Autor de ato antirracista, John Carlos pede ao COI fim da proibição de protestos


Ao lado de Tommie Smith, ex-velocista protestou com os punhos cerrados em pódio dos Jogos de 1968 em manifestação contra desigualdade racial

Por Redação

John Carlos

, ex-atleta americano famoso por ter protagonizado o icônico ato antirracista na

Olimpíada do México

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, em 1968, escreveu, com um influente grupo de atletas, uma carta endereçada ao

Comitê Olímpico Internacional

(COI) pedindo o fim da proibição de protestos políticos nos

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Jogos Olímpicos

.

John Carlos e Tommie Smith, respectivamente bronze e ouro nos 200m do atletismo na Olimpíada de 1968, levantaram os punhos em sinal de protesto no pódio, logo após receberem as medalhas. O motivo da manifestação foi a desigualdade racial nos Estados Unidos.

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John Carlos, ex-velocista norte-americano. Foto: Alex Gallard/Reuters

Eles foram expulsos da delegação por violar regras que proíbem tais protestos. Essas normas permanecem em vigor até hoje e voltaram a ser criticadas após as manifestações globais contra a injustiça racial, que eclodiram com a morte do ex-segurança George Floyd, homem negro de 46 anos, por um policial branco em Minneapolis.

"Carlos e Smith arriscaram tudo para defender os direitos humanos e o que eles acreditavam, e continuam inspirando geração após geração a fazer o mesmo", diz a carta. "É hora do movimento olímpico e paralímpico honrar sua bravura em vez de denunciar suas ações".

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Carlos se juntou à liderança do conselho consultivo de atletas do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) ao enviar a carta aberta ao COI e ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC) no sábado. A carta dizia que o conselho havia discutido o assunto com a comissão de atletas do COI.

Neste mês, com protestos decorrentes do assassinato de George Floyd se espalhando pelos EUA e pelo mundo, o presidente do COI, Thomas Bach, afirmou que os atletas poderiam "explorar maneiras diferentes" de expressar opiniões durante os Jogos Olímpicos, enquanto ainda "respeitando o espírito olímpico". Ele chegou a dizer que haverá punição para quem protestar em Tóquio no ano que vem, mas depois recuou e salientou que iniciou conversas com a comissão de atletas para discutir a questão e encontrar uma maneira de permitir manifestações pacíficas no megaevento.

Antes disso, o COI ressaltou que se manteria fiel à regra 50 da Carta Olímpica. O regulamento diz que "não será permitida nenhuma demonstração ou propaganda política, religiosa ou racional nos locais olímpicos, instalações e outras áreas" e prevê punição a quem desrespeitar essa norma.

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Rob Koehler, diretor do movimento internacional de atletas, conhecido por "Global Athlete", criticou a posição do COI. "O esporte pensa que pode operar sob um estado de direito separado. Mas eles não podem. Os atletas estão trabalhando juntos como um coletivo porque os líderes esportivos se tornaram complacentes demais".

Também nesta semana, Brian Lewis, chefe da Associação do Caribe de Comitês Olímpicos Nacionais foi a favor da reformulação da regra 50, argumentando que a noção do COI de que o esporte deveria estar desassociado da política não é realista.

"Pense nos esforços louváveis em relação às Coreias do Norte e do Sul", escreveu Brian Lewis. "Pense no alinhamento com a ONU. No entanto, o esporte não pode escolher apenas as questões e campanhas políticas que ele gostaria".

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Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, os americanos Race Imboden e Gwen Berry foram suspensos depois de protestos antirracistas no pódio. Gwen repetiu o gesto de John Carlos e Tommie Smith, com o punho erguido. Recentemente, o USOPC pediu desculpas a ela.

Os líderes do USOPC disseram que estão tentando expandir a conversa sobre injustiça racial e estão abertos a pressionar por mudanças na regra do COI que proíbe protestos durante as disputas esportivas e também nas cerimônias de premiação.

"Os atletas não serão mais silenciados", afirma a carta. "Estamos agora em uma encruzilhada. O COI e o IPC não podem continuar no caminho de punir ou remover atletas que defendem o que acreditam, especialmente quando essas crenças exemplificam os objetivos do olimpismo".

John Carlos

, ex-atleta americano famoso por ter protagonizado o icônico ato antirracista na

Olimpíada do México

, em 1968, escreveu, com um influente grupo de atletas, uma carta endereçada ao

Comitê Olímpico Internacional

(COI) pedindo o fim da proibição de protestos políticos nos

Jogos Olímpicos

.

John Carlos e Tommie Smith, respectivamente bronze e ouro nos 200m do atletismo na Olimpíada de 1968, levantaram os punhos em sinal de protesto no pódio, logo após receberem as medalhas. O motivo da manifestação foi a desigualdade racial nos Estados Unidos.

John Carlos, ex-velocista norte-americano. Foto: Alex Gallard/Reuters

Eles foram expulsos da delegação por violar regras que proíbem tais protestos. Essas normas permanecem em vigor até hoje e voltaram a ser criticadas após as manifestações globais contra a injustiça racial, que eclodiram com a morte do ex-segurança George Floyd, homem negro de 46 anos, por um policial branco em Minneapolis.

"Carlos e Smith arriscaram tudo para defender os direitos humanos e o que eles acreditavam, e continuam inspirando geração após geração a fazer o mesmo", diz a carta. "É hora do movimento olímpico e paralímpico honrar sua bravura em vez de denunciar suas ações".

Carlos se juntou à liderança do conselho consultivo de atletas do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) ao enviar a carta aberta ao COI e ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC) no sábado. A carta dizia que o conselho havia discutido o assunto com a comissão de atletas do COI.

Neste mês, com protestos decorrentes do assassinato de George Floyd se espalhando pelos EUA e pelo mundo, o presidente do COI, Thomas Bach, afirmou que os atletas poderiam "explorar maneiras diferentes" de expressar opiniões durante os Jogos Olímpicos, enquanto ainda "respeitando o espírito olímpico". Ele chegou a dizer que haverá punição para quem protestar em Tóquio no ano que vem, mas depois recuou e salientou que iniciou conversas com a comissão de atletas para discutir a questão e encontrar uma maneira de permitir manifestações pacíficas no megaevento.

Antes disso, o COI ressaltou que se manteria fiel à regra 50 da Carta Olímpica. O regulamento diz que "não será permitida nenhuma demonstração ou propaganda política, religiosa ou racional nos locais olímpicos, instalações e outras áreas" e prevê punição a quem desrespeitar essa norma.

Rob Koehler, diretor do movimento internacional de atletas, conhecido por "Global Athlete", criticou a posição do COI. "O esporte pensa que pode operar sob um estado de direito separado. Mas eles não podem. Os atletas estão trabalhando juntos como um coletivo porque os líderes esportivos se tornaram complacentes demais".

Também nesta semana, Brian Lewis, chefe da Associação do Caribe de Comitês Olímpicos Nacionais foi a favor da reformulação da regra 50, argumentando que a noção do COI de que o esporte deveria estar desassociado da política não é realista.

"Pense nos esforços louváveis em relação às Coreias do Norte e do Sul", escreveu Brian Lewis. "Pense no alinhamento com a ONU. No entanto, o esporte não pode escolher apenas as questões e campanhas políticas que ele gostaria".

Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, os americanos Race Imboden e Gwen Berry foram suspensos depois de protestos antirracistas no pódio. Gwen repetiu o gesto de John Carlos e Tommie Smith, com o punho erguido. Recentemente, o USOPC pediu desculpas a ela.

Os líderes do USOPC disseram que estão tentando expandir a conversa sobre injustiça racial e estão abertos a pressionar por mudanças na regra do COI que proíbe protestos durante as disputas esportivas e também nas cerimônias de premiação.

"Os atletas não serão mais silenciados", afirma a carta. "Estamos agora em uma encruzilhada. O COI e o IPC não podem continuar no caminho de punir ou remover atletas que defendem o que acreditam, especialmente quando essas crenças exemplificam os objetivos do olimpismo".

John Carlos

, ex-atleta americano famoso por ter protagonizado o icônico ato antirracista na

Olimpíada do México

, em 1968, escreveu, com um influente grupo de atletas, uma carta endereçada ao

Comitê Olímpico Internacional

(COI) pedindo o fim da proibição de protestos políticos nos

Jogos Olímpicos

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John Carlos e Tommie Smith, respectivamente bronze e ouro nos 200m do atletismo na Olimpíada de 1968, levantaram os punhos em sinal de protesto no pódio, logo após receberem as medalhas. O motivo da manifestação foi a desigualdade racial nos Estados Unidos.

John Carlos, ex-velocista norte-americano. Foto: Alex Gallard/Reuters

Eles foram expulsos da delegação por violar regras que proíbem tais protestos. Essas normas permanecem em vigor até hoje e voltaram a ser criticadas após as manifestações globais contra a injustiça racial, que eclodiram com a morte do ex-segurança George Floyd, homem negro de 46 anos, por um policial branco em Minneapolis.

"Carlos e Smith arriscaram tudo para defender os direitos humanos e o que eles acreditavam, e continuam inspirando geração após geração a fazer o mesmo", diz a carta. "É hora do movimento olímpico e paralímpico honrar sua bravura em vez de denunciar suas ações".

Carlos se juntou à liderança do conselho consultivo de atletas do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) ao enviar a carta aberta ao COI e ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC) no sábado. A carta dizia que o conselho havia discutido o assunto com a comissão de atletas do COI.

Neste mês, com protestos decorrentes do assassinato de George Floyd se espalhando pelos EUA e pelo mundo, o presidente do COI, Thomas Bach, afirmou que os atletas poderiam "explorar maneiras diferentes" de expressar opiniões durante os Jogos Olímpicos, enquanto ainda "respeitando o espírito olímpico". Ele chegou a dizer que haverá punição para quem protestar em Tóquio no ano que vem, mas depois recuou e salientou que iniciou conversas com a comissão de atletas para discutir a questão e encontrar uma maneira de permitir manifestações pacíficas no megaevento.

Antes disso, o COI ressaltou que se manteria fiel à regra 50 da Carta Olímpica. O regulamento diz que "não será permitida nenhuma demonstração ou propaganda política, religiosa ou racional nos locais olímpicos, instalações e outras áreas" e prevê punição a quem desrespeitar essa norma.

Rob Koehler, diretor do movimento internacional de atletas, conhecido por "Global Athlete", criticou a posição do COI. "O esporte pensa que pode operar sob um estado de direito separado. Mas eles não podem. Os atletas estão trabalhando juntos como um coletivo porque os líderes esportivos se tornaram complacentes demais".

Também nesta semana, Brian Lewis, chefe da Associação do Caribe de Comitês Olímpicos Nacionais foi a favor da reformulação da regra 50, argumentando que a noção do COI de que o esporte deveria estar desassociado da política não é realista.

"Pense nos esforços louváveis em relação às Coreias do Norte e do Sul", escreveu Brian Lewis. "Pense no alinhamento com a ONU. No entanto, o esporte não pode escolher apenas as questões e campanhas políticas que ele gostaria".

Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, os americanos Race Imboden e Gwen Berry foram suspensos depois de protestos antirracistas no pódio. Gwen repetiu o gesto de John Carlos e Tommie Smith, com o punho erguido. Recentemente, o USOPC pediu desculpas a ela.

Os líderes do USOPC disseram que estão tentando expandir a conversa sobre injustiça racial e estão abertos a pressionar por mudanças na regra do COI que proíbe protestos durante as disputas esportivas e também nas cerimônias de premiação.

"Os atletas não serão mais silenciados", afirma a carta. "Estamos agora em uma encruzilhada. O COI e o IPC não podem continuar no caminho de punir ou remover atletas que defendem o que acreditam, especialmente quando essas crenças exemplificam os objetivos do olimpismo".

John Carlos

, ex-atleta americano famoso por ter protagonizado o icônico ato antirracista na

Olimpíada do México

, em 1968, escreveu, com um influente grupo de atletas, uma carta endereçada ao

Comitê Olímpico Internacional

(COI) pedindo o fim da proibição de protestos políticos nos

Jogos Olímpicos

.

John Carlos e Tommie Smith, respectivamente bronze e ouro nos 200m do atletismo na Olimpíada de 1968, levantaram os punhos em sinal de protesto no pódio, logo após receberem as medalhas. O motivo da manifestação foi a desigualdade racial nos Estados Unidos.

John Carlos, ex-velocista norte-americano. Foto: Alex Gallard/Reuters

Eles foram expulsos da delegação por violar regras que proíbem tais protestos. Essas normas permanecem em vigor até hoje e voltaram a ser criticadas após as manifestações globais contra a injustiça racial, que eclodiram com a morte do ex-segurança George Floyd, homem negro de 46 anos, por um policial branco em Minneapolis.

"Carlos e Smith arriscaram tudo para defender os direitos humanos e o que eles acreditavam, e continuam inspirando geração após geração a fazer o mesmo", diz a carta. "É hora do movimento olímpico e paralímpico honrar sua bravura em vez de denunciar suas ações".

Carlos se juntou à liderança do conselho consultivo de atletas do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) ao enviar a carta aberta ao COI e ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC) no sábado. A carta dizia que o conselho havia discutido o assunto com a comissão de atletas do COI.

Neste mês, com protestos decorrentes do assassinato de George Floyd se espalhando pelos EUA e pelo mundo, o presidente do COI, Thomas Bach, afirmou que os atletas poderiam "explorar maneiras diferentes" de expressar opiniões durante os Jogos Olímpicos, enquanto ainda "respeitando o espírito olímpico". Ele chegou a dizer que haverá punição para quem protestar em Tóquio no ano que vem, mas depois recuou e salientou que iniciou conversas com a comissão de atletas para discutir a questão e encontrar uma maneira de permitir manifestações pacíficas no megaevento.

Antes disso, o COI ressaltou que se manteria fiel à regra 50 da Carta Olímpica. O regulamento diz que "não será permitida nenhuma demonstração ou propaganda política, religiosa ou racional nos locais olímpicos, instalações e outras áreas" e prevê punição a quem desrespeitar essa norma.

Rob Koehler, diretor do movimento internacional de atletas, conhecido por "Global Athlete", criticou a posição do COI. "O esporte pensa que pode operar sob um estado de direito separado. Mas eles não podem. Os atletas estão trabalhando juntos como um coletivo porque os líderes esportivos se tornaram complacentes demais".

Também nesta semana, Brian Lewis, chefe da Associação do Caribe de Comitês Olímpicos Nacionais foi a favor da reformulação da regra 50, argumentando que a noção do COI de que o esporte deveria estar desassociado da política não é realista.

"Pense nos esforços louváveis em relação às Coreias do Norte e do Sul", escreveu Brian Lewis. "Pense no alinhamento com a ONU. No entanto, o esporte não pode escolher apenas as questões e campanhas políticas que ele gostaria".

Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, os americanos Race Imboden e Gwen Berry foram suspensos depois de protestos antirracistas no pódio. Gwen repetiu o gesto de John Carlos e Tommie Smith, com o punho erguido. Recentemente, o USOPC pediu desculpas a ela.

Os líderes do USOPC disseram que estão tentando expandir a conversa sobre injustiça racial e estão abertos a pressionar por mudanças na regra do COI que proíbe protestos durante as disputas esportivas e também nas cerimônias de premiação.

"Os atletas não serão mais silenciados", afirma a carta. "Estamos agora em uma encruzilhada. O COI e o IPC não podem continuar no caminho de punir ou remover atletas que defendem o que acreditam, especialmente quando essas crenças exemplificam os objetivos do olimpismo".

John Carlos

, ex-atleta americano famoso por ter protagonizado o icônico ato antirracista na

Olimpíada do México

, em 1968, escreveu, com um influente grupo de atletas, uma carta endereçada ao

Comitê Olímpico Internacional

(COI) pedindo o fim da proibição de protestos políticos nos

Jogos Olímpicos

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John Carlos e Tommie Smith, respectivamente bronze e ouro nos 200m do atletismo na Olimpíada de 1968, levantaram os punhos em sinal de protesto no pódio, logo após receberem as medalhas. O motivo da manifestação foi a desigualdade racial nos Estados Unidos.

John Carlos, ex-velocista norte-americano. Foto: Alex Gallard/Reuters

Eles foram expulsos da delegação por violar regras que proíbem tais protestos. Essas normas permanecem em vigor até hoje e voltaram a ser criticadas após as manifestações globais contra a injustiça racial, que eclodiram com a morte do ex-segurança George Floyd, homem negro de 46 anos, por um policial branco em Minneapolis.

"Carlos e Smith arriscaram tudo para defender os direitos humanos e o que eles acreditavam, e continuam inspirando geração após geração a fazer o mesmo", diz a carta. "É hora do movimento olímpico e paralímpico honrar sua bravura em vez de denunciar suas ações".

Carlos se juntou à liderança do conselho consultivo de atletas do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) ao enviar a carta aberta ao COI e ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC) no sábado. A carta dizia que o conselho havia discutido o assunto com a comissão de atletas do COI.

Neste mês, com protestos decorrentes do assassinato de George Floyd se espalhando pelos EUA e pelo mundo, o presidente do COI, Thomas Bach, afirmou que os atletas poderiam "explorar maneiras diferentes" de expressar opiniões durante os Jogos Olímpicos, enquanto ainda "respeitando o espírito olímpico". Ele chegou a dizer que haverá punição para quem protestar em Tóquio no ano que vem, mas depois recuou e salientou que iniciou conversas com a comissão de atletas para discutir a questão e encontrar uma maneira de permitir manifestações pacíficas no megaevento.

Antes disso, o COI ressaltou que se manteria fiel à regra 50 da Carta Olímpica. O regulamento diz que "não será permitida nenhuma demonstração ou propaganda política, religiosa ou racional nos locais olímpicos, instalações e outras áreas" e prevê punição a quem desrespeitar essa norma.

Rob Koehler, diretor do movimento internacional de atletas, conhecido por "Global Athlete", criticou a posição do COI. "O esporte pensa que pode operar sob um estado de direito separado. Mas eles não podem. Os atletas estão trabalhando juntos como um coletivo porque os líderes esportivos se tornaram complacentes demais".

Também nesta semana, Brian Lewis, chefe da Associação do Caribe de Comitês Olímpicos Nacionais foi a favor da reformulação da regra 50, argumentando que a noção do COI de que o esporte deveria estar desassociado da política não é realista.

"Pense nos esforços louváveis em relação às Coreias do Norte e do Sul", escreveu Brian Lewis. "Pense no alinhamento com a ONU. No entanto, o esporte não pode escolher apenas as questões e campanhas políticas que ele gostaria".

Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, os americanos Race Imboden e Gwen Berry foram suspensos depois de protestos antirracistas no pódio. Gwen repetiu o gesto de John Carlos e Tommie Smith, com o punho erguido. Recentemente, o USOPC pediu desculpas a ela.

Os líderes do USOPC disseram que estão tentando expandir a conversa sobre injustiça racial e estão abertos a pressionar por mudanças na regra do COI que proíbe protestos durante as disputas esportivas e também nas cerimônias de premiação.

"Os atletas não serão mais silenciados", afirma a carta. "Estamos agora em uma encruzilhada. O COI e o IPC não podem continuar no caminho de punir ou remover atletas que defendem o que acreditam, especialmente quando essas crenças exemplificam os objetivos do olimpismo".

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