Xhaka nega provocação política em celebração pela classificação da Suíça


Jogador explica a comemoração de um dos gols da seleção na vitória desta sexta-feira (2) na Copa do Mundo

Por Redação

Protagonista de momentos tensos durante a vitória por 3 a 2 da Suíça sobre a Sérvia, o meio-campista suiço Granit Xhaka celebrou a classificação com o que pareceu ser uma referência ao contexto geopolítico que envolve o embate entre as duas seleções, mas negou a hipótese. Enquanto comemorava no gramado após o apito final, vestia a camisa do companheiro de seleção Ardon Jashari, sobrenome igual ao de Adem Jashari, separatista fundador do Exército de Libertação do Kosovo (ELK).

“Não foi político, era apenas a camisa do meu companheiro de equipe”, disse Xhaka, que vestiu a peça ao contrário, para deixar o nome “Jashari” virado para frente, sobre o seu peito. O meia tem origem da Albânia e do Kosovo, países detentores de relações diplomáticas delicadas com a Sérvia, que não reconhece a independência kosovar, declarada em 2008. O processo de separação começou durante a dissolução da Iugoslávia e teve forte atuação de Ardon Jashari, acusado de terrorismo e morto em 1998 por policiais sérvios.

O jogo do meia, contudo, não foi marcada apenas pela tensão e pelas provocações. O meia teve uma ótima exibição, tanto que a maioria das jogadas ofensivas passaram pelos seus pés, e foi agraciado pela Fifa com o prêmio de melhor jogador em campo. “Você pode ver pela minha voz que estou rouco. Este foi um jogo cheio de emoção, isso é futebol, e foi justo o bastante. Nós quisemos focar no futebol”, disse ele ao receber o troféu, sem mencionar qualquer questão política.

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Suíça venceu a Sérvia, por 3 a 2, e está nas oitavas de final da Copa do Mundo Foto: EFE/EPA/LAURENT GILLIERON

Xhaka já havia vivido outros momentos de provocação em duelos com a Sérvia, assim como o atacante Xherdan Shaqiri, também de origem albanesa-kosovar. Quando as duas seleções se enfrentaram na Copa de 2018, em jogo vencido de virada pelos suíços, tanto Shaqiri quanto Xhaka comemoraram seus gols fazendo o símbolo da águia de duas cabeças que estampa a bandeira da Albânia. A celebração gerou uma grande polêmica e a Fifa multou os dois atletas, pois proíbe manifestações políticas em jogos.

O reencontro nesta sexta-feira deixou claro que o episódio não foi esquecido pelos sérvios. Muito xingado pela torcida sérvia, Shaqiri celebrou o primeiro gol da Suíça fazendo um sinal pedindo silêncio, repetido por Mitrovic, responsável pelo empate dos adversários. Perto do fim do jogo, o mesmo Mitrovic se desentendeu com Xhaka e chegou a empurrá-lo.

Protagonista de momentos tensos durante a vitória por 3 a 2 da Suíça sobre a Sérvia, o meio-campista suiço Granit Xhaka celebrou a classificação com o que pareceu ser uma referência ao contexto geopolítico que envolve o embate entre as duas seleções, mas negou a hipótese. Enquanto comemorava no gramado após o apito final, vestia a camisa do companheiro de seleção Ardon Jashari, sobrenome igual ao de Adem Jashari, separatista fundador do Exército de Libertação do Kosovo (ELK).

“Não foi político, era apenas a camisa do meu companheiro de equipe”, disse Xhaka, que vestiu a peça ao contrário, para deixar o nome “Jashari” virado para frente, sobre o seu peito. O meia tem origem da Albânia e do Kosovo, países detentores de relações diplomáticas delicadas com a Sérvia, que não reconhece a independência kosovar, declarada em 2008. O processo de separação começou durante a dissolução da Iugoslávia e teve forte atuação de Ardon Jashari, acusado de terrorismo e morto em 1998 por policiais sérvios.

O jogo do meia, contudo, não foi marcada apenas pela tensão e pelas provocações. O meia teve uma ótima exibição, tanto que a maioria das jogadas ofensivas passaram pelos seus pés, e foi agraciado pela Fifa com o prêmio de melhor jogador em campo. “Você pode ver pela minha voz que estou rouco. Este foi um jogo cheio de emoção, isso é futebol, e foi justo o bastante. Nós quisemos focar no futebol”, disse ele ao receber o troféu, sem mencionar qualquer questão política.

Suíça venceu a Sérvia, por 3 a 2, e está nas oitavas de final da Copa do Mundo Foto: EFE/EPA/LAURENT GILLIERON

Xhaka já havia vivido outros momentos de provocação em duelos com a Sérvia, assim como o atacante Xherdan Shaqiri, também de origem albanesa-kosovar. Quando as duas seleções se enfrentaram na Copa de 2018, em jogo vencido de virada pelos suíços, tanto Shaqiri quanto Xhaka comemoraram seus gols fazendo o símbolo da águia de duas cabeças que estampa a bandeira da Albânia. A celebração gerou uma grande polêmica e a Fifa multou os dois atletas, pois proíbe manifestações políticas em jogos.

O reencontro nesta sexta-feira deixou claro que o episódio não foi esquecido pelos sérvios. Muito xingado pela torcida sérvia, Shaqiri celebrou o primeiro gol da Suíça fazendo um sinal pedindo silêncio, repetido por Mitrovic, responsável pelo empate dos adversários. Perto do fim do jogo, o mesmo Mitrovic se desentendeu com Xhaka e chegou a empurrá-lo.

Protagonista de momentos tensos durante a vitória por 3 a 2 da Suíça sobre a Sérvia, o meio-campista suiço Granit Xhaka celebrou a classificação com o que pareceu ser uma referência ao contexto geopolítico que envolve o embate entre as duas seleções, mas negou a hipótese. Enquanto comemorava no gramado após o apito final, vestia a camisa do companheiro de seleção Ardon Jashari, sobrenome igual ao de Adem Jashari, separatista fundador do Exército de Libertação do Kosovo (ELK).

“Não foi político, era apenas a camisa do meu companheiro de equipe”, disse Xhaka, que vestiu a peça ao contrário, para deixar o nome “Jashari” virado para frente, sobre o seu peito. O meia tem origem da Albânia e do Kosovo, países detentores de relações diplomáticas delicadas com a Sérvia, que não reconhece a independência kosovar, declarada em 2008. O processo de separação começou durante a dissolução da Iugoslávia e teve forte atuação de Ardon Jashari, acusado de terrorismo e morto em 1998 por policiais sérvios.

O jogo do meia, contudo, não foi marcada apenas pela tensão e pelas provocações. O meia teve uma ótima exibição, tanto que a maioria das jogadas ofensivas passaram pelos seus pés, e foi agraciado pela Fifa com o prêmio de melhor jogador em campo. “Você pode ver pela minha voz que estou rouco. Este foi um jogo cheio de emoção, isso é futebol, e foi justo o bastante. Nós quisemos focar no futebol”, disse ele ao receber o troféu, sem mencionar qualquer questão política.

Suíça venceu a Sérvia, por 3 a 2, e está nas oitavas de final da Copa do Mundo Foto: EFE/EPA/LAURENT GILLIERON

Xhaka já havia vivido outros momentos de provocação em duelos com a Sérvia, assim como o atacante Xherdan Shaqiri, também de origem albanesa-kosovar. Quando as duas seleções se enfrentaram na Copa de 2018, em jogo vencido de virada pelos suíços, tanto Shaqiri quanto Xhaka comemoraram seus gols fazendo o símbolo da águia de duas cabeças que estampa a bandeira da Albânia. A celebração gerou uma grande polêmica e a Fifa multou os dois atletas, pois proíbe manifestações políticas em jogos.

O reencontro nesta sexta-feira deixou claro que o episódio não foi esquecido pelos sérvios. Muito xingado pela torcida sérvia, Shaqiri celebrou o primeiro gol da Suíça fazendo um sinal pedindo silêncio, repetido por Mitrovic, responsável pelo empate dos adversários. Perto do fim do jogo, o mesmo Mitrovic se desentendeu com Xhaka e chegou a empurrá-lo.

Protagonista de momentos tensos durante a vitória por 3 a 2 da Suíça sobre a Sérvia, o meio-campista suiço Granit Xhaka celebrou a classificação com o que pareceu ser uma referência ao contexto geopolítico que envolve o embate entre as duas seleções, mas negou a hipótese. Enquanto comemorava no gramado após o apito final, vestia a camisa do companheiro de seleção Ardon Jashari, sobrenome igual ao de Adem Jashari, separatista fundador do Exército de Libertação do Kosovo (ELK).

“Não foi político, era apenas a camisa do meu companheiro de equipe”, disse Xhaka, que vestiu a peça ao contrário, para deixar o nome “Jashari” virado para frente, sobre o seu peito. O meia tem origem da Albânia e do Kosovo, países detentores de relações diplomáticas delicadas com a Sérvia, que não reconhece a independência kosovar, declarada em 2008. O processo de separação começou durante a dissolução da Iugoslávia e teve forte atuação de Ardon Jashari, acusado de terrorismo e morto em 1998 por policiais sérvios.

O jogo do meia, contudo, não foi marcada apenas pela tensão e pelas provocações. O meia teve uma ótima exibição, tanto que a maioria das jogadas ofensivas passaram pelos seus pés, e foi agraciado pela Fifa com o prêmio de melhor jogador em campo. “Você pode ver pela minha voz que estou rouco. Este foi um jogo cheio de emoção, isso é futebol, e foi justo o bastante. Nós quisemos focar no futebol”, disse ele ao receber o troféu, sem mencionar qualquer questão política.

Suíça venceu a Sérvia, por 3 a 2, e está nas oitavas de final da Copa do Mundo Foto: EFE/EPA/LAURENT GILLIERON

Xhaka já havia vivido outros momentos de provocação em duelos com a Sérvia, assim como o atacante Xherdan Shaqiri, também de origem albanesa-kosovar. Quando as duas seleções se enfrentaram na Copa de 2018, em jogo vencido de virada pelos suíços, tanto Shaqiri quanto Xhaka comemoraram seus gols fazendo o símbolo da águia de duas cabeças que estampa a bandeira da Albânia. A celebração gerou uma grande polêmica e a Fifa multou os dois atletas, pois proíbe manifestações políticas em jogos.

O reencontro nesta sexta-feira deixou claro que o episódio não foi esquecido pelos sérvios. Muito xingado pela torcida sérvia, Shaqiri celebrou o primeiro gol da Suíça fazendo um sinal pedindo silêncio, repetido por Mitrovic, responsável pelo empate dos adversários. Perto do fim do jogo, o mesmo Mitrovic se desentendeu com Xhaka e chegou a empurrá-lo.

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