Ginasta detona crise na equipe feminina: Brigas e intrigas afundaram o grupo


Adrian Nunes escancarar os problemas e diz há um 'racha' no grupo

Por Thiago Arantes e Antônio Strini
reference

GUADALAJRA - Enquanto a equipe brasileira masculina de ginástica artística está fazendo história nos

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Jogos Pan-Americanos de Guadalajara

, com dois ouros garantidos, as meninas vivem uma grave crise interna. Depois de

Daniele Hypólito

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dizer na última quarta-feira que não pretendia voltar a treinar com uma seleção permanente fora de Rio de Janeiro e com

Oleg Ostapenko

, além de dar os parabéns aos meninos por serem 'um grupo unido', foi a vez de a jovem

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Adrian Nunes

escancarar os problemas.

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A atleta de 21 anos ficou em quarto na final do salto e na sequência falou com os jornalistas brasileiros, que questionaram sobre o porquê do bom desempenho masculino e a queda de rendimento no feminino, dono de cinco medalhas no Pan do Rio de Janeiro, em 2007.

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"Era briga, intriga, e isso não dá certo em lugam nenhum. Isso afundou muito a equipe", começou Adrian Nunes. "A maioria não tem coragem de falar os problemas com as outras. As outras são mais quietas e não falam nada. Só que elas falam umas das outras por trás. É difícil assim".

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A ginasta revelou ter acontecido uma conversa só entre as competidoras antes do Pan em Guadalajara. "Jogamos tudo no ventilador, tentamos nos entender, mas não está 100%. Melhorou, mesmo não sendo um grupo", continuou. "Eu concordo com Daiane (dos Santos): se deu certo antes, dá certo agora. O que acontece é que algumas estão com problemas pessoais e levam isso para o esporte", falou.

Sobre a possibilidade da seleção permanente voltar a acontecer, Adrian não acredita que ela será formada em Porto Alegre, onde treina, e respondeu: "Já falei com Daiane, vamos ter que sair de nosso estado. As meninas que moram no Rio têm casa, saem, assim como as de Curitiba, e nós ficaríamos ali, escondidinhas. Tem uma invejazinha. Todo mundo tem que ceder, atletas, técnicos".

Das seis ginastas que vieram ao México, Daiane dos Santos, Gabriela Soares e Priscila Cibello já voltaram ao Brasil (as duas primeiras não garantiram vaga nas finais). Ainda assim, era esperado que elas permanecessem para acompanhar as companheiros. Bruna Leal (se recupera de lesão), Adrian e Daniele estão em Guadalajara. Daniele, irmã do medalhista de ouro no salto Diego Hypólito, voltou a falar sobre os problemas da equipe.

"Me desculpa, mas não foram brigas, nada disso. O que foi mesmo é que a gente precisa treinar mais. Se o que eu treinei não foi o suficiente para ganhar medalha, preciso treinar mais. Vocês falaram com uma das que mais de preparou para este campeonato, é querer mais", continuou.

"Mulher já é um bicho diferente do homem, agora eu sou uma pessoa que fico na minha, evito polêmica, não gosto. Mas é normal, acontece, e temos que treinar para melhorar. Há quanto tempo o masculino está levando na cabeça e agora está aí".

"Ninguém tem a mesma cabeça, não quero a seleção permanente. Os meninos treinam em clubes diferentes e quando se encontram dá certo. Por que que com a gente não daria? Agradeço ao Oleg por tudo o que ele fez, mas não abro mão de treinar com Ricardo (Pereira) e Vivi (Viviane Cardoso). Se tiver seleção permanente e eu puder escolher, fico com o Flamengo. Não abro mão de treinar onde treino", garantiu a atleta. (

por Antônio Strini e Thiago Arantes, da ESPN

)

reference

GUADALAJRA - Enquanto a equipe brasileira masculina de ginástica artística está fazendo história nos

Jogos Pan-Americanos de Guadalajara

, com dois ouros garantidos, as meninas vivem uma grave crise interna. Depois de

Daniele Hypólito

dizer na última quarta-feira que não pretendia voltar a treinar com uma seleção permanente fora de Rio de Janeiro e com

Oleg Ostapenko

, além de dar os parabéns aos meninos por serem 'um grupo unido', foi a vez de a jovem

Adrian Nunes

escancarar os problemas.

A atleta de 21 anos ficou em quarto na final do salto e na sequência falou com os jornalistas brasileiros, que questionaram sobre o porquê do bom desempenho masculino e a queda de rendimento no feminino, dono de cinco medalhas no Pan do Rio de Janeiro, em 2007.

"Era briga, intriga, e isso não dá certo em lugam nenhum. Isso afundou muito a equipe", começou Adrian Nunes. "A maioria não tem coragem de falar os problemas com as outras. As outras são mais quietas e não falam nada. Só que elas falam umas das outras por trás. É difícil assim".

A ginasta revelou ter acontecido uma conversa só entre as competidoras antes do Pan em Guadalajara. "Jogamos tudo no ventilador, tentamos nos entender, mas não está 100%. Melhorou, mesmo não sendo um grupo", continuou. "Eu concordo com Daiane (dos Santos): se deu certo antes, dá certo agora. O que acontece é que algumas estão com problemas pessoais e levam isso para o esporte", falou.

Sobre a possibilidade da seleção permanente voltar a acontecer, Adrian não acredita que ela será formada em Porto Alegre, onde treina, e respondeu: "Já falei com Daiane, vamos ter que sair de nosso estado. As meninas que moram no Rio têm casa, saem, assim como as de Curitiba, e nós ficaríamos ali, escondidinhas. Tem uma invejazinha. Todo mundo tem que ceder, atletas, técnicos".

Das seis ginastas que vieram ao México, Daiane dos Santos, Gabriela Soares e Priscila Cibello já voltaram ao Brasil (as duas primeiras não garantiram vaga nas finais). Ainda assim, era esperado que elas permanecessem para acompanhar as companheiros. Bruna Leal (se recupera de lesão), Adrian e Daniele estão em Guadalajara. Daniele, irmã do medalhista de ouro no salto Diego Hypólito, voltou a falar sobre os problemas da equipe.

"Me desculpa, mas não foram brigas, nada disso. O que foi mesmo é que a gente precisa treinar mais. Se o que eu treinei não foi o suficiente para ganhar medalha, preciso treinar mais. Vocês falaram com uma das que mais de preparou para este campeonato, é querer mais", continuou.

"Mulher já é um bicho diferente do homem, agora eu sou uma pessoa que fico na minha, evito polêmica, não gosto. Mas é normal, acontece, e temos que treinar para melhorar. Há quanto tempo o masculino está levando na cabeça e agora está aí".

"Ninguém tem a mesma cabeça, não quero a seleção permanente. Os meninos treinam em clubes diferentes e quando se encontram dá certo. Por que que com a gente não daria? Agradeço ao Oleg por tudo o que ele fez, mas não abro mão de treinar com Ricardo (Pereira) e Vivi (Viviane Cardoso). Se tiver seleção permanente e eu puder escolher, fico com o Flamengo. Não abro mão de treinar onde treino", garantiu a atleta. (

por Antônio Strini e Thiago Arantes, da ESPN

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GUADALAJRA - Enquanto a equipe brasileira masculina de ginástica artística está fazendo história nos

Jogos Pan-Americanos de Guadalajara

, com dois ouros garantidos, as meninas vivem uma grave crise interna. Depois de

Daniele Hypólito

dizer na última quarta-feira que não pretendia voltar a treinar com uma seleção permanente fora de Rio de Janeiro e com

Oleg Ostapenko

, além de dar os parabéns aos meninos por serem 'um grupo unido', foi a vez de a jovem

Adrian Nunes

escancarar os problemas.

A atleta de 21 anos ficou em quarto na final do salto e na sequência falou com os jornalistas brasileiros, que questionaram sobre o porquê do bom desempenho masculino e a queda de rendimento no feminino, dono de cinco medalhas no Pan do Rio de Janeiro, em 2007.

"Era briga, intriga, e isso não dá certo em lugam nenhum. Isso afundou muito a equipe", começou Adrian Nunes. "A maioria não tem coragem de falar os problemas com as outras. As outras são mais quietas e não falam nada. Só que elas falam umas das outras por trás. É difícil assim".

A ginasta revelou ter acontecido uma conversa só entre as competidoras antes do Pan em Guadalajara. "Jogamos tudo no ventilador, tentamos nos entender, mas não está 100%. Melhorou, mesmo não sendo um grupo", continuou. "Eu concordo com Daiane (dos Santos): se deu certo antes, dá certo agora. O que acontece é que algumas estão com problemas pessoais e levam isso para o esporte", falou.

Sobre a possibilidade da seleção permanente voltar a acontecer, Adrian não acredita que ela será formada em Porto Alegre, onde treina, e respondeu: "Já falei com Daiane, vamos ter que sair de nosso estado. As meninas que moram no Rio têm casa, saem, assim como as de Curitiba, e nós ficaríamos ali, escondidinhas. Tem uma invejazinha. Todo mundo tem que ceder, atletas, técnicos".

Das seis ginastas que vieram ao México, Daiane dos Santos, Gabriela Soares e Priscila Cibello já voltaram ao Brasil (as duas primeiras não garantiram vaga nas finais). Ainda assim, era esperado que elas permanecessem para acompanhar as companheiros. Bruna Leal (se recupera de lesão), Adrian e Daniele estão em Guadalajara. Daniele, irmã do medalhista de ouro no salto Diego Hypólito, voltou a falar sobre os problemas da equipe.

"Me desculpa, mas não foram brigas, nada disso. O que foi mesmo é que a gente precisa treinar mais. Se o que eu treinei não foi o suficiente para ganhar medalha, preciso treinar mais. Vocês falaram com uma das que mais de preparou para este campeonato, é querer mais", continuou.

"Mulher já é um bicho diferente do homem, agora eu sou uma pessoa que fico na minha, evito polêmica, não gosto. Mas é normal, acontece, e temos que treinar para melhorar. Há quanto tempo o masculino está levando na cabeça e agora está aí".

"Ninguém tem a mesma cabeça, não quero a seleção permanente. Os meninos treinam em clubes diferentes e quando se encontram dá certo. Por que que com a gente não daria? Agradeço ao Oleg por tudo o que ele fez, mas não abro mão de treinar com Ricardo (Pereira) e Vivi (Viviane Cardoso). Se tiver seleção permanente e eu puder escolher, fico com o Flamengo. Não abro mão de treinar onde treino", garantiu a atleta. (

por Antônio Strini e Thiago Arantes, da ESPN

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GUADALAJRA - Enquanto a equipe brasileira masculina de ginástica artística está fazendo história nos

Jogos Pan-Americanos de Guadalajara

, com dois ouros garantidos, as meninas vivem uma grave crise interna. Depois de

Daniele Hypólito

dizer na última quarta-feira que não pretendia voltar a treinar com uma seleção permanente fora de Rio de Janeiro e com

Oleg Ostapenko

, além de dar os parabéns aos meninos por serem 'um grupo unido', foi a vez de a jovem

Adrian Nunes

escancarar os problemas.

A atleta de 21 anos ficou em quarto na final do salto e na sequência falou com os jornalistas brasileiros, que questionaram sobre o porquê do bom desempenho masculino e a queda de rendimento no feminino, dono de cinco medalhas no Pan do Rio de Janeiro, em 2007.

"Era briga, intriga, e isso não dá certo em lugam nenhum. Isso afundou muito a equipe", começou Adrian Nunes. "A maioria não tem coragem de falar os problemas com as outras. As outras são mais quietas e não falam nada. Só que elas falam umas das outras por trás. É difícil assim".

A ginasta revelou ter acontecido uma conversa só entre as competidoras antes do Pan em Guadalajara. "Jogamos tudo no ventilador, tentamos nos entender, mas não está 100%. Melhorou, mesmo não sendo um grupo", continuou. "Eu concordo com Daiane (dos Santos): se deu certo antes, dá certo agora. O que acontece é que algumas estão com problemas pessoais e levam isso para o esporte", falou.

Sobre a possibilidade da seleção permanente voltar a acontecer, Adrian não acredita que ela será formada em Porto Alegre, onde treina, e respondeu: "Já falei com Daiane, vamos ter que sair de nosso estado. As meninas que moram no Rio têm casa, saem, assim como as de Curitiba, e nós ficaríamos ali, escondidinhas. Tem uma invejazinha. Todo mundo tem que ceder, atletas, técnicos".

Das seis ginastas que vieram ao México, Daiane dos Santos, Gabriela Soares e Priscila Cibello já voltaram ao Brasil (as duas primeiras não garantiram vaga nas finais). Ainda assim, era esperado que elas permanecessem para acompanhar as companheiros. Bruna Leal (se recupera de lesão), Adrian e Daniele estão em Guadalajara. Daniele, irmã do medalhista de ouro no salto Diego Hypólito, voltou a falar sobre os problemas da equipe.

"Me desculpa, mas não foram brigas, nada disso. O que foi mesmo é que a gente precisa treinar mais. Se o que eu treinei não foi o suficiente para ganhar medalha, preciso treinar mais. Vocês falaram com uma das que mais de preparou para este campeonato, é querer mais", continuou.

"Mulher já é um bicho diferente do homem, agora eu sou uma pessoa que fico na minha, evito polêmica, não gosto. Mas é normal, acontece, e temos que treinar para melhorar. Há quanto tempo o masculino está levando na cabeça e agora está aí".

"Ninguém tem a mesma cabeça, não quero a seleção permanente. Os meninos treinam em clubes diferentes e quando se encontram dá certo. Por que que com a gente não daria? Agradeço ao Oleg por tudo o que ele fez, mas não abro mão de treinar com Ricardo (Pereira) e Vivi (Viviane Cardoso). Se tiver seleção permanente e eu puder escolher, fico com o Flamengo. Não abro mão de treinar onde treino", garantiu a atleta. (

por Antônio Strini e Thiago Arantes, da ESPN

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