Os Jogos Olímpicos encerram mais um dia de competição em Tóquio sem muitas alterações no seu quadro de medalhas. O Brasil manteve as cinco conquistas do dia anterior, a última delas o ouro de Italo Ferreira, no surfe. A natação teve oportunidades em algumas finais, mas não conseguiu ficar entre os primeiros, assim como os ginastas no individual geral. Depois de seis dias de disputa, o País ocupa a 18ª colocação. Quem começa a figurar no alto do quadro é o time do Comitê Olímpico Russo.
O dia olímpico fechou com 57 países premiados ao menos com uma medalha. O Kuwait é o último da fila, com um bronze. O Brasil poderia estar em condição melhor. Algumas medalhas bateram na trave e eram tidas como certas. A maior delas talvez seja com Gabriel Medina, que liderança o Mundial de Surfe e não ficou nem com o bronze. Ele reclamou muito da arbitragem. Ficou decepcionado.
O skate street também poderia ter dado ao Time Brasil mais medalhas com Pâmela Rosa e Leticia Buffoni. Há muitas medalhas ainda em jogo. O Brasil é forte em algumas modalidades de grupo, como futebol masculinio e feminino e vôlei nas duas categorias. Fiquem de olho em Rebeca Andrade, na ginástica artística.
Lá no alto do quadro de medalhas dos Jogos a briga é boa entre Estados Unidos, China e Japão. Eles ficam se revezando na contagem dos pódios e nas posições. O país anfitrião lidera no momento, com 13 medalhas de ouro, 22 no total. A China vem em segundo lugar, com 12 ouro e 27 pódios. É briga boa. Os Estados Unidos ocupam a terceira colocação, com 11 conquistas de ouro. Na natação, o time americano poderia ter tido algumas conquistas a mais.
O que chama a atenção na leitura do quadro é a posição dos atletas da Rússia. Eles ocupam a quarta posição com 23 medalhas ao todo, sendo 7 delas de ouro. Por causa de uma gigantesca armação de doping, os russos não podem competir nos Jogos de Tóquio com a bandeira e nomenclatura do país de Vladimir Putin. Todos eles estão disputando as provas com a bandeira do ROC (Comitê Olímpico Russo). Foi a forma encontrada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) de não punir os atletas limpos.