Inquérito investiga denúncia contra Federação de Hipismo


Por Alex Sabino

Está no 96º Distrito Policial de São Paulo um inquérito, o 168/08, que investiga denúncias contra a Federação Paulista de Hipismo (FPH). Eduardo Costa Travassos, ex-sócio do Clube de Campo de São Paulo, acusa a antiga diretoria da entidade de gestão fraudulenta e também de sonegação de impostos. A denúncia é confirmada pela ex-contadora da FPH, Amélia Tokie Kiuti. Ela deu declaração por escrito de que havia acordo entre Luiz Roberto Giugni, ex-presidente da entidade paulista e atual comandante da Confederação Brasileira de Hipismo, e dirigentes filiados para que não fossem recolhidas verbas previdenciárias e Imposto de Renda dos pagamentos a prestadores de serviços. "Já fui chamada para depor no inquérito e confirmei tudo. Não era feito o recolhimento dos impostos. A FPH recolhia o dinheiro, fazia os pagamentos e o valor das contribuições era repassado aos clubes de forma irregular", disse Amélia Kiuti, que foi contadora da entidade por cinco anos. Como associação sem fins lucrativos, a FPH é isenta do Imposto de Renda. Mas isso não se aplica aos pagamentos feitos a terceiros. O delegado Joalbo Alencar Dores, do 96º DP, não quis falar sobre o assunto. Alegou que prejudicaria as investigações. O inquérito foi aberto inicialmente por desobediência, já que a antiga sede da entidade poderia ser usada apenas para fins residenciais. Depois, surgiu a denúncia quanto aos impostos. Nos últimos dois anos, a FPH teve dois projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte. Sob o título de ?Fortalecimento do Hipismo?, a entidade arrecadou R$ 3.197.916,50 em 2008. Neste ano, já obteve R$ 1,7 milhão e está autorizada a captar, no total, R$ 4.420.137,75. Segundo o artigo 34 da legislação feita para fomentar a prática esportiva, é infração "agir (...) o proponente com dolo, fraude ou simulação para utilizar incentivo". Pela prestação das contas entre 2006 e 2007, a entidade teve R$ 5.887.612,00 de despesas e pagamentos feitos em eventos. Eduardo Arruda, autor da denúncia, não quis conceder entrevista. Alega que Luiz Roberto Giugni e o atual presidente da FPH, Francisco José Mari, obtiveram liminar o proibindo de falar. Francisco José Mari, atual presidente da FPH, avisou por meio de sua assessoria que não tem nada a comentar sobre o assunto. Já o ex-mandatário da entidade (deixou o cargo no final de 2007) e atual presidente da CBH, Luiz Roberto Giugni questionou a credibilidade de Eduardo Arruda e disse ser perseguido pelo denunciante há nove anos. "Minha vida virou um inferno. Eu ando pela rua com uma pasta debaixo do braço para mostrar que as acusações dele são totalmente infundadas", disse Luiz Roberto Giugni. O pano de fundo para o que o atual mandatário da CBH qualifica como perseguição é a expulsão de Eduardo Arruda do Clube de Campo São Paulo - Luiz Roberto Giugni era diretor da agremiação antes de assumir a FPH. "Esse cidadão (Eduardo Arruda) tem uma condenação por denunciação caluniosa e outros processos, até por estelionato. Vamos pedir exame de sanidade mental", afirmou o advogado. Sobre a acusação de sonegação de impostos, Luiz Roberto Giugni disse que a FPH realmente repassava o dinheiro aos clubes. "Esse era o procedimento correto porque a competição era dos clubes, não da FPH. A Federação ficava apenas com 20% das inscrições para continuar funcionando, e com dificuldade. Nós pagávamos algumas coisas, como árbitros amigos nossos que vinham do interior para provas. Mas faziam isso para nos ajudar. Eu fui o presidente que saneou as contas da FPH", explicou.

Está no 96º Distrito Policial de São Paulo um inquérito, o 168/08, que investiga denúncias contra a Federação Paulista de Hipismo (FPH). Eduardo Costa Travassos, ex-sócio do Clube de Campo de São Paulo, acusa a antiga diretoria da entidade de gestão fraudulenta e também de sonegação de impostos. A denúncia é confirmada pela ex-contadora da FPH, Amélia Tokie Kiuti. Ela deu declaração por escrito de que havia acordo entre Luiz Roberto Giugni, ex-presidente da entidade paulista e atual comandante da Confederação Brasileira de Hipismo, e dirigentes filiados para que não fossem recolhidas verbas previdenciárias e Imposto de Renda dos pagamentos a prestadores de serviços. "Já fui chamada para depor no inquérito e confirmei tudo. Não era feito o recolhimento dos impostos. A FPH recolhia o dinheiro, fazia os pagamentos e o valor das contribuições era repassado aos clubes de forma irregular", disse Amélia Kiuti, que foi contadora da entidade por cinco anos. Como associação sem fins lucrativos, a FPH é isenta do Imposto de Renda. Mas isso não se aplica aos pagamentos feitos a terceiros. O delegado Joalbo Alencar Dores, do 96º DP, não quis falar sobre o assunto. Alegou que prejudicaria as investigações. O inquérito foi aberto inicialmente por desobediência, já que a antiga sede da entidade poderia ser usada apenas para fins residenciais. Depois, surgiu a denúncia quanto aos impostos. Nos últimos dois anos, a FPH teve dois projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte. Sob o título de ?Fortalecimento do Hipismo?, a entidade arrecadou R$ 3.197.916,50 em 2008. Neste ano, já obteve R$ 1,7 milhão e está autorizada a captar, no total, R$ 4.420.137,75. Segundo o artigo 34 da legislação feita para fomentar a prática esportiva, é infração "agir (...) o proponente com dolo, fraude ou simulação para utilizar incentivo". Pela prestação das contas entre 2006 e 2007, a entidade teve R$ 5.887.612,00 de despesas e pagamentos feitos em eventos. Eduardo Arruda, autor da denúncia, não quis conceder entrevista. Alega que Luiz Roberto Giugni e o atual presidente da FPH, Francisco José Mari, obtiveram liminar o proibindo de falar. Francisco José Mari, atual presidente da FPH, avisou por meio de sua assessoria que não tem nada a comentar sobre o assunto. Já o ex-mandatário da entidade (deixou o cargo no final de 2007) e atual presidente da CBH, Luiz Roberto Giugni questionou a credibilidade de Eduardo Arruda e disse ser perseguido pelo denunciante há nove anos. "Minha vida virou um inferno. Eu ando pela rua com uma pasta debaixo do braço para mostrar que as acusações dele são totalmente infundadas", disse Luiz Roberto Giugni. O pano de fundo para o que o atual mandatário da CBH qualifica como perseguição é a expulsão de Eduardo Arruda do Clube de Campo São Paulo - Luiz Roberto Giugni era diretor da agremiação antes de assumir a FPH. "Esse cidadão (Eduardo Arruda) tem uma condenação por denunciação caluniosa e outros processos, até por estelionato. Vamos pedir exame de sanidade mental", afirmou o advogado. Sobre a acusação de sonegação de impostos, Luiz Roberto Giugni disse que a FPH realmente repassava o dinheiro aos clubes. "Esse era o procedimento correto porque a competição era dos clubes, não da FPH. A Federação ficava apenas com 20% das inscrições para continuar funcionando, e com dificuldade. Nós pagávamos algumas coisas, como árbitros amigos nossos que vinham do interior para provas. Mas faziam isso para nos ajudar. Eu fui o presidente que saneou as contas da FPH", explicou.

Está no 96º Distrito Policial de São Paulo um inquérito, o 168/08, que investiga denúncias contra a Federação Paulista de Hipismo (FPH). Eduardo Costa Travassos, ex-sócio do Clube de Campo de São Paulo, acusa a antiga diretoria da entidade de gestão fraudulenta e também de sonegação de impostos. A denúncia é confirmada pela ex-contadora da FPH, Amélia Tokie Kiuti. Ela deu declaração por escrito de que havia acordo entre Luiz Roberto Giugni, ex-presidente da entidade paulista e atual comandante da Confederação Brasileira de Hipismo, e dirigentes filiados para que não fossem recolhidas verbas previdenciárias e Imposto de Renda dos pagamentos a prestadores de serviços. "Já fui chamada para depor no inquérito e confirmei tudo. Não era feito o recolhimento dos impostos. A FPH recolhia o dinheiro, fazia os pagamentos e o valor das contribuições era repassado aos clubes de forma irregular", disse Amélia Kiuti, que foi contadora da entidade por cinco anos. Como associação sem fins lucrativos, a FPH é isenta do Imposto de Renda. Mas isso não se aplica aos pagamentos feitos a terceiros. O delegado Joalbo Alencar Dores, do 96º DP, não quis falar sobre o assunto. Alegou que prejudicaria as investigações. O inquérito foi aberto inicialmente por desobediência, já que a antiga sede da entidade poderia ser usada apenas para fins residenciais. Depois, surgiu a denúncia quanto aos impostos. Nos últimos dois anos, a FPH teve dois projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte. Sob o título de ?Fortalecimento do Hipismo?, a entidade arrecadou R$ 3.197.916,50 em 2008. Neste ano, já obteve R$ 1,7 milhão e está autorizada a captar, no total, R$ 4.420.137,75. Segundo o artigo 34 da legislação feita para fomentar a prática esportiva, é infração "agir (...) o proponente com dolo, fraude ou simulação para utilizar incentivo". Pela prestação das contas entre 2006 e 2007, a entidade teve R$ 5.887.612,00 de despesas e pagamentos feitos em eventos. Eduardo Arruda, autor da denúncia, não quis conceder entrevista. Alega que Luiz Roberto Giugni e o atual presidente da FPH, Francisco José Mari, obtiveram liminar o proibindo de falar. Francisco José Mari, atual presidente da FPH, avisou por meio de sua assessoria que não tem nada a comentar sobre o assunto. Já o ex-mandatário da entidade (deixou o cargo no final de 2007) e atual presidente da CBH, Luiz Roberto Giugni questionou a credibilidade de Eduardo Arruda e disse ser perseguido pelo denunciante há nove anos. "Minha vida virou um inferno. Eu ando pela rua com uma pasta debaixo do braço para mostrar que as acusações dele são totalmente infundadas", disse Luiz Roberto Giugni. O pano de fundo para o que o atual mandatário da CBH qualifica como perseguição é a expulsão de Eduardo Arruda do Clube de Campo São Paulo - Luiz Roberto Giugni era diretor da agremiação antes de assumir a FPH. "Esse cidadão (Eduardo Arruda) tem uma condenação por denunciação caluniosa e outros processos, até por estelionato. Vamos pedir exame de sanidade mental", afirmou o advogado. Sobre a acusação de sonegação de impostos, Luiz Roberto Giugni disse que a FPH realmente repassava o dinheiro aos clubes. "Esse era o procedimento correto porque a competição era dos clubes, não da FPH. A Federação ficava apenas com 20% das inscrições para continuar funcionando, e com dificuldade. Nós pagávamos algumas coisas, como árbitros amigos nossos que vinham do interior para provas. Mas faziam isso para nos ajudar. Eu fui o presidente que saneou as contas da FPH", explicou.

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