Olimpíadas 2024: Medina perde de australiano em ‘greve’ de ondas e vai disputar bronze em Paris


Brasileiro tem azar em mar ruim do Taiti e cai nas semifinais para o australiano Jack Robinson

Por Rodrigo Sampaio
Atualização:

Em dia ruim do mar do Taiti, Gabriel Medina acabou superado pelo australiano Jack Robinson e vai disputar a medalha de bronze na Olimpíada Paris-2024. O adversário do paulista de 30 anos será o peruano Alonso Correa, eliminado pelo taitiano Kauli Vaast. A disputa pelo terceiro lugar acontece ainda nesta segunda-feira, 5, após as semifinais femininas.

Especialista em Teahupo’o, Medina foi “traído” pela praia, que apresentou pouquíssimas ondas durante a bateria do brasileiro. Ele conseguiu surfar apenas uma vez, tirando um 6.33. Robinson aproveitou a melhor onda do dia, que apareceu como um presente de Poseidon, para fazer um 12.33 no somatório e avançar à decisão pelo ouro.

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Medina chegou ao Taiti como um dos favoritos ao ouro, se classificando de maneira direta ao mata-mata. O brasileiro avançou à semifinal depois de superar o compatriota João Chianca, o Chumbinho. Nas oitavas, o tricampeão mundial levou a melhor na revanche com o japonês Kanoa Igarashi, responsável por eliminá-lo nas semis dos Jogos de Tóquio. O paulista disputou seis finais no Taiti, com dois títulos da etapa do Circuito Mundial, em 2014 e 2018.

Gabriel Medina no mar do Taiti na Olimpíada de Paris.  Foto: Ben ThouardAFP
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As disputas das semifinais do surfe no Taiti depois de muita espera. A definição do pódio aconteceria inicialmente no sábado, mas as más condições do mar de Teahupo’o obrigou o adiamento para esta segunda. Pela manhã, as ondas ainda estavam baixas, e a competição passou para o horário da tarde, quando a maré batia aproximadamente 1,80m. O duelo entre Kauli Vaast e Alonso Correa, realizada antes de Medina ir para água, foi marcada por notas baixas por causa da pouco ondulação.

Os primeiros minutos da bateria entre Gabriel Medina e Jack Robinson foi bastante estudado, com os surfistas se posicionando próximos um ao outro para minar a chance do adversário em conseguir a prioridade da onda e sair na frente do placar. O australiano disputou braço a braço a primeira onda, mas o brasileiro abriu mão e deixou o adversário surfar. Ele pegou uma onda mais baixo, mas fez boas manobras e tirou 5.00 de nota.

Medina aproveitou a maré seguinte e conseguiu emplacar uma boa sequência de acrobacias, tirando de cara um 6.33, maior nota do dia até então. Necessitando reagir, Robinson aproveitou a prioridade para pegar um dos poucos tubos que Teahupo’o apresentou nesta segunda, alcançando um 7.83 e colocando pressão no brasileiro, que se viu obrigado em conseguir uma nota 6.1, número aproximado de sua primeira execução, para voltar à liderança.

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O brasileiro passou a utilizar a prioridade para encontrar a melhor onda, deixando várias marolas passarem para esperar a melhor oportunidade. Jack Robinson evitou surfar novas ondas fracas e aguardou o movimento de Medina. O paulista aguardou quase dez minutos vir a ondulação mínima para conseguir surfar, mas a “greve” de ondas em Teahupo’o atrapalhou o desempenho de Medina, que surfou apenas uma onda e acabou eliminado.

Em dia ruim do mar do Taiti, Gabriel Medina acabou superado pelo australiano Jack Robinson e vai disputar a medalha de bronze na Olimpíada Paris-2024. O adversário do paulista de 30 anos será o peruano Alonso Correa, eliminado pelo taitiano Kauli Vaast. A disputa pelo terceiro lugar acontece ainda nesta segunda-feira, 5, após as semifinais femininas.

Especialista em Teahupo’o, Medina foi “traído” pela praia, que apresentou pouquíssimas ondas durante a bateria do brasileiro. Ele conseguiu surfar apenas uma vez, tirando um 6.33. Robinson aproveitou a melhor onda do dia, que apareceu como um presente de Poseidon, para fazer um 12.33 no somatório e avançar à decisão pelo ouro.

Medina chegou ao Taiti como um dos favoritos ao ouro, se classificando de maneira direta ao mata-mata. O brasileiro avançou à semifinal depois de superar o compatriota João Chianca, o Chumbinho. Nas oitavas, o tricampeão mundial levou a melhor na revanche com o japonês Kanoa Igarashi, responsável por eliminá-lo nas semis dos Jogos de Tóquio. O paulista disputou seis finais no Taiti, com dois títulos da etapa do Circuito Mundial, em 2014 e 2018.

Gabriel Medina no mar do Taiti na Olimpíada de Paris.  Foto: Ben ThouardAFP

As disputas das semifinais do surfe no Taiti depois de muita espera. A definição do pódio aconteceria inicialmente no sábado, mas as más condições do mar de Teahupo’o obrigou o adiamento para esta segunda. Pela manhã, as ondas ainda estavam baixas, e a competição passou para o horário da tarde, quando a maré batia aproximadamente 1,80m. O duelo entre Kauli Vaast e Alonso Correa, realizada antes de Medina ir para água, foi marcada por notas baixas por causa da pouco ondulação.

Os primeiros minutos da bateria entre Gabriel Medina e Jack Robinson foi bastante estudado, com os surfistas se posicionando próximos um ao outro para minar a chance do adversário em conseguir a prioridade da onda e sair na frente do placar. O australiano disputou braço a braço a primeira onda, mas o brasileiro abriu mão e deixou o adversário surfar. Ele pegou uma onda mais baixo, mas fez boas manobras e tirou 5.00 de nota.

Medina aproveitou a maré seguinte e conseguiu emplacar uma boa sequência de acrobacias, tirando de cara um 6.33, maior nota do dia até então. Necessitando reagir, Robinson aproveitou a prioridade para pegar um dos poucos tubos que Teahupo’o apresentou nesta segunda, alcançando um 7.83 e colocando pressão no brasileiro, que se viu obrigado em conseguir uma nota 6.1, número aproximado de sua primeira execução, para voltar à liderança.

O brasileiro passou a utilizar a prioridade para encontrar a melhor onda, deixando várias marolas passarem para esperar a melhor oportunidade. Jack Robinson evitou surfar novas ondas fracas e aguardou o movimento de Medina. O paulista aguardou quase dez minutos vir a ondulação mínima para conseguir surfar, mas a “greve” de ondas em Teahupo’o atrapalhou o desempenho de Medina, que surfou apenas uma onda e acabou eliminado.

Em dia ruim do mar do Taiti, Gabriel Medina acabou superado pelo australiano Jack Robinson e vai disputar a medalha de bronze na Olimpíada Paris-2024. O adversário do paulista de 30 anos será o peruano Alonso Correa, eliminado pelo taitiano Kauli Vaast. A disputa pelo terceiro lugar acontece ainda nesta segunda-feira, 5, após as semifinais femininas.

Especialista em Teahupo’o, Medina foi “traído” pela praia, que apresentou pouquíssimas ondas durante a bateria do brasileiro. Ele conseguiu surfar apenas uma vez, tirando um 6.33. Robinson aproveitou a melhor onda do dia, que apareceu como um presente de Poseidon, para fazer um 12.33 no somatório e avançar à decisão pelo ouro.

Medina chegou ao Taiti como um dos favoritos ao ouro, se classificando de maneira direta ao mata-mata. O brasileiro avançou à semifinal depois de superar o compatriota João Chianca, o Chumbinho. Nas oitavas, o tricampeão mundial levou a melhor na revanche com o japonês Kanoa Igarashi, responsável por eliminá-lo nas semis dos Jogos de Tóquio. O paulista disputou seis finais no Taiti, com dois títulos da etapa do Circuito Mundial, em 2014 e 2018.

Gabriel Medina no mar do Taiti na Olimpíada de Paris.  Foto: Ben ThouardAFP

As disputas das semifinais do surfe no Taiti depois de muita espera. A definição do pódio aconteceria inicialmente no sábado, mas as más condições do mar de Teahupo’o obrigou o adiamento para esta segunda. Pela manhã, as ondas ainda estavam baixas, e a competição passou para o horário da tarde, quando a maré batia aproximadamente 1,80m. O duelo entre Kauli Vaast e Alonso Correa, realizada antes de Medina ir para água, foi marcada por notas baixas por causa da pouco ondulação.

Os primeiros minutos da bateria entre Gabriel Medina e Jack Robinson foi bastante estudado, com os surfistas se posicionando próximos um ao outro para minar a chance do adversário em conseguir a prioridade da onda e sair na frente do placar. O australiano disputou braço a braço a primeira onda, mas o brasileiro abriu mão e deixou o adversário surfar. Ele pegou uma onda mais baixo, mas fez boas manobras e tirou 5.00 de nota.

Medina aproveitou a maré seguinte e conseguiu emplacar uma boa sequência de acrobacias, tirando de cara um 6.33, maior nota do dia até então. Necessitando reagir, Robinson aproveitou a prioridade para pegar um dos poucos tubos que Teahupo’o apresentou nesta segunda, alcançando um 7.83 e colocando pressão no brasileiro, que se viu obrigado em conseguir uma nota 6.1, número aproximado de sua primeira execução, para voltar à liderança.

O brasileiro passou a utilizar a prioridade para encontrar a melhor onda, deixando várias marolas passarem para esperar a melhor oportunidade. Jack Robinson evitou surfar novas ondas fracas e aguardou o movimento de Medina. O paulista aguardou quase dez minutos vir a ondulação mínima para conseguir surfar, mas a “greve” de ondas em Teahupo’o atrapalhou o desempenho de Medina, que surfou apenas uma onda e acabou eliminado.

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