Hoefler desabafa após ficar sem medalha na Olimpíada e comenta polêmica com CBSk: ‘É a mesma m...’


Brasileiro não esconde frustração, diz estar cansado e revela intenção de tirar ano sabático

Por Marcos Antomil
Atualização:

PARIS - Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, Kelvin Hoefler condicionou a uma mudança no formato da prova de skate street à sua continuidade na modalidade e o sonho de subir novamente no pódio em Los Angeles, em 2028. A medalha de ouro na Praça da Concórdia, em Paris, ficou com o japonês Yuto Horigome. Completaram o pódio os americanos Jagger Eaton e Nyjah Huston. Já o brasileiro terminou na sexta colocação.

“Estou cansado, preciso de férias. Ando de skate há mais de 20 anos. Essa corrida olímpica foi muito cansativa e com um nível muito alto. O que estou escutando é que talvez mude o formato e isso será muito bom para o skate. (Se isso acontecer) acredito que sim (mude minha decisão de não ir a Los Angeles). Não será nesse ritmo que para a nova geração basta aprender duas manobras para ganhar. Eles não têm um leque de manobras tão grande”, apontou Hoefler.

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Kelvin Hoefler não conseguiu subir ao pódio nas Olimpíadas de Paris. Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP

Após terminar fora do pódio a final desta segunda-feira na capital parisiense, Hoefler repetiu ao menos três vezes a frase: “Não aguento mais”. O brasileiro pretende tirar um ano sabático do skate. “Acompanhar essa nova geração é difícil. Em Tóquio, a competição contava quatro notas, agora foram só três e ainda podia descartar a nota das voltas. Então, a margem de erro em Paris foi muito maior do que no Japão. Acho que tem de mudar para Los Angeles”.

Sobre a polêmica ocorrida no início do ano acerca do comando do skate no Brasil, em que a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) fora descredenciada pela World Skate - que organiza os esportes sobre patins e o skate - e reconquistou o controle por meio de decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS), Hoefler foi direto. “Não muda em nada a vida dos skatistas (mudar quem comanda o skate). Se tiver junto ou separado (a CBSk e a Confederação Brasileira de Hóquei e Patins (CBHP) é a mesma m...”

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Hoefler foi questionado sobre uma eventual distância para o público brasileiro dada a falta de participação em torneios de skate no País. O skatista disse que não participa quando não é convidado e disse supor que questões políticas interfiram na decisão dos organizadores.

“Competir é estressante para caramba. Eu gosto de competir no Brasil, se o pessoal me chamar para participar dos eventos lá, eu vou. Só não vou como intruso. Mas se não me chamam também não ligo. Não sei o porquê de não me convidarem. Acho que por questões políticas. Eu estou na Street League e nos X-Games que são mais importantes por causa dos patrocinadores”, afirmou Hoefler.

PARIS - Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, Kelvin Hoefler condicionou a uma mudança no formato da prova de skate street à sua continuidade na modalidade e o sonho de subir novamente no pódio em Los Angeles, em 2028. A medalha de ouro na Praça da Concórdia, em Paris, ficou com o japonês Yuto Horigome. Completaram o pódio os americanos Jagger Eaton e Nyjah Huston. Já o brasileiro terminou na sexta colocação.

“Estou cansado, preciso de férias. Ando de skate há mais de 20 anos. Essa corrida olímpica foi muito cansativa e com um nível muito alto. O que estou escutando é que talvez mude o formato e isso será muito bom para o skate. (Se isso acontecer) acredito que sim (mude minha decisão de não ir a Los Angeles). Não será nesse ritmo que para a nova geração basta aprender duas manobras para ganhar. Eles não têm um leque de manobras tão grande”, apontou Hoefler.

Kelvin Hoefler não conseguiu subir ao pódio nas Olimpíadas de Paris. Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP

Após terminar fora do pódio a final desta segunda-feira na capital parisiense, Hoefler repetiu ao menos três vezes a frase: “Não aguento mais”. O brasileiro pretende tirar um ano sabático do skate. “Acompanhar essa nova geração é difícil. Em Tóquio, a competição contava quatro notas, agora foram só três e ainda podia descartar a nota das voltas. Então, a margem de erro em Paris foi muito maior do que no Japão. Acho que tem de mudar para Los Angeles”.

Sobre a polêmica ocorrida no início do ano acerca do comando do skate no Brasil, em que a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) fora descredenciada pela World Skate - que organiza os esportes sobre patins e o skate - e reconquistou o controle por meio de decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS), Hoefler foi direto. “Não muda em nada a vida dos skatistas (mudar quem comanda o skate). Se tiver junto ou separado (a CBSk e a Confederação Brasileira de Hóquei e Patins (CBHP) é a mesma m...”

Hoefler foi questionado sobre uma eventual distância para o público brasileiro dada a falta de participação em torneios de skate no País. O skatista disse que não participa quando não é convidado e disse supor que questões políticas interfiram na decisão dos organizadores.

“Competir é estressante para caramba. Eu gosto de competir no Brasil, se o pessoal me chamar para participar dos eventos lá, eu vou. Só não vou como intruso. Mas se não me chamam também não ligo. Não sei o porquê de não me convidarem. Acho que por questões políticas. Eu estou na Street League e nos X-Games que são mais importantes por causa dos patrocinadores”, afirmou Hoefler.

PARIS - Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, Kelvin Hoefler condicionou a uma mudança no formato da prova de skate street à sua continuidade na modalidade e o sonho de subir novamente no pódio em Los Angeles, em 2028. A medalha de ouro na Praça da Concórdia, em Paris, ficou com o japonês Yuto Horigome. Completaram o pódio os americanos Jagger Eaton e Nyjah Huston. Já o brasileiro terminou na sexta colocação.

“Estou cansado, preciso de férias. Ando de skate há mais de 20 anos. Essa corrida olímpica foi muito cansativa e com um nível muito alto. O que estou escutando é que talvez mude o formato e isso será muito bom para o skate. (Se isso acontecer) acredito que sim (mude minha decisão de não ir a Los Angeles). Não será nesse ritmo que para a nova geração basta aprender duas manobras para ganhar. Eles não têm um leque de manobras tão grande”, apontou Hoefler.

Kelvin Hoefler não conseguiu subir ao pódio nas Olimpíadas de Paris. Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP

Após terminar fora do pódio a final desta segunda-feira na capital parisiense, Hoefler repetiu ao menos três vezes a frase: “Não aguento mais”. O brasileiro pretende tirar um ano sabático do skate. “Acompanhar essa nova geração é difícil. Em Tóquio, a competição contava quatro notas, agora foram só três e ainda podia descartar a nota das voltas. Então, a margem de erro em Paris foi muito maior do que no Japão. Acho que tem de mudar para Los Angeles”.

Sobre a polêmica ocorrida no início do ano acerca do comando do skate no Brasil, em que a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) fora descredenciada pela World Skate - que organiza os esportes sobre patins e o skate - e reconquistou o controle por meio de decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS), Hoefler foi direto. “Não muda em nada a vida dos skatistas (mudar quem comanda o skate). Se tiver junto ou separado (a CBSk e a Confederação Brasileira de Hóquei e Patins (CBHP) é a mesma m...”

Hoefler foi questionado sobre uma eventual distância para o público brasileiro dada a falta de participação em torneios de skate no País. O skatista disse que não participa quando não é convidado e disse supor que questões políticas interfiram na decisão dos organizadores.

“Competir é estressante para caramba. Eu gosto de competir no Brasil, se o pessoal me chamar para participar dos eventos lá, eu vou. Só não vou como intruso. Mas se não me chamam também não ligo. Não sei o porquê de não me convidarem. Acho que por questões políticas. Eu estou na Street League e nos X-Games que são mais importantes por causa dos patrocinadores”, afirmou Hoefler.

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