Luisa Baptista tem alta hospitalar três meses após ter sofrido acidente enquanto treinava


Triatleta precisou passar por diferentes cirurgias e procedimento de respiração mecânica; ela tem expectativa de voltar a competir em alto nível

Por Leonardo Catto
Atualização:

A triatleta Luisa Baptista, internada desde dezembro de 2023 após sofrer um acidente enquanto treinava em São Carlos, no interior paulista, teve alta na tarde desta segunda-feira, dia 1º. Luisa esteve em hospitais para fazer cirurgias e começar a recuperação por pouco mais de três meses. Dois deles, em coma. Agora, ela vai seguir o tratamento para reabilitação motora e sonha em voltar a representar o Brasil em grandes competições.

Luisa recebeu atendimento emergencial e foi entubada já no local do acidente. Em seguida, ela foi levada à Santa Casa de São Carlos, onde ficou internada. Foram feitas cirurgias de emergência, mas a atleta ainda tinha dificuldades em respirar e na coagulação. O hospital não tinha toda a estrutura necessária para o atendimento. No dia seguinte ao acidente, uma equipe do Hospital das Clínicas foi até São Carlos. Depois, Luisa foi transferida por via aérea até a capital paulista, onde foi internada no hospital da Faculdade de Medicina da USP.

A atleta foi transferida novamente, desta vez para o Hospital São Luiz Itaim, da rede privada, em 19 de janeiro. Em meados de março, ela passou pela última cirurgia antes de começar o processo de reabilitação na rede Lucy Montoro, em São Paulo. O último procedimento foi uma correção no ombro. Na mesma época, Luisa compartilhou um vídeo no qual aparecia dando os primeiros passos após o acidente.

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Desde a internação em São Carlos até parte do tempo em que esteve o Hospital das Clínicas, a atleta fez uso da terapia com oxigenação extracorpórea (ECMO, a sigla em inglês). O procedimento funciona com um pulmão artificial, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e é aplicado em pacientes com falência respiratória ou cardiorrespiratória. O sangue é desviado do coração do paciente, é oxigenado em uma membrana e é reinserido no corpo com o oxigênio necessário, voltando ao coração e circulando pelo organismo.

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O motociclista envolvido no acidente não teve ferimentos graves. Ele não tinha habilitação. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como lesão corporal culposa. O Estadão questionou a secretaria sobre mudanças no inquérito, como a tipificação de tentativa de homicídio culposo (quando se assume o risco de morte), mas ainda não teve retorno até a publicação desta matéria.

“Desculpa, moço, mas você tem que ser penalizado. É muito sofrimento para quem passa pela situação que você provocou”, disse Luisa ao Fantástico, da TV Globo, no último domingo.

Agora, além da recuperação, Luisa quer conseguir voltar a competir, já mirando o próximo ciclo olímpico. “Não vejo a hora de voltar. Vou voltar com toda a força, com toda certeza do mundo. Sou privilegiada por ter sobrevivido ao acidente. Eu ressuscitei, praticamente. Sou muito grata a isso. Me vejo nas Olimpíadas daqui a quatro anos. Sei que Paris está muito cedo ainda. Quem sabe, em Lima, eu consiga ser bicampeã Pan-Americana. Essa é a meta para mim”, contou no programa dominical.

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Luisa foi campeã nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, no Peru. Ela conquistou a medalha de ouro na prova individual feminina do triatlo e na disputa do revezamento misto, ao lado de Vittoria Lopes, Manoel Messias, e Kauê Willy. Ela foi a 32ª colocada nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Na época do acidente, a atleta buscava melhorar a posição no ranking da modalidade para conseguir a classificação para a Olimpíada de Paris 2024.

A triatleta Luisa Baptista, internada desde dezembro de 2023 após sofrer um acidente enquanto treinava em São Carlos, no interior paulista, teve alta na tarde desta segunda-feira, dia 1º. Luisa esteve em hospitais para fazer cirurgias e começar a recuperação por pouco mais de três meses. Dois deles, em coma. Agora, ela vai seguir o tratamento para reabilitação motora e sonha em voltar a representar o Brasil em grandes competições.

Luisa recebeu atendimento emergencial e foi entubada já no local do acidente. Em seguida, ela foi levada à Santa Casa de São Carlos, onde ficou internada. Foram feitas cirurgias de emergência, mas a atleta ainda tinha dificuldades em respirar e na coagulação. O hospital não tinha toda a estrutura necessária para o atendimento. No dia seguinte ao acidente, uma equipe do Hospital das Clínicas foi até São Carlos. Depois, Luisa foi transferida por via aérea até a capital paulista, onde foi internada no hospital da Faculdade de Medicina da USP.

A atleta foi transferida novamente, desta vez para o Hospital São Luiz Itaim, da rede privada, em 19 de janeiro. Em meados de março, ela passou pela última cirurgia antes de começar o processo de reabilitação na rede Lucy Montoro, em São Paulo. O último procedimento foi uma correção no ombro. Na mesma época, Luisa compartilhou um vídeo no qual aparecia dando os primeiros passos após o acidente.

Desde a internação em São Carlos até parte do tempo em que esteve o Hospital das Clínicas, a atleta fez uso da terapia com oxigenação extracorpórea (ECMO, a sigla em inglês). O procedimento funciona com um pulmão artificial, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e é aplicado em pacientes com falência respiratória ou cardiorrespiratória. O sangue é desviado do coração do paciente, é oxigenado em uma membrana e é reinserido no corpo com o oxigênio necessário, voltando ao coração e circulando pelo organismo.

O motociclista envolvido no acidente não teve ferimentos graves. Ele não tinha habilitação. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como lesão corporal culposa. O Estadão questionou a secretaria sobre mudanças no inquérito, como a tipificação de tentativa de homicídio culposo (quando se assume o risco de morte), mas ainda não teve retorno até a publicação desta matéria.

“Desculpa, moço, mas você tem que ser penalizado. É muito sofrimento para quem passa pela situação que você provocou”, disse Luisa ao Fantástico, da TV Globo, no último domingo.

Agora, além da recuperação, Luisa quer conseguir voltar a competir, já mirando o próximo ciclo olímpico. “Não vejo a hora de voltar. Vou voltar com toda a força, com toda certeza do mundo. Sou privilegiada por ter sobrevivido ao acidente. Eu ressuscitei, praticamente. Sou muito grata a isso. Me vejo nas Olimpíadas daqui a quatro anos. Sei que Paris está muito cedo ainda. Quem sabe, em Lima, eu consiga ser bicampeã Pan-Americana. Essa é a meta para mim”, contou no programa dominical.

Luisa foi campeã nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, no Peru. Ela conquistou a medalha de ouro na prova individual feminina do triatlo e na disputa do revezamento misto, ao lado de Vittoria Lopes, Manoel Messias, e Kauê Willy. Ela foi a 32ª colocada nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Na época do acidente, a atleta buscava melhorar a posição no ranking da modalidade para conseguir a classificação para a Olimpíada de Paris 2024.

A triatleta Luisa Baptista, internada desde dezembro de 2023 após sofrer um acidente enquanto treinava em São Carlos, no interior paulista, teve alta na tarde desta segunda-feira, dia 1º. Luisa esteve em hospitais para fazer cirurgias e começar a recuperação por pouco mais de três meses. Dois deles, em coma. Agora, ela vai seguir o tratamento para reabilitação motora e sonha em voltar a representar o Brasil em grandes competições.

Luisa recebeu atendimento emergencial e foi entubada já no local do acidente. Em seguida, ela foi levada à Santa Casa de São Carlos, onde ficou internada. Foram feitas cirurgias de emergência, mas a atleta ainda tinha dificuldades em respirar e na coagulação. O hospital não tinha toda a estrutura necessária para o atendimento. No dia seguinte ao acidente, uma equipe do Hospital das Clínicas foi até São Carlos. Depois, Luisa foi transferida por via aérea até a capital paulista, onde foi internada no hospital da Faculdade de Medicina da USP.

A atleta foi transferida novamente, desta vez para o Hospital São Luiz Itaim, da rede privada, em 19 de janeiro. Em meados de março, ela passou pela última cirurgia antes de começar o processo de reabilitação na rede Lucy Montoro, em São Paulo. O último procedimento foi uma correção no ombro. Na mesma época, Luisa compartilhou um vídeo no qual aparecia dando os primeiros passos após o acidente.

Desde a internação em São Carlos até parte do tempo em que esteve o Hospital das Clínicas, a atleta fez uso da terapia com oxigenação extracorpórea (ECMO, a sigla em inglês). O procedimento funciona com um pulmão artificial, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e é aplicado em pacientes com falência respiratória ou cardiorrespiratória. O sangue é desviado do coração do paciente, é oxigenado em uma membrana e é reinserido no corpo com o oxigênio necessário, voltando ao coração e circulando pelo organismo.

O motociclista envolvido no acidente não teve ferimentos graves. Ele não tinha habilitação. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como lesão corporal culposa. O Estadão questionou a secretaria sobre mudanças no inquérito, como a tipificação de tentativa de homicídio culposo (quando se assume o risco de morte), mas ainda não teve retorno até a publicação desta matéria.

“Desculpa, moço, mas você tem que ser penalizado. É muito sofrimento para quem passa pela situação que você provocou”, disse Luisa ao Fantástico, da TV Globo, no último domingo.

Agora, além da recuperação, Luisa quer conseguir voltar a competir, já mirando o próximo ciclo olímpico. “Não vejo a hora de voltar. Vou voltar com toda a força, com toda certeza do mundo. Sou privilegiada por ter sobrevivido ao acidente. Eu ressuscitei, praticamente. Sou muito grata a isso. Me vejo nas Olimpíadas daqui a quatro anos. Sei que Paris está muito cedo ainda. Quem sabe, em Lima, eu consiga ser bicampeã Pan-Americana. Essa é a meta para mim”, contou no programa dominical.

Luisa foi campeã nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, no Peru. Ela conquistou a medalha de ouro na prova individual feminina do triatlo e na disputa do revezamento misto, ao lado de Vittoria Lopes, Manoel Messias, e Kauê Willy. Ela foi a 32ª colocada nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Na época do acidente, a atleta buscava melhorar a posição no ranking da modalidade para conseguir a classificação para a Olimpíada de Paris 2024.

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