carregado de polêmica. Isso porque o árbitro Wilton Pereira Sampaio optou por cancelar o gol de Paulinho, alegando impedimento no cruzamento de Lucas Piton bem antes da jogada. O VAR o ajudou nisso.
O atacante Vegetti cabeceou e encobriu Weverton, que saiu errado, mas Gustavo Gómez tirou de cabeça sem grandes problemas. O lance continuou até Rios afastar o perigo na área do Palmeiras. Na sequência da jogada, Paulinho dominou a bola e bateu de fora da área, fazendo um golaço. Mas o VAR foi acionado e atrasou o jogo em longos três minutos para anular o gol em razão de impedimento na origem da jogada.
A reclamação, no entanto, ocorre porque há uma contradição na jogada. A discussão gira em torno de o fato de Richard Rios ter criado uma nova jogada após seu chute. Na ocasião, o jogo estava 0 a 0. Para a arbitragem, o gol foi uma sequência da jogada em que havia um vascaíno impedido. Para o Vasco, trata-se de uma outra jogada, portanto, sem validade daquele impedimento.
Em nota emitida ainda neste domingo, o Vasco informou que vai reclamar para a CBF. “O equívoco da arbitragem influenciou diretamente no andamento do jogo e, consequentemente, em seu resultado”, declarou o clube.
Confira a nota completa abaixo:
O Vasco da Gama contesta a interferência do VAR e a anulação do gol legítimo do Paulinho, na partida deste domingo (27/08), diante do Palmeiras. O equívoco da arbitragem influenciou diretamente no andamento do jogo e, consequentemente, em seu resultado.
Novamente, já que não é a primeira vez que isso acontece no Campeonato Brasileiro, o clube irá apresentar uma formal reclamação à Confederação Brasileira de Futebol.