Gustavo Borges: erro de cronômetro é de perder a respiração


Nadador relembra a falha do placar eletrônico e a primeira medalha, na Olimpíada de Barcelona, em 1992

Por Alessandro da Mata

Mal termina a prova, Gustavo Borges coloca o rosto para fora da água. De forma instintiva, ele mira o cronômetro. Somente sua marca, nos 100 metros estilo livre, está sem registro no parque aquático de Barcelona, em 17 de julho de 1992. O coração vai à boca. Então os segundos das braçadas aparecem, completamente fora da realidade. Surge a primeira correção dos juízes. E depois outra. Até o resultado final. Brasil, prata na Olimpíada!

Das quatro experiências seguidas nos Jogos, essa é a mais marcante, segundo Gustavo. Não só por ser a primeira, com direito a medalha e dramaticidade. Mas também porque, na época, aos 19 anos, a vida dele ganhava um novo rumo.

"Foi um momento fantástico na minha carreira. Tanto pela medalha de prata, como pelo enredo, o mau funcionamento placar eletrônico. Tudo isso vem muito claramente na minha mente. Mudou tudo", destaca Gustavo.

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Gustavo Borges controla a respiração durante uma prova, em Barcelona, na Espanha, em 1992 Foto: Jonne Roriz

A segunda medalha de prata e as outras duas de bronze, nos Jogos de Atlanta-1996 e Sydney-2000, respectivamente no Estados Unidos e na Austrália, além da forte obstinação e liderança, entre outros fatores, levaram o nadador ao status de herói nacional. Na Olimpíada de Atenas-2004, na Grécia, ele se despediu carregando a bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento. A escolha para integrar o Hall da Fama da natação mundial, anos depois, foi como um prêmio extra.

"Você tem desafios. Quando supera e conquista, você tem a prova de que o trabalho foi bem feito. Fico feliz de ter vivenciado essas experiências. Trago para a vida toda", diz Gustavo. 

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O agora comentarista de uma emissora de TV está ansioso para a Olimpíada do Rio, a qual acompanhará de perto. Atualmente ele também é gestor de uma rede de academias, detentor de uma marcametodológica de natação, além de palestrante.

Gustavo Borges (à direita) dá uma de fã, ao lado de Fernando Scherer e outros membros da delegação de natação do Brasil, durante o Pan-Americano de Winnipeg (Canadá), em 1999 Foto: Murilo Clareto

"A Olimpíada proporciona momentos além do esporte. Tem a vivência na cidade-sede, os momentos de lazer. O Rio está no nosso quintal e vai abraçar a todos. Vale viver esse espírito olímpico", afirma. 

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Gustavo ficou surpreso com a ausência de Cesar Cielo nos Jogos do Rio. Mas confia que Bruno Fratus e Thiago Pereira possam representar bem a natação brasileira. Para os atletas do País na Olimpíada, ele faz uma recomendação: "Tranquilidade. Todos se prepararam física e mentalmente. A pressão será tremenda. Todos no Brasil esperam medalhas. É fazer o melhor, com excelência".

Mal termina a prova, Gustavo Borges coloca o rosto para fora da água. De forma instintiva, ele mira o cronômetro. Somente sua marca, nos 100 metros estilo livre, está sem registro no parque aquático de Barcelona, em 17 de julho de 1992. O coração vai à boca. Então os segundos das braçadas aparecem, completamente fora da realidade. Surge a primeira correção dos juízes. E depois outra. Até o resultado final. Brasil, prata na Olimpíada!

Das quatro experiências seguidas nos Jogos, essa é a mais marcante, segundo Gustavo. Não só por ser a primeira, com direito a medalha e dramaticidade. Mas também porque, na época, aos 19 anos, a vida dele ganhava um novo rumo.

"Foi um momento fantástico na minha carreira. Tanto pela medalha de prata, como pelo enredo, o mau funcionamento placar eletrônico. Tudo isso vem muito claramente na minha mente. Mudou tudo", destaca Gustavo.

Gustavo Borges controla a respiração durante uma prova, em Barcelona, na Espanha, em 1992 Foto: Jonne Roriz

A segunda medalha de prata e as outras duas de bronze, nos Jogos de Atlanta-1996 e Sydney-2000, respectivamente no Estados Unidos e na Austrália, além da forte obstinação e liderança, entre outros fatores, levaram o nadador ao status de herói nacional. Na Olimpíada de Atenas-2004, na Grécia, ele se despediu carregando a bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento. A escolha para integrar o Hall da Fama da natação mundial, anos depois, foi como um prêmio extra.

"Você tem desafios. Quando supera e conquista, você tem a prova de que o trabalho foi bem feito. Fico feliz de ter vivenciado essas experiências. Trago para a vida toda", diz Gustavo. 

O agora comentarista de uma emissora de TV está ansioso para a Olimpíada do Rio, a qual acompanhará de perto. Atualmente ele também é gestor de uma rede de academias, detentor de uma marcametodológica de natação, além de palestrante.

Gustavo Borges (à direita) dá uma de fã, ao lado de Fernando Scherer e outros membros da delegação de natação do Brasil, durante o Pan-Americano de Winnipeg (Canadá), em 1999 Foto: Murilo Clareto

"A Olimpíada proporciona momentos além do esporte. Tem a vivência na cidade-sede, os momentos de lazer. O Rio está no nosso quintal e vai abraçar a todos. Vale viver esse espírito olímpico", afirma. 

Gustavo ficou surpreso com a ausência de Cesar Cielo nos Jogos do Rio. Mas confia que Bruno Fratus e Thiago Pereira possam representar bem a natação brasileira. Para os atletas do País na Olimpíada, ele faz uma recomendação: "Tranquilidade. Todos se prepararam física e mentalmente. A pressão será tremenda. Todos no Brasil esperam medalhas. É fazer o melhor, com excelência".

Mal termina a prova, Gustavo Borges coloca o rosto para fora da água. De forma instintiva, ele mira o cronômetro. Somente sua marca, nos 100 metros estilo livre, está sem registro no parque aquático de Barcelona, em 17 de julho de 1992. O coração vai à boca. Então os segundos das braçadas aparecem, completamente fora da realidade. Surge a primeira correção dos juízes. E depois outra. Até o resultado final. Brasil, prata na Olimpíada!

Das quatro experiências seguidas nos Jogos, essa é a mais marcante, segundo Gustavo. Não só por ser a primeira, com direito a medalha e dramaticidade. Mas também porque, na época, aos 19 anos, a vida dele ganhava um novo rumo.

"Foi um momento fantástico na minha carreira. Tanto pela medalha de prata, como pelo enredo, o mau funcionamento placar eletrônico. Tudo isso vem muito claramente na minha mente. Mudou tudo", destaca Gustavo.

Gustavo Borges controla a respiração durante uma prova, em Barcelona, na Espanha, em 1992 Foto: Jonne Roriz

A segunda medalha de prata e as outras duas de bronze, nos Jogos de Atlanta-1996 e Sydney-2000, respectivamente no Estados Unidos e na Austrália, além da forte obstinação e liderança, entre outros fatores, levaram o nadador ao status de herói nacional. Na Olimpíada de Atenas-2004, na Grécia, ele se despediu carregando a bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento. A escolha para integrar o Hall da Fama da natação mundial, anos depois, foi como um prêmio extra.

"Você tem desafios. Quando supera e conquista, você tem a prova de que o trabalho foi bem feito. Fico feliz de ter vivenciado essas experiências. Trago para a vida toda", diz Gustavo. 

O agora comentarista de uma emissora de TV está ansioso para a Olimpíada do Rio, a qual acompanhará de perto. Atualmente ele também é gestor de uma rede de academias, detentor de uma marcametodológica de natação, além de palestrante.

Gustavo Borges (à direita) dá uma de fã, ao lado de Fernando Scherer e outros membros da delegação de natação do Brasil, durante o Pan-Americano de Winnipeg (Canadá), em 1999 Foto: Murilo Clareto

"A Olimpíada proporciona momentos além do esporte. Tem a vivência na cidade-sede, os momentos de lazer. O Rio está no nosso quintal e vai abraçar a todos. Vale viver esse espírito olímpico", afirma. 

Gustavo ficou surpreso com a ausência de Cesar Cielo nos Jogos do Rio. Mas confia que Bruno Fratus e Thiago Pereira possam representar bem a natação brasileira. Para os atletas do País na Olimpíada, ele faz uma recomendação: "Tranquilidade. Todos se prepararam física e mentalmente. A pressão será tremenda. Todos no Brasil esperam medalhas. É fazer o melhor, com excelência".

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