Olimpíadas 2024: Kelvin Hoefler fica em 6º lugar no skate e Brasil fecha o dia sem medalha


Brasileiro disputa final de altíssimo nível, com brilho japonês e americano, e dá adeus ao sonho do segundo pódio olímpico

Por André Esmeriz e Bruno Accorsi
Atualização:

Kelvin Hoefler não conseguiu sua segunda medalha olímpica. Prata em Tóquio-2020 no skate street, o brasileiro de 31 anos terminou a final das Olímpiadas de Paris em sexto lugar, após uma prova de altíssimo nível, e o Brasil encerrou o terceiro dia de Jogos sem medalha, após Rafael Silva e Daniel Cargnin ficarem fora do pódio no judô.. Embora tenha protagonizado bons momentos, Kelvin chegou à última manobra precisando de uma nota muito alta para subir o pódio e caiu ao tentar completar a tentativa.

A maior celebração, mais uma vez, foi do Japão, que alcançou o ouro com Yuto Horigome, agora bicampeão olímpico, graças a uma histórica nota 97.08 em sua última manobra, o que lhe rendeu a pontuação total de 281.14. A prata e o bronze ficaram, respectivamente, com o americano Jagger Eaton (281.04) e seu compatriota Nyjah Houston (279.38), lenda do skate, mas que ainda não tinha medalha olímpica.

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Na disputa do street olímpico, os competidores correm duas voltas de 45 segundos e apenas a mais alta conta. Depois, são cinco tentativas de manobras, das quais são validadas as duas com maiores avaliações.

A primeira volta do Kelvin foi muito consistente. Certeiro nas variações de flip e utilizando bem os caixotes, animou o público na Praça da Concórdia com uma apresentação de erros mínimos, finalizada em alta rotação com um backside noseblunt no corrimão.

Kelvin Hoefler ficou em sexto lugar na final do skate stret. Foto: Odd Andersen/AFP
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O sorriso no rosto do paulista ao final da volta indicava esperança de talvez receber nota acima de 90.00, mas teve de se contentar com o 87.25 atribuído pelos juízes. Tal pontuação o deixou em quarto lugar ao fim da primeira corrida, atrás da dupla japonesa Sora Shirai (90.11) e Yuto Horigome (89.90), medalhista de ouro nos Jogos de Tóquio, e do eslovaco Richard Tury (87,75).

Quando desceu para a segunda volta, o skatista paulista mostrou muita precisão até tentar elevar o nível com uma manobra mais complexa, o flip frontside nosegrinde, e acabar no chão ao não conseguir concluí-la. Pontuou apenas 38.74 e ficou com o 87.25 contando com sua maior nota de voltas, levando-a para somar com as duas melhores manobras na parte final. Os adversários elevaram o nível e ele caiu para a sexta colocação. Assim, a etapa de voltas terminou com Nyjah Huston (93.7), Jagger Eaton (91.92) e Shirai (90.11) como os três melhores.

Assim como Rayssa Leal fez na conquista do bronze no street feminino, Kelvin precisava brilhar nas manobras individuais para ir ao pódio. Foi o que fez logo na primeira das cinco tentativas, avaliada em 90.14. O brasileiro queria mais, como indicou balançando a cabeça. O nível da disputa estava muito alto, tanto que seis skatistas arrancaram notas acima de noventa na primeira rodada de manobras. Kelvin chegou a ficar em terceiro, mas caiu para sexto.

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Em sua segunda manobra, o skatista paulista errou a manobra e zerou. Restavam, portanto, três tentativas para tentar superar os adversários. A briga pelo ouro concentrava-se em Nyjah, Eaton, Shirai e Horigome, enquanto Kelvin ia sendo jogando para baixo na classificação, batendo em sétimo. A recuperação veio na terceira manobra, encaixada com precisão no corrimão para tirar 92.88 dos juízes e subir provisoriamente para terceiro, antes de ser ultrapassado por Tury.

Klevin errou quarta tentativa, tentando a mesma manobra que rendeu um 93.7 a Jaggaer Eaton, e foi para a última rodada sabendo que era tudo ou nada. Errou também a última manobra e acabou em sexto lugar.

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Como foi a semifinal?

Único brasileiro na 1ª bateria, Kelvin Hoefler fez a melhor volta entre todos os participantes da semifinal, ganhando 90.41 dos juízes. Nas manobras, o skatista de Guarujá, no litoral paulista, teve 85.53 e 80.30 como maiores notas.

Kelvin Hoefler comemora classificação para a final do skate street Foto: Dar Yasin/AP
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A pontuação 265.24 colocou Kelvin Hoefler com a 6ª melhor campanha no geral, ficando atrás de Jagger Eaton (Estados Unidos), Nyjah Huston (Estados Unidos), Sora Shirai (Japão), Yuto Horigome (Japão) e Matias Dell Olio (Argentina).

Em uma das quedas, Hoefler sentiu dores no punho e no cotovelo. O brasileiro foi atendido e voltou para a pista com a mão enfaixada. Mas nada que preocupa.”Eu já tinha machucado essa minha mão há um mês, um mês e meio. Caí com a mão de novo e machuquei, e, agora, doeu o cotovelo”, revelou.

Eliminados

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Na 3ª bateria, os outros dois representantes do Brasil, Giovanni Vianna e Felipe Gustavo conseguiram ótimas notas 92.85 e 93.22, respectivamente, em suas melhores manobras, mas não acertaram nenhumas das outras quatro tentativas e não tinham ido bem o suficiente na etapa de volta. Assim, se despediram precocemente das Olimpíadas de Paris. Giovanni ficou em 13º e Felipe em 15º.

A prova de street masculino inicialmente aconteceria no sábado, 27, mas foi adiada porque a pista estava molhada devido ao mau tempo em Paris.

Kelvin Hoefler não conseguiu sua segunda medalha olímpica. Prata em Tóquio-2020 no skate street, o brasileiro de 31 anos terminou a final das Olímpiadas de Paris em sexto lugar, após uma prova de altíssimo nível, e o Brasil encerrou o terceiro dia de Jogos sem medalha, após Rafael Silva e Daniel Cargnin ficarem fora do pódio no judô.. Embora tenha protagonizado bons momentos, Kelvin chegou à última manobra precisando de uma nota muito alta para subir o pódio e caiu ao tentar completar a tentativa.

A maior celebração, mais uma vez, foi do Japão, que alcançou o ouro com Yuto Horigome, agora bicampeão olímpico, graças a uma histórica nota 97.08 em sua última manobra, o que lhe rendeu a pontuação total de 281.14. A prata e o bronze ficaram, respectivamente, com o americano Jagger Eaton (281.04) e seu compatriota Nyjah Houston (279.38), lenda do skate, mas que ainda não tinha medalha olímpica.

Na disputa do street olímpico, os competidores correm duas voltas de 45 segundos e apenas a mais alta conta. Depois, são cinco tentativas de manobras, das quais são validadas as duas com maiores avaliações.

A primeira volta do Kelvin foi muito consistente. Certeiro nas variações de flip e utilizando bem os caixotes, animou o público na Praça da Concórdia com uma apresentação de erros mínimos, finalizada em alta rotação com um backside noseblunt no corrimão.

Kelvin Hoefler ficou em sexto lugar na final do skate stret. Foto: Odd Andersen/AFP

O sorriso no rosto do paulista ao final da volta indicava esperança de talvez receber nota acima de 90.00, mas teve de se contentar com o 87.25 atribuído pelos juízes. Tal pontuação o deixou em quarto lugar ao fim da primeira corrida, atrás da dupla japonesa Sora Shirai (90.11) e Yuto Horigome (89.90), medalhista de ouro nos Jogos de Tóquio, e do eslovaco Richard Tury (87,75).

Quando desceu para a segunda volta, o skatista paulista mostrou muita precisão até tentar elevar o nível com uma manobra mais complexa, o flip frontside nosegrinde, e acabar no chão ao não conseguir concluí-la. Pontuou apenas 38.74 e ficou com o 87.25 contando com sua maior nota de voltas, levando-a para somar com as duas melhores manobras na parte final. Os adversários elevaram o nível e ele caiu para a sexta colocação. Assim, a etapa de voltas terminou com Nyjah Huston (93.7), Jagger Eaton (91.92) e Shirai (90.11) como os três melhores.

Assim como Rayssa Leal fez na conquista do bronze no street feminino, Kelvin precisava brilhar nas manobras individuais para ir ao pódio. Foi o que fez logo na primeira das cinco tentativas, avaliada em 90.14. O brasileiro queria mais, como indicou balançando a cabeça. O nível da disputa estava muito alto, tanto que seis skatistas arrancaram notas acima de noventa na primeira rodada de manobras. Kelvin chegou a ficar em terceiro, mas caiu para sexto.

Em sua segunda manobra, o skatista paulista errou a manobra e zerou. Restavam, portanto, três tentativas para tentar superar os adversários. A briga pelo ouro concentrava-se em Nyjah, Eaton, Shirai e Horigome, enquanto Kelvin ia sendo jogando para baixo na classificação, batendo em sétimo. A recuperação veio na terceira manobra, encaixada com precisão no corrimão para tirar 92.88 dos juízes e subir provisoriamente para terceiro, antes de ser ultrapassado por Tury.

Klevin errou quarta tentativa, tentando a mesma manobra que rendeu um 93.7 a Jaggaer Eaton, e foi para a última rodada sabendo que era tudo ou nada. Errou também a última manobra e acabou em sexto lugar.

Como foi a semifinal?

Único brasileiro na 1ª bateria, Kelvin Hoefler fez a melhor volta entre todos os participantes da semifinal, ganhando 90.41 dos juízes. Nas manobras, o skatista de Guarujá, no litoral paulista, teve 85.53 e 80.30 como maiores notas.

Kelvin Hoefler comemora classificação para a final do skate street Foto: Dar Yasin/AP

A pontuação 265.24 colocou Kelvin Hoefler com a 6ª melhor campanha no geral, ficando atrás de Jagger Eaton (Estados Unidos), Nyjah Huston (Estados Unidos), Sora Shirai (Japão), Yuto Horigome (Japão) e Matias Dell Olio (Argentina).

Em uma das quedas, Hoefler sentiu dores no punho e no cotovelo. O brasileiro foi atendido e voltou para a pista com a mão enfaixada. Mas nada que preocupa.”Eu já tinha machucado essa minha mão há um mês, um mês e meio. Caí com a mão de novo e machuquei, e, agora, doeu o cotovelo”, revelou.

Eliminados

Na 3ª bateria, os outros dois representantes do Brasil, Giovanni Vianna e Felipe Gustavo conseguiram ótimas notas 92.85 e 93.22, respectivamente, em suas melhores manobras, mas não acertaram nenhumas das outras quatro tentativas e não tinham ido bem o suficiente na etapa de volta. Assim, se despediram precocemente das Olimpíadas de Paris. Giovanni ficou em 13º e Felipe em 15º.

A prova de street masculino inicialmente aconteceria no sábado, 27, mas foi adiada porque a pista estava molhada devido ao mau tempo em Paris.

Kelvin Hoefler não conseguiu sua segunda medalha olímpica. Prata em Tóquio-2020 no skate street, o brasileiro de 31 anos terminou a final das Olímpiadas de Paris em sexto lugar, após uma prova de altíssimo nível, e o Brasil encerrou o terceiro dia de Jogos sem medalha, após Rafael Silva e Daniel Cargnin ficarem fora do pódio no judô.. Embora tenha protagonizado bons momentos, Kelvin chegou à última manobra precisando de uma nota muito alta para subir o pódio e caiu ao tentar completar a tentativa.

A maior celebração, mais uma vez, foi do Japão, que alcançou o ouro com Yuto Horigome, agora bicampeão olímpico, graças a uma histórica nota 97.08 em sua última manobra, o que lhe rendeu a pontuação total de 281.14. A prata e o bronze ficaram, respectivamente, com o americano Jagger Eaton (281.04) e seu compatriota Nyjah Houston (279.38), lenda do skate, mas que ainda não tinha medalha olímpica.

Na disputa do street olímpico, os competidores correm duas voltas de 45 segundos e apenas a mais alta conta. Depois, são cinco tentativas de manobras, das quais são validadas as duas com maiores avaliações.

A primeira volta do Kelvin foi muito consistente. Certeiro nas variações de flip e utilizando bem os caixotes, animou o público na Praça da Concórdia com uma apresentação de erros mínimos, finalizada em alta rotação com um backside noseblunt no corrimão.

Kelvin Hoefler ficou em sexto lugar na final do skate stret. Foto: Odd Andersen/AFP

O sorriso no rosto do paulista ao final da volta indicava esperança de talvez receber nota acima de 90.00, mas teve de se contentar com o 87.25 atribuído pelos juízes. Tal pontuação o deixou em quarto lugar ao fim da primeira corrida, atrás da dupla japonesa Sora Shirai (90.11) e Yuto Horigome (89.90), medalhista de ouro nos Jogos de Tóquio, e do eslovaco Richard Tury (87,75).

Quando desceu para a segunda volta, o skatista paulista mostrou muita precisão até tentar elevar o nível com uma manobra mais complexa, o flip frontside nosegrinde, e acabar no chão ao não conseguir concluí-la. Pontuou apenas 38.74 e ficou com o 87.25 contando com sua maior nota de voltas, levando-a para somar com as duas melhores manobras na parte final. Os adversários elevaram o nível e ele caiu para a sexta colocação. Assim, a etapa de voltas terminou com Nyjah Huston (93.7), Jagger Eaton (91.92) e Shirai (90.11) como os três melhores.

Assim como Rayssa Leal fez na conquista do bronze no street feminino, Kelvin precisava brilhar nas manobras individuais para ir ao pódio. Foi o que fez logo na primeira das cinco tentativas, avaliada em 90.14. O brasileiro queria mais, como indicou balançando a cabeça. O nível da disputa estava muito alto, tanto que seis skatistas arrancaram notas acima de noventa na primeira rodada de manobras. Kelvin chegou a ficar em terceiro, mas caiu para sexto.

Em sua segunda manobra, o skatista paulista errou a manobra e zerou. Restavam, portanto, três tentativas para tentar superar os adversários. A briga pelo ouro concentrava-se em Nyjah, Eaton, Shirai e Horigome, enquanto Kelvin ia sendo jogando para baixo na classificação, batendo em sétimo. A recuperação veio na terceira manobra, encaixada com precisão no corrimão para tirar 92.88 dos juízes e subir provisoriamente para terceiro, antes de ser ultrapassado por Tury.

Klevin errou quarta tentativa, tentando a mesma manobra que rendeu um 93.7 a Jaggaer Eaton, e foi para a última rodada sabendo que era tudo ou nada. Errou também a última manobra e acabou em sexto lugar.

Como foi a semifinal?

Único brasileiro na 1ª bateria, Kelvin Hoefler fez a melhor volta entre todos os participantes da semifinal, ganhando 90.41 dos juízes. Nas manobras, o skatista de Guarujá, no litoral paulista, teve 85.53 e 80.30 como maiores notas.

Kelvin Hoefler comemora classificação para a final do skate street Foto: Dar Yasin/AP

A pontuação 265.24 colocou Kelvin Hoefler com a 6ª melhor campanha no geral, ficando atrás de Jagger Eaton (Estados Unidos), Nyjah Huston (Estados Unidos), Sora Shirai (Japão), Yuto Horigome (Japão) e Matias Dell Olio (Argentina).

Em uma das quedas, Hoefler sentiu dores no punho e no cotovelo. O brasileiro foi atendido e voltou para a pista com a mão enfaixada. Mas nada que preocupa.”Eu já tinha machucado essa minha mão há um mês, um mês e meio. Caí com a mão de novo e machuquei, e, agora, doeu o cotovelo”, revelou.

Eliminados

Na 3ª bateria, os outros dois representantes do Brasil, Giovanni Vianna e Felipe Gustavo conseguiram ótimas notas 92.85 e 93.22, respectivamente, em suas melhores manobras, mas não acertaram nenhumas das outras quatro tentativas e não tinham ido bem o suficiente na etapa de volta. Assim, se despediram precocemente das Olimpíadas de Paris. Giovanni ficou em 13º e Felipe em 15º.

A prova de street masculino inicialmente aconteceria no sábado, 27, mas foi adiada porque a pista estava molhada devido ao mau tempo em Paris.

Kelvin Hoefler não conseguiu sua segunda medalha olímpica. Prata em Tóquio-2020 no skate street, o brasileiro de 31 anos terminou a final das Olímpiadas de Paris em sexto lugar, após uma prova de altíssimo nível, e o Brasil encerrou o terceiro dia de Jogos sem medalha, após Rafael Silva e Daniel Cargnin ficarem fora do pódio no judô.. Embora tenha protagonizado bons momentos, Kelvin chegou à última manobra precisando de uma nota muito alta para subir o pódio e caiu ao tentar completar a tentativa.

A maior celebração, mais uma vez, foi do Japão, que alcançou o ouro com Yuto Horigome, agora bicampeão olímpico, graças a uma histórica nota 97.08 em sua última manobra, o que lhe rendeu a pontuação total de 281.14. A prata e o bronze ficaram, respectivamente, com o americano Jagger Eaton (281.04) e seu compatriota Nyjah Houston (279.38), lenda do skate, mas que ainda não tinha medalha olímpica.

Na disputa do street olímpico, os competidores correm duas voltas de 45 segundos e apenas a mais alta conta. Depois, são cinco tentativas de manobras, das quais são validadas as duas com maiores avaliações.

A primeira volta do Kelvin foi muito consistente. Certeiro nas variações de flip e utilizando bem os caixotes, animou o público na Praça da Concórdia com uma apresentação de erros mínimos, finalizada em alta rotação com um backside noseblunt no corrimão.

Kelvin Hoefler ficou em sexto lugar na final do skate stret. Foto: Odd Andersen/AFP

O sorriso no rosto do paulista ao final da volta indicava esperança de talvez receber nota acima de 90.00, mas teve de se contentar com o 87.25 atribuído pelos juízes. Tal pontuação o deixou em quarto lugar ao fim da primeira corrida, atrás da dupla japonesa Sora Shirai (90.11) e Yuto Horigome (89.90), medalhista de ouro nos Jogos de Tóquio, e do eslovaco Richard Tury (87,75).

Quando desceu para a segunda volta, o skatista paulista mostrou muita precisão até tentar elevar o nível com uma manobra mais complexa, o flip frontside nosegrinde, e acabar no chão ao não conseguir concluí-la. Pontuou apenas 38.74 e ficou com o 87.25 contando com sua maior nota de voltas, levando-a para somar com as duas melhores manobras na parte final. Os adversários elevaram o nível e ele caiu para a sexta colocação. Assim, a etapa de voltas terminou com Nyjah Huston (93.7), Jagger Eaton (91.92) e Shirai (90.11) como os três melhores.

Assim como Rayssa Leal fez na conquista do bronze no street feminino, Kelvin precisava brilhar nas manobras individuais para ir ao pódio. Foi o que fez logo na primeira das cinco tentativas, avaliada em 90.14. O brasileiro queria mais, como indicou balançando a cabeça. O nível da disputa estava muito alto, tanto que seis skatistas arrancaram notas acima de noventa na primeira rodada de manobras. Kelvin chegou a ficar em terceiro, mas caiu para sexto.

Em sua segunda manobra, o skatista paulista errou a manobra e zerou. Restavam, portanto, três tentativas para tentar superar os adversários. A briga pelo ouro concentrava-se em Nyjah, Eaton, Shirai e Horigome, enquanto Kelvin ia sendo jogando para baixo na classificação, batendo em sétimo. A recuperação veio na terceira manobra, encaixada com precisão no corrimão para tirar 92.88 dos juízes e subir provisoriamente para terceiro, antes de ser ultrapassado por Tury.

Klevin errou quarta tentativa, tentando a mesma manobra que rendeu um 93.7 a Jaggaer Eaton, e foi para a última rodada sabendo que era tudo ou nada. Errou também a última manobra e acabou em sexto lugar.

Como foi a semifinal?

Único brasileiro na 1ª bateria, Kelvin Hoefler fez a melhor volta entre todos os participantes da semifinal, ganhando 90.41 dos juízes. Nas manobras, o skatista de Guarujá, no litoral paulista, teve 85.53 e 80.30 como maiores notas.

Kelvin Hoefler comemora classificação para a final do skate street Foto: Dar Yasin/AP

A pontuação 265.24 colocou Kelvin Hoefler com a 6ª melhor campanha no geral, ficando atrás de Jagger Eaton (Estados Unidos), Nyjah Huston (Estados Unidos), Sora Shirai (Japão), Yuto Horigome (Japão) e Matias Dell Olio (Argentina).

Em uma das quedas, Hoefler sentiu dores no punho e no cotovelo. O brasileiro foi atendido e voltou para a pista com a mão enfaixada. Mas nada que preocupa.”Eu já tinha machucado essa minha mão há um mês, um mês e meio. Caí com a mão de novo e machuquei, e, agora, doeu o cotovelo”, revelou.

Eliminados

Na 3ª bateria, os outros dois representantes do Brasil, Giovanni Vianna e Felipe Gustavo conseguiram ótimas notas 92.85 e 93.22, respectivamente, em suas melhores manobras, mas não acertaram nenhumas das outras quatro tentativas e não tinham ido bem o suficiente na etapa de volta. Assim, se despediram precocemente das Olimpíadas de Paris. Giovanni ficou em 13º e Felipe em 15º.

A prova de street masculino inicialmente aconteceria no sábado, 27, mas foi adiada porque a pista estava molhada devido ao mau tempo em Paris.

Kelvin Hoefler não conseguiu sua segunda medalha olímpica. Prata em Tóquio-2020 no skate street, o brasileiro de 31 anos terminou a final das Olímpiadas de Paris em sexto lugar, após uma prova de altíssimo nível, e o Brasil encerrou o terceiro dia de Jogos sem medalha, após Rafael Silva e Daniel Cargnin ficarem fora do pódio no judô.. Embora tenha protagonizado bons momentos, Kelvin chegou à última manobra precisando de uma nota muito alta para subir o pódio e caiu ao tentar completar a tentativa.

A maior celebração, mais uma vez, foi do Japão, que alcançou o ouro com Yuto Horigome, agora bicampeão olímpico, graças a uma histórica nota 97.08 em sua última manobra, o que lhe rendeu a pontuação total de 281.14. A prata e o bronze ficaram, respectivamente, com o americano Jagger Eaton (281.04) e seu compatriota Nyjah Houston (279.38), lenda do skate, mas que ainda não tinha medalha olímpica.

Na disputa do street olímpico, os competidores correm duas voltas de 45 segundos e apenas a mais alta conta. Depois, são cinco tentativas de manobras, das quais são validadas as duas com maiores avaliações.

A primeira volta do Kelvin foi muito consistente. Certeiro nas variações de flip e utilizando bem os caixotes, animou o público na Praça da Concórdia com uma apresentação de erros mínimos, finalizada em alta rotação com um backside noseblunt no corrimão.

Kelvin Hoefler ficou em sexto lugar na final do skate stret. Foto: Odd Andersen/AFP

O sorriso no rosto do paulista ao final da volta indicava esperança de talvez receber nota acima de 90.00, mas teve de se contentar com o 87.25 atribuído pelos juízes. Tal pontuação o deixou em quarto lugar ao fim da primeira corrida, atrás da dupla japonesa Sora Shirai (90.11) e Yuto Horigome (89.90), medalhista de ouro nos Jogos de Tóquio, e do eslovaco Richard Tury (87,75).

Quando desceu para a segunda volta, o skatista paulista mostrou muita precisão até tentar elevar o nível com uma manobra mais complexa, o flip frontside nosegrinde, e acabar no chão ao não conseguir concluí-la. Pontuou apenas 38.74 e ficou com o 87.25 contando com sua maior nota de voltas, levando-a para somar com as duas melhores manobras na parte final. Os adversários elevaram o nível e ele caiu para a sexta colocação. Assim, a etapa de voltas terminou com Nyjah Huston (93.7), Jagger Eaton (91.92) e Shirai (90.11) como os três melhores.

Assim como Rayssa Leal fez na conquista do bronze no street feminino, Kelvin precisava brilhar nas manobras individuais para ir ao pódio. Foi o que fez logo na primeira das cinco tentativas, avaliada em 90.14. O brasileiro queria mais, como indicou balançando a cabeça. O nível da disputa estava muito alto, tanto que seis skatistas arrancaram notas acima de noventa na primeira rodada de manobras. Kelvin chegou a ficar em terceiro, mas caiu para sexto.

Em sua segunda manobra, o skatista paulista errou a manobra e zerou. Restavam, portanto, três tentativas para tentar superar os adversários. A briga pelo ouro concentrava-se em Nyjah, Eaton, Shirai e Horigome, enquanto Kelvin ia sendo jogando para baixo na classificação, batendo em sétimo. A recuperação veio na terceira manobra, encaixada com precisão no corrimão para tirar 92.88 dos juízes e subir provisoriamente para terceiro, antes de ser ultrapassado por Tury.

Klevin errou quarta tentativa, tentando a mesma manobra que rendeu um 93.7 a Jaggaer Eaton, e foi para a última rodada sabendo que era tudo ou nada. Errou também a última manobra e acabou em sexto lugar.

Como foi a semifinal?

Único brasileiro na 1ª bateria, Kelvin Hoefler fez a melhor volta entre todos os participantes da semifinal, ganhando 90.41 dos juízes. Nas manobras, o skatista de Guarujá, no litoral paulista, teve 85.53 e 80.30 como maiores notas.

Kelvin Hoefler comemora classificação para a final do skate street Foto: Dar Yasin/AP

A pontuação 265.24 colocou Kelvin Hoefler com a 6ª melhor campanha no geral, ficando atrás de Jagger Eaton (Estados Unidos), Nyjah Huston (Estados Unidos), Sora Shirai (Japão), Yuto Horigome (Japão) e Matias Dell Olio (Argentina).

Em uma das quedas, Hoefler sentiu dores no punho e no cotovelo. O brasileiro foi atendido e voltou para a pista com a mão enfaixada. Mas nada que preocupa.”Eu já tinha machucado essa minha mão há um mês, um mês e meio. Caí com a mão de novo e machuquei, e, agora, doeu o cotovelo”, revelou.

Eliminados

Na 3ª bateria, os outros dois representantes do Brasil, Giovanni Vianna e Felipe Gustavo conseguiram ótimas notas 92.85 e 93.22, respectivamente, em suas melhores manobras, mas não acertaram nenhumas das outras quatro tentativas e não tinham ido bem o suficiente na etapa de volta. Assim, se despediram precocemente das Olimpíadas de Paris. Giovanni ficou em 13º e Felipe em 15º.

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