Gilles Villeneuve, mito continua vivo e pulsante


Por liviooricchio

07/VI/08 Livio Oricchio, de Montreal

A linha de chegada representa o altar do autódromo. E bem na linha de chegada do circuito onde hoje será disputado o GP do Canadá, em Montreal, encontram-se os dizeres "Salut Gilles". É uma forma de cultuar um mito vivo, pulsante da Fórmula 1: Gilles Villeneuve. Os canadenses celebram na edição da prova, este ano, 30 anos da primeira vitória do ídolo e herói local, exatamente no circuito que tem o seu nome.

"Foi uma festa como poucas vezes vi na minha vida", lembra o canadense Paul Wilson, vice-presidente da empresa de marketing e planejamento estratégico gpf1, presente no então Circuito de Notre Dame naquele 8 de outubro de 1978, data da inauguração. "Fazia muito frio", lembra. Gilles, piloto da Ferrari na sua primeira temporada inteira na Fórmula 1, venceu pela primeira vez e em casa.

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"Dentre os muitos pilotos que conheci, Gilles é sem dúvida o que mais me impressionou", afirmou, algum tempo depois, Enzo Ferrari. Gilles punha o coração no pé direito, o do acelerador. "Coragem", respondeu Enzo Ferrari quando lhe perguntaram o que mais lhe chamava a atenção em Gilles.

Canadenses, como ele, italianos, fãs da Ferrari, apaixonados por velocidade no mundo todo identificavam-se com aquele jovem de 28 anos obcecado por vencer. Nem que tivesse de morrer. E foi o que aconteceu no dia 8 de maio de 1982, em Zolder. Sua Ferrari voou e seu corpo arremessado longe na classificação para o GP da Bélgica.

"O amor por Gilles existe até hoje, mesmo dentre os que não o conheceram. O impacto da morte trágica potencializou ainda mais esse sentimento. Gilles tornou-se imortal", explica Wilson.

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A estrada que liga Montreal a Quebec passa por uma cidadezinha chamada Berthierville. É onde nasceu e cresceu Gilles. Com a ajuda da sua ex-esposa, Joanna, foi construído um museu com carros do campeão canadense, troféus, macacões, capacetes, fotos, filmes, enfim tudo que lembre a sua trajetória nas pistas.

O estilo arrojado, audaz, desmedidamente arriscado, na lendária Ferrari número 27, ofereceu aos fãs da Fórmula 1 um show de perícia, mas nem tanto de eficiência. Foram apenas seis vitórias e enquanto seu companheiro na Ferrari, Jody Scheckter, conquistou o título em 1979, Gilles ficou em segundo.

A bandeira azul e branca do Estado de Quebec, tão presentes nas corridas de Gilles, nunca deixaram o autódromo nos dias de corrida. Reverenciam, sim, o estado do piloto, mas essencialmente a memória de seu herói.

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Hoje, nas arquibancadas do circuito, será possível verificar como Gilles está vivo. Seu filho, Jacques, vai assistir à corrida. Conseguiu o que o pai tentou sem êxito, ser campeão do mundo, mas não demonstra, ao menos da boca para fora, maiores afeições ao pai. "Ele teve sua história e eu tenho a minha."

07/VI/08 Livio Oricchio, de Montreal

A linha de chegada representa o altar do autódromo. E bem na linha de chegada do circuito onde hoje será disputado o GP do Canadá, em Montreal, encontram-se os dizeres "Salut Gilles". É uma forma de cultuar um mito vivo, pulsante da Fórmula 1: Gilles Villeneuve. Os canadenses celebram na edição da prova, este ano, 30 anos da primeira vitória do ídolo e herói local, exatamente no circuito que tem o seu nome.

"Foi uma festa como poucas vezes vi na minha vida", lembra o canadense Paul Wilson, vice-presidente da empresa de marketing e planejamento estratégico gpf1, presente no então Circuito de Notre Dame naquele 8 de outubro de 1978, data da inauguração. "Fazia muito frio", lembra. Gilles, piloto da Ferrari na sua primeira temporada inteira na Fórmula 1, venceu pela primeira vez e em casa.

"Dentre os muitos pilotos que conheci, Gilles é sem dúvida o que mais me impressionou", afirmou, algum tempo depois, Enzo Ferrari. Gilles punha o coração no pé direito, o do acelerador. "Coragem", respondeu Enzo Ferrari quando lhe perguntaram o que mais lhe chamava a atenção em Gilles.

Canadenses, como ele, italianos, fãs da Ferrari, apaixonados por velocidade no mundo todo identificavam-se com aquele jovem de 28 anos obcecado por vencer. Nem que tivesse de morrer. E foi o que aconteceu no dia 8 de maio de 1982, em Zolder. Sua Ferrari voou e seu corpo arremessado longe na classificação para o GP da Bélgica.

"O amor por Gilles existe até hoje, mesmo dentre os que não o conheceram. O impacto da morte trágica potencializou ainda mais esse sentimento. Gilles tornou-se imortal", explica Wilson.

A estrada que liga Montreal a Quebec passa por uma cidadezinha chamada Berthierville. É onde nasceu e cresceu Gilles. Com a ajuda da sua ex-esposa, Joanna, foi construído um museu com carros do campeão canadense, troféus, macacões, capacetes, fotos, filmes, enfim tudo que lembre a sua trajetória nas pistas.

O estilo arrojado, audaz, desmedidamente arriscado, na lendária Ferrari número 27, ofereceu aos fãs da Fórmula 1 um show de perícia, mas nem tanto de eficiência. Foram apenas seis vitórias e enquanto seu companheiro na Ferrari, Jody Scheckter, conquistou o título em 1979, Gilles ficou em segundo.

A bandeira azul e branca do Estado de Quebec, tão presentes nas corridas de Gilles, nunca deixaram o autódromo nos dias de corrida. Reverenciam, sim, o estado do piloto, mas essencialmente a memória de seu herói.

Hoje, nas arquibancadas do circuito, será possível verificar como Gilles está vivo. Seu filho, Jacques, vai assistir à corrida. Conseguiu o que o pai tentou sem êxito, ser campeão do mundo, mas não demonstra, ao menos da boca para fora, maiores afeições ao pai. "Ele teve sua história e eu tenho a minha."

07/VI/08 Livio Oricchio, de Montreal

A linha de chegada representa o altar do autódromo. E bem na linha de chegada do circuito onde hoje será disputado o GP do Canadá, em Montreal, encontram-se os dizeres "Salut Gilles". É uma forma de cultuar um mito vivo, pulsante da Fórmula 1: Gilles Villeneuve. Os canadenses celebram na edição da prova, este ano, 30 anos da primeira vitória do ídolo e herói local, exatamente no circuito que tem o seu nome.

"Foi uma festa como poucas vezes vi na minha vida", lembra o canadense Paul Wilson, vice-presidente da empresa de marketing e planejamento estratégico gpf1, presente no então Circuito de Notre Dame naquele 8 de outubro de 1978, data da inauguração. "Fazia muito frio", lembra. Gilles, piloto da Ferrari na sua primeira temporada inteira na Fórmula 1, venceu pela primeira vez e em casa.

"Dentre os muitos pilotos que conheci, Gilles é sem dúvida o que mais me impressionou", afirmou, algum tempo depois, Enzo Ferrari. Gilles punha o coração no pé direito, o do acelerador. "Coragem", respondeu Enzo Ferrari quando lhe perguntaram o que mais lhe chamava a atenção em Gilles.

Canadenses, como ele, italianos, fãs da Ferrari, apaixonados por velocidade no mundo todo identificavam-se com aquele jovem de 28 anos obcecado por vencer. Nem que tivesse de morrer. E foi o que aconteceu no dia 8 de maio de 1982, em Zolder. Sua Ferrari voou e seu corpo arremessado longe na classificação para o GP da Bélgica.

"O amor por Gilles existe até hoje, mesmo dentre os que não o conheceram. O impacto da morte trágica potencializou ainda mais esse sentimento. Gilles tornou-se imortal", explica Wilson.

A estrada que liga Montreal a Quebec passa por uma cidadezinha chamada Berthierville. É onde nasceu e cresceu Gilles. Com a ajuda da sua ex-esposa, Joanna, foi construído um museu com carros do campeão canadense, troféus, macacões, capacetes, fotos, filmes, enfim tudo que lembre a sua trajetória nas pistas.

O estilo arrojado, audaz, desmedidamente arriscado, na lendária Ferrari número 27, ofereceu aos fãs da Fórmula 1 um show de perícia, mas nem tanto de eficiência. Foram apenas seis vitórias e enquanto seu companheiro na Ferrari, Jody Scheckter, conquistou o título em 1979, Gilles ficou em segundo.

A bandeira azul e branca do Estado de Quebec, tão presentes nas corridas de Gilles, nunca deixaram o autódromo nos dias de corrida. Reverenciam, sim, o estado do piloto, mas essencialmente a memória de seu herói.

Hoje, nas arquibancadas do circuito, será possível verificar como Gilles está vivo. Seu filho, Jacques, vai assistir à corrida. Conseguiu o que o pai tentou sem êxito, ser campeão do mundo, mas não demonstra, ao menos da boca para fora, maiores afeições ao pai. "Ele teve sua história e eu tenho a minha."

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