Gabriel Medina fala sobre medalha nas Olimpíadas e se dá 'nota 7' para temporada 2024


Surfista brasileiro falou com exclusividade ao Estadão sobre as Olimpíadas de Paris, meio ambiente, e futuro no surfe

Por Gabriel Batistella

A temporada de surf para os brasileiros terminou com as finais do Campeonato Mundial da WSL, realizadas entre os dias 6 e 14 de setembro. O ano foi marcado por grandes conquistas, como as medalhas de prata e bronze de Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina nos Jogos Olímpicos de Paris, além do vice-campeonato mundial de Ítalo Ferreira em Lower Trestles, na Califórnia.

Embora o calendário competitivo tenha chegado ao fim, ainda restam dois meses e meio para o encerramento de 2024. Dos atletas que se destacaram neste ano, Gabriel Medina tem aproveitado o tempo para estar com a família e amigos, além de focar em novos projetos na pós temporada.

O tricampeão mundial de surf é o mais novo embaixador da Australian Gold, marca de protetores solares que apoia iniciativas contra a poluição dos oceanos. Medina irá participar de campanhas ambientais, além de ajudar no lançamento de novos produtos da marca.

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Gabriel Medina pega onda no Taiti durante as Olimpíadas Foto: Willian Lucas/Willian Lucas/COB

Em entrevista ao Estadão, Medina falou sobre a temporada e também sobre os próximos passos.

E quanto ao surf brasileiro nas Olimpíadas? Qual é a sua avaliação? Como os resultados em Paris refletem na modalidade para o Brasil?

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O surfe no Brasil vem se desenvolvendo e crescendo cada vez mais, e eu fico feliz de poder fazer parte de tudo isso. Tivemos um resultado muito bom nas Olimpíadas. Fomos o país que teve o maior número de atletas classificados, a Tati foi medalha de prata e eu de bronze… Acho que estamos no caminho certo.

Gostaríamos de saber sobre a foto icônica que viralizou durante as Olimpíadas, na qual você faz o sinal de número 1 após completar sua prova. Qual foi a sua primeira impressão ao ver essa foto pela primeira vez?

Assim que eu voltei para casa depois da competição, o meu celular ficou literalmente travado. Foi muito engraçado porque eu não estava entendendo nada, e era muita notificação. Aos poucos fui acompanhando a repercussão e consegui assimilar à proporção que tomou. Fiquei muito feliz, foi uma onda incrível e a foto, impressionante. Melhor ainda por ter sido durante uma competição tão importante e com tanta audiência quanto as Olimpíadas, mais de 114 milhões de pessoas acessaram meu Instagram depois dos Jogos.

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Você entrou em contato com o fotógrafo que capturou essa imagem? Se não, o que você diria a ele?

Nós conversamos depois de uns dias e foi muito legal. Nenhum de nós dois imaginou toda a proporção que essa foto teria, foi uma surpresa mesmo. Uma ótima surpresa!

Para você, essa foi a imagem das Olimpíadas? Ou não?

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Tiveram muitas fotos incríveis nas Olimpíadas, eu pessoalmente fiquei muito surpreso pela minha foto ter circulado o mundo. Fico feliz de ver o surfe tomar essa magnitude.

Muita gente comentou que você não conseguiu disputar a medalha de ouro devido à falta de ondas na sua bateria, o que foi uma infelicidade. Gostaria de saber se, na sua opinião, a prova deveria ter sido adiada para outro dia, já que isso não estava sob seu controle, ou se as Olimpíadas deveriam passar a usar ondas artificiais para evitar imprevistos como esse?

Eu falei um pouco sobre isso depois da bateria. O surfe é assim, a gente depende da natureza o tempo todo e é isso o que o torna incrível. Essas situações fazem parte, não foi a primeira vez e não vai ser a última. O mar e a natureza já me deram muitas ondas boas e muitas alegrias, sou muito grato por tudo o que o esporte me proporcionou. As coisas aconteceram como tinham que acontecer e estou muito feliz com o meu resultado.

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Quais são os próximos passos para você? A

gora a temporada acabou, estou de férias, descansando e viajando um pouco com os amigos e família. Mas, logo volto à rotina para continuar me dedicando, treinando e buscando sempre evoluir e melhorar cada vez mais, dentro e fora d’água, para a temporada que começa de novo em janeiro.

Você ficou satisfeito com a sua temporada em 2024? Se tivesse que dar uma nota, qual seria?

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Foi uma temporada intensa e diferente por conta das Olimpíadas. Tive que me classificar na última oportunidade pros Jogos, que foi algo muito especial, e também lidar com uma temporada muito longa. Queria ter entrado nos Finals para ter uma chance de disputar o título mundial, mas termino o ano feliz e com a vontade de evoluir para a próxima temporada. Acho que daria uma nota 7. Agora é me preparar para o ano que vem ser nota 10, hehe.

Você é o mais novo embaixador da Australian Gold. Poderia nos falar sobre a importância desse projeto para você? Além disso, qual é a sua preocupação com a poluição dos mares e oceanos e como você está envolvido com questões ambientais relacionadas a esse tema?

O oceano não só é meu “ambiente de trabalho”, como também permeia toda a minha vida. Eu cresci em uma cidade de praia, entro no mar quase todos os dias desde que consigo me lembrar, sendo um “lugar” favorito para ter novas conquistas profissionais, mas também para relaxar e me divertir. Eu tenho um estilo de vida totalmente solar, então a saúde do mar é de extrema importância para mim. Por isso, procuro por produtos e marcas que estejam alinhados com esse meu princípio, exercendo sua função na preservação da natureza.

Fiz esse projeto com Australian Gold por ser uma marca séria quando se fala em alta performance e cuidado com os oceanos. Como atleta, sei da importância desses dois fatores na escolha não só dos produtos que vão me acompanhar no dia a dia, mas também dos parceiros que carrego ao meu lado. A marca foi uma das primeiras em solo nacional a adquirir o selo Reef Safe, que garante que sua formulação seja segura para os corais, além de já ser consumidor há alguns anos.

Existem outros projetos ambientais dos quais você participa? Se sim, poderia nos contar um pouco mais sobre eles?

Ao longo dos anos eu acabei participando de projetos, mesmo que, às vezes, indiretamente. Todos sempre foram mais voltados para o oceano, que é onde eu considero minha segunda casa. Já participei de iniciativas de limpeza do mar e das areias, de reciclagem de materiais retirados da água, produtos sustentáveis etc, sempre com a ideia de ajudar a fomentar cada vez mais a preservação do meio ambiente.

No âmbito esportivo, como você avalia o seu desempenho nas Olimpíadas de Paris? Ficou satisfeito com seus resultados?

Participar de uma Olimpíada sempre foi um sonho e eu consegui, por enquanto, participar de duas, isso é incrível para mim! E ganhar uma medalha olímpica é algo inexplicável. Claro que sempre querendo o lugar mais alto do pódio, mas eu estou muito feliz e com vontade de mais!

A temporada de surf para os brasileiros terminou com as finais do Campeonato Mundial da WSL, realizadas entre os dias 6 e 14 de setembro. O ano foi marcado por grandes conquistas, como as medalhas de prata e bronze de Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina nos Jogos Olímpicos de Paris, além do vice-campeonato mundial de Ítalo Ferreira em Lower Trestles, na Califórnia.

Embora o calendário competitivo tenha chegado ao fim, ainda restam dois meses e meio para o encerramento de 2024. Dos atletas que se destacaram neste ano, Gabriel Medina tem aproveitado o tempo para estar com a família e amigos, além de focar em novos projetos na pós temporada.

O tricampeão mundial de surf é o mais novo embaixador da Australian Gold, marca de protetores solares que apoia iniciativas contra a poluição dos oceanos. Medina irá participar de campanhas ambientais, além de ajudar no lançamento de novos produtos da marca.

Gabriel Medina pega onda no Taiti durante as Olimpíadas Foto: Willian Lucas/Willian Lucas/COB

Em entrevista ao Estadão, Medina falou sobre a temporada e também sobre os próximos passos.

E quanto ao surf brasileiro nas Olimpíadas? Qual é a sua avaliação? Como os resultados em Paris refletem na modalidade para o Brasil?

O surfe no Brasil vem se desenvolvendo e crescendo cada vez mais, e eu fico feliz de poder fazer parte de tudo isso. Tivemos um resultado muito bom nas Olimpíadas. Fomos o país que teve o maior número de atletas classificados, a Tati foi medalha de prata e eu de bronze… Acho que estamos no caminho certo.

Gostaríamos de saber sobre a foto icônica que viralizou durante as Olimpíadas, na qual você faz o sinal de número 1 após completar sua prova. Qual foi a sua primeira impressão ao ver essa foto pela primeira vez?

Assim que eu voltei para casa depois da competição, o meu celular ficou literalmente travado. Foi muito engraçado porque eu não estava entendendo nada, e era muita notificação. Aos poucos fui acompanhando a repercussão e consegui assimilar à proporção que tomou. Fiquei muito feliz, foi uma onda incrível e a foto, impressionante. Melhor ainda por ter sido durante uma competição tão importante e com tanta audiência quanto as Olimpíadas, mais de 114 milhões de pessoas acessaram meu Instagram depois dos Jogos.

Você entrou em contato com o fotógrafo que capturou essa imagem? Se não, o que você diria a ele?

Nós conversamos depois de uns dias e foi muito legal. Nenhum de nós dois imaginou toda a proporção que essa foto teria, foi uma surpresa mesmo. Uma ótima surpresa!

Para você, essa foi a imagem das Olimpíadas? Ou não?

Tiveram muitas fotos incríveis nas Olimpíadas, eu pessoalmente fiquei muito surpreso pela minha foto ter circulado o mundo. Fico feliz de ver o surfe tomar essa magnitude.

Muita gente comentou que você não conseguiu disputar a medalha de ouro devido à falta de ondas na sua bateria, o que foi uma infelicidade. Gostaria de saber se, na sua opinião, a prova deveria ter sido adiada para outro dia, já que isso não estava sob seu controle, ou se as Olimpíadas deveriam passar a usar ondas artificiais para evitar imprevistos como esse?

Eu falei um pouco sobre isso depois da bateria. O surfe é assim, a gente depende da natureza o tempo todo e é isso o que o torna incrível. Essas situações fazem parte, não foi a primeira vez e não vai ser a última. O mar e a natureza já me deram muitas ondas boas e muitas alegrias, sou muito grato por tudo o que o esporte me proporcionou. As coisas aconteceram como tinham que acontecer e estou muito feliz com o meu resultado.

Quais são os próximos passos para você? A

gora a temporada acabou, estou de férias, descansando e viajando um pouco com os amigos e família. Mas, logo volto à rotina para continuar me dedicando, treinando e buscando sempre evoluir e melhorar cada vez mais, dentro e fora d’água, para a temporada que começa de novo em janeiro.

Você ficou satisfeito com a sua temporada em 2024? Se tivesse que dar uma nota, qual seria?

Foi uma temporada intensa e diferente por conta das Olimpíadas. Tive que me classificar na última oportunidade pros Jogos, que foi algo muito especial, e também lidar com uma temporada muito longa. Queria ter entrado nos Finals para ter uma chance de disputar o título mundial, mas termino o ano feliz e com a vontade de evoluir para a próxima temporada. Acho que daria uma nota 7. Agora é me preparar para o ano que vem ser nota 10, hehe.

Você é o mais novo embaixador da Australian Gold. Poderia nos falar sobre a importância desse projeto para você? Além disso, qual é a sua preocupação com a poluição dos mares e oceanos e como você está envolvido com questões ambientais relacionadas a esse tema?

O oceano não só é meu “ambiente de trabalho”, como também permeia toda a minha vida. Eu cresci em uma cidade de praia, entro no mar quase todos os dias desde que consigo me lembrar, sendo um “lugar” favorito para ter novas conquistas profissionais, mas também para relaxar e me divertir. Eu tenho um estilo de vida totalmente solar, então a saúde do mar é de extrema importância para mim. Por isso, procuro por produtos e marcas que estejam alinhados com esse meu princípio, exercendo sua função na preservação da natureza.

Fiz esse projeto com Australian Gold por ser uma marca séria quando se fala em alta performance e cuidado com os oceanos. Como atleta, sei da importância desses dois fatores na escolha não só dos produtos que vão me acompanhar no dia a dia, mas também dos parceiros que carrego ao meu lado. A marca foi uma das primeiras em solo nacional a adquirir o selo Reef Safe, que garante que sua formulação seja segura para os corais, além de já ser consumidor há alguns anos.

Existem outros projetos ambientais dos quais você participa? Se sim, poderia nos contar um pouco mais sobre eles?

Ao longo dos anos eu acabei participando de projetos, mesmo que, às vezes, indiretamente. Todos sempre foram mais voltados para o oceano, que é onde eu considero minha segunda casa. Já participei de iniciativas de limpeza do mar e das areias, de reciclagem de materiais retirados da água, produtos sustentáveis etc, sempre com a ideia de ajudar a fomentar cada vez mais a preservação do meio ambiente.

No âmbito esportivo, como você avalia o seu desempenho nas Olimpíadas de Paris? Ficou satisfeito com seus resultados?

Participar de uma Olimpíada sempre foi um sonho e eu consegui, por enquanto, participar de duas, isso é incrível para mim! E ganhar uma medalha olímpica é algo inexplicável. Claro que sempre querendo o lugar mais alto do pódio, mas eu estou muito feliz e com vontade de mais!

A temporada de surf para os brasileiros terminou com as finais do Campeonato Mundial da WSL, realizadas entre os dias 6 e 14 de setembro. O ano foi marcado por grandes conquistas, como as medalhas de prata e bronze de Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina nos Jogos Olímpicos de Paris, além do vice-campeonato mundial de Ítalo Ferreira em Lower Trestles, na Califórnia.

Embora o calendário competitivo tenha chegado ao fim, ainda restam dois meses e meio para o encerramento de 2024. Dos atletas que se destacaram neste ano, Gabriel Medina tem aproveitado o tempo para estar com a família e amigos, além de focar em novos projetos na pós temporada.

O tricampeão mundial de surf é o mais novo embaixador da Australian Gold, marca de protetores solares que apoia iniciativas contra a poluição dos oceanos. Medina irá participar de campanhas ambientais, além de ajudar no lançamento de novos produtos da marca.

Gabriel Medina pega onda no Taiti durante as Olimpíadas Foto: Willian Lucas/Willian Lucas/COB

Em entrevista ao Estadão, Medina falou sobre a temporada e também sobre os próximos passos.

E quanto ao surf brasileiro nas Olimpíadas? Qual é a sua avaliação? Como os resultados em Paris refletem na modalidade para o Brasil?

O surfe no Brasil vem se desenvolvendo e crescendo cada vez mais, e eu fico feliz de poder fazer parte de tudo isso. Tivemos um resultado muito bom nas Olimpíadas. Fomos o país que teve o maior número de atletas classificados, a Tati foi medalha de prata e eu de bronze… Acho que estamos no caminho certo.

Gostaríamos de saber sobre a foto icônica que viralizou durante as Olimpíadas, na qual você faz o sinal de número 1 após completar sua prova. Qual foi a sua primeira impressão ao ver essa foto pela primeira vez?

Assim que eu voltei para casa depois da competição, o meu celular ficou literalmente travado. Foi muito engraçado porque eu não estava entendendo nada, e era muita notificação. Aos poucos fui acompanhando a repercussão e consegui assimilar à proporção que tomou. Fiquei muito feliz, foi uma onda incrível e a foto, impressionante. Melhor ainda por ter sido durante uma competição tão importante e com tanta audiência quanto as Olimpíadas, mais de 114 milhões de pessoas acessaram meu Instagram depois dos Jogos.

Você entrou em contato com o fotógrafo que capturou essa imagem? Se não, o que você diria a ele?

Nós conversamos depois de uns dias e foi muito legal. Nenhum de nós dois imaginou toda a proporção que essa foto teria, foi uma surpresa mesmo. Uma ótima surpresa!

Para você, essa foi a imagem das Olimpíadas? Ou não?

Tiveram muitas fotos incríveis nas Olimpíadas, eu pessoalmente fiquei muito surpreso pela minha foto ter circulado o mundo. Fico feliz de ver o surfe tomar essa magnitude.

Muita gente comentou que você não conseguiu disputar a medalha de ouro devido à falta de ondas na sua bateria, o que foi uma infelicidade. Gostaria de saber se, na sua opinião, a prova deveria ter sido adiada para outro dia, já que isso não estava sob seu controle, ou se as Olimpíadas deveriam passar a usar ondas artificiais para evitar imprevistos como esse?

Eu falei um pouco sobre isso depois da bateria. O surfe é assim, a gente depende da natureza o tempo todo e é isso o que o torna incrível. Essas situações fazem parte, não foi a primeira vez e não vai ser a última. O mar e a natureza já me deram muitas ondas boas e muitas alegrias, sou muito grato por tudo o que o esporte me proporcionou. As coisas aconteceram como tinham que acontecer e estou muito feliz com o meu resultado.

Quais são os próximos passos para você? A

gora a temporada acabou, estou de férias, descansando e viajando um pouco com os amigos e família. Mas, logo volto à rotina para continuar me dedicando, treinando e buscando sempre evoluir e melhorar cada vez mais, dentro e fora d’água, para a temporada que começa de novo em janeiro.

Você ficou satisfeito com a sua temporada em 2024? Se tivesse que dar uma nota, qual seria?

Foi uma temporada intensa e diferente por conta das Olimpíadas. Tive que me classificar na última oportunidade pros Jogos, que foi algo muito especial, e também lidar com uma temporada muito longa. Queria ter entrado nos Finals para ter uma chance de disputar o título mundial, mas termino o ano feliz e com a vontade de evoluir para a próxima temporada. Acho que daria uma nota 7. Agora é me preparar para o ano que vem ser nota 10, hehe.

Você é o mais novo embaixador da Australian Gold. Poderia nos falar sobre a importância desse projeto para você? Além disso, qual é a sua preocupação com a poluição dos mares e oceanos e como você está envolvido com questões ambientais relacionadas a esse tema?

O oceano não só é meu “ambiente de trabalho”, como também permeia toda a minha vida. Eu cresci em uma cidade de praia, entro no mar quase todos os dias desde que consigo me lembrar, sendo um “lugar” favorito para ter novas conquistas profissionais, mas também para relaxar e me divertir. Eu tenho um estilo de vida totalmente solar, então a saúde do mar é de extrema importância para mim. Por isso, procuro por produtos e marcas que estejam alinhados com esse meu princípio, exercendo sua função na preservação da natureza.

Fiz esse projeto com Australian Gold por ser uma marca séria quando se fala em alta performance e cuidado com os oceanos. Como atleta, sei da importância desses dois fatores na escolha não só dos produtos que vão me acompanhar no dia a dia, mas também dos parceiros que carrego ao meu lado. A marca foi uma das primeiras em solo nacional a adquirir o selo Reef Safe, que garante que sua formulação seja segura para os corais, além de já ser consumidor há alguns anos.

Existem outros projetos ambientais dos quais você participa? Se sim, poderia nos contar um pouco mais sobre eles?

Ao longo dos anos eu acabei participando de projetos, mesmo que, às vezes, indiretamente. Todos sempre foram mais voltados para o oceano, que é onde eu considero minha segunda casa. Já participei de iniciativas de limpeza do mar e das areias, de reciclagem de materiais retirados da água, produtos sustentáveis etc, sempre com a ideia de ajudar a fomentar cada vez mais a preservação do meio ambiente.

No âmbito esportivo, como você avalia o seu desempenho nas Olimpíadas de Paris? Ficou satisfeito com seus resultados?

Participar de uma Olimpíada sempre foi um sonho e eu consegui, por enquanto, participar de duas, isso é incrível para mim! E ganhar uma medalha olímpica é algo inexplicável. Claro que sempre querendo o lugar mais alto do pódio, mas eu estou muito feliz e com vontade de mais!

A temporada de surf para os brasileiros terminou com as finais do Campeonato Mundial da WSL, realizadas entre os dias 6 e 14 de setembro. O ano foi marcado por grandes conquistas, como as medalhas de prata e bronze de Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina nos Jogos Olímpicos de Paris, além do vice-campeonato mundial de Ítalo Ferreira em Lower Trestles, na Califórnia.

Embora o calendário competitivo tenha chegado ao fim, ainda restam dois meses e meio para o encerramento de 2024. Dos atletas que se destacaram neste ano, Gabriel Medina tem aproveitado o tempo para estar com a família e amigos, além de focar em novos projetos na pós temporada.

O tricampeão mundial de surf é o mais novo embaixador da Australian Gold, marca de protetores solares que apoia iniciativas contra a poluição dos oceanos. Medina irá participar de campanhas ambientais, além de ajudar no lançamento de novos produtos da marca.

Gabriel Medina pega onda no Taiti durante as Olimpíadas Foto: Willian Lucas/Willian Lucas/COB

Em entrevista ao Estadão, Medina falou sobre a temporada e também sobre os próximos passos.

E quanto ao surf brasileiro nas Olimpíadas? Qual é a sua avaliação? Como os resultados em Paris refletem na modalidade para o Brasil?

O surfe no Brasil vem se desenvolvendo e crescendo cada vez mais, e eu fico feliz de poder fazer parte de tudo isso. Tivemos um resultado muito bom nas Olimpíadas. Fomos o país que teve o maior número de atletas classificados, a Tati foi medalha de prata e eu de bronze… Acho que estamos no caminho certo.

Gostaríamos de saber sobre a foto icônica que viralizou durante as Olimpíadas, na qual você faz o sinal de número 1 após completar sua prova. Qual foi a sua primeira impressão ao ver essa foto pela primeira vez?

Assim que eu voltei para casa depois da competição, o meu celular ficou literalmente travado. Foi muito engraçado porque eu não estava entendendo nada, e era muita notificação. Aos poucos fui acompanhando a repercussão e consegui assimilar à proporção que tomou. Fiquei muito feliz, foi uma onda incrível e a foto, impressionante. Melhor ainda por ter sido durante uma competição tão importante e com tanta audiência quanto as Olimpíadas, mais de 114 milhões de pessoas acessaram meu Instagram depois dos Jogos.

Você entrou em contato com o fotógrafo que capturou essa imagem? Se não, o que você diria a ele?

Nós conversamos depois de uns dias e foi muito legal. Nenhum de nós dois imaginou toda a proporção que essa foto teria, foi uma surpresa mesmo. Uma ótima surpresa!

Para você, essa foi a imagem das Olimpíadas? Ou não?

Tiveram muitas fotos incríveis nas Olimpíadas, eu pessoalmente fiquei muito surpreso pela minha foto ter circulado o mundo. Fico feliz de ver o surfe tomar essa magnitude.

Muita gente comentou que você não conseguiu disputar a medalha de ouro devido à falta de ondas na sua bateria, o que foi uma infelicidade. Gostaria de saber se, na sua opinião, a prova deveria ter sido adiada para outro dia, já que isso não estava sob seu controle, ou se as Olimpíadas deveriam passar a usar ondas artificiais para evitar imprevistos como esse?

Eu falei um pouco sobre isso depois da bateria. O surfe é assim, a gente depende da natureza o tempo todo e é isso o que o torna incrível. Essas situações fazem parte, não foi a primeira vez e não vai ser a última. O mar e a natureza já me deram muitas ondas boas e muitas alegrias, sou muito grato por tudo o que o esporte me proporcionou. As coisas aconteceram como tinham que acontecer e estou muito feliz com o meu resultado.

Quais são os próximos passos para você? A

gora a temporada acabou, estou de férias, descansando e viajando um pouco com os amigos e família. Mas, logo volto à rotina para continuar me dedicando, treinando e buscando sempre evoluir e melhorar cada vez mais, dentro e fora d’água, para a temporada que começa de novo em janeiro.

Você ficou satisfeito com a sua temporada em 2024? Se tivesse que dar uma nota, qual seria?

Foi uma temporada intensa e diferente por conta das Olimpíadas. Tive que me classificar na última oportunidade pros Jogos, que foi algo muito especial, e também lidar com uma temporada muito longa. Queria ter entrado nos Finals para ter uma chance de disputar o título mundial, mas termino o ano feliz e com a vontade de evoluir para a próxima temporada. Acho que daria uma nota 7. Agora é me preparar para o ano que vem ser nota 10, hehe.

Você é o mais novo embaixador da Australian Gold. Poderia nos falar sobre a importância desse projeto para você? Além disso, qual é a sua preocupação com a poluição dos mares e oceanos e como você está envolvido com questões ambientais relacionadas a esse tema?

O oceano não só é meu “ambiente de trabalho”, como também permeia toda a minha vida. Eu cresci em uma cidade de praia, entro no mar quase todos os dias desde que consigo me lembrar, sendo um “lugar” favorito para ter novas conquistas profissionais, mas também para relaxar e me divertir. Eu tenho um estilo de vida totalmente solar, então a saúde do mar é de extrema importância para mim. Por isso, procuro por produtos e marcas que estejam alinhados com esse meu princípio, exercendo sua função na preservação da natureza.

Fiz esse projeto com Australian Gold por ser uma marca séria quando se fala em alta performance e cuidado com os oceanos. Como atleta, sei da importância desses dois fatores na escolha não só dos produtos que vão me acompanhar no dia a dia, mas também dos parceiros que carrego ao meu lado. A marca foi uma das primeiras em solo nacional a adquirir o selo Reef Safe, que garante que sua formulação seja segura para os corais, além de já ser consumidor há alguns anos.

Existem outros projetos ambientais dos quais você participa? Se sim, poderia nos contar um pouco mais sobre eles?

Ao longo dos anos eu acabei participando de projetos, mesmo que, às vezes, indiretamente. Todos sempre foram mais voltados para o oceano, que é onde eu considero minha segunda casa. Já participei de iniciativas de limpeza do mar e das areias, de reciclagem de materiais retirados da água, produtos sustentáveis etc, sempre com a ideia de ajudar a fomentar cada vez mais a preservação do meio ambiente.

No âmbito esportivo, como você avalia o seu desempenho nas Olimpíadas de Paris? Ficou satisfeito com seus resultados?

Participar de uma Olimpíada sempre foi um sonho e eu consegui, por enquanto, participar de duas, isso é incrível para mim! E ganhar uma medalha olímpica é algo inexplicável. Claro que sempre querendo o lugar mais alto do pódio, mas eu estou muito feliz e com vontade de mais!

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