Webber larga em primeiro na pole de Schumacher


26/V/12 Livio Oricchio, de Mônaco

Por liviooricchio

Michael Schumacher visivelmente emocionou-se com a conquista da pole position do GP de Mônaco, ontem. "Depois de tudo o que tem acontecido nos últimos dois anos e meio... A primeira pole nessa nova fase na minha carreira...linda", disse, pausadamente, refletindo sobre a conquista. Na parte inicial de sua trajetória na Fórmula 1, foi também nas ruas do Principado, em 1994, a primeira naquela temporada sem Ayrton Senna, que Schumacher obteve a primeira pole.

Seu talento o levaria a conquistar 68 poles. Mas ganhou e não levou, ontem, por isso continua com as 68 poles. Por os comissários o julgarem culpado pelo acidente com Bruno Senna, da Williams, na etapa anterior, Espanha, Schumacher vai largar apenas em sexto. Perdeu cinco posições no grid. "Mesmo assim, com o carro que temos, a vitória ainda é algo possível", afirmou. "Evoluímos muito depois de nossas dificuldades nas duas últimas provas, Espanha e Bahrein."

Assim, quem larga em primeiro em Mônaco é o australiano Mark Webber, da Red Bull, autor do segundo tempo. "Estou muito feliz com a minha volta. Hoje, no entanto, era dia de Michael. Com sua punição largo na frente e creio dispor de carro para ganhar a corrida", disse. Seu trabalho foi excelente, haja vista que o companheiro, o bicampeão do mundo, Sebastian Vettel, não foi além da décima colocação, ontem.

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Diante da dificuldade de se ultrapassar ao longo das 78 voltas do traçado de 3.340 metros de Mônaco e a possibilidade de os pilotos realizarem um pit stop apenas, as chances de Webber vencer, como fez em 2010, também com Red Bull, são elevadas. Mesmo que não disponha do carro mais rápido hoje. "David Coulthard (McLaren) foi primeiro em Mônaco, em 2002, com Michael encostado nele a prova toda, e não tinha o melhor equipamento. Michael era mais de um segundo mais rápido no final e não conseguiu ultrapassar", lembrou Jenson Button, da McLaren, somente o 13.º no grid.

O companheiro de Schumacher, Nico Rosberg, fez o terceiro tempo, ontem, mas começa o GP em segundo, com Lewis Hamilton, McLaren, em terceiro. A surpresa foi a Lotus. "Esperava mais do treino", comentou o francês Romain Grosjean, quinto, ontem, quarto no grid. O parceiro, Kimi Raikkonen, lamentou o tempo perdido sexta-feira de manhã. "Não treinei por causa dos problemas na direção e à tarde choveu. Hoje (ontem) tive de dar voltas seguidas para ganhar confiança com o carro, comprometendo a evolução do acerto para a definição do grid." O finlandês ficou em oitavo.

"A Lotus tem o carro mais consistente. Agora, largando mais para trás, ficou difícil para eles poderem vencer", analisou Fernando Alonso, da Ferrari, sexto. "De qualquer forma, não estou preocupado com Mark, Nico, e os pilotos da Lotus, mas Lewis, por ser nesse momento, junto de Sebastian (Vettel), o meu adversário pela liderança do campeonato". Para o espanhol, o treino de ontem comprovou o avanço evidenciado pela Ferrari em Barcelona, quando foi segundo no GP da Espanha. Alonso e Vettel lideram, com 61 pontos, seguidos por Hamilton, 53, e Raikkonen, 49.

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A boa notícia para os brasileiros e a Ferrari veio de Felipe Massa. A exemplo de quinta-feira, quando esteve dentre os mais velozes, ontem Massa chegou pela primeira vez ao Q3, a última parte da sessão de classificação. E no Q2 marcou o melhor tempo que se repetido no Q3 lhe daria o sexto lugar. Acabou em sétimo. "Sinto-me o mesmo das provas anteriores. O que mudou foi o carro. Eu me senti muito confortável para pilotar, forçá-lo. Agora temos de entender as razões de o carro se comportar tão bem aqui e tentar levar o mesmo conceito de acerto para outras pistas." Foi a menor diferença registrada este ano para Alonso, 101 milésimos de segundo. E a primeira vez que os dois pilotos da Ferrari chegam, juntos, ao Q3.

O piloto sensação no GP da Espanha, Pastor Maldonado, da Williams, e especialista no traçado de Mônaco, a exemplo de Grosjean e Raikkonen, obteve resultado abaixo do esperado pelos adversários e ele próprio, nono. "A batida de manhã comprometeu um pouco o rendimento", explicou o venezuelano. Tocou com as rodas traseira e dianteira na grade da curva do Casino na sessão livre. O pior nem é isso. Por colidir com a Sauber de Sergio Perez nesse treino, foi punido com a perda de dez posições no grid. Maldonado larga em 19.º hoje.

Bruno Senna, seu companheiro, que da mesma forma costuma andar bem em Mônaco, registrou apenas o 14.º tempo e comentou que o desempenho do modelo FW34-Renault ficou abaixo do esperado.

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A sexta etapa do calendário apresenta uma variável que pode levar a uma corrida cheia de alternativas. "Não sabemos qual a resistência dos pneus supermacios", comentou Alonso. É a primeira vez, este ano, que a Pirelli disponibiliza esse tipo de pneu. "E sexta-feira à tarde, quando íamos usá-lo, choveu", lembrou Alonso. "Ninguém sabe quantas voltas vamos poder dar com os supermacios até realizar o primeiro pit stop. Se suportar um número razoável, muita gente fará um único pit stop a prova toda", explicou Massa. A TV Globo transmite o GP de Mônaco, hoje, a partir das 8h30, horário de Brasília.

Michael Schumacher visivelmente emocionou-se com a conquista da pole position do GP de Mônaco, ontem. "Depois de tudo o que tem acontecido nos últimos dois anos e meio... A primeira pole nessa nova fase na minha carreira...linda", disse, pausadamente, refletindo sobre a conquista. Na parte inicial de sua trajetória na Fórmula 1, foi também nas ruas do Principado, em 1994, a primeira naquela temporada sem Ayrton Senna, que Schumacher obteve a primeira pole.

Seu talento o levaria a conquistar 68 poles. Mas ganhou e não levou, ontem, por isso continua com as 68 poles. Por os comissários o julgarem culpado pelo acidente com Bruno Senna, da Williams, na etapa anterior, Espanha, Schumacher vai largar apenas em sexto. Perdeu cinco posições no grid. "Mesmo assim, com o carro que temos, a vitória ainda é algo possível", afirmou. "Evoluímos muito depois de nossas dificuldades nas duas últimas provas, Espanha e Bahrein."

Assim, quem larga em primeiro em Mônaco é o australiano Mark Webber, da Red Bull, autor do segundo tempo. "Estou muito feliz com a minha volta. Hoje, no entanto, era dia de Michael. Com sua punição largo na frente e creio dispor de carro para ganhar a corrida", disse. Seu trabalho foi excelente, haja vista que o companheiro, o bicampeão do mundo, Sebastian Vettel, não foi além da décima colocação, ontem.

Diante da dificuldade de se ultrapassar ao longo das 78 voltas do traçado de 3.340 metros de Mônaco e a possibilidade de os pilotos realizarem um pit stop apenas, as chances de Webber vencer, como fez em 2010, também com Red Bull, são elevadas. Mesmo que não disponha do carro mais rápido hoje. "David Coulthard (McLaren) foi primeiro em Mônaco, em 2002, com Michael encostado nele a prova toda, e não tinha o melhor equipamento. Michael era mais de um segundo mais rápido no final e não conseguiu ultrapassar", lembrou Jenson Button, da McLaren, somente o 13.º no grid.

O companheiro de Schumacher, Nico Rosberg, fez o terceiro tempo, ontem, mas começa o GP em segundo, com Lewis Hamilton, McLaren, em terceiro. A surpresa foi a Lotus. "Esperava mais do treino", comentou o francês Romain Grosjean, quinto, ontem, quarto no grid. O parceiro, Kimi Raikkonen, lamentou o tempo perdido sexta-feira de manhã. "Não treinei por causa dos problemas na direção e à tarde choveu. Hoje (ontem) tive de dar voltas seguidas para ganhar confiança com o carro, comprometendo a evolução do acerto para a definição do grid." O finlandês ficou em oitavo.

"A Lotus tem o carro mais consistente. Agora, largando mais para trás, ficou difícil para eles poderem vencer", analisou Fernando Alonso, da Ferrari, sexto. "De qualquer forma, não estou preocupado com Mark, Nico, e os pilotos da Lotus, mas Lewis, por ser nesse momento, junto de Sebastian (Vettel), o meu adversário pela liderança do campeonato". Para o espanhol, o treino de ontem comprovou o avanço evidenciado pela Ferrari em Barcelona, quando foi segundo no GP da Espanha. Alonso e Vettel lideram, com 61 pontos, seguidos por Hamilton, 53, e Raikkonen, 49.

A boa notícia para os brasileiros e a Ferrari veio de Felipe Massa. A exemplo de quinta-feira, quando esteve dentre os mais velozes, ontem Massa chegou pela primeira vez ao Q3, a última parte da sessão de classificação. E no Q2 marcou o melhor tempo que se repetido no Q3 lhe daria o sexto lugar. Acabou em sétimo. "Sinto-me o mesmo das provas anteriores. O que mudou foi o carro. Eu me senti muito confortável para pilotar, forçá-lo. Agora temos de entender as razões de o carro se comportar tão bem aqui e tentar levar o mesmo conceito de acerto para outras pistas." Foi a menor diferença registrada este ano para Alonso, 101 milésimos de segundo. E a primeira vez que os dois pilotos da Ferrari chegam, juntos, ao Q3.

O piloto sensação no GP da Espanha, Pastor Maldonado, da Williams, e especialista no traçado de Mônaco, a exemplo de Grosjean e Raikkonen, obteve resultado abaixo do esperado pelos adversários e ele próprio, nono. "A batida de manhã comprometeu um pouco o rendimento", explicou o venezuelano. Tocou com as rodas traseira e dianteira na grade da curva do Casino na sessão livre. O pior nem é isso. Por colidir com a Sauber de Sergio Perez nesse treino, foi punido com a perda de dez posições no grid. Maldonado larga em 19.º hoje.

Bruno Senna, seu companheiro, que da mesma forma costuma andar bem em Mônaco, registrou apenas o 14.º tempo e comentou que o desempenho do modelo FW34-Renault ficou abaixo do esperado.

A sexta etapa do calendário apresenta uma variável que pode levar a uma corrida cheia de alternativas. "Não sabemos qual a resistência dos pneus supermacios", comentou Alonso. É a primeira vez, este ano, que a Pirelli disponibiliza esse tipo de pneu. "E sexta-feira à tarde, quando íamos usá-lo, choveu", lembrou Alonso. "Ninguém sabe quantas voltas vamos poder dar com os supermacios até realizar o primeiro pit stop. Se suportar um número razoável, muita gente fará um único pit stop a prova toda", explicou Massa. A TV Globo transmite o GP de Mônaco, hoje, a partir das 8h30, horário de Brasília.

Michael Schumacher visivelmente emocionou-se com a conquista da pole position do GP de Mônaco, ontem. "Depois de tudo o que tem acontecido nos últimos dois anos e meio... A primeira pole nessa nova fase na minha carreira...linda", disse, pausadamente, refletindo sobre a conquista. Na parte inicial de sua trajetória na Fórmula 1, foi também nas ruas do Principado, em 1994, a primeira naquela temporada sem Ayrton Senna, que Schumacher obteve a primeira pole.

Seu talento o levaria a conquistar 68 poles. Mas ganhou e não levou, ontem, por isso continua com as 68 poles. Por os comissários o julgarem culpado pelo acidente com Bruno Senna, da Williams, na etapa anterior, Espanha, Schumacher vai largar apenas em sexto. Perdeu cinco posições no grid. "Mesmo assim, com o carro que temos, a vitória ainda é algo possível", afirmou. "Evoluímos muito depois de nossas dificuldades nas duas últimas provas, Espanha e Bahrein."

Assim, quem larga em primeiro em Mônaco é o australiano Mark Webber, da Red Bull, autor do segundo tempo. "Estou muito feliz com a minha volta. Hoje, no entanto, era dia de Michael. Com sua punição largo na frente e creio dispor de carro para ganhar a corrida", disse. Seu trabalho foi excelente, haja vista que o companheiro, o bicampeão do mundo, Sebastian Vettel, não foi além da décima colocação, ontem.

Diante da dificuldade de se ultrapassar ao longo das 78 voltas do traçado de 3.340 metros de Mônaco e a possibilidade de os pilotos realizarem um pit stop apenas, as chances de Webber vencer, como fez em 2010, também com Red Bull, são elevadas. Mesmo que não disponha do carro mais rápido hoje. "David Coulthard (McLaren) foi primeiro em Mônaco, em 2002, com Michael encostado nele a prova toda, e não tinha o melhor equipamento. Michael era mais de um segundo mais rápido no final e não conseguiu ultrapassar", lembrou Jenson Button, da McLaren, somente o 13.º no grid.

O companheiro de Schumacher, Nico Rosberg, fez o terceiro tempo, ontem, mas começa o GP em segundo, com Lewis Hamilton, McLaren, em terceiro. A surpresa foi a Lotus. "Esperava mais do treino", comentou o francês Romain Grosjean, quinto, ontem, quarto no grid. O parceiro, Kimi Raikkonen, lamentou o tempo perdido sexta-feira de manhã. "Não treinei por causa dos problemas na direção e à tarde choveu. Hoje (ontem) tive de dar voltas seguidas para ganhar confiança com o carro, comprometendo a evolução do acerto para a definição do grid." O finlandês ficou em oitavo.

"A Lotus tem o carro mais consistente. Agora, largando mais para trás, ficou difícil para eles poderem vencer", analisou Fernando Alonso, da Ferrari, sexto. "De qualquer forma, não estou preocupado com Mark, Nico, e os pilotos da Lotus, mas Lewis, por ser nesse momento, junto de Sebastian (Vettel), o meu adversário pela liderança do campeonato". Para o espanhol, o treino de ontem comprovou o avanço evidenciado pela Ferrari em Barcelona, quando foi segundo no GP da Espanha. Alonso e Vettel lideram, com 61 pontos, seguidos por Hamilton, 53, e Raikkonen, 49.

A boa notícia para os brasileiros e a Ferrari veio de Felipe Massa. A exemplo de quinta-feira, quando esteve dentre os mais velozes, ontem Massa chegou pela primeira vez ao Q3, a última parte da sessão de classificação. E no Q2 marcou o melhor tempo que se repetido no Q3 lhe daria o sexto lugar. Acabou em sétimo. "Sinto-me o mesmo das provas anteriores. O que mudou foi o carro. Eu me senti muito confortável para pilotar, forçá-lo. Agora temos de entender as razões de o carro se comportar tão bem aqui e tentar levar o mesmo conceito de acerto para outras pistas." Foi a menor diferença registrada este ano para Alonso, 101 milésimos de segundo. E a primeira vez que os dois pilotos da Ferrari chegam, juntos, ao Q3.

O piloto sensação no GP da Espanha, Pastor Maldonado, da Williams, e especialista no traçado de Mônaco, a exemplo de Grosjean e Raikkonen, obteve resultado abaixo do esperado pelos adversários e ele próprio, nono. "A batida de manhã comprometeu um pouco o rendimento", explicou o venezuelano. Tocou com as rodas traseira e dianteira na grade da curva do Casino na sessão livre. O pior nem é isso. Por colidir com a Sauber de Sergio Perez nesse treino, foi punido com a perda de dez posições no grid. Maldonado larga em 19.º hoje.

Bruno Senna, seu companheiro, que da mesma forma costuma andar bem em Mônaco, registrou apenas o 14.º tempo e comentou que o desempenho do modelo FW34-Renault ficou abaixo do esperado.

A sexta etapa do calendário apresenta uma variável que pode levar a uma corrida cheia de alternativas. "Não sabemos qual a resistência dos pneus supermacios", comentou Alonso. É a primeira vez, este ano, que a Pirelli disponibiliza esse tipo de pneu. "E sexta-feira à tarde, quando íamos usá-lo, choveu", lembrou Alonso. "Ninguém sabe quantas voltas vamos poder dar com os supermacios até realizar o primeiro pit stop. Se suportar um número razoável, muita gente fará um único pit stop a prova toda", explicou Massa. A TV Globo transmite o GP de Mônaco, hoje, a partir das 8h30, horário de Brasília.

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