Allianz Parque acelera 'Arena Viva' e abre suas portas ao torcedor com novos espaços e restaurantes


Iniciativa no estádio do Palmeiras é intensificada com lugares para eventos, coworking e outras iniciativas; WTorre busca levar para dentro do local torcedores de todos os times

Por Ricardo Magatti

Inaugurado em 2014, o Allianz Parque acelera a proposta de se tornar, de fato, um lugar multiúso, onde as pessoas possam estar em locais de trabalho, lojas e restaurantes. A WTorre, responsável pela construção e administração do estádio do Palmeiras, localizado na zona oeste de São Paulo, tem conseguido viabilizar nos últimos meses seu plano de expandir as opções de entretenimento no local e transformá-lo na casa do paulistano, não somente do torcedor palmeirense.

Desde que a pandemia arrefeceu, a WTorre intensificou o "Arena Viva", projeto criado para mudar a maneira como os visitantes se relacionam com o estádio a partir de diferentes experiências, para além dos jogos do Palmeiras, dos eventos no campo e dos shows musicais. O plano é fazer com que a arena seja um lugar multiúso na cidade, dado seu potencial de atrair público e gerar receitas para a construtora e também para o Palmeiras, já que o clube tem direito a uma quantia que varia de 10% a 25% da arrecadação com entretenimento. A ideia é levar o paulistano para dentro da arena. Fazer com que ele passe algumas horas no local, consumindo o que o Allianz pode oferecer. 

Cláudio Macedo, CEO da Wtorre Entretenimento, trabalha para ampliar o "Arena Viva", projeto criado para mudar a maneira como os visitantes se relacionam com o Allianz Parque Foto: Alex Silva / Estadão
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"O que vi quando cheguei era que, em dias de shows e jogos, o Allianz era reconhecido como a melhor arena da cidade, mas os outros 300 dias no ano ficavam ociosos", observa Cláudio Macedo, de 38 anos, CEO da Wtorre Entretenimento, em entrevista ao Estadão. Ele assumiu o cargo no fim de 2020 e, desde então, trabalha para fortalecer essa iniciativa de abrir o estádio mais dias, criada antes da chegada do executivo, mas pausada por um período.

"O Allianz tem essa coisa especial por ser multiuso. Aqui é uma área nobre de São Paulo, com muitas pessoas circulando, mas o estádio é subutilizado do ponto de vista de metro quadrado. Eu pensei: como é que posso maximizar isso? Foi aí que veio o conceito Arena Viva, nos dias em que não há jogos e shows", explica.

A ideia é fazer com que o estádio seja utilizado em sua plenitude, atraindo os paulistanos - e também turistas - por meio de experiências novas criadas recentemente. Hoje, existem no Allianz escritórios de trabalho compartilhado com 500 lugares - no inglês, coworkings -, o parque mirante, um espaço de eventos para até 2500 pessoas, além de três restaurantes no terceiro andar: o japonês Nagairô, que já existe desde 2017, o Mustard, lanchonete no estilo americano, e o Braza, restaurante de carnes comandado pelo chef Giovanni Renê, vencedor da terceira temporada do reality show gastronômico Top Chef Brasil. 

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A eles se juntará em breve o La Coppa, de comida italiana. Todos esses espaços gastronômicos são operados pela GSH, empresa concessionária da parte alimentícia do Allianz Parque. Eles ficam em camarotes, têm vista para o gramado e também abrem em dias de shows e partidas, mas com pacotes fechados, incluindo comida e bebida.

A inspiração do modelo vem de fora. Macedo morou sete anos nos Estados Unidos, onde fez MBA. Lá, notou que os eventos esportivos de diferentes modalidades são também espetáculos de entretenimento. "Uma coisa muito interessante que o pessoal do Orlando Magic (time da NBA) me falou: 'Claudio, você tem muita sorte de ter uma arena de futebol no Brasil porque a torcida já faz um espetáculo. Nos Estados Unidos, não tem isso. Eles têm de criar um espetáculo para atrair a torcida'", conta ele.

O executivo diz que não se identificou com uma só arena e opções de lazer que visitou nos Estados Unidos. Ele afirma ter capturado um conceito de cada lugar. "Trouxe muitos conceitos também de parques temáticos, como a Disney e Universal", exemplifica. Na sua visão, o desafio é fazer com que o visitante viva uma experiência imersiva tanto no futebol quanto no entretenimento.

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O plano é fazer com o Allianz Parqueseja, de fato, multiuso, dado seu potencial de atrair público e gerar receitas para a construtora e também para o Palmeiras Foto: Alex SIlva / Estadão

"Eu já vejo o Allianz Parque como a casa do Palmeiras, mas também como a do paulistano. É a casa do Palmeiras e vai continuar sendo, mas quem não é palmeirense hoje já tem um elo afetivo com o estádio pelos shows e as outras experiências que tiveram aqui", considera o CEO da WTorre Entretenimento.

Macedo costuma dizer à sua equipe que o Allianz tem de estar sempre à frente dos concorrentes quanto às inovações. Nos próximos meses, outras iniciativas serão incorporadas ao Arena Viva. O estádio terá o museu da selfie, um espaço "instagramável", para tirar fotos de si, como o termo em inglês sugere, e uma galeria de NFTs, os famosos tokens não-fungíveis, itens digitais inseridos no universo dos cripto ativos.

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Além disso, a iluminação do Allianz Parque será trocada por lâmpadas de LED com DMX,usado na indústria de teatros e eventos para controlar equipamentos de iluminação em dispositivos de efeitos especiais. O estádio enfrenta a concorrência do Shopping Bourbon, colado à sua estrutura no bairro da Pompeia, mas os gestores da arena entendem que os negócios não se atrapalham.

RELAÇÃO PALMEIRAS X WTORRE

As brigas e discussões entre Palmeiras e WTorre por divergências em relação ao modelo de contrato pouco comum alinhavado pelo ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo e assinado por Arnaldo Tirone que motivaram a abertura de um processo de arbitragem há alguns anos ficaram no passado, segundo as partes. A construtora e o clube se entendem bem atualmente. Na definição de Macedo, a relação é mais que pacífica, é "amigável".

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"A relação já era muito boa com o (Maurício) Galiotte e continua assim com a Leila (Pereira)", diz ele, citando o ex-presidente e a atual mandatária do Palmeiras. "Hoje, existe um entendimento do nosso lado de que o Palmeiras é nosso principal parceiro e que o Allianz é a casa do Palmeiras. E do lado do Palmeiras, eles entendem que a WTorre é muito eficiente como operadora. Enquanto outros clubes têm prejuízo com seus estádios, o Palmeiras tem receita com a operação da arena", acrescenta. Os números não foram revelados.

Inaugurado em 2014, o Allianz Parque acelera a proposta de se tornar, de fato, um lugar multiúso, onde as pessoas possam estar em locais de trabalho, lojas e restaurantes. A WTorre, responsável pela construção e administração do estádio do Palmeiras, localizado na zona oeste de São Paulo, tem conseguido viabilizar nos últimos meses seu plano de expandir as opções de entretenimento no local e transformá-lo na casa do paulistano, não somente do torcedor palmeirense.

Desde que a pandemia arrefeceu, a WTorre intensificou o "Arena Viva", projeto criado para mudar a maneira como os visitantes se relacionam com o estádio a partir de diferentes experiências, para além dos jogos do Palmeiras, dos eventos no campo e dos shows musicais. O plano é fazer com que a arena seja um lugar multiúso na cidade, dado seu potencial de atrair público e gerar receitas para a construtora e também para o Palmeiras, já que o clube tem direito a uma quantia que varia de 10% a 25% da arrecadação com entretenimento. A ideia é levar o paulistano para dentro da arena. Fazer com que ele passe algumas horas no local, consumindo o que o Allianz pode oferecer. 

Cláudio Macedo, CEO da Wtorre Entretenimento, trabalha para ampliar o "Arena Viva", projeto criado para mudar a maneira como os visitantes se relacionam com o Allianz Parque Foto: Alex Silva / Estadão

"O que vi quando cheguei era que, em dias de shows e jogos, o Allianz era reconhecido como a melhor arena da cidade, mas os outros 300 dias no ano ficavam ociosos", observa Cláudio Macedo, de 38 anos, CEO da Wtorre Entretenimento, em entrevista ao Estadão. Ele assumiu o cargo no fim de 2020 e, desde então, trabalha para fortalecer essa iniciativa de abrir o estádio mais dias, criada antes da chegada do executivo, mas pausada por um período.

"O Allianz tem essa coisa especial por ser multiuso. Aqui é uma área nobre de São Paulo, com muitas pessoas circulando, mas o estádio é subutilizado do ponto de vista de metro quadrado. Eu pensei: como é que posso maximizar isso? Foi aí que veio o conceito Arena Viva, nos dias em que não há jogos e shows", explica.

A ideia é fazer com que o estádio seja utilizado em sua plenitude, atraindo os paulistanos - e também turistas - por meio de experiências novas criadas recentemente. Hoje, existem no Allianz escritórios de trabalho compartilhado com 500 lugares - no inglês, coworkings -, o parque mirante, um espaço de eventos para até 2500 pessoas, além de três restaurantes no terceiro andar: o japonês Nagairô, que já existe desde 2017, o Mustard, lanchonete no estilo americano, e o Braza, restaurante de carnes comandado pelo chef Giovanni Renê, vencedor da terceira temporada do reality show gastronômico Top Chef Brasil. 

A eles se juntará em breve o La Coppa, de comida italiana. Todos esses espaços gastronômicos são operados pela GSH, empresa concessionária da parte alimentícia do Allianz Parque. Eles ficam em camarotes, têm vista para o gramado e também abrem em dias de shows e partidas, mas com pacotes fechados, incluindo comida e bebida.

A inspiração do modelo vem de fora. Macedo morou sete anos nos Estados Unidos, onde fez MBA. Lá, notou que os eventos esportivos de diferentes modalidades são também espetáculos de entretenimento. "Uma coisa muito interessante que o pessoal do Orlando Magic (time da NBA) me falou: 'Claudio, você tem muita sorte de ter uma arena de futebol no Brasil porque a torcida já faz um espetáculo. Nos Estados Unidos, não tem isso. Eles têm de criar um espetáculo para atrair a torcida'", conta ele.

O executivo diz que não se identificou com uma só arena e opções de lazer que visitou nos Estados Unidos. Ele afirma ter capturado um conceito de cada lugar. "Trouxe muitos conceitos também de parques temáticos, como a Disney e Universal", exemplifica. Na sua visão, o desafio é fazer com que o visitante viva uma experiência imersiva tanto no futebol quanto no entretenimento.

O plano é fazer com o Allianz Parqueseja, de fato, multiuso, dado seu potencial de atrair público e gerar receitas para a construtora e também para o Palmeiras Foto: Alex SIlva / Estadão

"Eu já vejo o Allianz Parque como a casa do Palmeiras, mas também como a do paulistano. É a casa do Palmeiras e vai continuar sendo, mas quem não é palmeirense hoje já tem um elo afetivo com o estádio pelos shows e as outras experiências que tiveram aqui", considera o CEO da WTorre Entretenimento.

Macedo costuma dizer à sua equipe que o Allianz tem de estar sempre à frente dos concorrentes quanto às inovações. Nos próximos meses, outras iniciativas serão incorporadas ao Arena Viva. O estádio terá o museu da selfie, um espaço "instagramável", para tirar fotos de si, como o termo em inglês sugere, e uma galeria de NFTs, os famosos tokens não-fungíveis, itens digitais inseridos no universo dos cripto ativos.

Além disso, a iluminação do Allianz Parque será trocada por lâmpadas de LED com DMX,usado na indústria de teatros e eventos para controlar equipamentos de iluminação em dispositivos de efeitos especiais. O estádio enfrenta a concorrência do Shopping Bourbon, colado à sua estrutura no bairro da Pompeia, mas os gestores da arena entendem que os negócios não se atrapalham.

RELAÇÃO PALMEIRAS X WTORRE

As brigas e discussões entre Palmeiras e WTorre por divergências em relação ao modelo de contrato pouco comum alinhavado pelo ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo e assinado por Arnaldo Tirone que motivaram a abertura de um processo de arbitragem há alguns anos ficaram no passado, segundo as partes. A construtora e o clube se entendem bem atualmente. Na definição de Macedo, a relação é mais que pacífica, é "amigável".

"A relação já era muito boa com o (Maurício) Galiotte e continua assim com a Leila (Pereira)", diz ele, citando o ex-presidente e a atual mandatária do Palmeiras. "Hoje, existe um entendimento do nosso lado de que o Palmeiras é nosso principal parceiro e que o Allianz é a casa do Palmeiras. E do lado do Palmeiras, eles entendem que a WTorre é muito eficiente como operadora. Enquanto outros clubes têm prejuízo com seus estádios, o Palmeiras tem receita com a operação da arena", acrescenta. Os números não foram revelados.

Inaugurado em 2014, o Allianz Parque acelera a proposta de se tornar, de fato, um lugar multiúso, onde as pessoas possam estar em locais de trabalho, lojas e restaurantes. A WTorre, responsável pela construção e administração do estádio do Palmeiras, localizado na zona oeste de São Paulo, tem conseguido viabilizar nos últimos meses seu plano de expandir as opções de entretenimento no local e transformá-lo na casa do paulistano, não somente do torcedor palmeirense.

Desde que a pandemia arrefeceu, a WTorre intensificou o "Arena Viva", projeto criado para mudar a maneira como os visitantes se relacionam com o estádio a partir de diferentes experiências, para além dos jogos do Palmeiras, dos eventos no campo e dos shows musicais. O plano é fazer com que a arena seja um lugar multiúso na cidade, dado seu potencial de atrair público e gerar receitas para a construtora e também para o Palmeiras, já que o clube tem direito a uma quantia que varia de 10% a 25% da arrecadação com entretenimento. A ideia é levar o paulistano para dentro da arena. Fazer com que ele passe algumas horas no local, consumindo o que o Allianz pode oferecer. 

Cláudio Macedo, CEO da Wtorre Entretenimento, trabalha para ampliar o "Arena Viva", projeto criado para mudar a maneira como os visitantes se relacionam com o Allianz Parque Foto: Alex Silva / Estadão

"O que vi quando cheguei era que, em dias de shows e jogos, o Allianz era reconhecido como a melhor arena da cidade, mas os outros 300 dias no ano ficavam ociosos", observa Cláudio Macedo, de 38 anos, CEO da Wtorre Entretenimento, em entrevista ao Estadão. Ele assumiu o cargo no fim de 2020 e, desde então, trabalha para fortalecer essa iniciativa de abrir o estádio mais dias, criada antes da chegada do executivo, mas pausada por um período.

"O Allianz tem essa coisa especial por ser multiuso. Aqui é uma área nobre de São Paulo, com muitas pessoas circulando, mas o estádio é subutilizado do ponto de vista de metro quadrado. Eu pensei: como é que posso maximizar isso? Foi aí que veio o conceito Arena Viva, nos dias em que não há jogos e shows", explica.

A ideia é fazer com que o estádio seja utilizado em sua plenitude, atraindo os paulistanos - e também turistas - por meio de experiências novas criadas recentemente. Hoje, existem no Allianz escritórios de trabalho compartilhado com 500 lugares - no inglês, coworkings -, o parque mirante, um espaço de eventos para até 2500 pessoas, além de três restaurantes no terceiro andar: o japonês Nagairô, que já existe desde 2017, o Mustard, lanchonete no estilo americano, e o Braza, restaurante de carnes comandado pelo chef Giovanni Renê, vencedor da terceira temporada do reality show gastronômico Top Chef Brasil. 

A eles se juntará em breve o La Coppa, de comida italiana. Todos esses espaços gastronômicos são operados pela GSH, empresa concessionária da parte alimentícia do Allianz Parque. Eles ficam em camarotes, têm vista para o gramado e também abrem em dias de shows e partidas, mas com pacotes fechados, incluindo comida e bebida.

A inspiração do modelo vem de fora. Macedo morou sete anos nos Estados Unidos, onde fez MBA. Lá, notou que os eventos esportivos de diferentes modalidades são também espetáculos de entretenimento. "Uma coisa muito interessante que o pessoal do Orlando Magic (time da NBA) me falou: 'Claudio, você tem muita sorte de ter uma arena de futebol no Brasil porque a torcida já faz um espetáculo. Nos Estados Unidos, não tem isso. Eles têm de criar um espetáculo para atrair a torcida'", conta ele.

O executivo diz que não se identificou com uma só arena e opções de lazer que visitou nos Estados Unidos. Ele afirma ter capturado um conceito de cada lugar. "Trouxe muitos conceitos também de parques temáticos, como a Disney e Universal", exemplifica. Na sua visão, o desafio é fazer com que o visitante viva uma experiência imersiva tanto no futebol quanto no entretenimento.

O plano é fazer com o Allianz Parqueseja, de fato, multiuso, dado seu potencial de atrair público e gerar receitas para a construtora e também para o Palmeiras Foto: Alex SIlva / Estadão

"Eu já vejo o Allianz Parque como a casa do Palmeiras, mas também como a do paulistano. É a casa do Palmeiras e vai continuar sendo, mas quem não é palmeirense hoje já tem um elo afetivo com o estádio pelos shows e as outras experiências que tiveram aqui", considera o CEO da WTorre Entretenimento.

Macedo costuma dizer à sua equipe que o Allianz tem de estar sempre à frente dos concorrentes quanto às inovações. Nos próximos meses, outras iniciativas serão incorporadas ao Arena Viva. O estádio terá o museu da selfie, um espaço "instagramável", para tirar fotos de si, como o termo em inglês sugere, e uma galeria de NFTs, os famosos tokens não-fungíveis, itens digitais inseridos no universo dos cripto ativos.

Além disso, a iluminação do Allianz Parque será trocada por lâmpadas de LED com DMX,usado na indústria de teatros e eventos para controlar equipamentos de iluminação em dispositivos de efeitos especiais. O estádio enfrenta a concorrência do Shopping Bourbon, colado à sua estrutura no bairro da Pompeia, mas os gestores da arena entendem que os negócios não se atrapalham.

RELAÇÃO PALMEIRAS X WTORRE

As brigas e discussões entre Palmeiras e WTorre por divergências em relação ao modelo de contrato pouco comum alinhavado pelo ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo e assinado por Arnaldo Tirone que motivaram a abertura de um processo de arbitragem há alguns anos ficaram no passado, segundo as partes. A construtora e o clube se entendem bem atualmente. Na definição de Macedo, a relação é mais que pacífica, é "amigável".

"A relação já era muito boa com o (Maurício) Galiotte e continua assim com a Leila (Pereira)", diz ele, citando o ex-presidente e a atual mandatária do Palmeiras. "Hoje, existe um entendimento do nosso lado de que o Palmeiras é nosso principal parceiro e que o Allianz é a casa do Palmeiras. E do lado do Palmeiras, eles entendem que a WTorre é muito eficiente como operadora. Enquanto outros clubes têm prejuízo com seus estádios, o Palmeiras tem receita com a operação da arena", acrescenta. Os números não foram revelados.

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