Entendendo seu papel no esporte nacional, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) instituiu oficialmente a Comissão Mulher no Esporte. A iniciativa da entidade busca fomentar a participação feminina e atuar em prol da igualdade de gênero. Além disso, a comissão buscará ajudar no estabelecimento de políticas que propiciem a promoção e a capacitação feminina no esporte. O primeiro encontro acontecerá nesta segunda-feira.
“A Comissão Mulher no Esporte foi criada para que, de forma interdisciplinar, pessoas com diversos olhares pudessem contribuir com sugestões e informações relacionadas ao Movimento Olímpico, sob a perspectiva da mulher no esporte. O COB entende a importância da área e, desta forma, busca o equilíbrio da representatividade no meio esportivo entre homens e mulheres”, destaca o presidente do COB, Paulo Wanderley.
“Essa iniciativa busca integrar diversas áreas de atuação do COB, contribuindo para o desenvolvimento de projetos em prol da equidade tanto na área de gestão, quanto na área técnica. Será uma comissão consultiva, que oferecerá sugestões, recomendações e informações relevantes para incentivar a presença feminina no esporte”, afirma Isabel Swan, medalhista olímpica e coordenadora da área Mulher no Esporte do COB.
A primeira reunião da Comissão Mulher no Esporte está prevista para acontecer nesta segunda-feira (16), às 15h, na sede do Comitê Olímpico do Brasil, no Rio de Janeiro. Além dela, o grupo coordenado por Isabel Swan terá encontros trimestrais. O grupo terá um representante em cada área interna do COB: Governança; Jurídica; Cultura e Valores Olímpicos; Desenvolvimento Esportivo; Alto Rendimento; Psicologia; Comunicação; Instituto Olímpico Brasileiro e Recursos Humanos. Os nomes serão designados pelos respectivos diretores e nomeados pelo diretor-geral.
Também integrarão a equipe uma atleta de alto rendimento (Etiene Medeiros, da natação), uma treinadora esportiva (Martha Rocha, da vela) e uma médica (Tathiana Parmigiano, ginecologista).
O novo projeto do COB está alinhado às diretrizes do Comitê Olímpico Internacional (COI) que, em seu Programa Olímpico para Paris 2024, estabelece a igualdade de gênero, com 50% de participação masculina e 50% feminina, algo inédito na história dos Jogos.