O Vitória tem uma reunião com a Fatal Model para discutir a proposta, apresentada pela patrocinadora do clube, sobre a aquisição dos naming rights do estádio Barradão. O encontro acontecerá no dia 5 de janeiro e terá como pauta principal a forma de pagamento. Os valores envolvidos chegam na casa dos R$ 100 milhões.
O dinheiro seria usado na reforma do estádio, que poderia ganhar uma cobertura já em 2024. Esse serviço, no entanto, vai ter um custo de R$ 350 milhões ao clube, que busca outros parceiros para custeá-lo.
“A proposta é oficial, mas temos que discutir formas de pagamento. O prazo está estabelecido, de dez anos. O Vitória vai propor que receba logo o recurso, e vamos ouvir o que eles têm para propor. A ideia é que esses recursos sejam para a primeira fase da Arena, que é cobrir o estádio”, disse o presidente do clube, Fábio Mota, ao site GE.
Como a estrutura pode ser montada em outro local, o Barradão poderia continuar sendo utilizado pelo Vitória normalmente. A instalação aconteceria em 2025, quando o clube teria que buscar outros lugares para sediar seus jogos, a exemplo da Arena Fonte Nova e do Pituaçu.
O Barradão passará por outras reformas, visando a modernização da casa do Vitória. Precisam ser feitas obras no estacionamento e nas vias próximas ao estádio.
A venda dos naming rights do Barradão foi colocada em votação e acabou sendo aprovada pelos sócios do clube, que brecou a oferta da Fatal Model de R$ 200 milhões para mudar o nome do Vitória. A iniciativa gerou inúmeras críticas através das redes sociais.
“Desde o início, nossa ideia foi de apresentar duas propostas para que a torcida escolhesse a que julgasse como mais positiva para o clube. Após a votação, a proposta de compra dos naming rights do Barradão foi a escolhida e agora daremos início às negociações. Nossa intenção com esse movimento foi apresentar duas formas de ajudar ainda mais o Vitória, um clube que abriu as portas do futebol para o Fatal Model, e dar aos torcedores o poder de decisão. Com estes investimentos, podemos ajudar o Vitória a elevar seu patamar na próxima década”, afirma Nina Sag, porta-voz do Fatal Model.