Homem-sanduíche vê mais vaga que candidatos


Opções de postos de trabalho oferecidos pelas agências do centro da cidade de São Paulo são variadas e, em sua grande maioria, as vagas de trabalho têm remuneração igual ou superior ao salário mínimo, de R$ 510

Por Redação

Roberta Scrivano "Tem mais vaga de emprego do que gente procurando trabalho." A afirmação é de Edvaldo Leôncio Pereira, homem-sanduíche que trabalha há três anos na rua Barão de Itapetininga, no centro de São Paulo, com as oportunidades de trabalho penduradas sobre o peito e as costas. As opções oferecidas na região são muito variadas: operador de telemarketing, porteiro, auxiliar administrativo, balconista, torneiro mecânico, eletricista. As remunerações são -- em grande maioria -- iguais ou mais altas que o salário mínimo, de R$ 510. "Tem vaga que demora para ser preenchida por falta de capacitação", diz Arthur Souza Aragão, aposentado há 15 anos e que "para não envelhecer" trabalha como homem-sanduíche na agência de empregos concorrente à de Pereira. Outro homem-sanduíche, João Fernandes, que tem esse emprego há um ano, endossa o que Aragão diz. "Tem muita vaga que não consegue ser preenchida. O pessoal não sabe ler, daí não querem contratar", diz. O movimento de pessoas procurando vagas e entregando currículos no centro da cidade não é intenso. Durante 40 minutos de conversa com os homens-sanduíche no meio da tarde, nenhum currículo foi entregue. Dona Sebastiana Felicina, de 55 anos, observa de longe os anúncios. Exigente, não deixa nenhum currículo. "Não tem nada para o meu perfil", diz. Ela procura uma "boa vaga" de copeira e conta que em um mês fez pelo menos 15 entrevistas. "Vaga tem. O problema é a minha idade. O mercado prefere as moças mais jovens", explica. Para Fernanda Aguiar, de 35 anos e que tem um curso técnico de nutrição, idade não é problema. A jovem começou a procurar emprego na segunda-feira. "Acabei de sair da primeira entrevista e amanhã tenho mais uma agendada", afirma. Fernanda diz que sua pretensão salarial era de R$ 800, além dos benefícios. "Mas nessa entrevista que fiz agora, me ofereceram R$ 1,3 mil." A nova proposta fez a jovem aumentar a pretensão. "Vi que posso ganhar mais de R$ 1 mil com benefícios."

Roberta Scrivano "Tem mais vaga de emprego do que gente procurando trabalho." A afirmação é de Edvaldo Leôncio Pereira, homem-sanduíche que trabalha há três anos na rua Barão de Itapetininga, no centro de São Paulo, com as oportunidades de trabalho penduradas sobre o peito e as costas. As opções oferecidas na região são muito variadas: operador de telemarketing, porteiro, auxiliar administrativo, balconista, torneiro mecânico, eletricista. As remunerações são -- em grande maioria -- iguais ou mais altas que o salário mínimo, de R$ 510. "Tem vaga que demora para ser preenchida por falta de capacitação", diz Arthur Souza Aragão, aposentado há 15 anos e que "para não envelhecer" trabalha como homem-sanduíche na agência de empregos concorrente à de Pereira. Outro homem-sanduíche, João Fernandes, que tem esse emprego há um ano, endossa o que Aragão diz. "Tem muita vaga que não consegue ser preenchida. O pessoal não sabe ler, daí não querem contratar", diz. O movimento de pessoas procurando vagas e entregando currículos no centro da cidade não é intenso. Durante 40 minutos de conversa com os homens-sanduíche no meio da tarde, nenhum currículo foi entregue. Dona Sebastiana Felicina, de 55 anos, observa de longe os anúncios. Exigente, não deixa nenhum currículo. "Não tem nada para o meu perfil", diz. Ela procura uma "boa vaga" de copeira e conta que em um mês fez pelo menos 15 entrevistas. "Vaga tem. O problema é a minha idade. O mercado prefere as moças mais jovens", explica. Para Fernanda Aguiar, de 35 anos e que tem um curso técnico de nutrição, idade não é problema. A jovem começou a procurar emprego na segunda-feira. "Acabei de sair da primeira entrevista e amanhã tenho mais uma agendada", afirma. Fernanda diz que sua pretensão salarial era de R$ 800, além dos benefícios. "Mas nessa entrevista que fiz agora, me ofereceram R$ 1,3 mil." A nova proposta fez a jovem aumentar a pretensão. "Vi que posso ganhar mais de R$ 1 mil com benefícios."

Roberta Scrivano "Tem mais vaga de emprego do que gente procurando trabalho." A afirmação é de Edvaldo Leôncio Pereira, homem-sanduíche que trabalha há três anos na rua Barão de Itapetininga, no centro de São Paulo, com as oportunidades de trabalho penduradas sobre o peito e as costas. As opções oferecidas na região são muito variadas: operador de telemarketing, porteiro, auxiliar administrativo, balconista, torneiro mecânico, eletricista. As remunerações são -- em grande maioria -- iguais ou mais altas que o salário mínimo, de R$ 510. "Tem vaga que demora para ser preenchida por falta de capacitação", diz Arthur Souza Aragão, aposentado há 15 anos e que "para não envelhecer" trabalha como homem-sanduíche na agência de empregos concorrente à de Pereira. Outro homem-sanduíche, João Fernandes, que tem esse emprego há um ano, endossa o que Aragão diz. "Tem muita vaga que não consegue ser preenchida. O pessoal não sabe ler, daí não querem contratar", diz. O movimento de pessoas procurando vagas e entregando currículos no centro da cidade não é intenso. Durante 40 minutos de conversa com os homens-sanduíche no meio da tarde, nenhum currículo foi entregue. Dona Sebastiana Felicina, de 55 anos, observa de longe os anúncios. Exigente, não deixa nenhum currículo. "Não tem nada para o meu perfil", diz. Ela procura uma "boa vaga" de copeira e conta que em um mês fez pelo menos 15 entrevistas. "Vaga tem. O problema é a minha idade. O mercado prefere as moças mais jovens", explica. Para Fernanda Aguiar, de 35 anos e que tem um curso técnico de nutrição, idade não é problema. A jovem começou a procurar emprego na segunda-feira. "Acabei de sair da primeira entrevista e amanhã tenho mais uma agendada", afirma. Fernanda diz que sua pretensão salarial era de R$ 800, além dos benefícios. "Mas nessa entrevista que fiz agora, me ofereceram R$ 1,3 mil." A nova proposta fez a jovem aumentar a pretensão. "Vi que posso ganhar mais de R$ 1 mil com benefícios."

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