Vinícius Júnior: ‘Felicidade de um preto, brasileiro e vitorioso na Europa incomoda’


Atacante do Real Madrid se pronuncia após ser vítima de racismo em programa de televisão

Por Redação
Atualização:

Vinícius Júnior recorreu às redes sociais para se pronunciar após uma frase racista da qual foi vítima na quinta-feira no programa El Chiringuito de Jugones, da televisão espanhola Mega. O atacante do Real Madrid disse frases contundentes sobre o tema. Assista:

“Dizem que felicidade incomoda, mas a felicidade de um preto, brasileiro e vitorioso na Europa incomoda muito mais. A minha vontade de vencer, sorriso e brilho nos olhos são muito maiores do que isso. Fui vítima de racismo e xenofobia em uma só declaração, mas nada disso começou ontem”, afirmou Vinícius Júnior em vídeo em que aparecem críticas com ofensas racistas a ele nas redes sociais.

continua após a publicidade

“Há semanas, começaram a criminalizar as minhas danças. Danças que não são minhas, são do Ronaldinho, Neymar, Paquetá, Matheus Cunha, Pogba, Griezmann e Matheus Félix, dos funkeiros e sambistas brasileiros, dos cantores latinos de reggaeton e pretos americanos. São danças para celebrar a diversidade cultural do mundo. Aceitem, respeitem ou surtem. Eu não vou parar”, afirmou o atacante do Real Madrid.

Vinícius Júnior também reforçou que não tem o hábito de vir às redes sociais para rebater críticas ou exaltar elogios. No vídeo, ele também conta que teve a iniciativa de desenvolver um aplicativo para auxiliar a educação de crianças de escolas públicas. “Quero que as próximas gerações estejam preparadas, como eu estou, para combater racistas e xenofóbicos. Sempre tento ser um exemplo de profissional e cidadão”, disse antes de mandar um recado.

“O roteiro sempre termina com pedido de desculpas ou um ‘fui mal interpretado’. Mas repito para você, racista, eu não vou parar de bailar, seja no Sambódromo, no Santiago Bernabéu ou onde eu quiser”, concluiu Vinícius Júnior.

continua após a publicidade
Vinícius Júnior é vítima de racismo em programa de televisão na Espanha Foto: Javier Soriano/ AFP

Desde o início desta sexta-feira, jogadores e entidades têm se manifestado em defesa de Vinícius Júnior. Pelé, Neymar, Lucas Paquetá e Bruno Guimarães foram alguns dos que foram às redes sociais para tratar do tema. Uma hashtag #BailaViniJr foi criada para defender o jogador.

Vinícius Júnior foi alvo de racismo nesta quinta-feira no programa El Chiringuito de Jugones, da televisão espanhola Mega. O atacante do Real Madrid e da seleção brasileira foi comparado a um “macaco” ao longo de um comentário sobre suas comemorações de gols no Campeonato Espanhol. A ofensa foi feita por Pedro Bravo, representante da associação dos empresários de atletas do país. Mais tarde, em suas redes sociais, ele chegou a se desculpar.

continua após a publicidade

“Deve-se respeitar o adversário. Quando você faz um gol, se quiser sambar, que vá a um sambódromo no Brasil. Aqui (na Espanha) o que se tem de fazer é respeitar seus companheiros de profissão e deixar de fazer macaquice”, afirmou Pedro Bravo, presidente da Associação de Empresário de Jogadores da Espanha.

Em suas redes sociais, diante da repercussão do ocorrido, Pedro Bravo tentou explicar o uso da expressão “Hacer el mono” (“fazer papel de macaco”, em português) e pediu desculpas. “Quero esclarecer que a expressão “fazer papel de macaco” que usei mal para descrever a dança de comemoração do gol de Vinicius foi feita metaforicamente (‘fazer coisas estúpidas’). Como minha intenção não era ofender ninguém, peço sinceras desculpas. Sinto muito”, escreveu.

Vinícius Júnior recorreu às redes sociais para se pronunciar após uma frase racista da qual foi vítima na quinta-feira no programa El Chiringuito de Jugones, da televisão espanhola Mega. O atacante do Real Madrid disse frases contundentes sobre o tema. Assista:

“Dizem que felicidade incomoda, mas a felicidade de um preto, brasileiro e vitorioso na Europa incomoda muito mais. A minha vontade de vencer, sorriso e brilho nos olhos são muito maiores do que isso. Fui vítima de racismo e xenofobia em uma só declaração, mas nada disso começou ontem”, afirmou Vinícius Júnior em vídeo em que aparecem críticas com ofensas racistas a ele nas redes sociais.

“Há semanas, começaram a criminalizar as minhas danças. Danças que não são minhas, são do Ronaldinho, Neymar, Paquetá, Matheus Cunha, Pogba, Griezmann e Matheus Félix, dos funkeiros e sambistas brasileiros, dos cantores latinos de reggaeton e pretos americanos. São danças para celebrar a diversidade cultural do mundo. Aceitem, respeitem ou surtem. Eu não vou parar”, afirmou o atacante do Real Madrid.

Vinícius Júnior também reforçou que não tem o hábito de vir às redes sociais para rebater críticas ou exaltar elogios. No vídeo, ele também conta que teve a iniciativa de desenvolver um aplicativo para auxiliar a educação de crianças de escolas públicas. “Quero que as próximas gerações estejam preparadas, como eu estou, para combater racistas e xenofóbicos. Sempre tento ser um exemplo de profissional e cidadão”, disse antes de mandar um recado.

“O roteiro sempre termina com pedido de desculpas ou um ‘fui mal interpretado’. Mas repito para você, racista, eu não vou parar de bailar, seja no Sambódromo, no Santiago Bernabéu ou onde eu quiser”, concluiu Vinícius Júnior.

Vinícius Júnior é vítima de racismo em programa de televisão na Espanha Foto: Javier Soriano/ AFP

Desde o início desta sexta-feira, jogadores e entidades têm se manifestado em defesa de Vinícius Júnior. Pelé, Neymar, Lucas Paquetá e Bruno Guimarães foram alguns dos que foram às redes sociais para tratar do tema. Uma hashtag #BailaViniJr foi criada para defender o jogador.

Vinícius Júnior foi alvo de racismo nesta quinta-feira no programa El Chiringuito de Jugones, da televisão espanhola Mega. O atacante do Real Madrid e da seleção brasileira foi comparado a um “macaco” ao longo de um comentário sobre suas comemorações de gols no Campeonato Espanhol. A ofensa foi feita por Pedro Bravo, representante da associação dos empresários de atletas do país. Mais tarde, em suas redes sociais, ele chegou a se desculpar.

“Deve-se respeitar o adversário. Quando você faz um gol, se quiser sambar, que vá a um sambódromo no Brasil. Aqui (na Espanha) o que se tem de fazer é respeitar seus companheiros de profissão e deixar de fazer macaquice”, afirmou Pedro Bravo, presidente da Associação de Empresário de Jogadores da Espanha.

Em suas redes sociais, diante da repercussão do ocorrido, Pedro Bravo tentou explicar o uso da expressão “Hacer el mono” (“fazer papel de macaco”, em português) e pediu desculpas. “Quero esclarecer que a expressão “fazer papel de macaco” que usei mal para descrever a dança de comemoração do gol de Vinicius foi feita metaforicamente (‘fazer coisas estúpidas’). Como minha intenção não era ofender ninguém, peço sinceras desculpas. Sinto muito”, escreveu.

Vinícius Júnior recorreu às redes sociais para se pronunciar após uma frase racista da qual foi vítima na quinta-feira no programa El Chiringuito de Jugones, da televisão espanhola Mega. O atacante do Real Madrid disse frases contundentes sobre o tema. Assista:

“Dizem que felicidade incomoda, mas a felicidade de um preto, brasileiro e vitorioso na Europa incomoda muito mais. A minha vontade de vencer, sorriso e brilho nos olhos são muito maiores do que isso. Fui vítima de racismo e xenofobia em uma só declaração, mas nada disso começou ontem”, afirmou Vinícius Júnior em vídeo em que aparecem críticas com ofensas racistas a ele nas redes sociais.

“Há semanas, começaram a criminalizar as minhas danças. Danças que não são minhas, são do Ronaldinho, Neymar, Paquetá, Matheus Cunha, Pogba, Griezmann e Matheus Félix, dos funkeiros e sambistas brasileiros, dos cantores latinos de reggaeton e pretos americanos. São danças para celebrar a diversidade cultural do mundo. Aceitem, respeitem ou surtem. Eu não vou parar”, afirmou o atacante do Real Madrid.

Vinícius Júnior também reforçou que não tem o hábito de vir às redes sociais para rebater críticas ou exaltar elogios. No vídeo, ele também conta que teve a iniciativa de desenvolver um aplicativo para auxiliar a educação de crianças de escolas públicas. “Quero que as próximas gerações estejam preparadas, como eu estou, para combater racistas e xenofóbicos. Sempre tento ser um exemplo de profissional e cidadão”, disse antes de mandar um recado.

“O roteiro sempre termina com pedido de desculpas ou um ‘fui mal interpretado’. Mas repito para você, racista, eu não vou parar de bailar, seja no Sambódromo, no Santiago Bernabéu ou onde eu quiser”, concluiu Vinícius Júnior.

Vinícius Júnior é vítima de racismo em programa de televisão na Espanha Foto: Javier Soriano/ AFP

Desde o início desta sexta-feira, jogadores e entidades têm se manifestado em defesa de Vinícius Júnior. Pelé, Neymar, Lucas Paquetá e Bruno Guimarães foram alguns dos que foram às redes sociais para tratar do tema. Uma hashtag #BailaViniJr foi criada para defender o jogador.

Vinícius Júnior foi alvo de racismo nesta quinta-feira no programa El Chiringuito de Jugones, da televisão espanhola Mega. O atacante do Real Madrid e da seleção brasileira foi comparado a um “macaco” ao longo de um comentário sobre suas comemorações de gols no Campeonato Espanhol. A ofensa foi feita por Pedro Bravo, representante da associação dos empresários de atletas do país. Mais tarde, em suas redes sociais, ele chegou a se desculpar.

“Deve-se respeitar o adversário. Quando você faz um gol, se quiser sambar, que vá a um sambódromo no Brasil. Aqui (na Espanha) o que se tem de fazer é respeitar seus companheiros de profissão e deixar de fazer macaquice”, afirmou Pedro Bravo, presidente da Associação de Empresário de Jogadores da Espanha.

Em suas redes sociais, diante da repercussão do ocorrido, Pedro Bravo tentou explicar o uso da expressão “Hacer el mono” (“fazer papel de macaco”, em português) e pediu desculpas. “Quero esclarecer que a expressão “fazer papel de macaco” que usei mal para descrever a dança de comemoração do gol de Vinicius foi feita metaforicamente (‘fazer coisas estúpidas’). Como minha intenção não era ofender ninguém, peço sinceras desculpas. Sinto muito”, escreveu.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.