Defesa vence ataque


Neymar caiu nas armadilhas no Palmeiras, que venceu o clássico com autoridade. Kléber, que recebeu um lindo passe de Patrick, marcou o gol do Verdão, líder do campeonato com 38 pontos

Por Redação
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Antes mesmo de a bola começar a rolar, ontem à tarde, na Vila Belmiro, Neymar assumiu o protagonismo do clássico entre Santos e Palmeiras. A diretoria do Peixe exibiu à torcida uma faixa em defesa do atacante, vítima de racismo no amistoso do último domingo da Seleção Brasileira contra a Escócia, em Londres.

"Tudo contra o racismo. Nada contra a Escócia", dizia o comunicado. Semana passada, a Federação Escocesa de Futebol exigiu um pedido de desculpas de Neymar depois que o Arsenal (dono do estádio onde foi disputado o jogo) disse que quem jogou uma banana em direção do atacante foi um turista alemão.

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Todas as atenções estavam voltadas para o camisa 11 e tantos holofotes parecem ter feito mal ao garoto. Nervoso, logo aos quatro minutos ele cometeu falta em Kleber e levou cartão amarelo. Aos 11, deu uma entrada mais dura em Cicinho e, se o juiz fosse um pouco mais rigoroso, poderia ter sido expulso.

Neymar demorou para, de fato, entrar no jogo. Seu melhor lance, que arrancou suspiros de todos os torcedores, ocorreu apenas aos 13 do segundo tempo, quando deu uma "sambadinha", à la Mané Garrincha, na frente de Patrik e partiu em velocidade em direção ao gol até ser brecado mais uma vez pela valente defesa alviverde. Mal sabia ele que aquela jogada seria decisiva. Mas nãoa favor do Santos, e sim do Palmeiras.

Neymar mexeu com os brios de Patrik, que fazia até aquele momento uma partida muito abaixo da crítica. Ser "humilhado" por Neymar diante de tanta gente acordou o garoto. E, aos 34, ele teve o seu momento de glória, virando para si os holofotes que estavam voltados para a estrela santista.

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Patrik deu um passe magistral por cima da defesa santista e colocou Kleber na cara do gol. O Gladiador teve calma para finalizar diante de Rafael e fazer 1 a 0 para o Palmeiras.

Estava ali decretada a vitória do time dono da defesa menos vazada do Paulistão (sofreu apenas seis gols em 17 jogos) contra o ataque mais badalado e positivo do Estadual (o Peixe já balançou as redes 37 vezes ao longo da competição).

Com a vitória, o Verdão continua na liderança isolada, agora com 38 pontos, e se vê mais próximo do seu objetivo de terminar a primeira fase na liderança para, a partir das quartas de final, ter a vantagem de decidir em casa.

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Já o Santos fica estacionado nos 34 pontos e enfrentará o Colo Colo na quarta-feira, em partida decisiva na Libertadores, ainda mais pressionado por sua impaciente torcida.

Estrela improvável

Com Paulo Henrique Ganso apagadíssimo, errando passes curtos e lances aparentemente fáceis para um craque de sua categoria, coube a Neymar centralizar as jogadas de ataque do Peixe. Mas Felipão, especialista em construir defesas pra lá de sólidas, montou um paredão à frente de Deola.

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O encarregado de parar Neymar era Cicinho, que sofreu, é verdade, mas não deu muito espaço para o santista. Compacto, fechadinho no seu campo, o Palmeiras apostava nas jogadas de bola paradas e nas escapadas de Kleber.

O clássico era duro, cheio de faltas, sobretudo no meio de campo. No segundo tempo, o Verdão melhorou. O time não se dedicava tanto a apenas marcar e passou a se arriscar mais ao ataque.

Do lado do Santos, era Neymar e mais dez. Como as jogadas do garoto não surtiam o efeito esperado - aos 30, por exemplo, ele foi "sambar" na frente do experiente Marcos Assunção e acabou caindo sozinho de bunda no chão - a situação se inverteu.

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Era o Palmeiras quem estava mais próximo de tirar o zero do placar. E o gol saiu aos 34 em uma jogada que saiu dos pés de quem a torcida menos esperava. O herói foi improvável, mas o Verdão não é líder à toa.

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Antes mesmo de a bola começar a rolar, ontem à tarde, na Vila Belmiro, Neymar assumiu o protagonismo do clássico entre Santos e Palmeiras. A diretoria do Peixe exibiu à torcida uma faixa em defesa do atacante, vítima de racismo no amistoso do último domingo da Seleção Brasileira contra a Escócia, em Londres.

"Tudo contra o racismo. Nada contra a Escócia", dizia o comunicado. Semana passada, a Federação Escocesa de Futebol exigiu um pedido de desculpas de Neymar depois que o Arsenal (dono do estádio onde foi disputado o jogo) disse que quem jogou uma banana em direção do atacante foi um turista alemão.

Todas as atenções estavam voltadas para o camisa 11 e tantos holofotes parecem ter feito mal ao garoto. Nervoso, logo aos quatro minutos ele cometeu falta em Kleber e levou cartão amarelo. Aos 11, deu uma entrada mais dura em Cicinho e, se o juiz fosse um pouco mais rigoroso, poderia ter sido expulso.

Neymar demorou para, de fato, entrar no jogo. Seu melhor lance, que arrancou suspiros de todos os torcedores, ocorreu apenas aos 13 do segundo tempo, quando deu uma "sambadinha", à la Mané Garrincha, na frente de Patrik e partiu em velocidade em direção ao gol até ser brecado mais uma vez pela valente defesa alviverde. Mal sabia ele que aquela jogada seria decisiva. Mas nãoa favor do Santos, e sim do Palmeiras.

Neymar mexeu com os brios de Patrik, que fazia até aquele momento uma partida muito abaixo da crítica. Ser "humilhado" por Neymar diante de tanta gente acordou o garoto. E, aos 34, ele teve o seu momento de glória, virando para si os holofotes que estavam voltados para a estrela santista.

Patrik deu um passe magistral por cima da defesa santista e colocou Kleber na cara do gol. O Gladiador teve calma para finalizar diante de Rafael e fazer 1 a 0 para o Palmeiras.

Estava ali decretada a vitória do time dono da defesa menos vazada do Paulistão (sofreu apenas seis gols em 17 jogos) contra o ataque mais badalado e positivo do Estadual (o Peixe já balançou as redes 37 vezes ao longo da competição).

Com a vitória, o Verdão continua na liderança isolada, agora com 38 pontos, e se vê mais próximo do seu objetivo de terminar a primeira fase na liderança para, a partir das quartas de final, ter a vantagem de decidir em casa.

Já o Santos fica estacionado nos 34 pontos e enfrentará o Colo Colo na quarta-feira, em partida decisiva na Libertadores, ainda mais pressionado por sua impaciente torcida.

Estrela improvável

Com Paulo Henrique Ganso apagadíssimo, errando passes curtos e lances aparentemente fáceis para um craque de sua categoria, coube a Neymar centralizar as jogadas de ataque do Peixe. Mas Felipão, especialista em construir defesas pra lá de sólidas, montou um paredão à frente de Deola.

O encarregado de parar Neymar era Cicinho, que sofreu, é verdade, mas não deu muito espaço para o santista. Compacto, fechadinho no seu campo, o Palmeiras apostava nas jogadas de bola paradas e nas escapadas de Kleber.

O clássico era duro, cheio de faltas, sobretudo no meio de campo. No segundo tempo, o Verdão melhorou. O time não se dedicava tanto a apenas marcar e passou a se arriscar mais ao ataque.

Do lado do Santos, era Neymar e mais dez. Como as jogadas do garoto não surtiam o efeito esperado - aos 30, por exemplo, ele foi "sambar" na frente do experiente Marcos Assunção e acabou caindo sozinho de bunda no chão - a situação se inverteu.

Era o Palmeiras quem estava mais próximo de tirar o zero do placar. E o gol saiu aos 34 em uma jogada que saiu dos pés de quem a torcida menos esperava. O herói foi improvável, mas o Verdão não é líder à toa.

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Antes mesmo de a bola começar a rolar, ontem à tarde, na Vila Belmiro, Neymar assumiu o protagonismo do clássico entre Santos e Palmeiras. A diretoria do Peixe exibiu à torcida uma faixa em defesa do atacante, vítima de racismo no amistoso do último domingo da Seleção Brasileira contra a Escócia, em Londres.

"Tudo contra o racismo. Nada contra a Escócia", dizia o comunicado. Semana passada, a Federação Escocesa de Futebol exigiu um pedido de desculpas de Neymar depois que o Arsenal (dono do estádio onde foi disputado o jogo) disse que quem jogou uma banana em direção do atacante foi um turista alemão.

Todas as atenções estavam voltadas para o camisa 11 e tantos holofotes parecem ter feito mal ao garoto. Nervoso, logo aos quatro minutos ele cometeu falta em Kleber e levou cartão amarelo. Aos 11, deu uma entrada mais dura em Cicinho e, se o juiz fosse um pouco mais rigoroso, poderia ter sido expulso.

Neymar demorou para, de fato, entrar no jogo. Seu melhor lance, que arrancou suspiros de todos os torcedores, ocorreu apenas aos 13 do segundo tempo, quando deu uma "sambadinha", à la Mané Garrincha, na frente de Patrik e partiu em velocidade em direção ao gol até ser brecado mais uma vez pela valente defesa alviverde. Mal sabia ele que aquela jogada seria decisiva. Mas nãoa favor do Santos, e sim do Palmeiras.

Neymar mexeu com os brios de Patrik, que fazia até aquele momento uma partida muito abaixo da crítica. Ser "humilhado" por Neymar diante de tanta gente acordou o garoto. E, aos 34, ele teve o seu momento de glória, virando para si os holofotes que estavam voltados para a estrela santista.

Patrik deu um passe magistral por cima da defesa santista e colocou Kleber na cara do gol. O Gladiador teve calma para finalizar diante de Rafael e fazer 1 a 0 para o Palmeiras.

Estava ali decretada a vitória do time dono da defesa menos vazada do Paulistão (sofreu apenas seis gols em 17 jogos) contra o ataque mais badalado e positivo do Estadual (o Peixe já balançou as redes 37 vezes ao longo da competição).

Com a vitória, o Verdão continua na liderança isolada, agora com 38 pontos, e se vê mais próximo do seu objetivo de terminar a primeira fase na liderança para, a partir das quartas de final, ter a vantagem de decidir em casa.

Já o Santos fica estacionado nos 34 pontos e enfrentará o Colo Colo na quarta-feira, em partida decisiva na Libertadores, ainda mais pressionado por sua impaciente torcida.

Estrela improvável

Com Paulo Henrique Ganso apagadíssimo, errando passes curtos e lances aparentemente fáceis para um craque de sua categoria, coube a Neymar centralizar as jogadas de ataque do Peixe. Mas Felipão, especialista em construir defesas pra lá de sólidas, montou um paredão à frente de Deola.

O encarregado de parar Neymar era Cicinho, que sofreu, é verdade, mas não deu muito espaço para o santista. Compacto, fechadinho no seu campo, o Palmeiras apostava nas jogadas de bola paradas e nas escapadas de Kleber.

O clássico era duro, cheio de faltas, sobretudo no meio de campo. No segundo tempo, o Verdão melhorou. O time não se dedicava tanto a apenas marcar e passou a se arriscar mais ao ataque.

Do lado do Santos, era Neymar e mais dez. Como as jogadas do garoto não surtiam o efeito esperado - aos 30, por exemplo, ele foi "sambar" na frente do experiente Marcos Assunção e acabou caindo sozinho de bunda no chão - a situação se inverteu.

Era o Palmeiras quem estava mais próximo de tirar o zero do placar. E o gol saiu aos 34 em uma jogada que saiu dos pés de quem a torcida menos esperava. O herói foi improvável, mas o Verdão não é líder à toa.

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Antes mesmo de a bola começar a rolar, ontem à tarde, na Vila Belmiro, Neymar assumiu o protagonismo do clássico entre Santos e Palmeiras. A diretoria do Peixe exibiu à torcida uma faixa em defesa do atacante, vítima de racismo no amistoso do último domingo da Seleção Brasileira contra a Escócia, em Londres.

"Tudo contra o racismo. Nada contra a Escócia", dizia o comunicado. Semana passada, a Federação Escocesa de Futebol exigiu um pedido de desculpas de Neymar depois que o Arsenal (dono do estádio onde foi disputado o jogo) disse que quem jogou uma banana em direção do atacante foi um turista alemão.

Todas as atenções estavam voltadas para o camisa 11 e tantos holofotes parecem ter feito mal ao garoto. Nervoso, logo aos quatro minutos ele cometeu falta em Kleber e levou cartão amarelo. Aos 11, deu uma entrada mais dura em Cicinho e, se o juiz fosse um pouco mais rigoroso, poderia ter sido expulso.

Neymar demorou para, de fato, entrar no jogo. Seu melhor lance, que arrancou suspiros de todos os torcedores, ocorreu apenas aos 13 do segundo tempo, quando deu uma "sambadinha", à la Mané Garrincha, na frente de Patrik e partiu em velocidade em direção ao gol até ser brecado mais uma vez pela valente defesa alviverde. Mal sabia ele que aquela jogada seria decisiva. Mas nãoa favor do Santos, e sim do Palmeiras.

Neymar mexeu com os brios de Patrik, que fazia até aquele momento uma partida muito abaixo da crítica. Ser "humilhado" por Neymar diante de tanta gente acordou o garoto. E, aos 34, ele teve o seu momento de glória, virando para si os holofotes que estavam voltados para a estrela santista.

Patrik deu um passe magistral por cima da defesa santista e colocou Kleber na cara do gol. O Gladiador teve calma para finalizar diante de Rafael e fazer 1 a 0 para o Palmeiras.

Estava ali decretada a vitória do time dono da defesa menos vazada do Paulistão (sofreu apenas seis gols em 17 jogos) contra o ataque mais badalado e positivo do Estadual (o Peixe já balançou as redes 37 vezes ao longo da competição).

Com a vitória, o Verdão continua na liderança isolada, agora com 38 pontos, e se vê mais próximo do seu objetivo de terminar a primeira fase na liderança para, a partir das quartas de final, ter a vantagem de decidir em casa.

Já o Santos fica estacionado nos 34 pontos e enfrentará o Colo Colo na quarta-feira, em partida decisiva na Libertadores, ainda mais pressionado por sua impaciente torcida.

Estrela improvável

Com Paulo Henrique Ganso apagadíssimo, errando passes curtos e lances aparentemente fáceis para um craque de sua categoria, coube a Neymar centralizar as jogadas de ataque do Peixe. Mas Felipão, especialista em construir defesas pra lá de sólidas, montou um paredão à frente de Deola.

O encarregado de parar Neymar era Cicinho, que sofreu, é verdade, mas não deu muito espaço para o santista. Compacto, fechadinho no seu campo, o Palmeiras apostava nas jogadas de bola paradas e nas escapadas de Kleber.

O clássico era duro, cheio de faltas, sobretudo no meio de campo. No segundo tempo, o Verdão melhorou. O time não se dedicava tanto a apenas marcar e passou a se arriscar mais ao ataque.

Do lado do Santos, era Neymar e mais dez. Como as jogadas do garoto não surtiam o efeito esperado - aos 30, por exemplo, ele foi "sambar" na frente do experiente Marcos Assunção e acabou caindo sozinho de bunda no chão - a situação se inverteu.

Era o Palmeiras quem estava mais próximo de tirar o zero do placar. E o gol saiu aos 34 em uma jogada que saiu dos pés de quem a torcida menos esperava. O herói foi improvável, mas o Verdão não é líder à toa.

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