Olimpíadas 2024: conheça os irmãos do vôlei que nasceram em Munique e podem fazer história no Brasil


Julia e Lukas Bergmann integram seleções feminina e masculina; esta última ainda conta com Allan e Darlan Souza

Por Leonardo Catto
Atualização:

A família Bergmann é uma das que mais concentra orgulho na Olimpíada de Paris. Os irmãos Lukas e Julia Bergmann integram as seleções masculina e feminina de vôlei. Ela tem 23 anos. Ele, 20. E cada um faz sua respectiva estreia em Jogos Olímpicos nesta edição de 2024.

“Acho que a gente se ajuda muito, em questão de fundamentos e coisas que a gente tem que fazer. Se alguém não está conseguindo fazer algo, a gente tenta criar alguma solução juntos e discutir isso, manda mensagem, faz uma ligação e tenta um ajudar o outro dentro ou fora de quadra”, conta Lukas, ao Estadão, sobre a parceria com a irmã.

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Os dois jogam vôlei por incentivo dos pais, que também praticavam o esporte, mas como hobbie. A partir disso, Julia e Luka praticavam de tudo: vôlei, natação, futsal e até badmínton. No caso da garota, o vôlei a levou para os Estados Unidos, onde ela disputou a liga universitária pela Georgia Tech, entre 2019 e 2022. A atleta é formada em Física pela instituição.

Luka Bergmann e Julia Bergmann estiveram juntos na preparação para a Liga das Nações 2024 e voltam a representar o Brasil, agora nos Jogos Olímpicos. Foto: @volei via X

Os dois participaram da Liga das Nações de Vôlei neste ano e estiveram juntos desde a preparação no Centro de Desenvolvimento do Voleibol Enel, em Saquarema (RJ). No masculino, o Brasil caiu nas quartas de final para a Polônia, enquanto foi terceiro colocado no feminino.

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Foi um momento em que ambos atingiram certa maturidade, ainda que jovens. Isso, claro, com apoio mútuo. “Acho que nessa última Liga das Nações deu para perceber muito isso. Eu me inspirei muito nele pelo jeito que ele estava jogando. Agora tem que ver com ele se ele já se inspirou em mim (risos)”, brinca Julia sobre o irmão, ao Estadão.

Novamente juntos em Paris, os dois focam em viver a primeira experiência olímpica, o que não é tão fácil. “Tem essa pressão de jogar os primeiros Jogos Olímpicos, para os dois. A gente está passando pelas mesmas coisas, mesmo ele sendo mais novo. São experiências novas, desafios novos, mas a gente está aqui para brigar pelo ouro”, diz Julia, reforçando a parceria.

Quando Lukas joga, Julia acompanha o irmão até em pausas durante treinamentos.  Foto: @volei via X
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Os dois garantem que não têm problemas ou brigas. “A gente brigava mais quando era mais novo, mas briga de irmão”, ressalva Julia. Lukas completa: “Treta nunca”.

Eles podem buscar um feito inédito para o Brasil, caso as duas seleções cheguem entre as três primeiras. Nunca dois irmãos brasileiros conquistaram medalhas na mesma edição. Daniele e Diego Hypólito participaram juntos em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016. Nesse intervalo, porém, somente Diego conquistou medalhas.

O caso de Lukas e Julia também se repete nesta edição, mas dentro da própria seleção masculina de vôlei. Allan e Darlan Souza. Allan, de 30 anos, já estreou em Tóquio-2020, enquanto Darlan, de 22, está nos Jogos pela primeira vez. O caçula foi destaque brasileiro na estreia contra a Itália.

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Além da seleção, Darlan é parceiro de ataque Lukas no Sesi-Bauru. Os dois foram destaques da equipe na campanha que terminou com o título da Superliga Masculina de 2024. Ambos estiveram na seleção do torneio. Darlan foi eleito MVP, e Lukas, revelação.

Lukas Bergmann é um dos novatos da seleção de vôlei na Olimpíada de Paris. Foto: Miriam Jeske/COB

Julia Bergmann atua no THY, da Turquia, destino que tomou após o vôlei universitário nos Estados Unidos. Antes, jogou no Brusque e no Toledo.

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Tanto Julia quanto Lukas nasceram em Munique, filhos de pai alemão e mãe brasileira. Ela tinha dez anos (e ele sete) quando a família se mudou para Brusque (SC). Depois eles se estabeleceram em Toledo (PR).

A família Bergmann é uma das que mais concentra orgulho na Olimpíada de Paris. Os irmãos Lukas e Julia Bergmann integram as seleções masculina e feminina de vôlei. Ela tem 23 anos. Ele, 20. E cada um faz sua respectiva estreia em Jogos Olímpicos nesta edição de 2024.

“Acho que a gente se ajuda muito, em questão de fundamentos e coisas que a gente tem que fazer. Se alguém não está conseguindo fazer algo, a gente tenta criar alguma solução juntos e discutir isso, manda mensagem, faz uma ligação e tenta um ajudar o outro dentro ou fora de quadra”, conta Lukas, ao Estadão, sobre a parceria com a irmã.

Os dois jogam vôlei por incentivo dos pais, que também praticavam o esporte, mas como hobbie. A partir disso, Julia e Luka praticavam de tudo: vôlei, natação, futsal e até badmínton. No caso da garota, o vôlei a levou para os Estados Unidos, onde ela disputou a liga universitária pela Georgia Tech, entre 2019 e 2022. A atleta é formada em Física pela instituição.

Luka Bergmann e Julia Bergmann estiveram juntos na preparação para a Liga das Nações 2024 e voltam a representar o Brasil, agora nos Jogos Olímpicos. Foto: @volei via X

Os dois participaram da Liga das Nações de Vôlei neste ano e estiveram juntos desde a preparação no Centro de Desenvolvimento do Voleibol Enel, em Saquarema (RJ). No masculino, o Brasil caiu nas quartas de final para a Polônia, enquanto foi terceiro colocado no feminino.

Foi um momento em que ambos atingiram certa maturidade, ainda que jovens. Isso, claro, com apoio mútuo. “Acho que nessa última Liga das Nações deu para perceber muito isso. Eu me inspirei muito nele pelo jeito que ele estava jogando. Agora tem que ver com ele se ele já se inspirou em mim (risos)”, brinca Julia sobre o irmão, ao Estadão.

Novamente juntos em Paris, os dois focam em viver a primeira experiência olímpica, o que não é tão fácil. “Tem essa pressão de jogar os primeiros Jogos Olímpicos, para os dois. A gente está passando pelas mesmas coisas, mesmo ele sendo mais novo. São experiências novas, desafios novos, mas a gente está aqui para brigar pelo ouro”, diz Julia, reforçando a parceria.

Quando Lukas joga, Julia acompanha o irmão até em pausas durante treinamentos.  Foto: @volei via X

Os dois garantem que não têm problemas ou brigas. “A gente brigava mais quando era mais novo, mas briga de irmão”, ressalva Julia. Lukas completa: “Treta nunca”.

Eles podem buscar um feito inédito para o Brasil, caso as duas seleções cheguem entre as três primeiras. Nunca dois irmãos brasileiros conquistaram medalhas na mesma edição. Daniele e Diego Hypólito participaram juntos em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016. Nesse intervalo, porém, somente Diego conquistou medalhas.

O caso de Lukas e Julia também se repete nesta edição, mas dentro da própria seleção masculina de vôlei. Allan e Darlan Souza. Allan, de 30 anos, já estreou em Tóquio-2020, enquanto Darlan, de 22, está nos Jogos pela primeira vez. O caçula foi destaque brasileiro na estreia contra a Itália.

Além da seleção, Darlan é parceiro de ataque Lukas no Sesi-Bauru. Os dois foram destaques da equipe na campanha que terminou com o título da Superliga Masculina de 2024. Ambos estiveram na seleção do torneio. Darlan foi eleito MVP, e Lukas, revelação.

Lukas Bergmann é um dos novatos da seleção de vôlei na Olimpíada de Paris. Foto: Miriam Jeske/COB

Julia Bergmann atua no THY, da Turquia, destino que tomou após o vôlei universitário nos Estados Unidos. Antes, jogou no Brusque e no Toledo.

Tanto Julia quanto Lukas nasceram em Munique, filhos de pai alemão e mãe brasileira. Ela tinha dez anos (e ele sete) quando a família se mudou para Brusque (SC). Depois eles se estabeleceram em Toledo (PR).

A família Bergmann é uma das que mais concentra orgulho na Olimpíada de Paris. Os irmãos Lukas e Julia Bergmann integram as seleções masculina e feminina de vôlei. Ela tem 23 anos. Ele, 20. E cada um faz sua respectiva estreia em Jogos Olímpicos nesta edição de 2024.

“Acho que a gente se ajuda muito, em questão de fundamentos e coisas que a gente tem que fazer. Se alguém não está conseguindo fazer algo, a gente tenta criar alguma solução juntos e discutir isso, manda mensagem, faz uma ligação e tenta um ajudar o outro dentro ou fora de quadra”, conta Lukas, ao Estadão, sobre a parceria com a irmã.

Os dois jogam vôlei por incentivo dos pais, que também praticavam o esporte, mas como hobbie. A partir disso, Julia e Luka praticavam de tudo: vôlei, natação, futsal e até badmínton. No caso da garota, o vôlei a levou para os Estados Unidos, onde ela disputou a liga universitária pela Georgia Tech, entre 2019 e 2022. A atleta é formada em Física pela instituição.

Luka Bergmann e Julia Bergmann estiveram juntos na preparação para a Liga das Nações 2024 e voltam a representar o Brasil, agora nos Jogos Olímpicos. Foto: @volei via X

Os dois participaram da Liga das Nações de Vôlei neste ano e estiveram juntos desde a preparação no Centro de Desenvolvimento do Voleibol Enel, em Saquarema (RJ). No masculino, o Brasil caiu nas quartas de final para a Polônia, enquanto foi terceiro colocado no feminino.

Foi um momento em que ambos atingiram certa maturidade, ainda que jovens. Isso, claro, com apoio mútuo. “Acho que nessa última Liga das Nações deu para perceber muito isso. Eu me inspirei muito nele pelo jeito que ele estava jogando. Agora tem que ver com ele se ele já se inspirou em mim (risos)”, brinca Julia sobre o irmão, ao Estadão.

Novamente juntos em Paris, os dois focam em viver a primeira experiência olímpica, o que não é tão fácil. “Tem essa pressão de jogar os primeiros Jogos Olímpicos, para os dois. A gente está passando pelas mesmas coisas, mesmo ele sendo mais novo. São experiências novas, desafios novos, mas a gente está aqui para brigar pelo ouro”, diz Julia, reforçando a parceria.

Quando Lukas joga, Julia acompanha o irmão até em pausas durante treinamentos.  Foto: @volei via X

Os dois garantem que não têm problemas ou brigas. “A gente brigava mais quando era mais novo, mas briga de irmão”, ressalva Julia. Lukas completa: “Treta nunca”.

Eles podem buscar um feito inédito para o Brasil, caso as duas seleções cheguem entre as três primeiras. Nunca dois irmãos brasileiros conquistaram medalhas na mesma edição. Daniele e Diego Hypólito participaram juntos em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016. Nesse intervalo, porém, somente Diego conquistou medalhas.

O caso de Lukas e Julia também se repete nesta edição, mas dentro da própria seleção masculina de vôlei. Allan e Darlan Souza. Allan, de 30 anos, já estreou em Tóquio-2020, enquanto Darlan, de 22, está nos Jogos pela primeira vez. O caçula foi destaque brasileiro na estreia contra a Itália.

Além da seleção, Darlan é parceiro de ataque Lukas no Sesi-Bauru. Os dois foram destaques da equipe na campanha que terminou com o título da Superliga Masculina de 2024. Ambos estiveram na seleção do torneio. Darlan foi eleito MVP, e Lukas, revelação.

Lukas Bergmann é um dos novatos da seleção de vôlei na Olimpíada de Paris. Foto: Miriam Jeske/COB

Julia Bergmann atua no THY, da Turquia, destino que tomou após o vôlei universitário nos Estados Unidos. Antes, jogou no Brusque e no Toledo.

Tanto Julia quanto Lukas nasceram em Munique, filhos de pai alemão e mãe brasileira. Ela tinha dez anos (e ele sete) quando a família se mudou para Brusque (SC). Depois eles se estabeleceram em Toledo (PR).

A família Bergmann é uma das que mais concentra orgulho na Olimpíada de Paris. Os irmãos Lukas e Julia Bergmann integram as seleções masculina e feminina de vôlei. Ela tem 23 anos. Ele, 20. E cada um faz sua respectiva estreia em Jogos Olímpicos nesta edição de 2024.

“Acho que a gente se ajuda muito, em questão de fundamentos e coisas que a gente tem que fazer. Se alguém não está conseguindo fazer algo, a gente tenta criar alguma solução juntos e discutir isso, manda mensagem, faz uma ligação e tenta um ajudar o outro dentro ou fora de quadra”, conta Lukas, ao Estadão, sobre a parceria com a irmã.

Os dois jogam vôlei por incentivo dos pais, que também praticavam o esporte, mas como hobbie. A partir disso, Julia e Luka praticavam de tudo: vôlei, natação, futsal e até badmínton. No caso da garota, o vôlei a levou para os Estados Unidos, onde ela disputou a liga universitária pela Georgia Tech, entre 2019 e 2022. A atleta é formada em Física pela instituição.

Luka Bergmann e Julia Bergmann estiveram juntos na preparação para a Liga das Nações 2024 e voltam a representar o Brasil, agora nos Jogos Olímpicos. Foto: @volei via X

Os dois participaram da Liga das Nações de Vôlei neste ano e estiveram juntos desde a preparação no Centro de Desenvolvimento do Voleibol Enel, em Saquarema (RJ). No masculino, o Brasil caiu nas quartas de final para a Polônia, enquanto foi terceiro colocado no feminino.

Foi um momento em que ambos atingiram certa maturidade, ainda que jovens. Isso, claro, com apoio mútuo. “Acho que nessa última Liga das Nações deu para perceber muito isso. Eu me inspirei muito nele pelo jeito que ele estava jogando. Agora tem que ver com ele se ele já se inspirou em mim (risos)”, brinca Julia sobre o irmão, ao Estadão.

Novamente juntos em Paris, os dois focam em viver a primeira experiência olímpica, o que não é tão fácil. “Tem essa pressão de jogar os primeiros Jogos Olímpicos, para os dois. A gente está passando pelas mesmas coisas, mesmo ele sendo mais novo. São experiências novas, desafios novos, mas a gente está aqui para brigar pelo ouro”, diz Julia, reforçando a parceria.

Quando Lukas joga, Julia acompanha o irmão até em pausas durante treinamentos.  Foto: @volei via X

Os dois garantem que não têm problemas ou brigas. “A gente brigava mais quando era mais novo, mas briga de irmão”, ressalva Julia. Lukas completa: “Treta nunca”.

Eles podem buscar um feito inédito para o Brasil, caso as duas seleções cheguem entre as três primeiras. Nunca dois irmãos brasileiros conquistaram medalhas na mesma edição. Daniele e Diego Hypólito participaram juntos em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016. Nesse intervalo, porém, somente Diego conquistou medalhas.

O caso de Lukas e Julia também se repete nesta edição, mas dentro da própria seleção masculina de vôlei. Allan e Darlan Souza. Allan, de 30 anos, já estreou em Tóquio-2020, enquanto Darlan, de 22, está nos Jogos pela primeira vez. O caçula foi destaque brasileiro na estreia contra a Itália.

Além da seleção, Darlan é parceiro de ataque Lukas no Sesi-Bauru. Os dois foram destaques da equipe na campanha que terminou com o título da Superliga Masculina de 2024. Ambos estiveram na seleção do torneio. Darlan foi eleito MVP, e Lukas, revelação.

Lukas Bergmann é um dos novatos da seleção de vôlei na Olimpíada de Paris. Foto: Miriam Jeske/COB

Julia Bergmann atua no THY, da Turquia, destino que tomou após o vôlei universitário nos Estados Unidos. Antes, jogou no Brusque e no Toledo.

Tanto Julia quanto Lukas nasceram em Munique, filhos de pai alemão e mãe brasileira. Ela tinha dez anos (e ele sete) quando a família se mudou para Brusque (SC). Depois eles se estabeleceram em Toledo (PR).

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