Hamilton larga na pole, mas condições da pista podem comprometer corrida


Por liviooricchio

07/VI/08 Livio Oricchio, de Montreal

O líder do campeonato, Lewis Hamilton, da McLaren, larga hoje na pole position do GP do Canadá, no circuito Gilles Villeneuve, em Montreal. Mas além de se mostrar muito rápido no fim de semana, Hamilton foi também o que melhor se saiu diante de um problema sério já ontem e que hoje pode comprometer a corrida: o asfalto está se soltando.

Robert Kubica, da BMW, conquistou na sessão classificatória, ontem, o segundo tempo, enquanto o campeão do mundo, Kimi Raikkonen, da Ferrari, definiu a pista como "uma piada" e ficou em terceiro. Felipe Massa, seu companheiro, também criticou muito o asfalto e vai sair apenas da sexta colocação.

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A própria diferença de tempo entre o obtido por Hamilton, 1min17s886, e Massa, 1min19s048, por exemplo, 1 segundo e 162 milésimos, não reflete a realidade técnica da McLaren e da Ferrari nos 4.361 metros do imprevisível traçado canadense. "Acredito que o Hamilton esteja um pouco mais leve que nós, mas seria por isso meio segundo mais rápido, não mais de um segundo", comentou Massa, irritado com o problema, em especial na curva 10, o Hairpin.

Raikkonen foi ainda mais duro: "Todo ano eles dizem que irão recuperar o asfalto e todo ano temos dificuldades aqui. Talvez fosse o caso de substituir os responsáveis por esses trabalhos." O finlandês visivelmente procura responder ao seu pior GP desde que estreou na Fórmula 1 em 2001. Em Mônaco errou inúmeras vezes. "Tínhamos carro para lutar pela pole position. É frustrante ver um problema da pista deixá-lo em terceiro", falou Raikkonen.

Hamilton reclamou também de o asfalto se soltar, mas explicou como conseguiu melhorar seu tempo no final, enquanto a maioria dos demais não. "Havia um lugar certinho para colocar o carro na curva 10, depois na chicane (a do Muro dos Campeões) e consegui passar bem nessa trajetória." Foi uma volta sensacional, diante de condições bem difíceis. Ano passado Hamilton conquistou a primeira pole e a primeira vitória da carreira no quase sempre tumultuado GP do Canadá.

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Mas destacou: "Não penso que na corrida será assim. A diferença de hoje entre nós e nossos adversários não representa a realidade." Serão 70 voltas provavelmente muito disputadas. Robert Kubica demonstrou não ter desenvolvido nenhum trauma por causa do grave acidente sofrido ano passado, na prova, antes da curva 10.

"Se colocássemos os pneus 10 ou 20 centímetros fora da trilha cairíamos na zona onde há os resíduos (de asfalto) e perdíamos aderência, foi muito difícil e na corrida será ainda pior." A essa altura, há quem torça para chover, como é possível, o que atenuaria o problema.

O australiano Mark Webber, da Red Bull, sequer pôde participar da sessão final, embora estivesse dentre os dez melhores, por bater na volta em que regressava para os boxes. "É irreal o que está acontecendo. Talvez devêssemos correr com motos de motocross, no haipin temos de passar pela grama, o asfalto está se soltando." Com exceção da etapa de abertura, em Melbourne, Webber marcou pontos em todas as etapas.

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Se o que Rubens Barrichello precisa para impressionar a direção da Honda para renovar seu contrato era um desempenho excepcional, ontem ele conseguiu. Pela primeira vez na temporada passou para a parte final da classificação e larga, hoje, em nono. Seu parceiro, Jenson Button, com quebra da transmissão, sai em 19º. "Pude usar minha experiência, hoje, para reconhecer onde passar com o carro. Estou feliz com o resultado, que me abre uma perspectiva real de pensar em pontos, como conseguimos em Mônaco."

Nelsinho Piquet, da Renault, larga em 15º. "O circuito é difícil, treinei pouco ontem por causa de problemas no câmbio, o acerto do meu carro não está bom e ainda tive tráfego", explicou o piloto. "O negócio é esperar as pistas da Europa, agora, que estou mais experiente e as conheço. Esse começo está sendo difícil para mim." Seu companheiro, o campeão do mundo de 2005 e 2006, Fernando Alonso, vai largar em quarto, e Nico Rosberg, Williams, em ótimo quinto. A TV Globo transmite o GP do Canadá ao vivo a partir das 14 horas.

07/VI/08 Livio Oricchio, de Montreal

O líder do campeonato, Lewis Hamilton, da McLaren, larga hoje na pole position do GP do Canadá, no circuito Gilles Villeneuve, em Montreal. Mas além de se mostrar muito rápido no fim de semana, Hamilton foi também o que melhor se saiu diante de um problema sério já ontem e que hoje pode comprometer a corrida: o asfalto está se soltando.

Robert Kubica, da BMW, conquistou na sessão classificatória, ontem, o segundo tempo, enquanto o campeão do mundo, Kimi Raikkonen, da Ferrari, definiu a pista como "uma piada" e ficou em terceiro. Felipe Massa, seu companheiro, também criticou muito o asfalto e vai sair apenas da sexta colocação.

A própria diferença de tempo entre o obtido por Hamilton, 1min17s886, e Massa, 1min19s048, por exemplo, 1 segundo e 162 milésimos, não reflete a realidade técnica da McLaren e da Ferrari nos 4.361 metros do imprevisível traçado canadense. "Acredito que o Hamilton esteja um pouco mais leve que nós, mas seria por isso meio segundo mais rápido, não mais de um segundo", comentou Massa, irritado com o problema, em especial na curva 10, o Hairpin.

Raikkonen foi ainda mais duro: "Todo ano eles dizem que irão recuperar o asfalto e todo ano temos dificuldades aqui. Talvez fosse o caso de substituir os responsáveis por esses trabalhos." O finlandês visivelmente procura responder ao seu pior GP desde que estreou na Fórmula 1 em 2001. Em Mônaco errou inúmeras vezes. "Tínhamos carro para lutar pela pole position. É frustrante ver um problema da pista deixá-lo em terceiro", falou Raikkonen.

Hamilton reclamou também de o asfalto se soltar, mas explicou como conseguiu melhorar seu tempo no final, enquanto a maioria dos demais não. "Havia um lugar certinho para colocar o carro na curva 10, depois na chicane (a do Muro dos Campeões) e consegui passar bem nessa trajetória." Foi uma volta sensacional, diante de condições bem difíceis. Ano passado Hamilton conquistou a primeira pole e a primeira vitória da carreira no quase sempre tumultuado GP do Canadá.

Mas destacou: "Não penso que na corrida será assim. A diferença de hoje entre nós e nossos adversários não representa a realidade." Serão 70 voltas provavelmente muito disputadas. Robert Kubica demonstrou não ter desenvolvido nenhum trauma por causa do grave acidente sofrido ano passado, na prova, antes da curva 10.

"Se colocássemos os pneus 10 ou 20 centímetros fora da trilha cairíamos na zona onde há os resíduos (de asfalto) e perdíamos aderência, foi muito difícil e na corrida será ainda pior." A essa altura, há quem torça para chover, como é possível, o que atenuaria o problema.

O australiano Mark Webber, da Red Bull, sequer pôde participar da sessão final, embora estivesse dentre os dez melhores, por bater na volta em que regressava para os boxes. "É irreal o que está acontecendo. Talvez devêssemos correr com motos de motocross, no haipin temos de passar pela grama, o asfalto está se soltando." Com exceção da etapa de abertura, em Melbourne, Webber marcou pontos em todas as etapas.

Se o que Rubens Barrichello precisa para impressionar a direção da Honda para renovar seu contrato era um desempenho excepcional, ontem ele conseguiu. Pela primeira vez na temporada passou para a parte final da classificação e larga, hoje, em nono. Seu parceiro, Jenson Button, com quebra da transmissão, sai em 19º. "Pude usar minha experiência, hoje, para reconhecer onde passar com o carro. Estou feliz com o resultado, que me abre uma perspectiva real de pensar em pontos, como conseguimos em Mônaco."

Nelsinho Piquet, da Renault, larga em 15º. "O circuito é difícil, treinei pouco ontem por causa de problemas no câmbio, o acerto do meu carro não está bom e ainda tive tráfego", explicou o piloto. "O negócio é esperar as pistas da Europa, agora, que estou mais experiente e as conheço. Esse começo está sendo difícil para mim." Seu companheiro, o campeão do mundo de 2005 e 2006, Fernando Alonso, vai largar em quarto, e Nico Rosberg, Williams, em ótimo quinto. A TV Globo transmite o GP do Canadá ao vivo a partir das 14 horas.

07/VI/08 Livio Oricchio, de Montreal

O líder do campeonato, Lewis Hamilton, da McLaren, larga hoje na pole position do GP do Canadá, no circuito Gilles Villeneuve, em Montreal. Mas além de se mostrar muito rápido no fim de semana, Hamilton foi também o que melhor se saiu diante de um problema sério já ontem e que hoje pode comprometer a corrida: o asfalto está se soltando.

Robert Kubica, da BMW, conquistou na sessão classificatória, ontem, o segundo tempo, enquanto o campeão do mundo, Kimi Raikkonen, da Ferrari, definiu a pista como "uma piada" e ficou em terceiro. Felipe Massa, seu companheiro, também criticou muito o asfalto e vai sair apenas da sexta colocação.

A própria diferença de tempo entre o obtido por Hamilton, 1min17s886, e Massa, 1min19s048, por exemplo, 1 segundo e 162 milésimos, não reflete a realidade técnica da McLaren e da Ferrari nos 4.361 metros do imprevisível traçado canadense. "Acredito que o Hamilton esteja um pouco mais leve que nós, mas seria por isso meio segundo mais rápido, não mais de um segundo", comentou Massa, irritado com o problema, em especial na curva 10, o Hairpin.

Raikkonen foi ainda mais duro: "Todo ano eles dizem que irão recuperar o asfalto e todo ano temos dificuldades aqui. Talvez fosse o caso de substituir os responsáveis por esses trabalhos." O finlandês visivelmente procura responder ao seu pior GP desde que estreou na Fórmula 1 em 2001. Em Mônaco errou inúmeras vezes. "Tínhamos carro para lutar pela pole position. É frustrante ver um problema da pista deixá-lo em terceiro", falou Raikkonen.

Hamilton reclamou também de o asfalto se soltar, mas explicou como conseguiu melhorar seu tempo no final, enquanto a maioria dos demais não. "Havia um lugar certinho para colocar o carro na curva 10, depois na chicane (a do Muro dos Campeões) e consegui passar bem nessa trajetória." Foi uma volta sensacional, diante de condições bem difíceis. Ano passado Hamilton conquistou a primeira pole e a primeira vitória da carreira no quase sempre tumultuado GP do Canadá.

Mas destacou: "Não penso que na corrida será assim. A diferença de hoje entre nós e nossos adversários não representa a realidade." Serão 70 voltas provavelmente muito disputadas. Robert Kubica demonstrou não ter desenvolvido nenhum trauma por causa do grave acidente sofrido ano passado, na prova, antes da curva 10.

"Se colocássemos os pneus 10 ou 20 centímetros fora da trilha cairíamos na zona onde há os resíduos (de asfalto) e perdíamos aderência, foi muito difícil e na corrida será ainda pior." A essa altura, há quem torça para chover, como é possível, o que atenuaria o problema.

O australiano Mark Webber, da Red Bull, sequer pôde participar da sessão final, embora estivesse dentre os dez melhores, por bater na volta em que regressava para os boxes. "É irreal o que está acontecendo. Talvez devêssemos correr com motos de motocross, no haipin temos de passar pela grama, o asfalto está se soltando." Com exceção da etapa de abertura, em Melbourne, Webber marcou pontos em todas as etapas.

Se o que Rubens Barrichello precisa para impressionar a direção da Honda para renovar seu contrato era um desempenho excepcional, ontem ele conseguiu. Pela primeira vez na temporada passou para a parte final da classificação e larga, hoje, em nono. Seu parceiro, Jenson Button, com quebra da transmissão, sai em 19º. "Pude usar minha experiência, hoje, para reconhecer onde passar com o carro. Estou feliz com o resultado, que me abre uma perspectiva real de pensar em pontos, como conseguimos em Mônaco."

Nelsinho Piquet, da Renault, larga em 15º. "O circuito é difícil, treinei pouco ontem por causa de problemas no câmbio, o acerto do meu carro não está bom e ainda tive tráfego", explicou o piloto. "O negócio é esperar as pistas da Europa, agora, que estou mais experiente e as conheço. Esse começo está sendo difícil para mim." Seu companheiro, o campeão do mundo de 2005 e 2006, Fernando Alonso, vai largar em quarto, e Nico Rosberg, Williams, em ótimo quinto. A TV Globo transmite o GP do Canadá ao vivo a partir das 14 horas.

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